Montanhas verdejantes cercadas por inúmeras enseadas fazem de Santa Lucia um encanto para os olhos. O contraste entre o verde das florestas tropicais com o azul turquesa típico do Caribe é de ficar para sempre na memória. De origem vulcânica, a ilha do leste caribenho faz parte das Pequenas Antilhas e seus inúmeros hotéis de luxo e resorts encravados no cenário vêm atraindo cada vez mais a atenção de turistas. E os brasileiros, parece, começaram a descobri-lo.

Pequena, tem 539 km², pode ser cruzada em cerca de 15 minutos num passeio de helicóptero. Descoberta em 1502 foi colonizada por franceses e ingleses, mas por lá passaram espanhóis e holandeses e, também, africanos que ali começaram a trabalhar nas plantações de cana, cacau e banana, hoje a grande riqueza local.

Há apenas 38 anos conquistou sua independência e, hoje, da população de quase 200 mil habitantes, cerca de 90% é de afro- descendentes. A língua oficial é o inglês, mas fala-se o crioulo em toda parte.      

Saint loo-sha

Se você perguntar a qualquer santa-lucence qual o cartão-postal da ilha para registrar nas suas fotos, com certeza ele apontará as montanhas Piton, onipresentes sobre a paisagem e declaradas patrimônios pela Unesco: a Petit Piton, com 743 metros de altura, e a Gros Piton, 771 metros. Há caminhadas guiadas para ambas e, inclusive, escaladas com cordas. O prêmio pelo esforço (2 a 4 horas de subida) é o deslumbramento: lá abaixo a praia de Sugar Beach exatamente entre as duas montanhas.

Ao sul de Santa Lucia (pronuncia-se saint loo-sha), num vulcão adormecido, estão as famosas banheiras naturais de lama vulcânica, em Sulphur Springs. Ali, turistas e locais tomam banhos de lama que, dizem, fazem bem para a pele e para a saúde em geral. Custa menos de R$ 40, inclui o cheiro de enxofre que paira no ar e duchas de água quente para tirar a lama do corpo. Melhor avisar: a lama costuma manchar as roupas de banho. Portanto, reserve suas roupas claras para a praia.

Para quem gosta de esportes, há inúmeras opções: tirolesa a 150 metros de altura (no sul da ilha procure www.sainte-lucie.fr/coubaril.php; no norte, www.rainforestadventure.com/st-lucia); ciclismo na floresta em Anse Mamin Plantation, que fica dentro do Hotel Anse Chastanet e oferece diversas trilhas e bicicletas com suspensão especial; mergulho e snorkling em 23 pontos de praia, ainda com a opção de praticar Snuba, um mergulho de não mais do que 5 metros de profundidade que utiliza um capacete para receber oxigênio por tubos ligados diretamente aos cilindros e torna possível caminhar sob a água para observar fauna e flora marinha. Também é possível mergulhar para ver os vestígios de antigos naufrágios.

Chocolate

Para começar a aventura gastronômica, já ao desembarcar na ilha, na capital Castries, peça ao motorista de táxi que dê uma paradinha na estrada a fim de comprar e se deliciar com o tradicional pão são-lucence e o queijo da região.

A comida creole, típica, faz uso de mesclas de temperos, que incluem noz moscada, canela, baunilha, cravo e cúrcuma, entre outras especiarias. O cacau, as pimentas, a batata doce e o coco são muito utilizados, mas nada que se compare à banana. Ela brilha em todo o tipo de receita, doce ou salgada: chips, fritos, purês acompanhando aves e peixes e dá um toque especial aos hambúrgueres na forma de ketchup de banana.

Os frutos do mar, em variedade, fazem o dia a dia desta culinária. Para ir se acostumando: “mahi mahi” é o dourado; “snapper”, o equivalente ao pargo; “kingfish, cavala; “grouper”, garoupa; “seabass”, badejo. O atum, diga-se, é maravilhoso, e se encontrar salmão no cardápio, deixe para lá, porque é congelado.

Tours

O cacau de Santa Lucia fez com que muitos chocolatiers passassem a morar ali. Cacau, seus grãos, ou amêndoas, produzidos no local são de tão alta qualidade, que países famosos por seus chocolates se abastecem ali, Bélgica e Suíça, por exemplo.

Existem tours organizados na Fond Doux, na La Dauphine, na Emerald Estate e na Morne Coubaril a fazendas produtoras de cacau. Os “chocoturistas” conhecem o terroir onde são cultivados e, na maioria dos casos, cada fazenda cultiva o seu cacau, processa as amêndoas e as transforma em chocolate dentro da propriedade, assim como fazem as vinícolas.  O cacau da ilha agrada porque tem uma acidez baixa e uma doçura natural elevada.

Pelo menos dois hotéis têm aulas para fazer chocolate. No Jade Mountain, se ensina a produzir finas barras de chocolate com 70% de cacau orgânico e nenhuma gota de leite. No Boucan Hotel Chocolat, além das aulas culinárias, o restaurante serve pratos elaborados com cacau plantado e colhido lá mesmo, como os tortellini com massa de cacau recheados de abóbora e amêndoas ou o confit de pato servido com purê de batatas e chocolate branco.

E, agora, em agosto, acontece o Chocolate Heritage Month, com festas, excursões monitoradas e degustações.

Ali, também, como estamos no Caribe, se produz rum. Os melhores rótulos são os da Admiral Rodney, da Berry’s, e da Chairman’s Reserve. Além de runs claros e runs envelhecidos em tonéis de carvalho, são comuns os runs aromatizados com as especiarias locais. O Elements Spiced pode ser tomado puro ou em coquetéis como o mojito e a halle berry (mix de rum com creme de cacau e morangos).

Às sextas, à noite, prepare-se para diversão. É quando acontece, religiosamente, a Gros Islet, festa em que santa-lucenses se divertem com os turistas se misturando a eles, com música (DJs tocam em plena rua), diversas barracas de comidas, muita dança e, lógico, rum. De qualidade. No sábado, o agito vai para o vilarejo de pescadores de Denery com fartura de frutos do mar.

Hospedagem

Tem hotéis para todos os tipos de turistas (solteiros, famílias, casais e LGBT) e, também, bolsos.

Em Santa Lucia existem resorts exclusivos para casais. Alguns têm piscina de borda infinita na suíte. Se essa é sua opção, procure o Rendevouz, o Ladera ou Calabash Cove.

O Body Holiday é voltado para o bem-estar. Já na reserva o hóspede indica que tipo de alimentação quer, os travesseiros, as ginásticas. É all inclusive. Em outubro é o mês da ioga em Santa Lucia e o hotel tem uma programação especial. É um hotel LGTB friendly.

O East Winds é um 4 estrelas.

No Sul da ilha está o Sugar Beach, próximo das montanhas Piton com mar espetacular e ótimo para mergulho.

Já o Auberge Seraphine é um hostel que fica na capital, Castries.

Restaurante

As indicações de restaurantes:

The Coal Pot, para frutos do mar.

Pink Plantaion House, no alto de uma montanha, perto da capital, tem concorrido brunch aos domingos.

Tapas on the Bay, tem opções veganas.

Big Chef Steak House, para carnes. Tem jazz ao vivo.

Hotel Chocolat, no seu restaurante o cardápio é todo a base de cacau e é o único lugar da ilha onde se vende vinho porto à base de cacau.

As praias

Reduit, fica ao Norte e é a mais movimentada.

Pigeon Island, considerada a mais bonita.

A mais tranquila é Anse Cochon, no Sul.

Anse Chastanet Beach, também ao Sul, com areias escuras por influência vulcânica.

Anse de Pitons, localizada entre as Pitons, areias brancas e finas, está a Anse de Pitons.

Jalousie Beach

Laborie, ao Sul, é mais isolada.

Anse La Raye

Gostou? Então, programe-se. Vá mesmo entre junho e outubro, pois Santa Lucia não fica nas rotas dos furacões que costumeiramente atacam o Caribe nesta época. Brasileiros não precisam de visto.

Publicado no Aeroporto Jornal – julho/2017

Santa Lucia, an island to be discovered

Verdant mountains surrounded by numerous coves make Santa Lucia a delight to behold. The contrast between the green of the rainforests and the turquoise blue typical of the Caribbean is to be remembered forever. Of volcanic origin, the eastern Caribbean island is part of the Lesser Antilles and its numerous luxury hotels and resorts embedded in the scenery are attracting more and more the attention of tourists. And Brazilians, it seems, have started to discover it.

Small, measuring 539 km², it can be crossed in about 15 minutes on a helicopter ride. Discovered in 1502, it was colonized by the French and the English, but the Spaniards and the Dutch and also Africans passed through there, who began working there in the sugarcane, cocoa and banana plantations, today the great local wealth.

Only 38 years ago, it conquered its independence and, today, of the population of almost 200,000 inhabitants, around 90% are Afro-descendants. The official language is English, but Creole is spoken everywhere.

If you ask any Santa Lucence which island’s postcard to record in your photos, he will surely point to the Piton Mountains, ubiquitous over the landscape and declared heritage by Unesco: the Petit Piton, 743 meters high, and to Gros Piton, 771 meters. There are guided hikes for both and even rope climbing. The reward for the effort (2 to 4 hours of climb) is the wonder: down below the beach at Sugar Beach, exactly between the two mountains.

South of Santa Lucia (pronounced saint loo-sha), on a dormant volcano, are the famous natural volcanic mud baths at Sulfur Springs. There, tourists and locals take mud baths that, they say, are good for the skin and health in general. It costs less than R$40, includes the smell of sulfur that lingers in the air and hot water showers to wash the mud off your body. Better warn: mud often stains bathing suits. So save your light clothes for the beach.

For those who enjoy sports, there are numerous options: zipline 150 meters high (in the south of the island look for www.sainte-lucie.fr/coubaril.php; in the north, www.rainforestadventure.com/st-lucia); forest biking at Anse Mamin Plantation, which is inside the Hotel Anse Chastanet and offers several trails and special suspension bikes (www.bikestlucia.com); diving and snorkling at 23 beach spots, with the option to practice Snuba, a dive of no more than 5 meters in depth that uses a helmet to receive oxygen through tubes connected directly to the cylinders and makes it possible to walk underwater to observe marine fauna and flora. It is also possible to dive to see the remains of ancient shipwrecks.

Chocolate

To start the gastronomic adventure, as you land on the island, in the capital Castries, ask the taxi driver to stop on the road to buy and enjoy the traditional São Lucence bread and cheese of the region.

The typical Creole food uses mixed seasonings, which include nutmeg, cinnamon, vanilla, cloves and turmeric, among other spices. Cocoa, peppers, sweet potatoes and coconut are widely used, but nothing like bananas. It shines in all kinds of recipes, sweet or savory: chips, fries, purees with poultry and fish, and it gives a special touch to hamburgers in the form of banana ketchup.

Seafood, in variety, makes the day-to-day of this cuisine. To get used to it: “mahi mahi” is the golden one; snapper, the equivalent of snapper; “kingfish, mackerel; “grouper”, grouper; “seabass”, whiting. Tuna, by the way, is wonderful, and if you find salmon on the menu, let it go, because it’s frozen.

Santa Lucia cacao made many chocolatiers live there. Cocoa, its beans, or almonds, produced locally are of such high quality that countries famous for their chocolates source there, Belgium and Switzerland, for example.

There are organized tours at Fond Doux, La Dauphine, Emerald Estate and Morne Coubaril to cocoa farms. The “chocotourists” know the terroir where they are grown and, in most cases, each farm grows its cocoa, processes the almonds and turns them into chocolate on the property, just as the wineries do. Cocoa from the island is pleasing because it has a low acidity and high natural sweetness.

At least two hotels have chocolate-making classes. At Jade Mountain, they are taught to produce fine chocolate bars with 70% organic cocoa and no drop of milk. At the Boucan Hotel Chocolat, in addition to cooking classes, the restaurant serves dishes made from cocoa planted and harvested there, such as tortellini with cocoa mass filled with pumpkin and almonds or duck confit served with mashed potatoes and white chocolate.

And now in August is Chocolate Heritage Month, with parties, guided tours and tastings.

There, too, as we are in the Caribbean, rum is produced. The best labels are Admiral Rodney, Berry’s, and Chairman’s Reserve. In addition to light rums and rums aged in oak barrels, rums flavored with local spices are common. Elements Spiced can be taken on its own or in cocktails such as mojito and halle berry (rum mix with cocoa cream and strawberries).

On Friday evenings, get ready for fun. That’s when the Gros Islet religiously happens, a party in which Saint Lucians have fun with the tourists mixing with them, with music (DJs playing in the street), several food stalls, lots of dancing and, of course, rum. Of Quality. On Saturday, the action goes to the fishing village of Denery with an abundance of seafood.

Accomodation

It has for all types of tourists (singles, families, couples and LGBT) and also budgets.

In Santa Lucia there are exclusive resorts for couples. Some have an in-suite infinity pool. If that’s your choice, look for Rendevouz (www.theromanticholiday.com), Ladera (www.ladera.com) or Calabash Cove (https://calabashcove.com).

The Body Holiday (www.thebodyholiday.com) is focused on well-being. When booking, the guest indicates what type of food they want, pillows, gymnastics. It’s all inclusive. October is yoga month in Santa Lucia and the hotel has a special program. It is an LGBT friendly hotel.

The East Winds (www.eastwinds.com) is a 4 star.

In the south of the island is Sugar Beach (www.viceroyhotelsandresorts.com), close to the Piton Mountains with spectacular sea and great for diving.

The Auberge Seraphine (www.aubergeseraphine.com) is a hostel located in the capital, Castries.

Restaurants

The Coal Pot, for seafood.

Pink Plantion House, on top of a mountain, near the capital, has attended brunch on Sundays.

Tapas on the Bay, has vegan options.

Big Chef Steak House, for steaks. There’s live jazz.

Hotel Chocolat, in its restaurant, the menu is entirely based on cocoa and it is the only place on the island where cocoa-based port wine is sold.

The beaches

Reduit, is to the North and is the busiest.

Pigeon Island, considered the most beautiful.

Anse Cochon, in the south, quieter.

Anse Chastanet Beach, also to the south, with dark sands due to volcanic influence.

Anse de Pitons, located among the Pitons, fine white sands.

Jalousie beach

Laborie, to the south, is more isolated.

Anse La Raye

Did you like it? So, schedule yourself. Go even between June and October, as Santa Lucia is not on the routes of hurricanes that usually attack the Caribbean at this time. 

Santa Lucía, una isla por descubrir

Verdes montañas rodeadas de numerosas calas hacen de Santa Lucía un deleite para la vista. El contraste entre el verde de las selvas tropicales y el azul turquesa típico del Caribe será recordado para siempre. De origen volcánico, la isla del Caribe oriental forma parte de las Antillas Menores y sus numerosos hoteles y resorts de lujo incrustados en el paisaje están atrayendo cada vez más la atención de los turistas. Y los brasileños, al parecer, han comenzado a descubrirlo.

Pequeño, de 539 km², se puede cruzar en unos 15 minutos en helicóptero. Descubierta en 1502, fue colonizada por franceses e ingleses, pero por ella pasaron españoles y holandeses, así como africanos que comenzaron a trabajar allí en las plantaciones de caña de azúcar, cacao y banano, hoy la gran riqueza local.

Hace tan solo 38 años conquistó su independencia y, hoy, de la población de casi 200.000 habitantes, alrededor del 90% son afrodescendientes. El idioma oficial es el inglés, pero el criollo se habla en todas partes.

Si le preguntas a cualquier Santa Lucence qué postal de la isla grabar en tus fotos, seguro que te señalará las Montañas Piton, omnipresentes en el paisaje y declaradas patrimonio por la Unesco: el Petit Piton, de 743 metros de altura, y el Gros Piton, de 771 metros. Hay caminatas guiadas para ambos e incluso escalada con cuerda. El premio al esfuerzo (2 a 4 horas de ascenso) es la maravilla: debajo de la playa de Sugar Beach, exactamente entre las dos montañas.

Al sur de Santa Lucía (pronunciado saint loo-sha), en un volcán inactivo, se encuentran los famosos baños de lodo volcánico natural en Sulphur Springs. Allí turistas y lugareños toman baños de barro que, dicen, son buenos para la piel y la salud en general. Cuesta menos de R $ 40, incluye el olor a azufre que permanece en el aire y duchas de agua caliente para lavar el barro del cuerpo. Mejor advertir: el barro a menudo mancha los trajes de baño. Por lo tanto, guarde su ropa ligera para la playa.

Para los amantes del deporte, existen numerosas opciones: tirolina de 150 metros de altura (en el sur de la isla busque www.sainte-lucie.fr/coubaril.php; en el norte, www.rainforestadventure.com/st-lucia); ciclismo forestal en Anse Mamin Plantation, que se encuentra dentro del Hotel Anse Chastanet y ofrece varios senderos y bicicletas especiales de suspensión (www.bikestlucia.com); buceo y snorkel en 23 lugares de playa, con la opción de practicar Snuba, una inmersión de no más de 5 metros de profundidad que utiliza un casco para recibir oxígeno a través de tubos conectados directamente a los cilindros y permite caminar bajo el agua para observar la fauna marina. y flora. También es posible bucear para ver los restos de antiguos naufragios.

Chocolate

Para comenzar la aventura gastronómica, al aterrizar en la isla, en la capital Castries, pídale al taxista que se detenga en la carretera para comprar y disfrutar del tradicional pan y queso de São Lucence de la región.

La comida típica criolla utiliza condimentos mixtos, que incluyen nuez moscada, canela, vainilla, clavo y cúrcuma, entre otras especias. El cacao, los pimientos, las batatas y el coco se utilizan mucho, pero nada como los plátanos. Brilla en todo tipo de recetas, dulces o saladas: patatas fritas, patatas fritas, purés con aves y pescado y le da un toque especial a las hamburguesas en forma de ketchup de plátano.

Los mariscos, en variedad, hacen el día a día de esta cocina. Para acostumbrarse: “mahi mahi” es el dorado; pargo, el equivalente de pargo; “Jurel, caballa; “Mero”, mero; “Lubina”, merlán. El atún, por cierto, es maravilloso, y si encuentras salmón en el menú, déjalo, porque está congelado.

El cacao de Santa Lucía hizo vivir allí a muchos chocolateros. El cacao, sus granos o almendras, producidos localmente son de tan alta calidad que los países famosos por su fuente de chocolates allí, Bélgica y Suiza, por ejemplo.

Hay excursiones organizadas en Fond Doux, La Dauphine, Emerald Estate y Morne Coubaril a las granjas de cacao. Los “chocoturistas” conocen el terruño donde se cultivan y, en la mayoría de los casos, cada finca cultiva su cacao, procesa las almendras y las transforma en chocolate en la propiedad, tal como lo hacen las bodegas. El cacao de la isla es agradable porque tiene una baja acidez y un alto dulzor natural.

Al menos dos hoteles tienen clases de elaboración de chocolate. En Jade Mountain, se les enseña a producir barras de chocolate fino con un 70% de cacao orgánico y sin una gota de leche. En el Boucan Hotel Chocolat, además de las clases de cocina, el restaurante sirve platos elaborados con cacao plantado y cosechado allí, como tortellini con masa de cacao relleno de calabaza y almendras o confit de pato servido con puré de patatas y chocolate blanco.

Y ahora en agosto es el Mes de la Herencia del Chocolate, con fiestas, visitas guiadas y degustaciones.

Allí también, como estamos en el Caribe, se produce ron. Las mejores etiquetas son Admiral Rodney, Berry’s y Chairman’s Reserve. Además de los rones ligeros y los rones añejados en barricas de roble, son comunes los rones aromatizados con especias locales. Elements Spiced se puede tomar solo o en cócteles como mojito y halle berry (mezcla de ron con crema de cacao y fresas).

Los viernes por la noche, prepárate para divertirte. Es entonces cuando ocurre religiosamente el Gros Islet, una fiesta en la que los santalucianos se divierten con los turistas mezclándose con ellos, con música (pinchan DJ en la calle), varios puestos de comida, mucho baile y, por supuesto, ron. De calidad. El sábado, la acción se dirige al pueblo pesquero de Denery con abundancia de mariscos.

Alojamiento

Tiene para todo tipo de turistas (solteros, familias, parejas y LGBT) y también presupuestos.

En Santa Lucía existen resorts exclusivos para parejas. Algunas tienen una piscina infinita en la suite. Si esa es su elección, busque Rendevouz (www.theromanticholiday.com), Ladera (www.ladera.com) o Calabash Cove (https://calabashcove.com).

The Body Holiday (www.thebodyholiday.com) se centra en el bienestar. Al hacer la reserva, el huésped indica qué tipo de comida quiere, almohadas, gimnasia. Es todo incluido. Octubre es el mes del yoga en Santa Lucía y el hotel tiene un programa especial. Es un hotel amigable LGBT.

The East Winds (www.eastwinds.com) es un 4 estrellas.

En el sur de la isla se encuentra Sugar Beach (www.viceroyhotelsandresorts.com), cerca de las montañas Piton con un mar espectacular y excelente para bucear.

El Auberge Seraphine (www.aubergeseraphine.com) es un albergue ubicado en la capital, Castries.

Restaurantes

The Coal Pot, para mariscos.

Pink Plantion House, en la cima de una montaña, cerca de la capital, ha asistido al brunch los domingos.
Tapas on the Bay, tiene opciones veganas.

Big Chef Steak House, para bistecs. Hay jazz en vivo.

Hotel Chocolat, en su restaurante, la carta está íntegramente a base de cacao y es el único lugar de la isla donde se vende vino de Oporto a base de cacao.

Las playas

Reduit, está al norte y es el más transitado.

Pigeon Island, considerada la más hermosa.

Anse Cochon, en el sur, más tranquilo.

Playa Anse Chastanet, también al sur, con arenas oscuras por influencia volcánica.

Anse de Pitons, situado entre los Pitons, finas arenas blancas.

Laborie, al sur, está más aislado.

Anse La Raye

¿Te gustó? Entonces, programe usted mismo. Vaya incluso entre junio y octubre, ya que Santa Lucía no está en las rutas de los huracanes que suelen atacar el Caribe en esta época. 

Comentários

Leave A Comment