Um sonho de 80 anos vai tornar realidade em junho desse ano: um teleférico vai ligar permanentemente os lados da Suíça e da Itália da fronteira no Matterhorn, uma das montanhas mais famosas dos Alpes, mesmo para pessoas sem esqui ou equipamentos de neve. Essa conexão entre Zermatt, na Suíça, e Cervinia, na Itália, é desejada pelas populações locais e por esportistas há anos e estará disponível na próxima temporada de verão na Europa.

A linha vai ligar Testa Grigia, a 3.458 metros de altitude, no lado italiano da fronteira, e a estação de Klein Matterhorn a 3.821 metros de altitude, na Suíça, em uma obra com custo estimado em 45 milhões de francos suíços (cerca de R$ 253 milhões).

Foto: Pininfarina/Facebook

O desnível de 363 metros será coberto em 4 minutos, e o ramal contará com 10 cabines projetadas pelo estúdio de design italiano Pininfarina.

HOSPEDAGEM: Fique num iglu nos Alpes

A capacidade de transporte será de 1,3 mil pessoas por hora e a linha também será acessível para viajantes em cadeira de rodas.

O Matterhorn (chamado de Cervino na Itália) é uma das atrações turísticas mais concorridas dos Alpes e atrai multidões de esquiadores e excursionistas todos os anos.

O Matterhorn

O Matterhorn ou Monte Cervino é talvez a montanha mais conhecida dos Alpes, junto com o Monte Branco. Localizado na fronteira da Suíça com a Itália, a sua graciosa silhueta domina a vila suíça de Zermatt e a localidade italiana de Breuil-Cervinia, no município de Valtournenche.

Foi a última grande montanha dos Alpes a ser escalada, talvez devido aos receios que provocava em muitos montanhistas. A sua primeira ascensão marca o final da idade de ouro do alpinismo de meados do século XIX. Apesar de se destacar com um desnível alto e forma triangular bem definida, não possui um valor elevado de proeminência topográfica pois muitos montes mais altos são próximos e unidos por tergos de altitude elevada (casos do Monte Rosa, Dom de Mischabel, Liskamm e Weisshorn). O seu cume-pai é o Weisshorn.

A sua vertente Norte é uma das “grandes vertentes Norte dos Alpes”.

A sua forma inspirou a cultura ocidental em numerosas ocasiões, desde o formato do chocolate Toblerone, ao batismo de outros montes de forma semelhante (como o Machapuchare, o Matterhorn do Nepal), à decoração de capas de álbuns dos grupos Depeche Mode e Goldfrapp.

Fonte: Ansa e Wikipedia

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