O Instituto Paul Erhlich (Pei) emitiu hoje (17 de maio) uma autorização para a empresa biofarmacêutica alemã CureVac iniciar os testes de uma vacina experimental contra o Covid-19 (Sars-CoV-2) em humanos.

A vacina, que será testada pela empresa da cidade de Tübingen, na Alemanha, é a segunda aprovada pelo instituto. Em abril, um teste da BioNTech já havia sido autorizado pela agência reguladora.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 11 vacinas experimentais contra a doença sendo testadas em pessoas no momento.

Em um comunicado divulgado hoje, a CureVac revelou que quase 170 pessoas vão ser testadas com a nova vacina contra o Covid-19.

O Ministério da Economia da Alemanha anunciou anteontem (15 de maio) ter assegurado uma participação na CureVac. O governo do país fez um investimento de 300 milhões de euros para ter 23% do laboratório alemão, que tem sua tecnologia baseada em moléculas chamadas “RNAs mensageiros”.

O anúncio aconteceu pouco tempo depois de ter surgido rumores de que os Estados Unidos estariam interessados em comprar a empresa.

Segundo dados da universidade norte-americana Johns Hopkins, a Alemanha possui 188.466 casos confirmados do novo coronavírus. O país também contabiliza 8.843 mortes pela doença.

Itália

Enquanto isso, na Itália, o presidente da AstraZeneca, Lorenzo Wittum, disse que a multinacional já iniciou “diversas cadeias de produção” da vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 (Covid-19) desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em “vários continentes”.

A empresa já fechou acordos para produzir pelo menos 2 bilhões de doses e pretende ter o medicamento pronto para distribuição quando saírem os resultados da terceira e última fase do estudo clínico em humanos, que acontece no Reino Unido e no Brasil.

“Em setembro, já teremos resultados dos testes clínicos de eficácia. Se forem positivos, iniciaremos o percurso regulatório para começar a distribuição até o fim do ano”, disse Wittum à emissora italiana Rai.

Fonte: Ansa

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