O Universo é um “pouco” mais jovem do que se previa: ele tem 12,6 bilhões de anos, segundo um estudo divulgado pelo site “Astronomical Journal” no dia 27 de julho.

Para fazer o cálculo, os especialistas da Universidade do Oregon, nos Estados Unidos, usaram um método inovador de análise e se basearam em evidências de outras 50 galáxias conhecidas.

Os físicos, liderados por James Schombert, não usaram a chamada constante do Hubble, que estima a taxa de expansão do Universo.

Eles fizeram uma série de cálculos complexos de distância entre as 50 galáxias, usando diversos algoritmos para fazer as estimativas.

Padrões matemáticos

“As abordagens usadas até hoje do Big Bang, que deu origem ao universo, se baseiam em modelos matemáticos e computacionais, usando as estimativas de distância das estrelas mais antigas, o comportamento das galáxias e a taxa de expansão do universo. A ideia é calcular quanto tempo demoraria para que todos os objetos retornassem para o início”, explica o texto.

Schombert explicou, no entanto, que essa abordagem acaba levando a “diferentes conclusões”, por isso, eles criaram uma nova, que “recalibra a ferramenta de medidas de distância conhecida como bariônica de Tully-Fisher, independentemente da constante de Hubble”.

Segundo ele, essas conclusões diferentes apontam a idade entre 12,6 e 14,6 bilhões de anos.

Por isso, com a mudança, as medições “incrivelmente difíceis” ficaram mais acuradas ao fazer a comparação com as 50 galáxias e suas distâncias para outras 95 galáxias.

“O Universo é regido por uma série de padrões matemáticos expressados em equações”, explica ainda o físico, pontuando que os movimentos das galáxias foram transformados em equações, que foram posteriormente usadas para calcular a idade do universo.

A notícia de Oregon vem cerca de 15 dias depois de outro estudo norte-americano feito pela Universidade Stony Brooks, usando a sonda Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP), estimou a idade do Universo em 13,77 bilhões de anos.

Fonte: Ansa

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