Amsterdã é o resumo do mundo, um fascínio para qualquer turista, que a cada passeio certamente verá algum conterrâneo. Afinal, são 750 mil habitantes de 175 nacionalidades, diversidade de línguas para fazer inveja a Babel. Imagine: de cada 4.300 pessoas que você encontrar, uma não nasceu ali! Amsterdã recebe o turista de braços abertos, oferecendo inúmeras possibilidades para uma estada econômica, prática e muito agradável.

Considerada a capital cultural da Holanda e um dos principais centros culturais europeus, Amsterdã voltou a registrar uma alta em seu setor turístico, depois da queda sofrida com a crise econômica. E não é para menos. Basta caminhar pelos canais do centro da cidade e o turista já desfruta gratuitamente do ponto máximo da arquitetura holandesa entre os séculos 16 e 20, com ênfase aos séculos 17 e 18.

Mas, sem dúvida, há muito mais para ser visto e o “Amsterdam Card” facilita bastante a vida do turista. Trata-se de um smartcard que inclui passagem para transportes públicos, um guia e mais de 40 entradas gratuitas e 50 outras com descontos na maioria das atrações e em restaurantes da capital. Com ele, fica ainda mais fácil descobrir cada detalhe da cidade.

Hospitalidade é a palavra-chave de Amsterdã. Uma característica que se deve à sua bagagem histórica, marcada pelo bom mercado de trabalho e tolerância religiosa, que atraíam pessoas de vários países e que permaneceram no decorrer dos séculos, fixando-a como a maior cidade holandesa.

Cosmopolita, inspiradora, cheia de contrastes, Amsterdã exibe aquele charme que une o passado ao presente e respeita o jeito de ser de cada um.

Entre bondes, diferentes tipos de táxis e uma infinidade de bicicletas para todos os lados, principalmente num dos principais pontos turísticos da cidade (Leidseplein e Leidsestraat), às vezes o trânsito chega a ser um pouco caótico. Mas, para quem quiser se arriscar a alugar uma bicicleta e sair, vale ressaltar que na Holanda a ‘magrela’ é um meio de transporte como qualquer outro e que o ciclista tem de respeitar as regras de trânsito.

O turista também pode optar por um tour oferecido pela própria locadora, como a Amsterbike (Piet Heinkade 11ª – ), nas proximidades da estação central. As bicicletas, alaranjadas (bien sûr), podem ser alugadas na De Baron Fietsen&DutchBike Amsterdam, a partir de 10 euros por dia (Overtoom 45 – ), nas imediações da Leidseplein.

Não há dúvida de que o turista viverá momentos inesquecíveis, passeando pela parte mais antiga de Amsterdã: a monumental praça “De Dam”, palco de várias festividades que ocorrem durante o ano, em especial no Dia da Rainha (30 de abril) e no Réveillon. Nela se encontram,
além do monumento em homenagem às vítimas da II Guerra, o Palácio Real, a Nieuwe kerk (Igreja Nova), construída no início do século 15, e
o Grand Hotel Krasnapolsky.

O palácio foi erguido entre 1648 e 1665 e é nele que a rainha Beatrix hospeda seus convidados. A igreja, depois de incendiada 3 vezes no fim do século 16, passou a ser controlada pelos protestantes. Atualmente, é um centro cultural. O hotel 5 estrelas é conhecido por seu grandioso jardim de inverno, onde é servido o café da manhã.

A partir da praça De Dam

Da praça De Dam, é muito fácil chegar aos outros pontos importantes da cidade, como A Casa Anne Frank (Anne Frank Huis), o museu Van Gogh e, claro, a cervejaria Heineken (Heineken Bierbrouwerij). Hoje, o prédio da cervejaria é um monumento nacional chamado “Heineken Experience” com salas para eventos – vale a pena ser visitado.

Outro edifício que não passa despercebido é o da Bolsa de Valores (De Beurs van Berlage), entre o Dam e a estação central. Um monumento de 4 mil m² que também organiza congressos, bem no coração da cidade. Logo atrás, fica o bairro da Luz Vermelha (De Wallen), onde garotas de programa se exibem nas vitrines. Deprimente para alguns, atração turística para a maioria, o fato é que este local continua chamando muito a atenção de quem visita Amsterdam. Afinal, apesar de todos os problemas e controvérsias em torno de sua existência, ele se tornou peculiar na capital.

O visitante também não deve deixar de ir à Oude Kerk (Oudekerksplein), o monumento mais antigo da cidade, em estilo gótico medieval, que remonta a 1250. Originalmente igreja católica, construída quando Amsterdã não passava de um pequeno assentamento na desembocadura do rio Amstel, próximo a um dique (dam), erguido para proteger a cidade do Mar do Sul (Zuiderzee), conhecido
atualmente como o Lago Ijssel (Ijsselmeer). Daí o nome “Amsterdam”.

Na Oude Kerk, são realizadas exposições e concertos. E por falar em concertos, também se localiza em Amsterdã o Concertgebouw, com sua renomada Orquestra Real, considerada em 2008 a melhor do mundo, pela revista britânica Gramophone.

O Rijksmuseum, museu nacional, também é passagem obrigatória. Único problema: ele passa pela maior reforma de sua história. Mas o turista poderá apreciar a coleção do século 17, sob o título “Meesterwerken”.

Para quem quiser continuar no túnel do tempo, que tal dar uma chegada ao museu Het Rembrandthuis (A Casa de Rembrandt)? Vale
a pena! Há muito mais para ser visto e vivido. Do momento que o turista chega, cheio de energia, até a hora de ir embora, já cansado, sempre há o que fica para a próxima vez, ou mesmo a simples vontade de querer voltar.

“Amsterdam Card”

O “Amsterdam Card” de 24h (38 euros), 48h (48 euros) ou 72h (58 euros) é uma boa pedida para quem tem a intenção de visitar vários museus, fazer um passeio de barco pelos canais de Amsterdã (escolha entre a Blue Boat Company e Holland International Rondvaart)
e andar de transporte público (bondes, ônibus e metrô, com exceção do trem que vem e vai para Schiphol).

Ele ainda dá direito a 25% de descontos em diversas atrações e restaurantes. Normalmente, os museus têm tarifas especiais para crianças e o cartão só vale para menores a partir de 12 anos. Este smartcard pode ser comprado no aeroporto internacional de Schiphol (Arrival
Hall 2: Holland Tourist Information), na Estação Central de Amsterdã (Amsterdam Toerisme & Congres Bureau – VVV); na Estação Central, plataforma 2; na Stationsplein 10 (em frente da estação central), na Leidseplein (quiosque Canal Bus) ou na Museumplein (agência de turismo Keytours, Paulus Potterstraat 8). O turista também recebe um guia de 136 páginas, em inglês, francês, alemão, espanhol e italiano e um mapa da cidade.

Zaanse Schans

O turista brasileiro que chegou a Amsterdã não deve deixar a Holanda sem visitar a pitoresca Zaanse Schans, um dos primeiros centros industriais do mundo, com centenas de moinhos. Uma atração turística situada às margens do rio Zaan, com moinhos que ainda funcionam, inclusive como museus, e nos quais se pode ver como são feitos tamancos e queijos.

O local guarda as características dos séculos 18 e 19 e dá ao visitante uma verdadeira ideia de como era a vida naquela época, mesmo sendo habitado por holandeses que vivem segundo as normas do século 21.

Transporte: da estação central de Amsterdã, pegar o trem ‘sprinter’ em direção a Uitgeest ou Alkmaar e descer na estação Koog-Zaandijk. A viagem dura em torno de 20 minutos. Depois, basta seguir a Stationstraat até o fim, entrar à esquerda, caminhar até o moinho “de Bleeke Dood”, pegar a direita e atravessar a ponte. Horários: das 9h às 17h.

Eny Sacchi, jornalista

Publicado no Aeroporto Jornal – março/2010

Amsterdam, combines past and present

Eny Sacchi, journalist

Amsterdam is the summary of the world, a fascination for any tourist, that in every ramble will certainly see some fellow citizen. After all, they are 750 thousand inhabitants of 175 nationalities; diversity of languages to instigate Babel. Imagine: at every 4.300 people, one isn’t born there!

Amsterdam is considered Holland’s cultural capital and one of the main European cultural centers. Only a walk through the channels downtown and the tourist already enjoys for free the maximum point of the Dutch architecture between the 16th and 20th centuries, with emphasis to the 17th and 18th centuries.

Hospitality is the keyword in Amsterdam. A characteristic that is due to its historical luggage, the good job offering and religious tolerance, that attracted people from several countries that established in elapsing of the centuries, determining it as the largest Dutch city.

Cosmopolitan, inspiring, full of contrasts, Amsterdam exhibits that charm which combines the past to the present respecting each one’s way of being. In the oldest part of the city the visitor finds the monumental square “De Dam” with the monument in honor to the victims of the World War II, the Royal Palace, the Nieuwe kerk (New Church), built in the beginning of the 15th century, and Grand Hotel Krasnapolsky. The palace was raised between 1648-1665 and it is used to accommodate the queen Beatrix’s guests.

The church, after having set on fire 3 times at the end of the 16th century, became under the Protestants’ control. Now, it is a cultural center. The 5 stars hotel is known by its splendid sun parlor, where breakfast is served. Starting from the square it is very easy to arrive to other important points as The Anne Frank House (Anne Frank Huis), the museum Van Gogh and of course, the Heineken brewery (Heineken Bierbrouwerij). Near behind, it is the Red Light neighborhood (De Wallen), where girls exhibit in shop windows. Depressing for some, tourist attraction for most, the fact is that this place continues getting a lot of attention of who visits Amsterdam.

After all, in spite of all of the problems and controversies around its existence, it became a peculiar place in the capital. The Amsterdam Card 24h (38 euros), 48h (48 euros) or 72h (58 euros) are a good option for who intends to visit several museums, to do a boat ride through Amsterdam’s watercourses (choose Blue Boat Company or Holland International Rondvaart) and to use public transportation (trolleys,
bus and subway, except for the train that comes and goes to Schiphol). It gives 25% of discounts in several attractions and restaurants. Usually, the museums have special tariffs for children and the card is only valid for minors starting from 12 years old.

This smartcard can be bought at the international airport of Schiphol (Arrival Hall 2: Holland Tourist Information), in the Central Station
of Amsterdam (Amsterdam Toerisme & Congres Bureau VVV); in the Central Station, platform 2; in Stationsplein 10 (in front of the central station), in Leidseplein (kiosk Canal Bus) or in Museumplein (travel agency Keytours, Paulus Potterstraat 8). The tourist also receives a 136 pages guide, in English, French, German, Spanish and Italian and a map of the city.

The tourist can opt to do a bicycle tour offered by Amsterbike (Piet Heinkade 11st) that is in the proximities of the central station, or to rent one of the bicycles, orange (bien sûr), can be rented in the one of Baron Fietsen&DutchBike Amsterdam, starting from 10 euros a day, (Overtoom 45 in the vicinity of Leidseplein.

Amsterdam, combina pasado y presente

Eny Sacchi, periodista

Amsterdam es el resumen del mundo, una fascinación para cualquier turista, que en cada paseo seguramente verá algún conciudadano. Después de todo, son 750 mil habitantes de 175 nacionalidades; diversidad de lenguas para instigar a Babel. Imagínese: ¡de cada 4300 personas, no nace una allí!

Ámsterdam es considerada la capital cultural de Holanda y uno de los principales centros culturales europeos. Solo un paseo por los canales del centro y el turista ya disfruta de forma gratuita el punto máximo de la arquitectura holandesa entre los siglos XVI y XX, con énfasis en los siglos XVII y XVIII.

La hospitalidad es la palabra clave en Amsterdam. Una característica que se debe a su bagaje histórico, la oferta de buen trabajo y la tolerancia religiosa, que atrajo a personas de varios países que se establecieron en el transcurso de los siglos, determinándola como la ciudad más grande de Holanda.

Cosmopolita, inspiradora, llena de contrastes, Amsterdam exhibe ese encanto que combina el pasado con el presente respetando la forma de ser de cada uno. En la parte más antigua de la ciudad el visitante encuentra la plaza monumental “De Dam” con el monumento en honor a las víctimas de la Segunda Guerra Mundial, el Palacio Real, la Nieuwe kerk (Iglesia Nueva), construida a principios del siglo XV. siglo, y Grand Hotel Krasnapolsky. El palacio se levantó entre 1648-1665 y se utiliza para alojar a los invitados de la reina Beatriz.

La iglesia, después de haber sido incendiada tres veces a finales del siglo XVI, quedó bajo el control de los protestantes. Ahora es un centro cultural. El hotel de 5 estrellas es conocido por su espléndido solárium, donde se sirve el desayuno. Partiendo de la plaza es muy fácil llegar a otros puntos importantes como la Casa de Ana Frank (Anne Frank Huis), el museo Van Gogh y por supuesto, la cervecería Heineken (Heineken Bierbrouwerij). Cerca de detrás, está el barrio Red Light (De Wallen), donde las niñas exponen en los escaparates. Deprimente para algunos, atractivo turístico para la mayoría, el hecho es que este lugar sigue recibiendo mucha atención de quienes visitan Ámsterdam.

Después de todo, a pesar de todos los problemas y controversias en torno a su existencia, se convirtió en un lugar peculiar de la capital. La Amsterdam Card 24h (38 euros), 48h (48 euros) o 72h (58 euros) son una buena opción para quien pretenda visitar varios museos, para realizar un paseo en barco por los cursos de agua de Ámsterdam (elija Blue Boat Company o Holland International Rondvaart) y utilizar el transporte público (carritos,
autobús y metro, excepto el tren que va y viene a Schiphol). Ofrece un 25% de descuentos en varias atracciones y restaurantes. Normalmente, los museos tienen tarifas especiales para niños y la tarjeta solo es válida para menores a partir de los 12 años.

Esta tarjeta inteligente se puede comprar en el aeropuerto internacional de Schiphol (Sala de llegadas 2: Información turística de Holanda), en la estación central.
de Amsterdam (Amsterdam Toerisme & Congres Bureau VVV); en la Estación Central, andén 2; en Stationsplein 10 (frente a la estación central), en Leidseplein (quiosco de Canal Bus) o en Museumplein (agencia de viajes Keytours, Paulus Potterstraat 8). El turista también recibe una guía de 136 páginas, en inglés, francés, alemán, español e italiano y un mapa de la ciudad.

El turista puede optar por hacer un recorrido en bicicleta ofrecido por Amsterbike (Piet Heinkade 11) que se encuentra en las proximidades de la estación central, o alquilar una de las bicicletas, naranja (bien sûr), se puede alquilar en la de Baron Fietsen & DutchBike Amsterdam, desde 10 euros al día, (Overtoom 45 en las cercanías de Leidseplein.

Comentários

Leave A Comment