Formado por duas ilhas, a Nova Zelândia, na Oceania, é um país repleto de belezas naturais. Ali a Unesco identificou três Patrimônios da Humanidade: Parque Nacional de Tongariro, Te Wahipounamu e ilhas subantárticas da Nova Zelândia.

Esses locais foram selecionados porque reúnem verdadeiros tesouros da vida na terra, tanto exemplares raros – em alguns casos únicos – de fauna e flora, quanto formações rochosas que contam a história do local e de seus habitantes. A importância de cada um deles não apenas para os neozelandeses, mas para toda a humanidade reforça conceitos fundamentais da cultura maori, como tiaki, a responsabilidade de cuidar dos lugares e das pessoas.

Te Wahipounamu

Te Wahipounamu não é um parque nacional, mas reúne vários deles, incluindo os famosos Aoraki/Mount Cook, Fiordland, Mount Aspiring e Westland.

Com uma área de 26 mil km, a região, que fica na Ilha Sul, é composta por uma paisagem bastante diversa, incluindo florestas remotas, montanhas cobertas de neve, íngremes vales glaciais e fiordes costeiros. Por conter representantes de fauna e flora originárias do continente pré-histórico de Gondwana é que o local foi considerado patrimônio da humanidade.

Mais de 100 mil anos esculpiram o cenário em Te Wahipounamu. Divulgação/Will Patino

Os visitantes têm oportunidade de fazer voos panorâmicos para obter uma perspectiva geral desse cenário único, safáris de barco a jato no rio para chegar a áreas remotas de forma empolgante e informativa e inúmeras opções de caminhada para apreciar vales arborizados ou altas montanhas.

É nesta região também que se encontram os glaciares Fox e Franz Josef e o fiorde Milford Sound, com cachoeiras de águas cristalinas e visita constante de golfinhos, focas e pinguins. Os visitantes têm oportunidade de fazer voos panorâmicos para obter uma perspectiva geral desse cenário único, safáris de barco a jato no rio para chegar a áreas remotas de forma empolgante e informativa e inúmeras opções de caminhada para apreciar vales arborizados ou altas montanhas. É nesta região também que se encontram os glaciares Fox e Franz Josef e o fiorde Milford Sound, com cachoeiras de águas cristalinas e visita constante de golfinhos, focas e pinguins.

Ilhas Subantárticas

O conjunto de cinco remotas ilhas no Sul do país é o lar de algumas das vidas selvagens mais abundantes e únicas do planeta, incluindo espécies de pássaros, plantas e invertebrados. É isso que faz das Ilhas Subantárticas um patrimônio da humanidade desde 1998. Juntas, as ilhas Bounty, Antipodes, Snares, Auckland e Campbell abrigam 126 espécies de pássaros, incluindo cinco aves marinhas que não se reproduzem em nenhum outro lugar do mundo.

A região é tão importante, que há uma restrição no número de visitantes por ano.

Conhecer essas ilhas é um privilégio e representa também a responsabilidade de garantir que os ecossistemas ali existentes permaneçam inalterados. Os turistas podem chegar às ilhas por meio de expedições guiadas em embarcações especialmente construídas para esse fim.

Parque Nacional Tongariro

Considerado o primeiro parque nacional da Nova Zelândia e o quarto do mundo, o Parque Nacional Tongariro é reconhecido tanto por seu extraordinário significado cultural quanto por suas importantes características naturais. O parque, localizado na Ilha Norte, tem 80 mil hectares e reúne três vulcões – Ruapehu, Ngauruhoe e Tongariro – cuja atividade deu origem a lagos cor de esmeralda, correntes de lava antiga, crateras fumegantes, terraços de sílica coloridos e peculiares jardins alpinos, que tornam a paisagem única.

Monte Ruapehu, um dos vulcões do Parque Nacional Tongariro. Divulgação/Penny Egleton

As montanhas no centro do Parque Nacional Tongariro têm um profundo significado cultural e religioso para o povo, simbolizando os laços espirituais entre a comunidade e seu meio ambiente.

Entre as atrações, se destaca a trilha Tongariro Alpine Crossing que tem um percurso desafiador em meio à espetacular paisagem vulcânica. Ao longo do passeio, vale observar os diferentes tipos de vegetação, que revelam a idade das rochas vulcânicas.

 

Fonte: Turismo da Nova Zelândia

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