Recebemos mais uma pick-up da Nissan para testes, desta vez a versão Attack, intermediária da linha, na cor Branco Aspen, hoje por R$ 275.790.

Mesmo desprovida de vários recursos tecnológicos das versões topo de linha, ela tem o necessário para um convívio agradável no ciclo urbano e nas estradas de chão.

No entanto, em um veículo deste porte e preço, não deveria faltar o importante detector de ponto cego nos retrovisores e até mesmo o básico espelho nos para-sóis.

Também acho questionável que o protetor de caçamba seja vendido à parte.

Já os detalhes estéticos externos fazem a versão Attack se destacar dentre as outras, tais como as faixas pretas no capo, na parte inferior das portas traseiras e o letreiro na caçamba.

Contribuem também para o bom efeito estético as todas de aro 17, as maçanetas, os espelhos, o estribo lateral e a barra do teto pintadas em preto brilhante.

A caçamba por sua vez, vem de série com Santo Antônio. A capacidade de carga é de 1.029 kg e a tampa possui molas que aliviam o peso. No início do teste a sua fechadura estava bem difícil de abrir, talvez pelo pouco uso, já que ninguém se arrisca em colocar carga para não riscar a pintura.

Durante uma viagem em uma estrada de terra, um dos parafusos da sobre tampa que cobre o mecanismo da fechadura caiu.

Na frente a enorme grade em preto fosco traz a inscrição “Frontier” em baixo relevo. Os faróis são comuns, com máscara negra e lâmpadas incandescentes, bem como o farol auxiliar, em que a peça é dividida em duas: na parte superior tem luz de rodagem diurna e na parte inferior tem a luz de neblina.

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Sua motorização mantém o agora confiável e robusto motor 2.3L Bi Turbo Diesel, de 190 cv, com drive mode de 4 funções: reboque, standard, sport e fora de estrada. Hoje tem a manutenção mais em conta entre as pick-ups nacionais: até os 60 mil km, você gastará cerca de R$ 6 mil.

A transmissão é automática de 7 marchas com função manual sequencial somente pela alavanca de câmbio, pois não há aletas no volante multifuncional com revestimento simples.

O modo de tração é feito por um seletor acima do console central com 3 posições para o sistema 4X4: 2WD somente tração traseira, 4WD HIGH para trilhas leves até 70 km/h e 4WD LOW para situações extremas. Também conta com assistente de descida em rampa, acionado por uma tecla ao lado do seletor de tração. Os freios são a disco nas 4 rodas, trazendo mais eficiência e segurança na condução.

O interior da cabine continua muito confortável e bem-acabado, mostrando cuidado com o isolamento acústico e com a qualidade das forrações do piso e dos assentos, entretanto o painel continua todo em plástico duro. Os instrumentos são iguais as versões de topo, tendo o centro do painel uma tela digital multifuncional de 7’.

A central multimídia é de 8’ e possui diversas entradas e conexões, sendo: 3 tomadas 12 v (uma na caçamba), 3 USB tipo A, 1 USB tipo C e uma auxiliar.

 

O ar-condicionado é do tipo convencional, mas conta com saída de ar para o banco de trás e o sistema de som conta somente com 2 alto falantes dianteiros.

Não há sensores de estacionamento, mas vem ao menos com uma câmera de ré para auxiliar nas manobras. No quesito segurança traz 6 air bags e isofix no banco traseiro.

Neste teste rodamos 524,1 km e obtivemos as seguintes médias: cidade 6,7 km/l e estrada 11,85 km/l.

A Nissan Frontier Attack 2023 foi cedida pela fábrica.

Fotos: Carlos Fernando Schrappe Borges

 

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