A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta hoje (18 de agosto) que a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) entrou em uma nova fase, a qual é impulsionada por pessoas com menos de 40 anos de idade e, na maioria dos casos, assintomáticas.
Para Takeshi Kasai, diretor regional do Pacífico Ocidental da OMS, essa nova fase da pandemia aumenta o risco de contágio para os grupos mais vulneráveis, já que muitos jovens não sabem que estão com a doença.
“A pandemia está mudando e as pessoas de 20, 30, 40 anos estão impulsionando cada vez mais a disseminação. Muitos não sabem que estão infectados e isso aumenta o risco de contágio para os mais vulneráveis”, disse Kasai.
O alerta da OMS de que a pandemia está sendo impulsionada por pessoas de até 40 abos serve para a Itália, que apresentou nos últimos boletins um aumento de novos casos em pessoas com cerca de 34 anos.
Desde o início da pandemia, a Itália contabilizou 254.235 casos da doença e 35.400 mortes, segundo dados da Defesa Civil do país.
Fonte: Ansa
O Covid-19
COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença infecciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca e cansaço.[1][2] Entre outros sintomas menos comuns estão dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, congestão nasal, conjuntivite, perda do olfato e do paladar e erupções cutâneas. Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos e a maioria recupera sem sequelas. No entanto, 15% são infeções graves que necessitam de oxigénio e 5% são infecções muito graves que necessitam de ventilação assistida em ambiente hospitalar. Os casos mais graves podem evoluir para pneumonia grave com insuficiência respiratória grave, septicémia, falência de vários órgãos e morte. Entre os sinais de agravamento da doença estão a falta de ar, dor ou pressão no peito, dedos de tom azul ou perturbações na fala e no movimento. O agravamento pode ser súbito, ocorre geralmente durante a segunda semana e requer atenção médica urgente.
A doença transmite-se através de gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infectadas. Ao espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo. Estas gotículas podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem infectar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos comum. O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de 2 a 14 dias, sendo em média 5 dias. Entre os fatores de risco estão a idade avançada e doenças crônicas graves como doenças cardiovasculares, diabetes ou doenças pulmonares. O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e fatores de risco e confirmado com ensaios em tempo real de reação em cadeia de polimerase para detecção de ARN do vírus em amostras de muco ou de sangue.
Wuhan
Entre as medidas de prevenção estão a lavagem frequente das mãos, evitar o contacto próximo com outras pessoas e evitar tocar com as mãos na cara. A utilização de máscaras cirúrgicas é recomendada apenas para pessoas suspeitas de estar infetadas ou para os cuidadores de pessoas infectadas. Não existe vacina ou tratamento antiviral específico para a doença. O tratamento consiste no alívio dos sintomas e cuidados de apoio. As pessoas com casos ligeiros conseguem recuperar em casa. Os antibióticos não têm efeito contra vírus.
O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em seres humanos em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China. Pensa-se que o SARS-CoV-2 seja de origem animal. O surto inicial deu origem a uma pandemia global que a data de 18 de agosto de 2020 tinha resultado em 21 809 170 casos confirmados e 772 452 mortes em todo o mundo. Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam várias doenças respiratórias, desde doenças ligeiras como a constipação até doenças mais graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS). Entre outras epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003 e a epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) em 2012.
Fonte: Wikipédia