Como tudo e todos dizem que o turismo nos próximos meses será rodoviário, o Ministério do Turismo vai fazer um programa de incentivo à criação de pontos de paradas e descanso em rodovias federais e estaduais para atender turistas que optam por realizar viagens por meio rodoviário. Com estas paradas, o turista poderá planejar o roteiro da viagem.

O secretário Nacional de Atração de Investimento, Parcerias e Concessões, Lucas Fiuza, destacou que a conectividade e mobilidade turística do Brasil é uma agenda prioritária. “Temos compromisso com esta pauta e ações concretas, como a recente criação do Fórum de Mobilidade Turística para discussão deste tema e avanços no setor. Neste momento de retomada, de reabertura do mercado, estamos dando um foco especial para o turismo rodoviário, buscando atender a nova tendência, que é o turismo de proximidade, caracterizado por viagens rodoviárias de curta duração”, disse Fiuza.

A proposta foi apresentada durante um painel virtual do ABAV Collab.

Neste painel, o coordenador-geral de Mobilidade e Conectividade Turística, Higor Guerra, pontuou outras iniciativas em curso, como o mapeamento dos trechos rodoviários de interesse turístico no país com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT); mapeamento dos trechos ferroviários com potencial relevante para a atividade turística que podem ser reativados a partir de soluções sustentáveis, e a promoção do turismo náutico com melhorias nas áreas portuárias.

No setor aéreo, já foram identificados 78 aeroportos que cobrem as trinta Rotas Turísticas Estratégicas do Brasil, que estão em 158 municípios. “Vamos trabalhar o fortalecimento da aviação regional. A ideia é que a gente possa atrair novas empresas aéreas para operar novos voos de aviação regional e, com isso, fomentar mais o acesso do turista ao destino regional que, por vezes, se dá no interior dos estados e não nas grandes capitais”, antecipou Guerra.

Outra iniciativa prioritária é a promoção de medidas de integração entre modais de transporte, ou seja, terminais integrados. Isso porque, o turista que chega por via aérea, por exemplo, depende do transporte terrestre para chegar ao seu destino final.

Fonte: Ministério do Turismo

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