A parmegiana, uma das receitas mais associadas à Itália pelos brasileiros, será tema de um festival em São Paulo (SP) a partir de amanhã (5 de setembro). O evento acontece no restaurante Piazza Zini, na zona norte da capital paulista, e vai até o fim de setembro. O grande destaque será a “Parmegiana Tricolore”, que consiste em uma carne (bovina, frango ou polpetone) ou berinjela, empanados e cobertos com três molhos (sugo, branco e pesto).

Apesar do nome – que faz referência à cidade de Parma – e de sua associação à Itália, o bife à parmegiana surgiu no Brasil, provavelmente das mãos de imigrantes que juntaram três elementos clássicos da culinária italiana: o bife à milanesa, surgido em Milão; o molho de tomate, tipicamente napolitano; e o queijo parmigiano (parmesão), ícone gastronômico de Parma. “Não se sabe quem foi o inventor, mas com certeza foi criado por algum imigrante entendido de cozinha e que fez uma criativa mistura de clássicos ingredientes da culinária italiana”, diz Enrico Vezzani, fundador e proprietário da empresa Zini Alimentos no Brasil.

Vezzani é natural da província de Parma e comanda uma empresa que produz massas frescas, polentas, farinhas para empanar, fibras de trigo e molhos, com foco em food service e cozinhas de grande escala.

Presente no Brasil desde 1992, a companhia é de origem italiana e, há pouco menos de dez anos decidiu abrir um restaurante, o Piazza Zini, para testar seus produtos diretamente com o público final.

Alguns deles estarão presentes no Festival da Parmegiana, como a farinha de empanamento Fioccopan, feita com tecnologia italiana e que reduz a absorção de óleo em empanados em até 80%, com ganhos em saúde, economia e facilidade de uso.

A aposta da Zini nesse produto é tão grande que ela o fornece gratuitamente se o cliente pagar apenas o valor do óleo economizado na fritura. Outra solução presente no festival é o Parmezin, preparado à base de trigo e muçarela que substitui o parmesão ralado.

Este e outros produtos da Zini também são vendidos no “Mercatino”, loja de fábrica para o consumidor final, e no “Mercatone”, serviço de atacado que funciona 24 horas, sete dias por semana. Ambos ficam no mesmo espaço do restaurante Piazza Zini, no bairro do Limão.

“O brasileiro ‘filé à parmegiana’ pode dar um novo passo à frente, utilizando sempre ingredientes bem nacionais, com uma tecnologia de produção trazida da Itália, modernizada e adaptada por um cidadão nascido em Langhirano, na província de Parma, e orgulhoso da sua origem e do país para onde imigrou em 1976”, conclui Vezzani.

Fonte: Ansa

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