Cruzeiristas que chegarem a Paranaguá receberão a revista de bordo “Litoral do Paraná”. Criada pela Diretoria de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná, a revista tem 28 páginas e tiragem de dez mil exemplares, foi desenvolvia com a colaboração da Paraná Turismo, e apresenta opções de lazer, gastronomia, locais históricos e belezas naturais em português e inglês.
Em formato A3 e com fotos das atrações do Litoral paranaense, a revista de bordo está dividida em cinco tópicos: cidades, praias, ilhas, cultura e gastronomia e todas as atrações são indicadas com suas distâncias e modo de chegar.
André Pioli, diretor de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná, afirma que a revista tem a intenção de “motivar o desembarque de passageiros de navios” que atracarem em Paranaguá. Segundo ele, estudos mostram que cada turista que “chega na cidade deixa até R$ 600 na economia local. Esse turismo fortalece os comércios, os restaurantes, o artesanato. A intenção é que, quando os navios de turismo chegarem, os passageiros conheçam todos os encantos desse povo e dessa terra abençoada”.
Turistas que forem a Paranaguá podem buscar a revista de bordo na Secretaria de Cultura e Turismo de Paranaguá na Av. Arthur de Abreu, 44, bairro Costeira.
Cidades históricas
Paranaguá, Morretes, Antonina e Guaraqueçaba têm suas histórias relatadas junto com as belezas e atrativos. A revista apresenta as praias de Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba, seus atrativos turísticos e seu maior diferencial, a ótima balneabilidade.
A igreja “mal assombrada”. Foto: Claudio Neves
A porta de entrada do Litoral paranaense, terceiro destino turístico do Paraná e um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil, a Ilha do Mel é destaque na revista junto com a Ilha dos Valadares, a comunidade de Eufrasina, com cerca de cem moradores, Piaçaguera, onde uma lenda conta que uma noiva assombra uma igreja até os dias de hoje, a Ponta do Ubá, onde os moradores ensinam a arte da cestaria, São Miguel, com sua população que vive essencialmente da pesca do siri, a Ilha do Teixeira que tem somente quarenta casas, Europinha, vila pesqueira onde foi localizada presença de sambaquis e restos de louças e cerâmicas; Maciel, a 8 km de Pontal do Sul; Amparo, onde a principal atividade é a pesca de camarão-branco e a Ilha das Peças, considerada o berçário dos botos-cinza.
Fandango
Nas duas páginas que destacam a cultura do Litoral paranaense, o turistas vão conhecer o tradicional fandango caiçara que foi trazido pelos portugueses dos Açores e assumido pelos caboclos da região, em meados do século XVIII.
Fandango
Para dançar, homens usam tamancos de madeira, calça e camisa colorida. As mulheres, sandálias, batas brancas e saias bem rodadas e cheias de cor. Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), “essa forma de expressão é um dos bens imateriais que compõem o Patrimônio Cultural do Brasil”.
Barreado e cachaça
A riqueza da gastronomia mostra um dos pratos típicos do Paraná: o barreado, cozido na tradicional panela de barro e tradição trazida ao Estado pelos antigos tropeiros e que aqui virou iguaria.
Arroz Lambe-Lambe
Também destaque para a tainha, degustada em várias festas que levam seu nome; para o Festival do Caranguejo, que acontece em Pontal do Paraná; para as famosas ostras servidas no Cabaraquara, consideradas entre as três melhores do mundo; para o Arroz Lambe-Lambe, cozido com marisco, muito tempero e degustado na própria casca e para a Cambira, um peixe seco, cozido em panela de barro com banana.
E, para fechar, o turista pode levar na bagagem a tradicional Bala de Banana fabricada em Antonina. Pode acrescentar na mala, a cachaça de qualidade produzida em Morretes e a enigmática Cataia, bebida envelhecida na folha da árvore da Cataia, conhecida como o uísque caiçara ou uísque dos pescadores.
Fonte: Assessoria do Portos do Paraná
Fotos: Paraná Turismo
Foto que abre a máteria de Claudio Neves
