A crença é que viajar para Portugal tem uma vantagem por termos, brasileiros e portugueses, língua parecida. Mas não é bem assim. Escritor e jornalista Stevan Lekitsch, verificou na prática que nem tudo é igual. Ele foi anotando todas as palavras que eram diferentes, tanto em grafia, quanto em pronúncia, utilização ou significado, do vocabulário português de Portugal, em relação ao vocabulário português usado no Brasil para criar um Dicionário Brasileiro-Português que auxilia os turistas brasileiros a evitar constrangimentos em Portugal.

Eram os produtos no supermercado, o que era falado nas lojas, os rodapés das notícias da televisão, e por aí vai. Toda a vez que uma palavra se diferenciava, não era reconhecida ou tinha uma utilização diferente da que os brasileiros usavam, ia para o papel. Aliás, as compras na papelaria também eram um sufoco.

E durante os últimos anos de pandemia, as anotações se intensificaram. Tanto que o resultado foi a produção de um Dicionário com mais de 2,2 mil verbetes: o Pequeno Dicionário Rápido e Prático Brasileiro-Português e Português-Brasileiro.

Alguns exemplos são clássicos e corriqueiros. Por aqui falamos celular, e por lá, telemóvel. A nossa palavra deriva do inglês, cell phone, e a deles do espanhol e italiano, telemóvil. Para nós, o durex vende na papelaria, e serve para colar. Para eles, é o preservativo. O nosso “durex”, eles chamam de fita-cola. O inverso também se aplica, pois há várias palavras para eles que são utilizadas de forma completamente diferente do que por nós.

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“Apesar de os portugueses e nós brasileiros falarmos, teoricamente, o mesmo idioma, o Português, o fato da língua dos dois países estarem vivas, ainda em uso, e sofrendo influências constantes, seja dos Estados Unidos, da África e do restante da Europa, faz com que elas fiquem cada vez mais distantes uma da outra”, afirma Lekitsch.

O Dicionário está no formato digital e pode ser adquirido para ser baixado no celular ou no tablet clicando este link.

Fonte: Assessoria de Imprensa

 

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