Ontem (6/9) reabriu para visitação o Cajueiro de Pirangi, em Parnamirim, a 30 minutos de Natal, Rio Grande do Norte, considerado o maior cajueiro do mundo. Restrições de visitantes e obrigatoriedade de máscaras estão entre os critérios estabelecidos para a retomada das atividades no local que reabriu seguindo as normas o selo Turismo + Protegido.
Um dos principais cartões-postais do Rio Grande do Norte, que possui administração do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, o Cajueiro passa a funcionar a partir 7h30 às 17h30 todos os dias da semana.
Além da limitação da quantidade diária de pessoas que circulam no local, a administração estabeleceu outras regras para a reabertura do Cajueiro como a que somente serão permitidas 200 pessoas por dia, com entrada de 25 pessoas por vez, em intervalos de 30 minutos.
O Selo do RN é uma ação voluntária que ressalta a credibilidade do Rio Grande do Norte como um destino preparado e se diferencia ao adotar uma estratégia em duas etapas.
Para garantir a estampa, a empresa interessada deverá ter o Selo Turismo Responsável, do Ministério do Turismo, como precisará que um número mínimo dos seus colaboradores passe pelas capacitações oferecidas pelo Senac ou Sebrae.
O Cajueiro
A maior árvore frutífera do planeta, registrada no Livro dos Recordes em 1994, está situada em uma área que já foi um sítio de propriedade de Sylvio Pedrosa (ex-prefeito de Natal) e que posteriormente foi doado ao governo do Estado. Segundo os habitantes mais velhos da região, a árvore tem aproximadamente 110 a 120 anos de existência.
Do seu tronco original saíram dezenas de galhos que, por sua vez transformaram-se em outros verdadeiros troncos.
A explicação para isso é uma anomalia que os agrônomos caracterizaram de fito teratológica – fito (planta) terato (monstruosidade) lógica (estudo) que afirma que por sofrer desta anomalia seus galhos tocam no solo e criam raízes secundárias que ajudam na alimentação da árvore, mas todos eles são dependentes do tronco principal.
A profundidade das raízes é de 1 a 2 metros e a do tronco principal de 20 a 25 metros, por isso todos dependem do tronco. O Cajueiro atualmente possui uma área de 8.500 m², o que corresponde a um agregado de 70 cajueiros de porte normal, estima-se que se houvesse espaço para seu crescimento poderia alcançar 30 a 40 mil m².
Quando chega a época de safra, novembro a janeiro, o cajueiro chega a produzir de 70 a 80 mil cajus, o equivalente a 2,5 toneladas. O fruto não é vendido e os turistas podem levar, sem exagero, alguns para casa. O nascimento do maior cajueiro do mundo é um mistério, uma versão é que ele poderia ter sido plantado pelo antigo proprietário do terreno.
O Cajueiro possui uma estrutura ao seu redor com lojas de artesanato da região, mirante com 10 metros de altura para apreciar sua copa inteira e Guias que falam inglês e espanhol.
Fonte: Secretaria de Turismo do Rio Grande do Norte e Prefeitura de Parnamirim