Hoje (9 de outubro), o Palácio da Liberdade, um dos mais importantes espaços culturais do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, volta a receber visitantes.

As visitações ao Palácio, neste primeiro momento, poderão ser feitas apenas nos fins de semana e vão ocorrer em grupos reduzidos de até doze pessoas, em blocos de horários às 10h, 11h, 13h, 14h e 15h. As visitas têm duração estimada de 40 minutos e, entre uma e outra, haverá intervalo para limpeza e higienização de todo o ambiente. Os jardins do Palácio da Liberdade também receberão visitantes. Nesse caso, serão dois grupos com quinze pessoas, nos horários de 10h15 e 13h15. O agendamento poderá ser feito pela plataforma Sympla.

A reabertura do Palácio da Liberdade para visitação traz ainda uma grande novidade: a parceria entre a APPA-Arte e Cultura e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) com a Copasa, que será a patrocinadora Máster do Palácio da Liberdade. Será investido o valor aproximado de R$ 1,5 milhão em ações educativas, voltadas a crianças e adolescentes, e de promoção do patrimônio cultural.

Foto: Marco Evangelista/Secult

Novas Rotas Turísticas no Circuito Liberdade

A Cozinha Mineira e as belas paisagens da capital serão as protagonistas das rotas turísticas que serão inauguradas no Circuito Liberdade. Voltadas à visitação permanente, a rota da “Cozinha Mineira” e de “Parques, Praças e Jardins”, têm o objetivo de resgatar parte da história de Belo Horizonte, conhecida nacionalmente como Cidade Jardim.

A primeira delas é um projeto de valorização dos saberes e sabores mineiros, que envolve museus, mercados, botecos, restaurantes e cafeterias, todos eles interligados com a Cozinha Mineira, que está toda mapeada na região central da capital do Estado, dentro dos limites da Avenida do Contorno. Esta rota passa por edificações históricas e simbólicas do Circuito Liberdade, como o Edifício Arcângelo Maletta e o Museu de Artes e Ofícios.

Os museus incluídos na rota representam não só a história de Minas, mas a ligação com a Cozinha Mineira, por meio de registros e memórias. Já os mercados representam os pontos de encontro do povo mineiro, por isso a inclusão do Mercado Central de Belo Horizonte.

Os restaurantes, bares e cafeterias representam o contato direto com a culinária mineira, cada um com suas especialidades. São inicialmente doze espaços selecionados por meio de parceria da Secult (Secretaria de Estado de Cultura e Turismo) com a Abrasel e que não só deixam a rota mais atrativa, como diversificam as possibilidades de trajeto.

Além dos estabelecimentos já selecionados, a Secult está abrindo chamamento público para que restaurantes de cozinha mineira que estejam no perímetro da Avenida do Contorno possam se inscrever e integrar a Rota em um segundo momento, quando esta passará por sua primeira expansão.

Parques, praças e jardins

A segunda rota, dos “Parques, Praças e Jardins”, inclui 25 espaços que podem ser vivenciados de acordo com a vontade e com a liberdade de cada um. A rota também é um convite para experimentar os dias mais floridos da eterna Cidade Jardim, que recomeçam na atual estação do ano, incluindo a 15ª Primavera dos Museus.

Integram a rota a Praça da Liberdade, o CCBB (Pátio Interno), o Memorial Minas Gerais Vale (Jardim Interno), a Praça Carlos Drummond de Andrade – entre o MM Gerdau e Vale -, o Espaço Cultural da Escola de Design da UEMG (6º Andar, imagem da praça), os jardins do Palácio da Liberdade, o Teatro de Arena (Biblioteca Pública Estadual), a Praça José Mendes Júnior, a Casa Fiat de Cultura (Jardins), a Academia Mineira de Letras (Jardins Internos), a Praça Rômulo Paes (Subir Bahia, descer Floresta/Inimá de Paula), a Praça Afonso Arinos, a Praça Nossa Senhora da Boa Viagem, o Parque Municipal, o Palácio das Artes (Jardins Internos), a Praça da Estação (Mirante CURA e Museu de Artes e Ofícios), a Praça Raul Soares, a Praça Floriano Peixoto, a Praça Milton Campos, a Praça Marília de Dirceu, a Praça Diogo de Vasconcelos (Praça da Savassi), o Parque Rosinha Cadar, a Praça da Assembleia, a Praça José Mendes Júnior (Praça Mendes Sá) e a Filarmônica.

Fonte: Secult

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