A Ponte Aérea São Paulo-Rio de Janeiro é a primeira do mundo a implantar definitivamente o embarque facial biométrico 100% digital para passageiros e tripulantes do check-in ao embarque.
Combinando análise de dados e validação por biometria, a tecnologia dispensa a apresentação de cartões de embarque e documentos de identificação dos viajantes de voos domésticos partindo desses terminais.
Serão beneficiados especialmente os usuários da ponte aérea São Paulo-Rio de Janeiro. Com o procedimento instalado nos aeroportos que formam a rota de maior movimento do país, o Brasil tem agora a primeira ponte área biométrica de ponta a ponta do mundo.
O processo de implantação definitiva da tecnologia já está em andamento: ocorre de forma gradual e simultânea nos aeroportos paulista e fluminense, devendo ser concluído ainda neste mês. Quando a funcionalidade estiver disponível, os viajantes que estiverem em voos com embarques biométricos e optarem pelo uso da tecnologia só precisarão da imagem de seus rostos para fazer check-in e acessarem salas de embarque e aeronaves.
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No caso de comissários de bordo e pilotos da aviação regular, a solução inclui o acesso a áreas restritas dos dois terminais aéreos.
A iniciativa tem o objetivo de tornar mais eficiente, ágil e seguro o processamento de passageiros e tripulantes, tendo por premissa a segurança no tratamento e a proteção dos dados pessoais dos usuários contra uso indevido ou não autorizado.
Como funciona
Cada empresa aérea operando em Congonhas e Santos Dumont poderá adotar procedimentos próprios para o cadastramento biométrico e validação do passageiro na base governamental, por meio do Serpro, empresa de tecnologia do governo federal, dentro do programa Embarque + Seguro.
Neste início, para usar o sistema, o usuário deve dispor de documento biométrico válido (CNH digital ou título de eleitor digital); passagem aérea e acesso ao canal de cadastramento e validação biométrica da companhia aérea. Por meio do canal, no momento do check-in ou após a sua realização, o passageiro realizará a validação biométrica associada a seu voo. Ele deverá aceitar os termos da Lei Geral de Proteção de Dados (LPGD), devendo fazê-lo a cada novo voo. Executada essa ação, de forma digital, e sendo validado o cadastro, o passageiro estará apto a usar o sistema biométrico para o respectivo voo.
No aeroporto, a biometria facial será usada em duas etapas: primeiro, no acesso à sala de embarque; depois, no acesso à aeronave. Na entrada da sala de embarque, totens farão a leitura biométrica da face, consultando a base do governo e verificando o cadastro do passageiro e a existência do cartão de embarque válido. Aprovada a biometria, o passageiro fica autorizado a ingressar no local. A segunda etapa ocorrerá no portão de embarque, no momento de ingresso na aeronave.
Fontes: Superintendência de Comunicação e Marketing do Serpro; Assessoria de Imprensa da Infraero e Assessoria de Comunicação Social da Anac