A Secretaria Nacional de Aviação Civil confirmou, no fim da semana passada, que o edital de concessão do Aeroporto Internacional Afonso Pena trará a obrigatoriedade de que a empresa que vencer a concorrência construa uma nova pista, garantindo que possam ser operados voos diretos e sem restrições para os Estados Unidos e Europa. Com no mínimo 3 mil metros de extensão, a obra precisará ser executada em até cinco anos após o início do contrato de exploração do terminal, cuja licitação está prevista para ocorrer até o fim de 2020.

A inclusão da nova pista no edital atende a um pedido de diversas entidades do setor produtivo e da sociedade civil paranaense, incluindo a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). A solicitação havia sido reforçada durante audiência pública sobre a concessão, realizada em São José dos Pinhais, no dia 9 de março. “A sociedade paranaense se mobilizou e conseguiu mostrar a importância que essa obra no principal aeroporto do Paraná terá para o transporte de cargas e passageiros, melhorando nossa infraestrutura logística e aumentando nossa competitividade”, diz o presidente da Fiep, Carlos Valter Martins Pedro. “Importante ressaltar também o ótimo trabalho realizado pelo governo do Estado, em especial pelo Secretário da Infraestrutura, Sandro Alex, e do próprio governador Ratinho Junior, que fizeram várias reuniões sobre este tema em Brasília”, acrescenta.

O Afonso Pena faz parte da 6ª rodada de concessões de aeroportos do governo federal. Ele será licitado junto com oito terminais que compõem o chamado Bloco Sul. Os outros são Foz do Iguaçu, Londrina e Bacacheri, no Paraná; Navegantes e Joinville, em Santa Catarina; e Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul. No mesmo processo, serão concedidos também os blocos Norte e Central.

Fonte: Fiep

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