ESTAÇÃO NOVA CHEGANDO E LOGO BATE AQUELA SENSAÇÃO: “NÃO TENHO ROUPA DE CALOR…”. Será que não tem mesmo?
Antes de sair por aí comprando tudo e mais um pouco, eu aconselho fazer uma visita ao seu guarda-roupas porque muitas vezes ficamos tanto tempo sem usar uma peça, que nem nos lembramos da existência dela.
Acontece comigo também. Por isso eu já tenho como hábito revitalizar meu armário pelo menos duas vezes ao ano. Aqui em casa fiz isso no feriado de 7 de setembro. Compartilho aqui na coluna o que tem funcionado para mim e para os meus clientes.
Mãos à Obra!
Começo tirando tudo para fora. Acredite, isso faz toda a diferença!
Na hora de guardar faço a seleção das peças que voltam para o armário, das que vou me desfazer, daquelas que precisam de conserto, tinturaria ou lavanderia.
Importante praticar o desapego tendo em mente que um guarda-roupas abarrotado só dificulta o momento do vestir. Muitas peças e você acaba usando sempre as mesmas, não é assim?
Para ajudar no momento da decisão, eu sempre avalio:
– Se está me servindo. Se você ainda cai na cilada de guardar aquela calça três numerações menores (ou maiores). Pare de se enganar (ou seria torturar?).
– O estado de conservação. Eu costumo dizer que nesse momento eu faço o exercício de olhar para a peça como se ela não fosse minha. Verifico se tem bolinhas, se está desbotada, se faltam botões, costuras etc.
– Se tem a ver com meu momento de vida. Autoconhecimento é importante, pois nosso estilo acompanha nossos ciclos de vida. Entender quais as roupas transmitem as mensagens mais alinhadas com a sua personalidade e profissão, e acima de tudo, que fazem você se sentir seguro e confortável.
– Se a peça me traz sensações positivas. Ainda que a roupa tenha passado por todos os critérios acima, por algum motivo eu posso não me sentir bem com ela, ou pode me trazer lembranças desagradáveis. Hoje isso é bem importante para mim.
A essa altura do processo – como vocês podem imaginar- já desapeguei de muitas peças, mas também fiz várias “compras no meu próprio armário” ao encontrar algumas das quais não me lembrava.
Hoje tenho cerca de um terço da quantidade que tive há quatro anos, mas acho incrível a sensação de adorar tudo que tenho.
Durante esse processo eu costumo deixar caderno e caneta para ir anotando as peças que vou precisar substituir. Assim, eu não chego nas lojas para comprar tudo o que vejo, mesmo que seja lindo. Paro e penso: “Sim é lindo, mas não estou precisando”.
Pratico o desapego, sigo minha lista de compras e aproveito melhor meu tempo e meu dinheiro com as coisas que realmente são importantes para mim.
Se isso faz sentido para você, experimente!
Karla Giacomet, consultora de Imagem
Publicado na Now Boarding – outubro/2018
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