As viagens de bike tem o objetivo de aproximar o turista da cultura e hábitos locais. Uma vez de bicicleta, temos mais tempo para conhecer e desfrutar de cada detalhe da viagem, como parar numa frutaria local aonde se encontram
os mais diversos tipos, cores e perfumes nas frutas. Uma diversão. O mesmo acontece numa boulangerie, numa lojinha de sabonetes, doces, artesanato local, antiguidade, enfim… de bike, temos tempo para apreciar cada detalhe do local onde estamos e nos aproximar dos hábitos e da língua locais.

Quanto ao grupo, existe uma unidade nos interesses do grupo, mesmo que as pessoas não tenham se conhecido antes. Todos estão ali com um mesmo propósito: pedalar, se divertir, descontrair, tomar um bom vinho, voltar com lindas fotos e certamente fazer novos amigos. A diversão é garantida – para todas as idades, de 8 a 70 anos!

O apoio nos passeios é sempre dado de van, que acompanha o grupo e serve de “carona” para quem cansar no caminho, além de levar sempre água gelada, frutas, barrinha de cereais, isotônicos… O motorista está também treinado para atendimento emergencial e pode facilmente reparar a bike caso precise.

Há sempre também um guia pedalando que apresenta em detalhes as curiosidades e a história locais, enriquecendo a viagem.

Quanto mais a pessoa estiver condicionada, melhor preparada ela está para a viagem, embora cada destino demande um treino diferente.

Para os roteiros leves: Holanda, Vale do Loire, Mendoza não precisa nem treinar. Só um spinning uma vez por semana é suficiente.

Para roteiros mais íngremes, sugerimos que haja um treininho um pouco mais intensivo, para a pessoa voltar só com boas fotos (como a minha, numa ruela toscana) e recordações, sem dorzinhas nos ombros e nas pernas.

Por cinco anos fiz passeio de bicicleta ao mesmo destino e há dois anos entrei como sócia na Bike Expedition, após estar quatro anos na empresa, e de lá para cá estruturamos vinte novos destinos, inclusive na África, Ásia e América Latina. E cada cliente que retorna abre nossos horizontes para entender o que as pessoas desejam, do que gostam,
o que procuram e esta é a melhor base para uma receita que envolve bike, gastronomia, enologia, arte e cultura.

Adriana Kroehne, diretora da Bike Expedition

Curaçao by bike

Denise Rodrigues

Quem quer conhecer lugares de bicicleta sentindo o vento no rosto, encontra muitas opções de circuitos em Curaçao. Entre o mar azul esverdeado típico do Caribe e verde dos campos, a maioria das viagens não acontece em caminhos
pavimentados.

São em percursos fora da estrada que não se descobre sozinho. Os passeios devem ser marcados com antecipação. E caso você não tenha levado sua bike, alugue uma (Bike Shop, +(5999)560-3882; Scoobys Rental Scooters, +(5999)523-8618) e divirta-se. Aqui duas indicações: Caminho de Jan Thiel: a lagoa de Jan Thiel, localizada no lado Sudeste de ilha, é uma das maiores reservas de Curaçao.

A área se caracteriza por sua rara vegetação e excepcionais pássaros. Aqui, você encontrará a maior colônia de flamingos, periquitos, pelicanos e muitos outros pássaros. É preciso seguir o caminho marcado pelos postes para não perturbar os lugares de reprodução desses pássaros.

Desde a estância de turismo na praia Lion’s Dive & Beach Resort e a Chogogo Resort você poderá explorar o caminho de bicicleta que foi desenvolvido para a Copa Mundial de Ciclismo de Montanha em 2006. Caminho do Parque Christoffel: o Parque Christoffel (aberto ao público desde 1978), graças as estratégias de conservação, ainda se encontra uma boa diversidade de flora e fauna locais, incluindo espécies de árvores indígenas, orquídeas, bromélias e o raro Cariacu, um veado de rabo branco.

Também é interessante visitar as antigas cavernas com pinturas indígenas, uma mina de cobre, Piedra di Monton, e a Casa de Campo Savonet. O parque orgulha-se de ter muito poucas ladeiras e ser por isso apropriado para os experimentados ciclistas de montanha. O turista brasileiro que se hospedar no All West Apartments terá 10% de desconto apresentando o passaporte.

Ciclovia ao longo do Danúbio

A ciclovia do Danúbio em direção de Passau para Viena é um dos roteiros mais atraentes da Europa para o ciclismo que tem como atrações sua paisagem e história. O Danúbio, com seus 2.888 km de comprimento é o segundo maior rio da Europa. Todo percurso é marcado com sinais verdes com o símbolo da bicicleta.

O início é em Passau, uma cidade na fronteira alemã com a Áustria, e segue por 325 km até Viena, com elevação de 118 metros. A rota é plana, com um declive muito suave, e 90% da ciclovia pavimentada e livre de trânsito, existindo ciclovia na maioria das margens Norte e Sul do rio. É recomendada para iniciantes, todos os tipos de bicicletas e para crianças a partir de 9 anos. Ao longo do caminho se encontra abadias, mosteiros, ruínas de castelo, os traços do romano ao barroco, belas paisagens, vilas pitorescas e cidades. Na rota, há opções de hospedagem.

Mochila de hidratação

Para quem é esportista, ciclista ou adora aventuras, a Curtlo tem uma diversidade de mochilas técnicas, fabricadas com o tecido Cordura da Invista, garantindo alta resistência a abrasões e grande durabilidade. As mochilas com o tecido Cordura também são mais leves e resistem aos impactos que uma viagem de aventura pode causar, seja pelo clima, ambiente ou manipulação em aeroportos e bagageiros.

Na linha Hidratação, a Kalahari 12L é uma mochila leve com duas opções de compressão total, que a torna compacta e ideal para prática de diversas atividades que exigem desempenho. Com alças anatômicas e estreitas, a mochila é adequada para homens e mulheres, e vem com compartimento para hidratação e um reservatório AcquaFlex de 2 litros. O reservatório conta com uma válvula on/off, com ângulo de 45º, ativada por mordedura e sucção, que permite um forte fluxo de fluído, sem vazamento.

A mochila conta, ainda, com tecido interno na cor prata que facilita a visualização do seu interior e revestimento em Dry System no costado e nas alças para absorção de suor. A capacidade é de 12 litros e o preço sugerido de R$ 299,90.

Publicado no Aeroporto Jornal – fevereiro/2013

 

 

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