Ô trem bão que é viajar! Mas ainda mió de bão é viajar para Minas Gerais. E a capital dos mineiros, Belo Horizonte, ou Belô, ou simplesmente BH, é uma das portas de entrada para desbravar um pedaço da história do Brasil e a cultura típica dos mineiros e, poder, a poucos quilômetros conhecer o museu a céu aberto de Inhotim.

As Minas Gerais são o quarto maior Estado brasileiro (perde em extensão para Amazonas, Pará e Mato Grosso); é o segundo maior Estado em população e, também, o segundo com mais eleitores – em ambos os casos, São Paulo lidera – e responde por 9,5% do Produto Interno produzido no país. São números que destacam e mostram a importância desse Estado que tem o maior número de municípios entre os 26 Estados: 853. Mas são números que escondem algo intangível: a hospitalidade do mineiro e suas mineirices, desde “engolir” letras nas falas até suas gírias saborosas.

Se não é preciso de visto para ir a Minas Gerais, vale a pena estudar o mineirês e nesse link você encontra expressões que só lá vai ouvir e precisa se acostumar.

E não pense que é só quem mora fora de Minas que tem dificuldade. Não, nesse vídeo no YouTube, que é um curso rápido de nível básico para se comunicar, diz logo no início que serve também para “quem mora em Minas Gerais e não sabe se comunicar”…

Bão, mas com ou sem curso, com ou sem dicionário mineirês na mala, essa viagem mostra um pouco de Belo Horizonte e do imperdível Inhotim, não explorando todas as potencialidades turísticas das Minas Gerais que podem ser descobertas nesse link.

BH, planejada

Belo Horizonte é a segunda capital do Estado; a primeira foi Ouro Preto. E Belo Horizonte foi uma cidade planejada, com alguns afirmando que foi a primeira capital projetada do Brasil. Teresina, no Piauí, e Aracaju, em Sergipe, disputam essa posição.

E esse projeto foi de Aarão Leal de Carvalho Reis, engenheiro e urbanistas, lá pelos idos de 1894 que assim descreveu seu projeto segundo a Wikipédia: “Foi organizada a planta geral da futura cidade dispondo-se na parte central, no local do atual arraial, a área urbana, de 8 815 382 m², dividida em quarteirões de 120 m × 120 m pelas ruas, largas e bem orientadas, que se cruzam em ângulos retos, e por algumas avenidas que as cortam em ângulos de 45°. Às ruas fiz dar a largura de 20 metros, necessária para a conveniente arborização, a livre circulação dos veículos, o tráfego dos carros e trabalhos da colocação e reparações das canalizações subterrâneas. Às avenidas fixei a largura de 35 metros, suficiente para dar-lhes a beleza e o conforto que deverão, de futuro, proporcionar à população”.

A cidade foi construída em quatro anos.

Hoje a capital tem mais de 2,3 milhões de habitantes cercada pela Serra do Curral o que faz com que o clima seja abafado nos dias quentes e, como toda cidade que hoje é capital, tem um trânsito complicado. E muito morador de rua, calculados em quase 15 mil.

Quem chega a Belo Horizonte pelo BH Airport pode se deslocar até o bairro de Lourdes utilizando ônibus da Conexão Aeroporto com conforto e comodidade pagando R$ 42,60 para um percurso de 40 km.

Gosto de conhecer cidades caminhando, mas em Belo Horizonte é preciso se programar antes de “bater perna”. Com muitos morros, quem mora em BH, disse um motorista de Uber, “tem coxas grossas” por causa de subidas e descidas. Então, se a distância for longa, prepare-se.

TURISMO: As águas medicinais da mineira Caxambu

Mercado Central

Um passeio imperdível é conhecer o Mercado Central, numa quadra inteira no centro da capital onde antes era o estádio do América Mineiro. É muito grande e um labirinto, fácil de se perder, tanto em localização quanto na diversidade de lojas e produtos que se encontram ali. Funciona de segunda a sábado das 8h às 18h e domingo das 8h às 13h. Turistas podem fazer visitas guiadas bilingues para grupo de até 20 pessoas pelo (31) 2127-4336. São mais de 400 lojas, e é impossível não se impressionar com a quantidade de queijos – e seus sabores – da variedade de cafés e especiarias. É onde se encontram as “lembrancinhas” da viagem. Tem que provar o pão de queijo que tem sabor, gosto e textura muito diferente do que como, por exemplo, em Curitiba, e o torresmo – sensacional – e conhecer o local com calma com seus bares e restaurantes.

Mercado Central.

Fomos no recomendado Casa Cheia que serve feijão tropeiro e carne de panela todos os dias. O torresmo de barriga (R$ 37) é muito bom. O espaço tem poucas mesas, não aceita reservas e é preciso ter um pouco de paciência, que vale a espera.

Visite, também com calma para observar todos os detalhes, o Palácio da Liberdade. Inaugurado em 1898 Seu último morador foi o governador Tancredo Neves. Na década de 1950, o então governador Juscelino Kubitschek mandou construir uma nova residência há quase 5 km de distância no bairro Mangabeiras para ser a nova residência dos governadores, que passou a ser conhecido como Palácio das Mangabeiras. Apesar de ter visitação livre, opte pela visita guiada para conhecer o Palácio da Liberdade (toda quarta e sexta, às 16h30; sábado e domingo em dois horários, às 11h e 15h) para poder apreciar todas os detalhes dessa construção em estilo francês e sua impressionante escadaria que veio da Bélgica.

Foto: Lúcia Sebe/Secom MG

Cartão postal de Belo Horizonte, a Pampulha (nome oficial Parque Ecológico Francisco Lins do Rêgo), com seu lago artificial e o Estádio do Mineirão é passeio obrigatório. Concebido na gestão do prefeito Juscelino Kubitschek, o arquiteto Oscar Niemeyer projetou o entorno onde estão a bela Igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube, jardins de Burle Marx, pintura de Portinari e esculturas de Ceschiatti, Zamoiski e José Pedrosa.

A Igreja de São Francisco, aliás, era tão moderna para sua época que a Igreja levou anos para consagração a capela por verem no projeto de Niemeyer símbolos comunistas.

Já que está na Lagoa, vá à Av. Otacílio Negrão de Lima, 1.835, para conhecer o Bebedouro Bar & Fogo que tem um deck com vista para a Lagoa e a Igrejinha. Bom local para um happy hour. A carta de bebidas tem de cervejas a drinks e no cardápio o destaque é para carnes na parrilla.

Bebedouro Bar & Fogo.

Bares para todos os lados

Se Salvador, a capital da Bahia, tem mais de uma Igreja para cada dia do ano (são 372), Belo Horizonte é um pouco mais profana: são 4.136 bares na última contagem; 12 bares a cada km²; 178 bares a cada 100 mil habitantes. E fomos a eles.

Na esquina do nosso hotel, o Belo Horizonte Plaza, está o Café Cultura Bar nas esquinas das Ruas Timbiras e Bahia. Com mesas nas ruas, música popular da melhor qualidade, cerveja gelada, tem diversos tipos de caipirinhas, drinks, várias porções (carne de sereno acebolada com fritas e manteiga de garrafa, R$ 55, e fígado acebolado, R$ 30) e pizzas, cada uma homenageando um artista brasileiro como Luiz Gonzaga (presunto com bacon), Rita Lee (vegetariana) e Clube da Esquina (quatro queijos).

O Belo Horizonte Plaza tem a facilidade de estar a poucos passos do ponto final do Conexão Aeroporto, tem amplos apartamentos e se você escolher um em andar mais alto, terá vista dos morros que cercam a cidade. Conta com fitness center, sauna e uma piscina interna.

Na Savassi, R. Padre Odorico, 38, você entra no restaurante Dona Lucinha, típico de comida mineira. É para se comer muito. Peça uma cachacinha para acompanhar. Tem de tira gostos, a pratos executivos (só no almoço) e a opção por R$ 167 de entrada, prato principal e sobremesa.

Voltando aos bares, na quadra da R. Pium-i, no bairro Sion, os dois lados da rua têm bares. É caminhar para escolher. No nº 620 tem o Meu Bhar Sion com mesas externas e na cobertura. De segunda sexta abre a partir das 17h e sábado e domingo começa ao meio-dia. O chope vem bem gelado. No 690, o PoiZé Bar e Petisqueria é um gastropub, que abre de terça a sexta a partir das 17h e a partir do meio-dia no sábado e domingo. Foi no PoiZé que ouvi garçons com sotaque mineiro bem forte.

E encerrando a “via sacra”, o Café com Letras na R. Antônio de Albuquerque, 781, bairro Funcionários, também numa rua com bares nos dois lados, é um espaço bem legal que une gastronomia e cultura, com atendimento perfeito do Igor e Gustavo, abre todos os dias a partir do meio-dia e vai até o final da noite. O gin tônica é honesto: o copo não vem cheio de gelo como em outros bares. A música é excelente.

Depois do bares, guarde um espaço para o Convivere Piano Lounge, no bairro Funcionários, Av. Getúlio Vargas, 167. O misto de restaurante, piano bar, galeria de arte (as obras expostas estão à venda) fica numa construção com mais de 100 anos. Peça seu drink ou sua refeição e passeie pelo espaço para conhecer os detalhes da casa e as várias peças que estão à mostra.

Convivere Piano Lounge.

Mirante

Suba o morro e veja BH de cima. Com a jornalista Sandrinha Coelho, da Abrajet-MG, fomos ao Mirante do Mangabeiras para observar a cidade a 1.170 metros de altura. É uma vista impressionante da cidade quando se pode reconhecer alguns pontos como os estádios do Mineirão e do Atlético Mineiro. A entrada é gratuita e está aberta às terças e quartas das 8h às 18 (entrada só até às 17h30) e quintas a domingos das 8h às 21h (entrada até 20h30), quando deve ter um lindo pôr do sol.

Mirante do Mangabeiras.

Na descida, conheça a praça onde o Papa João Paulo II que em julho de 1980 celebrou uma missa na Praça João Pinheiro, hoje conhecida como Praça do Papa, para cerca de 800 mil pessoas.

E, um pouco mais abaixo, tem o Boi Vitório (almoço e jantar) uma churrascaria onde comemos uma saborosíssima maninha com farofa com ovos e bacon.

Inhotim é imperdível

E um passeio que você deve fazer é conhecer Inhotim. Fica a cerca de 1h20 de Belo Horizonte. É para passar o dia todo e não conseguir ver tudo.

Inhotim é o maior museu em céu aberto e jardim botânico da América Latina. São 140 hectares para visitar e se deleitar com cerca de 1,9 mil obras de mais de 280 artistas de 43 países, além de 4,3 mil espécies botânicas. É muita coisa para conhecer.

Você pode explorar tudo isso a pé ou em carrinhos elétricos (para até 5 pessoas) que percorrem os diversos pontos de Inhotim (R$ 38) ou ter um carrinho exclusivo para se locomover (R$ 750).

Visitas guias para grupo de até 25 pessoas são gratuitas e duram cerca de 90 minutos.

Fotos de Miguel Rio Branco no Pelourinho, Bahia.

Não é preciso gostar de arte para visitar Inhotim. O passeio une lazer e surpresas ao conhecer obras espalhadas pelo caminho e nos diversos salões espalhados pela área, além de se encantar com a mata. É uma viagem para explorar sentidos e sentimentos. Você não vai se arrepender e vai quer voltar.

Existem diversos espaços de alimentação, mas o restaurante Tamboril tem um excelente buffet (R$ 130 por pessoa) com bacalhau, camarão, cordeiro, ceviche, entre outras opções. Já o Oiticica tem buffet com culinária brasileira a R$ 89,80 o quilo.

Toda quarta a visitação é gratuita, nos outros dias (não abre às segundas) o ingresso é R$ 50 a inteira. Tem meia entrada.

E nesse ano está prevista a inauguração de um hotel dentro de Inhotim no segundo semestre. É um hotel de luxo que está sendo construído pelo Grupo Clara Resorts que terá 46 bangalôs, piscinas climatizadas e coberta, sauna, spa e dois restaurantes. Essa é a primeira parte do projeto que terá um total de 150 acomodações que ficarão a apenas 700 metros do museu.

E, para finalizar, um ensinamento de um imã de geladeira: “É junto dos bão que a gente fica mió!”.

Receita Feijão-tropeiro

Ingredientes:

½ kg de feijão roxinho

250 g de toucinho defumado

5 ovos

1 cebola média, picada em cubos

1 colher das de sobremesa de sal com alho

½ concha de gordura

4 dentes de alhos, amassados

Cheiro-verde a gosto

Farinha, o necessário

Foto: Adobe Stock

Como fazer:

Lavar, cozinhar o feijão e reservar. Lavar, picar o toucinho em cubos, escorrer e reservar. Em uma frigideira, colocar a gordura para aquecer, estalar os ovos. Ao começar a endurecer, picar ligeiramente, escorrer e retirar com uma escumadeira e reservar.

Colocar uma panela para aquecer, usar parte da gordura do toucinho, acrescentar o sal com alho, a cebola picada e o alho amaçado; deixar alourar, acrescentar o feijão tendo o cuidado de, antes, escorrer o seu caldo.

Deixar refogar bem para pegar o gosto.

Retirar do fogo, polvilhar farinha a gosto; mexer, acrescentar os ovos e o cheiro-verde.

Misturar delicadamente.

Servir com linguiça em rodilha, couve e arroz.

Jean Luiz Féder, jornalista da Abrajet-PR, esteve em Minas Gerais participando do Congresso Nacional da Abrajet que foi organizado pela Abrajet-MG

Belo Horizonte, bars and culture; Inhotim, an unmissable museum

The capital of miners, Belo Horizonte, or Belô, or simply BH, is one of the gateways to exploring a piece of Brazilian history and the typical culture of miners and, just a few kilometers away, visiting the open-air museum of Inhotim .

Minas Gerais is the fourth largest Brazilian state (second in size to Amazonas, Pará and Mato Grosso); It is the second largest State in terms of population and also the second with the most voters – in both cases, São Paulo leads – and accounts for 9.5% of the Domestic Product produced in the country. These are numbers that highlight and show the importance of this State, which has the largest number of municipalities among the 26 States: 853. But they are numbers that hide something intangible: the hospitality of Minas Gerais and their Minas Gerais activities, from “swallowing” letters in speech to their slang tasty.

If you don’t need a visa to go to Minas Gerais, it’s worth studying Minas Gerais and in this link you’ll find expressions that you’ll only hear there and need to get used to.

And don’t think that it’s only those who live outside of Minas who have difficulty. No, in this video on YouTube, which is a quick basic-level course on communicating, it says at the beginning that it is also useful for “those who live in Minas Gerais and don’t know how to communicate”…

Okay, but with or without a course, with or without a Minas Gerais dictionary in your suitcase, this trip shows a little of Belo Horizonte and the unmissable Inhotim, without exploring all the tourist potential of Minas Gerais that can be discovered through this link.

BH, planned

Belo Horizonte is the second capital of the State; the first was Ouro Preto. And Belo Horizonte was a planned city, with some claiming it was Brazil’s first designed capital. Teresina, in Piauí, and Aracaju, in Sergipe, compete for this position.

And this project was by Aarão Leal de Carvalho Reis, an engineer and urban planner, back in 1894 who described his project as follows according to Wikipedia: “The general plan of the future city was organized, arranged in the central part, in the location of the current camp. , the urban area, measuring 8,815,382 m², divided into blocks of 120 m × 120 m by wide, well-oriented streets that intersect at right angles, and by some avenues that cut them at 45° angles. I made the streets 20 meters wide, necessary for convenient afforestation, free movement of vehicles, car traffic and work on laying and repairing underground pipes. I established a width of 35 meters for the avenues, sufficient to give them the beauty and comfort that they should, in the future, provide to the population”.

The city was built in four years.

Today the capital has more than 2.3 million inhabitants surrounded by the Serra do Curral, which makes the climate hot on hot days and, like every city that is now the capital, has complicated traffic. And a lot of homeless people, estimated at almost 15 thousand.

Those arriving in Belo Horizonte via BH Airport can travel to the Lourdes neighborhood using the Conexão Aeroporto bus in comfort and convenience, paying R$42.60 for a 40 km journey.

I like to discover cities on foot, but in Belo Horizonte you need to plan ahead before “walking out”. With many hills, those who live in BH, said an Uber driver, “have thick thighs” because of the climbs and descents. So, if the distance is long, be prepared.

Central Market

An unmissable trip is to visit the Mercado Central, an entire block in the center of the capital where the América Mineiro stadium used to be. It’s very big and a labyrinth, easy to get lost, both in location and in the diversity of stores and products found there. Open Monday to Saturday from 8am to 6pm and Sunday from 8am to 1pm. Tourists can take bilingual guided tours for groups of up to 20 people by calling (31) 2127-4336. There are more than 400 stores, and it is impossible not to be impressed by the quantity of cheeses – and their flavors – and the variety of coffees and spices. This is where the “souvenirs” of the trip are located. You have to try the cheese bread and pork rinds and take your time to explore the place with its bars and restaurants.

We went to the recommended Casa Cheia which serves tropeiro beans and pot meat every day. The belly crackling (R$37) is very good. The space has few tables, does not accept reservations and you need to have a little patience, it is worth the wait.

Central Market.

Visit, also taking your time to observe all the details, the Palácio da Liberdade. Opened in 1898 Its last resident was governor Tancredo Neves. In the 1950s, the then governor Juscelino Kubitschek ordered the construction of a new residence almost 5 km away in the Mangabeiras neighborhood to be the governors’ new residence, which came to be known as Palácio das Mangabeiras. Although it is free to visit, opt for the guided tour to visit the Palácio da Liberdade (every Wednesday and Friday, at 4:30 pm; Saturday and Sunday at two times, at 11 am and 3 pm) to be able to appreciate all the details of this French-style construction and its impressive staircase that came from Belgium.

Postcard of Belo Horizonte, Pampulha (official name Parque Ecológico Francisco Lins do Rêgo), with its artificial lake and the Mineirão Stadium is a must-see. Conceived during the administration of Mayor Juscelino Kubitschek, architect Oscar Niemeyer designed the surroundings where there are the beautiful Church of São Francisco de Assis, the Art Museum, the Casa do Baile and the Yacht Tennis Club, gardens by Burle Marx, paintings by Portinari and sculptures by Ceschiatti, Zamoiski and José Pedrosa.

The Church of São Francisco, in fact, was so modern for its time that the Church took years to consecrate the chapel because they saw communist symbols in Niemeyer’s project.

Since you’re in Lagoa, go to Av. Otacílio Negrão de Lima, 1.835, to visit Bebedouro Bar & Fogo which has a deck overlooking the Lagoa and the Igrejinha. Good place for happy hour. The drinks menu ranges from beers to drinks and the menu highlights grilled meats.

Bebedouro Bar & Fogo.

Bars everywhere

If Salvador, the capital of Bahia, has more than one Church for each day of the year (there are 372), Belo Horizonte is a little more profane: there are 4,136 bars at the last count; 12 bars per km²; 178 bars per 100 thousand inhabitants. And we went to them.

On the corner of our hotel, Belo Horizonte Plaza, is Café Cultura Bar on the corners of Ruas Timbiras and Bahia. With tables on the streets, top quality popular music, cold beer, several types of caipirinhas, drinks, various portions (onioned beef with fries and bottled butter, R$55, and onioned liver, R$30) and pizzas , each paying homage to a Brazilian artist such as Luiz Gonzaga (ham and bacon), Rita Lee (vegetarian) and Clube da Esquina (four cheeses).

Belo Horizonte Plaza has the convenience of being just a few steps from the end point of Conexão Aeroporto, it has spacious apartments and if you choose one on a higher floor, you will have a view of the hills that surround the city. It has a fitness center, sauna and an indoor pool.

At Savassi, R. Padre Odorico, 38, you enter the Dona Lucinha restaurant, typical of Minas Gerais food. You have to eat a lot. Order a cachacinha to go with it. You can choose between tastes, executive dishes (only at lunch) and the option for R$ 167 for a starter, main course and dessert.

Returning to the bars, on the block of R. Pium-i, in the Sion neighborhood, both sides of the street have bars. It’s a walk to choose. At nº 620 there is Meu Bhar Sion with tables outside and on the roof. From Monday to Friday it opens from 5pm and Saturday and Sunday starts at noon. The draft beer comes very cold. At 690, PoiZé Bar e Petisqueria is a gastropub, which opens from Tuesday to Friday from 5pm and from noon on Saturday and Sunday. It was at PoiZé that I heard waiters with a strong Minas Gerais accent.

And ending the “via sacra”, Café com Letras at R. Antônio de Albuquerque, 781, employee neighborhood, also on a street with bars on both sides, is a really cool space that combines gastronomy and culture, with perfect service from Igor and Gustavo, opens every day from noon and runs until the end of the night. The gin and tonic is honest: the glass is not filled with ice like in other bars. The music is excellent.

After the bars, save space for the Convivere Piano Lounge, in the Escritores neighborhood, Av. Getúlio Vargas, 167. The mix of restaurant, piano bar, art gallery (the works on display are for sale) is located in a building with more than 100 years. Order your drink or meal and stroll through the space to see the details of the house and the various pieces on display.

Panoramic view

Climb the hill and see BH from above. With journalist Sandrinha Coelho, from Abrajet-MG, we went to Mirante do Mangabeiras to observe the city from 1,170 meters high. It is an impressive view of the city when you can recognize some points such as the Mineirão and Atlético Mineiro stadiums. Entry is free and it is open on Tuesdays and Wednesdays from 8am to 6pm (entrance only until 5:30pm) and Thursdays to Sundays from 8am to 9pm (entrance until 8:30pm), when there should be a beautiful sunset.

On the way down, discover the square where Pope John Paul II, who in July 1980 celebrated a mass in Praça João Pinheiro, today known as Praça do Papa, for around 800 thousand people.

And, a little further down, there is Boi Vitório (lunch and dinner) a steakhouse where we ate a very tasty maninha with farofa with eggs and bacon.

Inhotim is unmissable

And a trip you should take is to visit Inhotim. It is about 1h20 from Belo Horizonte. It’s like spending the whole day and not being able to see everything.

Inhotim is the largest open-air museum and botanical garden in Latin America. It’s 140 acres you can visit and enjoy around 1,900 works by more than 280 artists from 43 countries, in addition to 4,300 botanical species. It’s a lot to know.

Inhotim.

You can explore all of this on foot or in electric carts (for up to 5 people) that travel around the various points of Inhotim (R$38) or have an exclusive cart to get around (R$750).

Guided tours for groups of up to 25 people are free and last around 90 minutes.

You don’t have to like art to visit Inhotim. The tour combines leisure and surprises as you discover works scattered along the way and in the various halls spread across the area, in addition to being enchanted by the forest. It is a journey to explore senses and feelings. You won’t regret it and you’ll want to come back.

There are several food outlets, but the Tamboril restaurant has an excellent buffet (R$ 130 per person) with cod, shrimp, lamb, ceviche, among other options. Oiticica has a buffet with Brazilian cuisine for R$ 89.80 per kilo.

Every Wednesday the visit is free, on other days (it is not open on Mondays) the entrance fee is R$50 for the entire visit. It has half price.

And this year, a hotel is scheduled to open in Inhotim in the second half of the year. It is a luxury hotel being built by the Clara Resorts Group that will have 46 bungalows, heated and indoor swimming pools, sauna, spa and two restaurants. This is the first part of the project that will have a total of 150 accommodations that will be just 700 meters from the museum.

And, finally, a lesson from a refrigerator magnet: “It’s with the goodies that we get to be mó!”.

Jean Luiz Féder, journalist from Abrajet-PR, was in Minas Gerais participating in the Abrajet National Congress, which was organized by Abrajet-MG

Belo Horizonte, bares y cultura; Inhotim, un museo imperdible

La capital de los mineros, Belo Horizonte, o Belô, o simplemente BH, es una de las puertas para explorar un pedazo de la historia brasileña y la cultura típica de los mineros y, a pocos kilómetros, visitar el museo al aire libre de Inhotim.

Minas Gerais es el cuarto estado brasileño más grande (segundo en tamaño después de Amazonas, Pará y Mato Grosso); Es el segundo estado en términos de población y también el segundo con más votantes –en ambos casos, São Paulo lidera– y responde por el 9,5% del Producto Interno producido en el país. Son números que resaltan y muestran la importancia de este Estado, que tiene el mayor número de municipios entre los 26 Estados: 853. Pero son números que esconden algo intangible: la hospitalidad de Minas Gerais y sus actividades mineras, de “tragarse”. ” cartas en el habla de su jerga sabrosa.

Si no necesitas visa para ir a Minas Gerais, vale la pena estudiar Minas Gerais y en este enlace encontrarás expresiones que sólo escucharás allí y a las que tendrás que acostumbrarte.

Y no crean que sólo los que viven fuera de Minas tienen dificultades. No, en este vídeo de YouTube, que es un curso rápido de nivel básico sobre comunicación, dice al principio que también sirve para “quienes viven en Minas Gerais y no saben comunicarse”…

Vale, pero con o sin curso, con o sin diccionario de Minas Gerais en la maleta, este viaje muestra un poco de Belo Horizonte y del imperdible Inhotim, sin explorar todo el potencial turístico de Minas Gerais que se puede descubrir a través de este enlace.

BH, planeado

Belo Horizonte es la segunda capital del Estado; el primero fue Ouro Preto. Y Belo Horizonte era una ciudad planificada, y algunos afirman que fue la primera capital diseñada de Brasil. Teresina, en Piauí, y Aracaju, en Sergipe, compiten por ese puesto.

Y este proyecto fue de Aarão Leal de Carvalho Reis, ingeniero y urbanista, allá por 1894 quien describió su proyecto de la siguiente manera según Wikipedia: “El plano general de la futura ciudad estaba organizado, dispuesto en la parte central, en la ubicación del actual campamento., el área urbana, de 8.815.382 m², dividida en manzanas de 120 m × 120 m por calles anchas y bien orientadas que se cruzan en ángulo recto, y por algunas avenidas que las cortan en ángulos de 45°. Hice las calles con un ancho de 20 metros, necesario para una conveniente forestación, libre circulación de vehículos, circulación de automóviles y trabajos de tendido y reparación de tuberías subterráneas. Establecí un ancho de 35 metros para las avenidas, suficiente para darles la belleza y el confort que en el futuro deberán brindar a la población”.

La ciudad fue construida en cuatro años.

Hoy la capital tiene más de 2,3 millones de habitantes rodeada por la Serra do Curral, lo que hace que el clima sea caluroso en los días calurosos y, como toda ciudad que ahora es capital, tiene un tráfico complicado. Y muchas personas sin hogar, estimadas en casi 15 mil.

Quienes llegan a Belo Horizonte a través del aeropuerto BH pueden viajar hasta el barrio de Lourdes utilizando el autobús Conexão Aeroporto con comodidad y conveniencia, pagando R$ 42,60 por un viaje de 40 km.

Me gusta descubrir ciudades a pie, pero en Belo Horizonte hay que planificar con antelación antes de “salir”. Con muchas colinas, los habitantes de BH, dijo un conductor de Uber, “tienen los muslos gruesos” debido a las subidas y bajadas. Así que si la distancia es larga, prepárate.

Mercado Central

Un viaje imperdible es visitar el Mercado Central, una manzana entera en el centro de la capital donde antiguamente estaba el estadio América Mineiro. Es muy grande y un laberinto, fácil perderse, tanto por su ubicación como por la diversidad de tiendas y productos que allí se encuentran. Abierto de lunes a sábado de 8 a 18 horas y domingo de 8 a 13 horas. Los turistas pueden realizar visitas guiadas bilingües para grupos de hasta 20 personas llamando al (31) 2127-4336. Hay más de 400 tiendas, y es imposible no quedar impresionado por la cantidad de quesos -y sus sabores- y la variedad de cafés y especias. Aquí es donde se encuentran los “souvenirs” del viaje. Tienes que probar el pan de queso y el chicharrón y tomarte tu tiempo para recorrer el lugar con sus bares y restaurantes.

Fuimos a la Casa Cheia recomendada, que sirve frijoles tropeiro y carne de cazuela todos los días. El chicharrón de panza (37 R$) es muy bueno. El espacio tiene pocas mesas, no acepta reservas y hay que tener un poco de paciencia, vale la pena la espera.

Visite, también tomándose su tiempo para observar todos los detalles, el Palácio da Liberdade. Inaugurado en 1898 Su último residente fue el gobernador Tancredo Neves. En la década de 1950, el entonces gobernador Juscelino Kubitschek ordenó la construcción de una nueva residencia a casi 5 km de distancia, en el barrio de Mangabeiras, para ser la nueva residencia de los gobernadores, que pasó a ser conocida como Palácio das Mangabeiras. Aunque la visita es gratuita, opta por la visita guiada para visitar el Palacio de la Liberdade (todos los miércoles y viernes, a las 16.30 horas; sábado y domingo, en dos horarios, a las 11.00 y a las 15.00 horas) para poder apreciar todo los detalles de esta construcción de estilo francés y su impresionante escalera que vino de Bélgica.

Postal de Belo Horizonte, Pampulha (nombre oficial Parque Ecológico Francisco Lins do Rêgo), con su lago artificial y el Estadio Mineirão es una visita obligada. Concebido durante el gobierno del alcalde Juscelino Kubitschek, el arquitecto Oscar Niemeyer diseñó el entorno donde se encuentran la hermosa Iglesia de São Francisco de Assis, el Museo de Arte, la Casa do Baile y el Yacht Tennis Club, jardines de Burle Marx, pinturas de Portinari y esculturas de Ceschiatti, Zamoiski y José Pedrosa.

La Iglesia de São Francisco, de hecho, era tan moderna para su época que la Iglesia tardó años en consagrar la capilla porque vieron símbolos comunistas en el proyecto de Niemeyer.

Ya que estás en Lagoa, dirígete a Av. Otacílio Negrão de Lima, 1.835, para visitar Bebedouro Bar & Fogo que tiene un deck con vistas a Lagoa y a la Igrejinha. Buen lugar para la hora feliz. La carta de bebidas abarca desde cervezas hasta tragos y en la carta destacan las carnes a la parrilla.

Bares por todas partes

Si Salvador, la capital de Bahía, tiene más de una Iglesia para cada día del año (son 372), Belo Horizonte es un poco más profano: hay 4.136 bares según el último recuento; 12 bares por km²; 178 bares por cada 100 mil habitantes. Y fuimos hacia ellos.

En la esquina de nuestro hotel, Belo Horizonte Plaza, se encuentra el Café Cultura Bar en las esquinas de Ruas Timbiras y Bahía. Con mesas en las calles, música popular de primer nivel, cerveza fría, varios tipos de caipirinhas, tragos, raciones variadas (ternera encebollada con papas fritas y mantequilla embotellada, 55 reales, e hígado encebollado, 30 reales) y pizzas, cada una rindiendo homenaje a un Artistas brasileños como Luiz Gonzaga (jamón y tocino), Rita Lee (vegetariana) y Clube da Esquina (cuatro quesos).

Belo Horizonte Plaza tiene la comodidad de estar a sólo unos pasos del punto final de Conexão Aeroporto, cuenta con amplios apartamentos y si elige uno en un piso más alto, tendrá vista a las colinas que rodean la ciudad. Dispone de gimnasio, sauna y piscina cubierta.

En Savassi, R. Padre Odorico, 38, se ingresa al restaurante Dona Lucinha, comida típica de Minas Gerais. Tienes que comer mucho. Pide una cachacinha para acompañar. Puedes elegir entre gustos, platos ejecutivos (sólo en el almuerzo) y la opción por R$ 167 por entrada, plato principal y postre.

Volviendo a los bares, en la cuadra de R. Pium-i, en el barrio de Sion, ambos lados de la calle tienen bares. Es un paseo para elegir. En el nº 620 está Meu Bhar Sion con mesas en el exterior y en la azotea. De lunes a viernes abre a partir de las 17 horas y sábados y domingos a partir del mediodía. La cerveza de barril llega muy fría. En el 690, PoiZé Bar e Petisqueria es un gastropub, que abre de martes a viernes a partir de las 17 horas y desde el mediodía los sábados y domingos. Fue en PoiZé donde escuché camareros con un fuerte acento minero.

Y terminando la vía sacra, el Café com Letras en R. Antônio de Albuquerque, 781, barrio de empleados, también en una calle con bares a ambos lados, es un espacio realmente genial que combina gastronomía y cultura, con un servicio perfecto por parte de Igor y Gustavo, abre todos los días desde el mediodía y funciona hasta el final de la noche. El gin tonic es honesto: el vaso no está lleno de hielo como en otros bares. La música es excelente.

Vista panorámica

Sube la colina y mira BH desde arriba. Con la periodista Sandrinha Coelho, de la Abrajet-MG, fuimos al Mirante do Mangabeiras para observar la ciudad desde 1.170 metros de altura. Es una vista impresionante de la ciudad al reconocer algunos puntos como los estadios Mineirão y Atlético Mineiro. La entrada es gratuita y está abierto los martes y miércoles de 8 a 18 horas (entrada sólo hasta las 17:30 horas) y de jueves a domingo de 8 a 21 horas (entrada hasta las 20:30 horas), cuando debería haber un hermoso atardecer.

En el camino de bajada, descubra la plaza donde el Papa Juan Pablo II, que en julio de 1980 celebró una misa en la Praça João Pinheiro, hoy conocida como Praça do Papa, para unas 800 mil personas.

Y, un poco más abajo, está Boi Vitório (almuerzo y cena) un asador donde comimos una maninha muy rica con farofa con huevos y tocino.

Después de los bares, reserve espacio para el Convivere Piano Lounge, en el barrio de Escritores, Av. Getúlio Vargas, 167. La mezcla de restaurante, piano bar y galería de arte (las obras expuestas están a la venta) está ubicada en un edificio con más de 100 años. Pide tu bebida o comida y pasea por el espacio para ver los detalles de la casa y las distintas piezas expuestas.

Convivere Piano Lounge.

Inhotim es imperdible

Y un viaje que debes hacer es visitar Inhotim. Está a aproximadamente 1h20 de Belo Horizonte. Es como pasar todo el día y no poder verlo todo.

Inhotim es el museo y jardín botánico al aire libre más grande de América Latina. son 140 acres para visitar y disfrutar alrededor de 1.900 obras de más de 280 artistas de 43 países, además de 4.300 especies botánicas. Hay mucho que saber.

Todo esto puedes explorarlo a pie o en carritos eléctricos (con capacidad para 5 personas) que recorren los distintos puntos de Inhotim (R$ 38) o tener un carrito exclusivo para desplazarte (R$ 750).

Las visitas guiadas para grupos de hasta 25 personas son gratuitas y duran unos 90 minutos.

Inhotim.

No es necesario que te guste el arte para visitar Inhotim. El recorrido combina ocio y sorpresas al descubrir obras repartidas por el camino y en las distintas salas repartidas por la zona, además de dejarse seducir por el bosque. Es un viaje para explorar los sentidos y las sensaciones. No te arrepentirás y querrás volver.

Hay varios puntos de comida, pero el restaurante Tamboril tiene un excelente buffet (R$ 130 por persona) con bacalao, camarones, cordero, ceviche, entre otras opciones. Oiticica tiene un buffet con cocina brasileña a R$ 89,80 el kilo.

Todos los miércoles la visita es gratuita, los demás días (los lunes no abre) la entrada es de R$ 50 por toda la visita. Tiene la mitad de precio.

Y este año, está prevista la apertura de un hotel en Inhotim en el segundo semestre del año. Se trata de un hotel de lujo construido por el Grupo Clara Resorts que contará con 46 bungalows, piscina climatizada e interior, sauna, spa y dos restaurantes. Esta es la primera parte del proyecto que contará con un total de 150 alojamientos que estarán a sólo 700 metros del museo.

Y, por último, una lección de un imán de nevera: “¡Es con las golosinas que llegamos a ser mó!”.

Jean Luiz Féder, periodista de Abrajet-PR, estuvo en Minas Gerais participando del Congreso Nacional de Abrajet, organizado por Abrajet-MG

 

Comentários

Leave A Comment