“Vitória Cidade Sol”. O carinhoso apelido vem da canção que virou o hino emocional da cidade. Composta por Pedro Caetano, a letra começa dizendo que Vitória é cidade sol, de céu sempre azul. A Ilha de Vitória é um arquipélago composto por 33 ilhas além da porção continental, totalizando 93,38 km². As paisagens encantam quem chega, quer seja de avião, navio ou via terrestre.

Sete pontes interligam a Ilha de Vitória ao continente, cidade que foi fundada oficialmente no dia 8 de setembro de 1551, na então ilha de Guaananira ou Ilha do Mel, nome dado pelos povos indígenas que lá viveram.

A capital do Espírito Santo, com mais de 355 mil habitantes é o centro da Região Metropolitana, que congrega mais seis municípios – Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Vila Velha e Viana -, totalizando uma população estimada em 1,9 milhão. Está localizada na Região Sudeste, próxima dos grandes centros urbanos do país.

Circundado pela Baía de Vitória e pelo estuário formado pelos rios Santa Maria, Marinho, Bubu e Aribiri, o município causa suspiros em que aprecia belas paisagens. São ilhas, encostas, enseadas, mangues e praias. A cidade é cheia de belezas naturais singulares e grupos culturais tradicionais.

História

Em 1534, após a descoberta Brasil, foi iniciada a fundação do Espírito Santo e de Vitória.

Os portugueses exploraram a região em busca de um local mais seguro dos ataques indígenas e de outros estrangeiros, principalmente holandeses e franceses. Seguiram, então, pela baía de Vitória, contornaram a ilha e aportaram em Santo Antônio.

Em 8 de setembro de 1551, os portugueses venceram uma acirrada batalha contra os índios Goitacazes e, entusiasmados pela vitória, passaram a chamar o local de Ilha de Vitória. Nos trezentos anos iniciais de sua história, Vitória foi uma vila-porto. Enfrentou franceses e ingleses que buscavam açúcar e pau-brasil. É uma das três capitais mais antigas do Brasil, atrás apenas de Recife e Salvador.

Em meio ao pequeno núcleo urbano, de feição nitidamente colonial, havia “capixabas” (roças, na língua dos índios), expressão que acabou servindo para denominar os habitantes da ilha e, posteriormente, todos os espírito-santenses.

A emancipação política do município foi em 24 de fevereiro de 1823, quando um Decreto-Lei Imperial concedeu Fórum de Cidade a Vitória. Os índios chamavam a Ilha de Vitória de Guanaani ou “Ilha do Mel”, pela beleza de sua geografia e amenidade do clima. A baía de águas viscosas e manguezal repleto de moluscos, peixes, pássaros e muita vida contribuiu para o nome. No século XX, em função da ocupação dos morros, que refletem as luzes das casas nas águas da baía, Vitória passou a ser chamada de “Cidade Presépio do Brasil” e depois “Delícia de Ilha”. Então, a cidade se transformou em função das mudanças econômicas no Estado. A ocupação urbana avançou em direção à porção continental do município.

Praias

As praias de Camburi, Ilha do Boi, Curva da Jurema e Castanheiras fazem a alegria dos banhistas, com quiosques, decks de madeira com mesas ao longo do calçadão e banheiros com acessibilidade.

Camburi: Fica ao Norte e é a única praia da capital na área continental. Tem 6 km de extensão completamente urbanizados e arborizados, orla bem iluminada, academia para idosos, calçadão agradável, monumento à Iemanjá e um dos melhores mares para velejar no Brasil – ideal para a prática de windsurfe e kitesurfe.

Curva da Jurema: Mar frio e calmo, indicado para a prática de stand up paddle, SUP, e passeios de veleiro. Quiosques com áreas cobertas servem petiscos da culinária capixaba. A orla começa ao lado do Iate Clube e vai à Praça dos Namorados, Praça dos Desejos e às proximidades da ponte que interliga a Ilha de Vitória à Ilha do Frade.

Ilha do Boi: São 140 metros de águas tranquilas e claras. Tem a Praia Grande (ou Praia da Esquerda), um recanto natural com sombras de árvores; a Praia Pequena ou Praia da Direita nas proximidades; Praia do Canto e Jardim da Penha – pontos de encontros dos jovens e excelentes para a prática de stand up paddle.

Praia das Castanheiras: Fica na Ilha do Frade e embora pequena, tem na beleza e sombras das suas castanheiras a grande atração. Possui pequenas piscinas naturais entre pedras, propícias para as crianças, além do mar aberto. O acesso é por escada ou caminhando entre as rochas.

Projeto Praia Acessível: As pessoas com deficiência ganharam mais segurança na Curva da Jurema. Uma rampa de acesso e cadeiras anfíbias estão à disposição, bem como assistentes sociais, psicólogos e professores de Educação Física. Domingos, das 8h às 17h.

Gastronomia

Entre os pratos típicos estão a Torta Capixaba, Muma de Siri, Caranguejada e Moqueca Capixaba. Esta, famosa internacionalmente e alvo da bem-humorada disputa com a versão baiana: “moqueca só capixaba, o resto é peixada”.

Ruas de lazer

Aos domingos e feriados, das 7h às 13h, movimentadas vias da cidade ficam livres para esportes e brincadeiras. É o projeto Rua de Lazer, aberto à prática de caminhada, corrida, ciclismo, skate e até jogos como dominó, dama e xadrez. Os locais são: avenida Dante Michelini, entre as avenidas Anísio Fernandes Coelho e Adalberto Simão Nader e avenida Dante Michelini, entre as ruas Fortunato de Abreu e José Celso Cláudio.

Visitas guiadas gratuitas

O programa Visitar Vitória fomenta o turismo histórico-cultural da capital, integrando a política de requalificação do Centro Histórico. Disponibiliza gratuitamente monitores em sete monumentos: Catedral Metropolitana de Vitória, Convento de São Francisco, Igreja do Carmo, Igreja do Rosário, Igreja de São Gonçalo, Capela de Santa Luzia e Theatro Carlos Gomes. Não há necessidade de agendamento.

Ar livre

Treze parques são opções de lazer. O mais antigo é o centenário Parque Moscoso e o mais recente é a Chácara Paraíso, inaugurada em 2013.

Arte, cultura e memória

Entre os diversos museus, destacam-se o Museu do Pescador, que conta a relação dos moradores com o mar e o manguezal; Museu Capixaba do Negro, um centro de referência à cultura negra; e a Casa Porto das Artes Plásticas, que exibe as obras dos artistas locais e nacionais.

Já o artesanato capixaba, mantém-se vivo numa grande variedade de técnicas: tecelagem, cerâmicas, fibras e trançados, objetos em coco e madeira são alguns exemplos, além dos trabalhos com conchas e sementes. A produção artesanal local foi catalogada pela primeira vez em 1982. Só o Espírito Santo tem o congo, tradição viva nas vozes do povo e no som da casaca. 

Panela de barro: A técnica secular das mulheres da região de Goiabeiras foi herdada dos índios. A produção artesanal de panela de barro é uma das maiores expressões da cultura popular de Vitória e do Espírito Santo. A técnica e a estrutura social das artesãs pouco mudou nos mais de 400 anos, desde as tribos indígenas. O trabalho garante a sobrevivência econômica de famílias. Anualmente a tradição é celebrada na Festa das Paneleiras. Para fazer as panelas, as artesãs retiram a argila do Vale do Mulembá (ou mangue vermelho). Desde 2002, a arte é reconhecida como Bem Cultural de Natureza Imaterial e Patrimônio Cultural Brasileiro.

Pesca oceânica do marlim

Considerada a capital mundial do marlim, Vitória tem dois recordes internacionais: o mundial de marlim azul foi de 636 quilos (1992) e o marlim branco pesou 82,5 quilos (1979). A pesca esportiva não é predatória e o pescador devolve o animal à água após pesar, medir e fotografar, sem feri-lo. O veloz e valente marlim azul é o peixe mais cobiçado da pesca esportiva oceânica. Com dorso azul-cobalto e bico pontiagudo, tornou-se desafio, mistério e aventura do mar. Durante o dia, ele fica na superfície e à noite nas águas mais profundas. Os maiores exemplares podem ter mais de 650 quilos e 4 metros de comprimento. A melhor época para a pesca é de outubro a março, e do marlim branco em novembro. Mas em qualquer época do ano, a pesca é farta e certa. A espécie azul é o peixe-símbolo do Estado.

Publicado no Aeroporto Jornal – novembro/2016

Vitória, “island delight” that delights tourists

“Vitória Cidade Sol”. The affectionate nickname comes from the song that became the city’s emotional anthem. Composed by Pedro Caetano, the lyrics begin by saying that Vitória is a city of sunshine, with an always blue sky. Vitória Island is an archipelago composed of 33 islands in addition to the continental portion, totaling 93.38 km². The landscapes enchant those who arrive, whether by plane, ship or land. Seven bridges connect Vitória Island to the mainland, a city that was officially founded on September 8, 1551, on the then island of Guaananira or Ilha do Mel, the name given by the indigenous peoples who lived there.

The capital of Espírito Santo, with more than 355,000 inhabitants, is the center of the Metropolitan Region, which includes six more municipalities – Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Vila Velha and Viana – totaling an estimated population of 1.9 million. It is located in the Southeast region, close to major urban centers in the country.
Surrounded by the Baía de Vitória and the estuary formed by the Santa Maria, Marinho, Bubu and Aribiri rivers, the municipality causes sighs in which it enjoys beautiful landscapes. There are islands, slopes, inlets, mangroves and beaches. The city is full of unique natural beauty and traditional cultural groups. In high season, especially during the summer, the view is still altered by ocean liners moored at the Port of Vitória.

Story

In 1534, after the discovery of Brazil, the foundation of Espírito Santo and Vitória began. The Portuguese explored the region in search of a safer place from indigenous attacks and other foreigners, mainly Dutch and French. They then followed the bay of Vitória, skirted the island and landed in Santo Antônio. On September 8, 1551, the Portuguese won a fierce battle against the Goitacazes Indians and, excited by the victory, they started calling the place Ilha de Vitória. In the first three hundred years of its history, Vitória was a village-port. He faced the French and the English who were looking for sugar and brazilwood. It is one of the three oldest capitals in Brazil, only behind Recife and Salvador.

Amidst the small urban nucleus, with a distinctly colonial character, there were “capixabas” (roças, in the language of the Indians), an expression that ended up being used to name the island’s inhabitants and, later, all the Espírito Santo. The political emancipation of the municipality took place on February 24, 1823, when an Imperial Decree-Law granted the City Forum to Vitória. The Indians called the Ilha de Vitória de Guanaani or “Ilha do Mel”, due to the beauty of its geography and mild climate. The bay of slimy waters and mangrove swamps full of molluscs, fish, birds and lots of life contributed to the name. In the 20th century, due to the occupation of the hills, which reflect the lights of the houses in the waters of the bay, Vitória came to be called “Cidade Presépio do Brasil” and later “Delícia de Ilha”. So, the city was transformed due to the economic changes in the State. Urban occupation advanced towards the continental portion of the municipality.

Beaches

The beaches of Camburi, Ilha do Boi, Curva da Jurema and Castanheiras are the joy of bathers, with kiosks, wooden decks with tables along the boardwalk and accessible bathrooms.

Camburi: It is to the north and is the only beach in the capital on the mainland. It is 6 km long, completely urbanized and wooded, with a well-lit edge, a gym for the elderly, a pleasant sidewalk, a monument to Iemanjá and one of the best seas for sailing in Brazil – ideal for windsurfing and kite surfing.

Curva da Jurema: Cold and calm sea, suitable for the practice of stand up paddle, SUP, and sailing. Kiosks with covered areas serve capixaba dishes. The shore starts next to the Yacht Club and goes to Praça dos Namorados, Praça dos Desires and close to the bridge that connects Ilha de Vitória to Ilha do Frade.

Ilha do Boi: 140 meters of calm and clear waters. There is Praia Grande (or Praia da Esquerda), a natural corner with tree shadows; Praia Pequena or Praia da Direita nearby; Praia do Canto and Jardim da Penha – meeting places for young people and excellent for the practice of stand up paddle.

Praia das Castanheiras: It is located on Ilha do Frade and although it is small, its great attraction is the beauty and shadows of its chestnut trees. It has small natural pools among rocks, suitable for children, in addition to the open sea. Access is by stairs or walking among the rocks.

Accessible Beach Project: People with disabilities gained more safety at Curva da Jurema. An access ramp and amphibious chairs are available, as well as social workers, psychologists and Physical Education teachers. Sundays from 8am to 5pm.

Gastronomy

Among the typical dishes are Torta Capixaba, Muma de Siri, Caranguejada and Moqueca Capixaba. This one, internationally famous and the target of a good-humored dispute with the Bahian version: “moqueca is only capixaba, the rest is peixada”.

Streets of leisure

On Sundays and holidays, from 7:00 am to 1:00 pm, the city’s busy streets are free for sports and games. It is the Rua de Lazer project, open to the practice of walking, running, cycling, skating and even games like dominoes, checkers and chess. The locations are: Dante Michelini avenue, between Anísio Fernandes Coelho and Adalberto Simão Nader avenues and Dante Michelini avenue, between Fortunato de Abreu and José Celso Cláudio streets.

Free guided tours

The Visitar Vitória program promotes the historical and cultural tourism of the capital, integrating the policy of requalification of the Historic Center. It offers free monitors in seven monuments: Metropolitan Cathedral of Vitória, Convent of São Francisco, Igreja do Carmo, Igreja do Rosário, Church of São Gonçalo, Chapel of Santa Luzia and Theatro Carlos Gomes. No need to schedule.

Open air

Thirteen parks are leisure options. The oldest is the centenary Parque Moscoso and the most recent is Chácara Paraíso, inaugurated in 2013. The complete list of parks is at www.vitoria.es.gov.br/cidade/parques.

Art, culture and memory

Among the various museums, the Fisherman’s Museum stands out, which tells the residents’ relationship with the sea and the mangrove; Museu Capixaba do Negro, a center of reference to black culture; and the Casa Porto das Artes Plásticas, which exhibits the works of local and national artists.

Capixaba handicraft, on the other hand, remains alive in a wide variety of techniques: weaving, ceramics, fibers and braiding, objects in coconut and wood are some examples, in addition to works with shells and seeds. The local artisan production was cataloged for the first time in 1982. Only Espírito Santo has the Congo, a living tradition in the voices of the people and in the sound of the coat.

Clay pot: The secular technique used by women in the region of Goiabeiras was inherited from the Indians. The artisanal production of clay pots is one of the greatest expressions of popular culture in Vitória and Espírito Santo. The technique and social structure of the artisans has changed little in more than 400 years, since the indigenous tribes. Work guarantees the economic survival of families. Every year the tradition is celebrated at the Festa das Paneleiras. To make the pots, the artisans take clay from the Mulembá Valley (or red mangrove). Since 2002, art has been recognized as a Cultural Property of Intangible Nature and Brazilian Cultural Heritage.

Marlin oceanic fishing

Considered the world marlin capital, Vitória has two international records: the blue marlin world was 636 kilos (1992) and the white marlin weighed 82.5 kilos (1979). Sport fishing is not predatory and the fisherman returns the animal to the water after weighing, measuring and photographing, without harming it. The fast and brave blue marlin is the most coveted fish in ocean sport fishing. With a cobalt blue back and a pointed beak, it became a challenge, mystery and adventure of the sea. During the day it is on the surface and at night in the deeper waters. The largest specimens can be over 650 kilos and 4 meters long. The best time for fishing is from October to March, and white marlin in November. But at any time of year, fishing is plentiful and certain. The blue species is the symbol fish of the State.

Vitória, “isla delicia” que deleita al turista

“Vitória Cidade Sol”. El apodo cariñoso proviene de la canción que se convirtió en el emotivo himno de la ciudad. Compuesta por Pedro Caetano, la letra comienza diciendo que Vitória es una ciudad de sol, con un cielo siempre azul. La isla de Vitória es un archipiélago compuesto por 33 islas además de la porción continental, con un total de 93,38 km². Los paisajes encantan a quienes llegan, ya sea en avión, barco o tierra. Siete puentes conectan la isla Vitória con tierra firme, ciudad que fue fundada oficialmente el 8 de septiembre de 1551, en la entonces isla de Guaananira o Ilha do Mel, nombre que le dieron los pueblos indígenas que allí vivían.

La capital de Espírito Santo, con más de 355.000 habitantes, es el centro de la Región Metropolitana, que incluye seis municipios más – Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Vila Velha y Viana – con una población estimada de 1,9 millones. Se ubica en la región Sureste, cerca de los principales centros urbanos del país.

Rodeado por la Baía de Vitória y la ría formada por los ríos Santa María, Marinho, Bubu y Aribiri, el municipio provoca suspiros en los que disfruta de hermosos paisajes. Hay islas, laderas, ensenadas, manglares y playas. La ciudad está llena de una belleza natural única y de grupos culturales tradicionales. En temporada alta, especialmente durante el verano, la vista aún se ve alterada por los transatlánticos amarrados en el Puerto de Vitória.

Historia

En 1534, después del descubrimiento de Brasil, comenzó la fundación de Espírito Santo y Vitória. Los portugueses exploraron la región en busca de un lugar más seguro frente a los ataques de indígenas y otros extranjeros, principalmente holandeses y franceses. Luego siguieron la bahía de Vitória, bordearon la isla y desembarcaron en Santo Antônio. El 8 de septiembre de 1551, los portugueses ganaron una feroz batalla contra los indios Goitacazes y, emocionados por la victoria, comenzaron a llamar al lugar Ilha de Vitória. En los primeros trescientos años de su historia, Vitória fue un pueblo-puerto. Se enfrentó a franceses e ingleses que buscaban azúcar y palo de Brasil. Es una de las tres capitales más antiguas de Brasil, solo detrás de Recife y Salvador.

En medio del pequeño núcleo urbano, de marcado carácter colonial, estaban las “capixabas” (roças, en la lengua de los indios), expresión que acabó empleándose para nombrar a los habitantes de la isla y, más tarde, a todo el Espírito Santo. La emancipación política del municipio se produjo el 24 de febrero de 1823, cuando un Decreto-Ley Imperial concedió el Foro de la Ciudad a Vitória. Los indios la llamaban Ilha de Vitória de Guanaani o “Ilha do Mel”, por la belleza de su geografía y clima templado. La bahía de aguas fangosas y manglares llenos de moluscos, peces, aves y mucha vida contribuyeron al nombre. En el siglo XX, debido a la ocupación de los cerros, que reflejan las luces de las casas en las aguas de la bahía, Vitória pasó a llamarse “Cidade Presépio do Brasil” y más tarde “Delícia de Ilha”. Entonces, la ciudad se transformó debido a los cambios económicos en el estado. La ocupación urbana avanzó hacia la porción continental del municipio.

Playas

Las playas de Camburi, Ilha do Boi, Curva da Jurema y Castanheiras son la alegría de los bañistas, con quioscos, terrazas de madera con mesas a lo largo del malecón y baños accesibles.

Camburi: Está al norte y es la única playa de la capital en el continente. Tiene 6 km de largo, completamente urbanizado y arbolado, con un borde bien iluminado, un gimnasio para ancianos, una acera agradable, un monumento a Iemanjá y uno de los mejores mares para navegar en Brasil, ideal para el windsurf y el kitesurf.

Curva da Jurema: Mar frío y tranquilo, apto para la práctica de stand up paddle, SUP y vela. Los quioscos con áreas cubiertas sirven platos de capixaba. La orilla comienza junto al Club Náutico y se dirige a Praça dos Namorados, Praça dos Desires y cerca del puente que une Ilha de Vitória con Ilha do Frade.

Ilha do Boi: 140 metros de aguas tranquilas y claras. Está la Praia Grande (o Praia da Esquerda), un rincón natural con sombras de árboles; Praia Pequena o Praia da Direita cerca; Praia do Canto y Jardim da Penha: lugares de encuentro para jóvenes y excelentes para la práctica del stand up paddle.

Praia das Castanheiras: se encuentra en la Ilha do Frade y aunque es pequeña, su gran atractivo es la belleza y la sombra de sus castaños. Tiene pequeñas piscinas naturales entre rocas, aptas para niños, además de mar abierto. El acceso es por escaleras o caminando entre las rocas.

Proyecto de playa accesible: las personas con discapacidad ganaron más seguridad en Curva da Jurema. Se dispone de rampa de acceso y sillas anfibias, además de trabajadores sociales, psicólogos y profesores de Educación Física. Domingos, de 8 a 17h.

Gastronomía

Entre los platos típicos se encuentran la Torta Capixaba, Muma de Siri, Caranguejada y Moqueca Capixaba. Éste, de fama internacional y blanco de una alegre disputa con la versión bahiana: “moqueca es sólo capixaba, el resto es peixada”.

Calles de ocio

Los domingos y festivos, de 7:00 am a 1:00 pm, las concurridas calles de la ciudad son gratuitas para deportes y juegos. Se trata del proyecto Rua de Lazer, abierto a la práctica de caminar, correr, andar en bicicleta, patinar e incluso juegos como dominó, damas y ajedrez. Las ubicaciones son: avenida Dante Michelini, entre las avenidas Anísio Fernandes Coelho y Adalberto Simão Nader y la avenida Dante Michelini, entre las calles Fortunato de Abreu y José Celso Cláudio.

Visitas guiadas gratis

El programa Visitar Vitória promueve el turismo histórico y cultural de la capital, integrando la política de recalificación del Centro Histórico. Ofrece monitores gratuitos en siete monumentos: Catedral Metropolitana de Vitória, Convento de São Francisco, Igreja do Carmo, Igreja do Rosário, Iglesia de São Gonçalo, Capilla de Santa Luzia y Theatro Carlos Gomes. No es necesario programar.

Aire libre

Trece parques son opciones de ocio. El más antiguo es el centenario Parque Moscoso y el más reciente es Chácara Paraíso, inaugurado en 2013. El listado completo de parques se encuentra en www.vitoria.es.gov.br/cidade/parques.

Arte, cultura y memoria

Entre los diversos museos, se destaca el Museo del Pescador, que relata la relación de los habitantes con el mar y el manglar; Museu Capixaba do Negro, centro de referencia de la cultura negra; y la Casa Porto das Artes Plásticas, que exhibe obras de artistas locales y nacionales.

La artesanía de Capixaba, por su parte, se mantiene viva en una amplia variedad de técnicas: tejido, cerámica, fibras y trenzados, objetos en coco y madera son algunos ejemplos, además de trabajos con conchas y semillas. La producción artesanal local fue catalogada por primera vez en 1982. Solo Espírito Santo tiene el Congo, una tradición viva en las voces del pueblo y en el sonido del abrigo.

Olla de barro: La técnica secular utilizada por las mujeres en la región de Goiabeiras fue heredada de los indígenas. La producción artesanal de vasijas de barro es una de las mayores expresiones de la cultura popular en Vitória y Espírito Santo. La técnica y estructura social de los artesanos ha cambiado poco en más de 400 años, desde las tribus indígenas. El trabajo garantiza la supervivencia económica de las familias. Todos los años se celebra la tradición en la Festa das Paneleiras. Para hacer las vasijas, los artesanos toman arcilla del Valle de Mulembá (o mangle rojo). Desde 2002, el arte ha sido reconocido como Patrimonio Cultural de la Naturaleza Inmaterial y Patrimonio Cultural Brasileño.

Pesca Marlin Oceanic

Considerada la capital mundial del marlín, Vitória tiene dos récords internacionales: el marlín azul mundial pesó 636 kilos (1992) y el marlín blanco pesó 82,5 kilos (1979). La pesca deportiva no es depredadora y el pescador devuelve al animal al agua después de pesarlo, medirlo y fotografiarlo, sin dañarlo. El veloz y valiente marlín azul es el pez más codiciado en la pesca deportiva oceánica. Con un dorso azul cobalto y un pico puntiagudo, se convirtió en un desafío, misterio y aventura del mar. Durante el día está en la superficie y por la noche en las aguas más profundas. Los ejemplares de mayor tamaño pueden llegar a pesar más de 650 kilos y 4 metros de largo. La mejor época para la pesca es de octubre a marzo y la aguja blanca en noviembre. Pero en cualquier época del año, la pesca es abundante y segura. La especie azul es el pez símbolo del Estado.

Comentários

2 Comments

  1. Vinicius Proietti. 13 de junho de 2021 at 14:56 - Reply

    Olá.
    Como capixaba da gema, morador da Grande Vitória a 23 anos, aqui normalmente não tem transatlântico atracado nosso porto ele é usado mais para navios cargueiros.

    Abraço.

    • Jean Luiz Féder 13 de junho de 2021 at 16:39 - Reply

      Vinicius, boa tarde!
      Obrigado pela informação.
      Ela foi divulgada pela Secretaria de Turismo do Estado

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