A empresária Tatiane Santiago, de Feria de Santana, na Bahia, reuniu um acervo que mostra a história do movimento social do cangaço, principalmente com seus dois personagens mais famosos: Lampião e Maria Bonita. Esse movimento, social e político, marcou o Nordeste do final do século 19 e início do século 20 e terá peças preservados no Museu História do Cangaço. Ele será erguido numa casa de taipa, mas hoje, quem quiser conhecer objetos originais, um deles um baú doado pela família do cangaceiro Zé Gato, e também réplicas utilizadas pelos cangaceiros, pode visitá-los no restaurante O Caipira, na BR-116 Norte – km 13, distrito de Tiquaraçu, em Feira de Santana, na zona turística Caminhos do Sertão. O restaurante é de Tatiane.

“Quanto mais se falar da história do cangaço, desde que seja a história real, não a deturpada, é bom para esclarecer porque Lampião criou o movimento”, afirma Indaiá dos Santos, 65 anos, neta de Corisco, que tem expostos seu parabelo (pistola) e um caneco usado por ele. Tatiana, apaixonada pela cultura do cangaço, diz que “além de objetos originais que pertenceram a integrantes do movimento, vamos expor peças nordestinas bem antigas, fotos e réplicas, como a de uma máquina datilográfica de 1903, que os cangaceiros utilizavam na mata”.

TURISMO: Conheça a Cordilheira do Espinhaço, entre Minas Gerais e Bahia

O Caipira abre todos os dias para o café da manhã e almoço (buffet a quilo no padrão caipira, como costela e pernil suíno e de bode, ensopado de carneiro, boi ou galinha) entre 6h30 e 16h. Logo na entrada, os visitantes e clientes encontram uma placa que diz: “Cardápio do Dia: muita alegria, comida, bebida, boa prosa, gargalhas e melhores amigos!”.

O Caipira.

Com apoio Setur-BA

Comentários

Leave A Comment