O Seha (Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação) empossou hoje (26 de agosto) seu novo presidente, Jonel Chede Filho (à esquerda na foto que abre a matéria), que assume no lugar de João Jacob Mehl. O Sindicato tem abrangência de atuação em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Paraná num total de 27 municípios. Jacob Mehl deixa a presidência para dedicar-se integralmente à Paraná Turismo, onde é presidente. Jonel era o vice de Jacob no Seha.

Jacob Mehl ao transferir o cargo disse que sai com mais amigos do que quando chegou ao Sindicato, chamado que foi por Marco Antonio Fatuch quando este assumiu o Seha em 1972. Jacob Mehl foi presidente por duas gestões no Seha.

O ex-presidente disse que uma das frustrações em sua gestão foi ver “sindicatos espúrios” sendo criados, e não ver “nossa carta sindical ser devolvida”. Afirmou que essa é “uma tristeza que carrega”.

Disse que Jonel Chede Filho assume a presidência do Sindicato depois que “tivemos que cortar na carne, fazer, infelizmente demissões, e enxugar a máquina porque a reforma trabalhista deu a faculdade de se pagar ou não o imposto sindical”. Mas ressaltou que hoje o Seha é um “Sindicato forte, sério e reconhecido nacionalmente”.

Jonel confirmou a análise e disse que com a dificuldade da reforma trabalhista que resultou em perda da base e, agora, com a pandemia, o Seha teve que se reorganizar, mas diz acreditar que existem “soluções para dar continuidade ao nosso trabalho”.

Turismo

Com presença reduzida em razão do momento atual de não aglomerar pessoas, a solenidade foi prestigiada pelo vice-governador Darci Piana; secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Marcio Nunes; presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Sabino Picolo, presidente da Abav-PR, Antonio Azevedo; presidente da Abih-PR, Orlando Kubo; presidente do Instituto Municipal de Turismo, Tatiana Turra, e o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos-Paraná (Abeoc-PR)Fábio Skraba.

O secretário de Turismo disse que o Paraná teve um crescimento de 7,5% no setor no ano passado e que o Estado entende o Turismo como um setor prioritário. “Por isso estamos reforçando a equipe da Paraná Turismo em quase trinta funcionários, muitos deles turismólogos”, contou, para revelar que “dentro de pouco tempo o turismo do Paraná terá uma nova casa, a Casa do Turismo”, sem revelar mais detalhes.

Nunes pediu o apoio para duas ações de “impacto positivo” para o litoral: a construção da ponte Caiobá-Guaratuba e a engorda da praia de Matinhos. “Essas obras estão orçadas em R$ 400 e R$ 600 milhões e estamos com o dinheiro à disposição para fazer essas duas importantes intervenções para o turismo paranaense” não sem antes destacar que “ninguém quer acabar com a mata atlântica, mas que sem infraestrutura não existe turismo”.

Darci Piana, ao falar, agradeceu o trabalho de Jacob Mehl e parabenizou Jonel Chede Filho declarando que a Federação do Comércio, a qual preside, “é parceira do Seha”.

Destacou, também, os investimentos no turismo do Estado, dizendo que as obras que estão sendo realizadas no Aeroporto das Cataratas, de Foz do Iguaçu, como a ampliação da pista de pouso, “vão valorizar o aeroporto e o preço de sua privatização pode chegar a R$ 1 bilhão”. Afirmou que “essa crise não vai nos derrubar” e que o governo tem feito várias ações na área do turismo e ele acredita que o “turismo religioso vai ajudar no processo de retomada do turismo”.

O Paraná tem um grupo, chamado de G5, criado em 2018, que debate e propõe ações para o turismo no Estado, mas é formado por seis entidades: Abav-PR (Associação Brasileiras das Agências de Viagens do Paraná), Seha, Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Seccional Paraná), Abih-PR (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Paraná), Abeoc-PR e Fecomércio-PR.

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