A pequena e bela Paraty (colonizada a partir de 1530), com inúmeras praias e ilhas, foi redescoberta apenas nos anos de 1970, se firmando como destino turístico de brasileiros e estrangeiros.

O tempo de isolamento se revelou vantajoso na sua preservação: até hoje estão intactos, e perfeitamente conservados, os casarões coloniais, as igrejas dos séculos 18 e 19, e as ruas, de pé-de-moleque, calçadas pelos escravos.

Tanto que o Centro Histórico é considerado pela Unesco “o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso” e toda esta área é cercada por
correntes que impedem o acesso de carros.

O centro da cidade é mesmo para ser conhecido a pé. Com calma e atenção, aos seus muitos encantos e ao antigo piso de pedras, que é irregular e
escorregadio.

Se passear pelo Centro Histórico é entrar em outra época é, também, ver onde tudo acontece: do variado comércio às intensas expressões artísticas e culturais ou a movimentada vida noturna, entre bares e restaurantes e muita música ao vivo.

E, nas ruas que desembocam no mar, há algo de curioso: na lua cheia, as águas do mar sobem para lavá-las, escoando-se naturalmente na vazante.

Herança da criatividade dos antigos construtores portugueses. Aliás, há muitos detalhes a observar, como os símbolos maçônicos nas fachadas das casas, nas colunas das esquinas e até mesmo no traçado das ruas.

Não bastasse isso, Paraty ainda foi brindada com uma paisagem excepcional.

São lindas praias, cachoeiras, quedas d’água, piscinas naturais e uma área surpreendente de Mata Atlântica preservada. São muitas as opções de lazer, da prática de esportes radicais a simples passeios pelos arredores.

Mas há coisas que não se pode deixar de fazer, como pegar um barco, percorrer a baía e conhecer Paraty vista do Atlântico.

Este é um dos cartões-postais da cidade e qualquer um entende o porquê. É
uma imagem inesquecível a cidade emoldurada pelo verde da
Mata Atlântica e pelo azul do mar.

Publicado no Aeroporto Jornal – junho/2009

Travel to the past in the charms of Paraty

The small and beautiful Paraty (colonized since 1530), with countless beaches and islands, was just rediscovered in the years of 1970, as a tourist destiny of Brazilians and foreigners.

The time of isolation was revealed advantageous in its preservation: until today the colonial mansions are intact and perfectly conserved, as well as the churches of the 18th and 19th centuries and yet the streets of “peanut candy”, paved by the slaves. The Historical Center is considered by Unesco “the most harmonious aggregate of colonial architecture” and this whole area is surrounded by chains that prohibit the access of cars. Downtown is really to be known by walking.

With calm and attention, see the charms and the old floor of stones, that is not symmetrical and slippery.

Walking through the Historical Center is a tour to another time and also, seeing where everything happens: the varied trade to the intense artistic and cultural expressions, the night life among bars and restaurants and
a lot of live music.

In the streets that end in the sea, there is something curious: in the full moon, the waters of the sea arise to wash them, being drained naturally during the ebb tide.

A creative inheritance from the old Portuguese builders.

In fact, there is a lot of details to observe: the Masonic symbols in the facades of the houses, the columns of the corners and even the layout of the streets.

If that wasn’t enough, Paraty was contemplated with an exceptional landscape.

Beautiful beaches, waterfalls, natural swimming pools and a surprising area of preserved Atlantic Forest.

There are many leisure options, the practice of radical sports or simple walks through the surroundings.

But there are things that cannot be left aside as to take a boat and travel towards the bay to see Paraty from the Atlantic Ocean.

This is one of the city’s postcards and everyone can understand the reason.

It is an unforgettable image framed by the green Atlantic Forest and the blue sea.

Viaja al pasado en los encantos de Paraty

La pequeña y hermosa Paraty (colonizada desde 1530), con innumerables playas e islas, recién fue redescubierta en los años de 1970, como destino turístico de brasileños y extranjeros.

El tiempo de aislamiento se reveló ventajoso en su preservación: hasta el día de hoy las casonas coloniales están intactas y perfectamente conservadas, así como las iglesias de los siglos XVIII y XIX y sin embargo las calles de “maní dulce”, pavimentadas por los esclavos. El Centro Histórico es considerado por la Unesco “el conjunto más armonioso de la arquitectura colonial” y toda esta zona está rodeada de cadenas que prohíben el acceso de automóviles. El centro de la ciudad realmente se conoce caminando.

Con calma y atención, vea los encantos y el viejo piso de piedras, que no es simétrico y resbaladizo.

Caminar por el Centro Histórico es un recorrido a otra época y también, ver dónde sucede todo: el variado comercio a las intensas expresiones artísticas y culturales, la vida nocturna entre bares y restaurantes y
mucha musica en vivo.

En las calles que desembocan en el mar, hay algo curioso: en luna llena, las aguas del mar surgen para lavarlas, siendo escurridas naturalmente durante el reflujo.

Una herencia creativa de los antiguos constructores portugueses.

De hecho, hay muchos detalles a observar: los símbolos masónicos en las fachadas de las casas, las columnas de las esquinas e incluso el trazado de las calles.

Por si fuera poco, Paraty se contempló con un paisaje excepcional.

Hermosas playas, cascadas, piscinas naturales y una sorprendente zona de Bosque Atlántico conservado.

Hay muchas opciones de ocio, la práctica de deportes radicales o sencillos paseos por los alrededores.

Pero hay cosas que no se pueden dejar de lado como tomar un bote y viajar hacia la bahía para ver Paraty desde el Océano Atlántico.

Esta es una de las postales de la ciudad y todos pueden entender el motivo.

Es una imagen inolvidable enmarcada por el verde Bosque Atlántico y el mar azul.

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