Há cerca de três anos surgiu um movimento que uniu vinícolas que produzem “vinhos de escala humana”. No início, sete, que hoje são dezoito vinícolas de pequeno porte, vinícolas-boutique chilenas, todas administradas familiarmente. O Movi – Movimento das Vinícolas Independentes do Chile – passou por quatro cidades (Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo) para mostrar, segundo Felipe Garcia Reyes, “vinhos personais e com emoção”.
Estas pequenas vinícolas têm uma produção anual de cerca de 480 mil garrafas que são destinadas ao consumo interno e para exportação.
Hoje o Movi chega a mais de quinze países. Só de janeiro a setembro deste ano o Chile exportou para o Brasil 18,9
milhões de garrafas. Os produtos que integram o Movimento têm vinícolas que produzem seus vinhos artesanalmente, em suas próprias casas, preservando a alta qualidade, a uma escala pequena.
No Brasil as garrafas das vinícolas-boutique chilenas podem ser encontradas em diversas importadoras a partir de R$ 80,00.
Garcia garante que “cada membro do Movi tem um compromisso honesto e desinteressado pela independência, transmitindo em cada etapa da produção sua maneira de interpretar determinado terroir e vinhedo, e que são manifestados na forma de viticultura, vinificação, envelhecimento e distribuição. Nós fazemos vinhos que gostamos de beber”.
Os vinhos, tintos e brancos, são divididos nos tipos Carignan, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Petit Verdot, Syrah, Merlot, Tempranillo, Grenache e Carménère. Fazem parte do grupo os produtores: Bravado Wines, Bustamante, Clos Andino, Flaherty Wines, Garage Wine, Gillmore, I-Wines, Lagar de Bezana, Meli, Montsecano, Peumayen, Polkura, Reserva de Caliboro, Rukumilla, Starry Night, Trabun, Villard e Von Siebenthal.
Publicado no Aeroporto Jornal – dezembro/2011