A União Europeia publicou uma orientação nesta quarta (13) sobre a reabertura gradual das fronteiras internas do bloco, que estão fechadas desde o dia 17 de março por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
“As restrições às viagens e aos controles nas fronteiras da UE devem ser gradualmente revogados se os desenvolvimentos epidemiológicos prossigam com a atual tendência positiva e quando há um nível suficientemente baixo. Se isso não for rapidamente possível, as restrições de viagens e os controles de fronteiras devem ser revogadas por regiões, por áreas e por Estados-membros com uma evolução positiva e uma situação epidemiológica similar”, destacou a entidade.
A orientação para manter as fronteiras internas fechadas, pela primeira vez na história do bloco, expira no próximo dia 15 de maio. O pedido inclui as viagens consideradas não essenciais, como aquelas por turismo, e está em vigor em 30 países europeus – os 27 que compõem o bloco, com exceção da Irlanda, mais os quatro países que fazem parte do Tratado de Schengen (Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça).
A pandemia da Covid-19 começa a mostrar sinais de enfraquecimento por toda a Europa e, por conta disso, os países começaram a aplicar medidas de afrouxamento do rígido isolamento social aplicado na maioria das nações para conter o vírus.
– Alemanha anuncia reabertura com Luxemburgo: Pouco antes da comunicação da União Europeia, o governo da Alemanha anunciou um plano gradual para a reabertura das fronteiras do país por conta da diminuição dos casos do novo coronavírus e informou que pretende voltar à “normalidade” a partir de 15 de junho.
O primeiro passo das medidas já será dado no próximo sábado (16) com a reabertura dos postos de fronteira com Luxemburgo e, em breve, também será liberada a passagem com a Dinamarca, anunciou o ministro do Interior, Horst Seehofer.
O político ressaltou, no entanto, que as demais fronteiras devem permanecer fechadas até 15 de junho. “França, Áustria e Suíça acreditam que seja muito cedo para abrir as fronteiras com a Itália e a Espanha, porque são países muito afetados pelo coronavírus”, destacou Seehofer ao ser questionado por um jornalista sobre as demais reaberturas.
Fonte: Ansa
Foto: Imre Tömösvári/ Unsplash