Mais uma entidade nacional manifesta seu apoio à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 206/2012, que restabelece a obrigatoriedade do diploma de nível superior específico em Jornalismo para o exercício da atividade no país. Desta vez, a Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet Nacional) divulgou carta defendendo a necessidade da formação superior específica.

Fundada em 1957, a Abrajet se soma à Associação Brasileira de Imprensa (ABI), à Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (Abej), à Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) e à Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar) na defesa de um critério de acesso à profissão transparente e impessoal, baseado no conhecimento à priori.

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“A partir de 2009, quando os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram votar pelo fim da obrigatoriedade do diploma de Jornalista para exercer a profissão, o mundo da Comunicação Social passou por uma transformação prejudicial para a sociedade e os consumidores de informações: a qualidade do produto oferecido aos leitores, ouvintes e expectadores caiu”, afirma a entidade, em carta de apoio enviada à Fenaj.

“O Jornalismo não é uma profissão empírica. Precisa de ensinamentos nos bancos das faculdades para que o Jornalista saia, após formado, com um rol de conhecimentos que permite apurar com isenção os vários fatos que envolvem uma informação, separar o joio do trigo e entregar ao público a informação mais completa possível”, aponta a Abrajet Nacional no documento.

Para a Abrajet Nacional, a aprovação da PEC do Diploma pelo Congresso Nacional “é importante para darmos um basta na informação desqualificada, mal apurada e mambembe”. Apoiam a matéria os 193 jornalistas profissionais de turismo filiados à entidade que estão espalhados por 14 Estados brasileiros.

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