A obra de reforma da pista principal do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi concluída ontem (5 de setembro). O novo pavimento torna as operações de pousos e decolagens mais seguras, com mais capacidade de drenagem da água da chuva e maior aderência para os pneus das aeronaves. As obras foram concluídas no prazo previsto de 32 dias. O aeroporto, administrado pela Infraero, volta a receber aviões de grande porte a partir de hoje (6 de setembro) A primeira operação com aeronave de grande porte, após a conclusão da obra, com a chegada do voo 3009, da Latam, marcado para às 10h05.

“Aproveitamos o momento de pouca movimentação no aeroporto para iniciarmos as obras preventivas. Em condições normais de voos, seria muito difícil implementar essas melhorias. A gente se antecipou, planejamos um cronograma com frentes em três turnos e em 32 dias entregamos uma pista mais segura para os usuários”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, lembrando que “há um ano fizemos o mesmo tipo de investimento na pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Durante o período de trabalho no Aeroporto de Congonhas, foram feitas a fresagem do revestimento asfáltico antigo, a execução de camada estrutural de concreto asfáltico (CBUQ) com grooving na região das cabeceiras, e aplicação de camada superficial porosa de atrito (CPA), bem como a sinalização horizontal. Ao todo, R$ 11,5 milhões foram investidos na nova pista.

Coordenação

As atividades exigiram um trabalho coordenado, que contou com duas usinas de asfalto para atender a obra. Os materiais foram manejados por 120 caminhões, quatro vibro acabadoras (equipamento de pavimentação); três fresadoras de asfalto, um equipamento de grooving e 30 torres de iluminação, que permitiram que os 180 profissionais trabalhassem em três turnos, executando a obra, dentro do cronograma, nos 1.940 metros de comprimento da pista.

No período em que a pista principal esteve em obras, Congonhas seguiu recebendo pousos e decolagens na pista auxiliar com aeronaves como o ATR-72 e Caravan, conforme condições estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em conjunto com o aeroporto, empresas aéreas e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

Durante a reforma, aeronaves de porte maior, como Boeing 737 e Airbus 320, puderam ter em Congonhas um estacionamento, já que a pista auxiliar pôde receber voos de traslado (sem passageiros), o que permitiu que a adequação das malhas das empresas fosse feita sem maiores interferências. A decisão de manter as obras entre os meses de agosto e setembro também levou em consideração a baixa incidência de chuvas na capital paulista durante o período dos trabalhos.

O bom andamento dos trabalhos contou também com a contribuição das companhias aéreas, Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) e demais entes públicos relacionados, como Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura e Agência Nacional de Aviação Civil, que desde o início do ano participaram do planejamento de cada etapa das obras.

Neste vídeo é possível acompanhar as etapas das obras.

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Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério da Infraestrutura

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