Já pensou em navegar no maior rio do mundo, com quase 7 mil km de extensão, e, de quebra, admirar as belezas naturais que só a nossa Amazônia tem? Então, embarque num passeio inesquecível no Rio Amazonas e ainda acompanhará o encontro dos Rios Negro e Solimões. Ao longo do passeio, o turista pode se encantar pela região e aproveitar a biodiversidade da floresta amazônica, ver botos e até conhecer tribos indígenas que ficam à margem do afluente. Vamos embarcar em mais uma aventura?

Para começar, vamos partir diretamente de Manaus, capital do Amazonas, para o passeio do encontro das águas, que pode ser facilmente contratado nas agências de receptivo especializadas, com roteiros, horários e preços negociáveis. É comum as empresas incluírem no pacote atrações complementares como pesca artesanal de pirarucu, visita a comunidades ribeirinhas ou aldeias indígenas, além de interação com botos, observação de Vitória-régia e de Igapó. O Ministério do Turismo reforça que, ao contratar uma agência, o turista deve verificar se ela é cadastrada no Cadastur para garantir segurança e tranquilidade no passeio.

E se quiser ver os lendários botos durante a viagem, basta olhar atentamente para o rio. O turista também pode se deliciar com a grandeza da floresta e, com um pouco de sorte, ver animais nativos no trecho em que a balsa navega próxima à margem do rio, bem perto da selva.

Agora se o seu lance é pegar uma praia e se bronzear, ainda na capital amazonense é possível aproveitar a praia de Ponta Negra, que fica às margens do Rio Negro. O local se destaca entre os atrativos de lazer da cidade e os visitantes podem realizar esportes, conhecer a biodiversidade e contemplar a beleza do pôr do sol amazonense. No atrativo, o turista encontra uma infraestrutura ímpar com restaurantes com comidas típicas e a apresentação de atrações culturais nacionais e internacionais, sendo o destino de um dos maiores Réveillon do Brasil.

Saindo da capital, desembarcamos em Novo Airão, também no Amazonas, sede do Parque Nacional de Anavilhanas. A unidade de conservação possui cerca de 350 mil hectares e tem mais de 400 ilhas, além de lagos e igarapés. O atrativo ainda possui uma ampla diversidade de plantas e animais silvestres, uma das principais atrações para os turistas brasileiros e estrangeiros que visitam a região Amazônica. Lá, os turistas podem fotografar os animais, apreciar a paisagem e conhecer um pouco da vida dos mamíferos. Vale uma visita também nas praias da Orla da cidade de Novo Airão, além do arquipélago formado por Aracari, Bararoá, Camaleão, Folharal/Canauirí, Iluminado, Meio, Sobrado e Tiririca.

Ainda no Rio Negro, o turista pode passar por pelo menos 23 povos indígenas que vivem às suas margens preservando tradições, cultura, identidades e diversidade linguística. Entre as comunidades, podemos citar a Catalão, onde cultuam a criação do pirarucu, um dos maiores peixes da Floresta Amazônica. E como não passar nas ruínas do Velho Airão? O atrativo guarda um pouco da história da vila abandonada no meio da floresta e de sua importância no ciclo da borracha, período econômico relacionado à extração do látex das seringueiras e comercialização das borrachas para fabricação de pneus e produtos cirúrgicos.

TURISMO: Amazonas, de muitos mistérios

O viajante também pode conhecer a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Lago do Piranha, no município de Manacapuru, – à margem esquerda do rio Solimões – que conta com barco-hotéis, restaurantes e outros roteiros turísticos. O turista ainda pode praticar o ecoturismo em atividades como observação de pássaros, ensaios fotográficos no Safari, trilhas na floresta e observação da fauna. Ainda no rio Solimões, os turistas têm à disposição um passeio de lancha na região do lago Janauacá, que é bastante conhecido pela pesca de Tucunaré. Imperdível!

Victor Maciel, Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

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