Temos um grupo que reúne primos e amigos no WhatsApp chamado “Melhores Viajantes”. O nome do grupo muda quando se confirma uma viagem. Pois, em julho começamos a pensar para onde ir e tirar o mofo das nossas malas. Foram dias de conversas para encontrar um destino e, mais importante, achar uma data em que todos ou quem pudesse viajar. E eu, Sonia, Eros e Viviane acertamos uma temporada de oito dias em Maceió, a capital das Alagoas.

As passagens – Curitiba-Maceió pela Gol em voo direto de 3 horas – foram compradas ainda em julho, a R$ 4.163,90 para o casal, com embarque dia 20 de agosto, no Aeroporto Internacional Afonso Pena.

Então, tínhamos bastante tempo para organizar o passeio, buscar hotéis, pesquisar o que ver, o que fazer e onde comer. Mas não foi assim. Resolvemos, os quatro, apostar em chegar ao destino e ver no que ia dar. A única reserva que fizemos foi para as duas primeiras noites, no Ibis Budget Maceió Pajuçara, e para um carro.

Após uma viagem tranquila – saindo e chegando no horário no Aeroporto Internacional de Maceió Zumbi dos Palmares – fomos direto na Localiza onde alugamos uma SUV, a Tracker, da Chevrolet. Foram R$ 1.949,07 (incluídos R$ 30 para lavagem na entrega do carro) para a nossa temporada. Um detalhe importante para quem vai alugar um veículo: solicitar, sempre, que um atendente da locadora vá até o carro para explicar o funcionamento, principalmente dos componentes eletrônicos. Não fizemos isso e não pudemos aproveitar por completo o sistema de navegação do SUV. Uma falha no atendimento da locadora. Rodamos 516 km.

Por que o Ibis Budget? A ideia era hospedar num hotel mais em conta, pegar o carro e explorar o Litoral Sul de Alagoas para escolhermos onde ficar. São menos de 40 km a desbravar, principalmente Barra de São Miguel e a Praia do Francês.

O Ibis Budget é hotel da categoria supereconômico da rede Accor (diária a partir de R$ 216 no site do hotel) e entrega realmente o que ele propõe. Os apartamentos são pequenos, com muitas tomadas, e o banheiro também é pequeno. Não tem frigobar, mas na recepção há geladeiras e um mini supermercado para comprar xampu e condicionador, porque o Ibis Budget não fornece amenities.

No café da manhã do primeiro dia já começamos a conviver com a alimentação nordestina: mungunzá, macaxeira e cuscuz.

Ibis Budget Maceió Pajuçara.

É um hotel para passar a noite, acordar e sair. Pernoitamos duas noites, mas tivemos que trocar de quarto três vezes. Na primeira noite, colocamos os celulares para carregar e, ao acordar não tinham carregado. As tomadas do apartamento não estavam funcionando. Fomos para outro quarto, porém, neste, não funcionava o ar-condicionado. No terceiro, tudo ok.

Aqui, um parêntese. Sonia e eu tínhamos ido a Maceió, pela primeira vez, no final de 1986 e voltamos somente agora. É visível a transformação da cidade – principalmente da sua orla – e a construção de obras que visam dar conforto ao turista. Mas, se caminharmos três a quatro quadras para dentro a partir da praia de Pajuçara, vislumbramos um outro cenário: a realidade da cidade com ruas estreitas, malcuidadas, moradias malconservadas. O retrato do Nordeste.

Sobre isso, Paulo (morador de Aracaju, mas nascido em Maceió) disse que “Maceió cresceu no caos”, mas que muitas ações governamentais têm sido feitas para consertar essa história. E citou o caso de Pajuçara que tem no seu centro um “bolsão de pobreza”.

A praia de Pajuçara é o cartão postal da cidade. Maceió tem 40 km de praias (Alagoas tem uma costa litorânea de 230 km), e a de Pajuçara, com seus 6 km é ornamentada pelo colorido das jangadas que fazem passeios até piscinas naturais. Um passeio de 2 horas sai por R$ 65 e as jangadas transportam até 6 passageiros e 1 tripulante. É importante saber a hora da maré para aproveitar melhor o passeio. Para saber sobre as marés, consulte este link.

Jangadas na Pajuçara.

Outro passeio para fazer em Pajuçara é ir à Feira de Artesanato, um pavilhão com 200 lojas com os mais variados produtos que funciona de domingo a domingo das 9h às 22h.

E lá fomos explorar o Litoral Sul.

O nosso primeiro passeio foi para conhecer a história. Fomos a Marechal Deodoro, a primeira capital de Alagoas, a apenas 28 km de Maceió. Fundada em 1591 tem hoje não mais que 60 mil habitantes. E foi ali, que em 1827, nasceu o Marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do Brasil.

O centro histórico da cidade está, infelizmente, um pouco abandonado. O largo onde fica a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição (uma placa informa que a reconstrução no valor de R$ 2,4 milhões deveria ficar pronta em maio de 2022… deveria porque a Igreja está cercada com tapumes) e suas casas típicas, poderia ter restaurantes e bares, segurando o turista mais um pouco na cidade.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Questionado pela Now Boarding, o Iphan informou, pela Assessoria de Comunicação, que a obra deve ser entregue em novembro deste ano e que o projeto de restauro é de responsabilidade do município. Diz a nota enviada que “a obra contempla ações para a correção de problemas estruturais da cobertura, do piso e dos banheiros, com implantação de recursos de acessibilidade. Também são restaurados elementos artísticos integrados à arquitetura, como altares e detalhes em madeira do púlpito. A intervenção inclui ainda serviços de instalações elétricas, hidráulica, telefônica e lógica”.

O Iphan informou que este ano entregou na cidade a restauração da Igreja do Amparo que agora abriga a biblioteca da cidade e que “nos últimos anos, restaurou uma série de bens culturais. Foram requalificados a Casa de Câmara e Cadeia, os largos do Carmo e do Bonfim, a restauração da Igreja do Rosário dos Homens Pretos e estão em curso ainda o embutimento de fiação aérea no Largo da Matriz, as obras na Igreja do Bonfim, bem como a recuperação da sede da Filarmônica mais antiga da cidade, a Santa Cecília”.

Andamos um pouco a pé e fomos até a Igreja do Senhor do Bonfim, que fica na outra extremidade da rua. Esta é datada de 1611 e a Matriz, de 1654, e em 1860 recebeu a visita do Imperador D. Pedro I.

Depois, a curiosidade nos levou à casa onde nasceu e viveu por 16 anos o Marechal. Hoje é um Museu e o Rinildo, guia do Museu, nos explicou e mostrou tudo.  É uma casa que tem beira, o que indicava que ali moravam pessoas de posses. Na mesma rua, você vê casas sem beira, daí surgindo a expressão “sem eira nem beira” para indicar uma pessoa que não tem terra nem casa. O Museu está aberto todos os dias das 8h às 17h e ali você pode pegar um folheto que mostra como fazer um circuito a pé por Marechal Deodoro passando por pelos menos 15 atrativos.

Casa Museu Marechal Deodoro.

De Marechal até a Praia do Francês são só 10 km e se você for num domingo vai ficar impressionado em como tem, à beira da estrada, comércios vendendo frango. Cada casinha, venda, tem uma grelha no acostamento com muito, muito frango. Outra coisa que chama a atenção: a quantidade de pessoas com a camisa do Flamengo. Tem, também, do CRB e CSA, mas a do clube carioca ganha disparado.

De Maceió (sem passar por Marechal Deodoro) até o Francês e Barra de São Miguel a estrada é muito boa para os padrões brasileiros: tem duas pistas e no domingo encontramos pouco tráfego.

A Praia do Francês mudou completamente desde 1986. Do lugar paradisíaco, com pouca civilização, agora é uma cidade que se desenvolveu como quase tudo no Brasil: desordenadamente. Demos uma passeada e fomos para Barra de São Miguel que ainda mantém alguns traços de comunidade local e foi ali que resolvemos fazer nossa primeira parada.

Pé na areia, o Village Barra Hotel é tudo de bom para quem quer relaxar e esquecer dos compromissos e trabalho. São 78 apartamentos (fique nos que têm sacada e descortinam o mar) com piscina e salão de jogos e equipe de recreação infantil.

Village Barra Hotel. Divulgação

O café da manhã é muito bom e os aperitivos (petiscos e bebidas) servidos à beira da piscina, também. Antes de entrar no salão, o pessoal da recreação faz um desafio. Tivemos que adivinhar quantas peças de Lego tinha num pote. Pois o Eros, engenheiro, chutou e acertou por aproximação: eram 167 e apostou em 165. Ganhou um copo de caipirinha.

Pode fazer refeições no restaurante, que tem um cardápio interessante. O Romário pode ajudar na escolha.

Destaque para o atendimento da equipe: todos muito atenciosos.

O hotel tem diárias a partir de R$ 409 no site do hotel.

Apartamento Luxo Superior. Divulgação

Os recifes com corais devem ficar a uns 2 km da areia e, nos dias da nossa hospedagem, a faixa de areia era bem pequena. Isso não impede caminhar pela praia e apreciar a cor do mar.

Nesse passeio fomos, pela praia, até o centrinho de Barra de São Miguel. Espaço tranquilo, com lojas principalmente de roupas de banho, e com vários restaurantes.

E, lógico, durante a caminhada, já levei o primeiro torrão.

Conhecemos o Pé na Areia Los Hermanos (R. Édson Frazão, 104), bem próximo à praia. Aconchegante, com poucas mesas, Camila, a dona, trocou a vida de produtora de shows em São Paulo pela calma e paz de espírito de Barra de São Miguel. Abre às 10h e fecha às 17h.

Recomendamos como aperitivo o Camarão com Catupiry (R$ 18) e empanada argentina, muito saborosa a R$ 10, e vá com muita vontade na Peixada ao Molho de Camarão (dourado, acompanhado de arroz, legumes, pirão – que Camila diz ser um segredo da casa e foi aprovado – ovo pirro e salada), a R$ 82. A cerveja vem no ponto, as caipirinhas uma delícia e a música da melhor qualidade: MPB.

Outro local para fazer boa uma refeição é a Villa Niquim (R. General Mario C Lima, 2). É um espaço gastronômico com lojas que abrem na alta temporada. O Macuípe Comedoria estava aberto e pedimos um Arrumadinho de Carne de Sol para aperitivar com cerveja e gim tônica.

O local é arejado, com várias mesas e tem uma adega anexa.

Para quem quer praia com uma infraestrutura, na Barra de São Miguel tem o Praêro Beach Club, espaço para day use, com cadeiras na praia, pufes, sofás, piscina, restaurante, banheiro, parquinho para as crianças. Fica lotado porque é ponto de parada das excursões da CVC. Day use a partir de R$ 50.

Praêro Beach Club. Foto: Facebook

Aliás, este tipo de Beach Club também tem em outras praias do Litoral e são alternativas para passar um dia ao sol com mordomia. E música bem alta.

Pegamos o carro e fomos a São Miguel dos Milagres. A ideia inicial era escolher um hotel em Maragogi (135 km de Maceió; 172 km de Barra de São Miguel) mas ouvimos vários comentários que colocavam como Milagres (100 km de Maceió; 140 km de Barra de São Miguel) como igual a Maragogi, com a vantagem de ter valores menos turísticos que Maragogi. Uma diária all inclusive no Salinas Maragogi Resort está em torno de R$ 2,5 mil.

O bolso pesa nessa hora, né?

A viagem até São Miguel de Milagres, apesar do trajeto curto, leva quase 3 horas, numa rodovia com muitas curvas e alguns “panelões”.

No caminho, a 60 km de Barra de São Miguel fica o município de Paripueira e ali paramos na Barraca do Osvaldo, em frente à praia. A pedida foi uma porção de Agulhinha (R$ 35,90) semelhante ao sabor do lambari. Próximo do Osvaldo tem outro beach club, o Mar & Cia com day use a partir de R$ 35.

E mais adiante, cerca de 10 km, uma surpresa bem agradável, o Pituba Restaurante, na Barra de Santo Antonio. Também é um espaço de day use (R$ 30) com piscina e uma pousada em anexo.

Pituba Restaurante.

O local é pé na areia, com decoração interessante e como era agosto, só tinha nós quatro para o almoço. A Juliete nos atendeu na maior simpatia: pedimos de entrada bolinho de camarão (R$ 30) e o prato principal foi uma Caldeira Ilha de Crôa que por R$ 180 serviu filé de peixe, filé de lagosta, espeto de camarão, massunim, arroz, pirão e macaxeira frita. Aliás, sobre a macaxeira, pode pedir em qualquer lugar que é de lamber os beiços…

Caldeira Ilha de Crôa.

Mais 63 km e estaríamos em São Miguel dos Milagres. Cerca de 20 km antes há uma bifurcação na AL-101 com uma rotatória que tem a escultura de um dicionário. É a indicação de que você está chegando em Passo de Camaragibe, cidade onde nasceu em 3 de maio de 1910 Aurélio Buarque de Holanda, o autor do Dicionário. Só percebemos isso no retorno a Maceió e não fomos à cidade verificar se tem um museu ou a casa onde viveu Aurélio. E se você pesquisar no Google vai descobrir que ali também nasceu Paulo César Farias, que foi chefe de campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello, se envolveu em escândalo de corrupção e foi assassinado em junho de 1996.

A hospedagem escolhida em São Miguel do Milagres foi o Angá Beach Hotel que fica numa área de 40 mil m². Tem 42 suítes e 20 bangalôs.

A suíte no andar superior tem varanda e uma rede. O chuveiro não é elétrico e a pressão da água não é tão boa assim, mas isso não é um grande problema.

Da suíte até a areia são 334 passos. E acorde cedo para aproveitar a maré baixa e caminhar mar adentro. A maré começa a subir por volta do meio-dia.

Para relaxar no Angá.

Tem cadeiras na praia com atendimento dos garçons. Subindo a maré, vá para a piscina.

Café da manhã e restaurante sem nenhum senão e vale destacar a atenção da equipe porquê de nada adianta ter uma estrutura sem pessoal disposto a te atender com um sorriso. Aliás, ressalta-se: a qualidade da comida é excepcional. Diária pelo site do hotel a partir de R$ 630.

Maré baixa na praia do Angá pela manhã.

Vista do Angá caminhando na maré baixa.

Maré alta na praia do Angá às 15h10.

Numa das noites, caminhamos um pouco e encontramos o Restaurante Milagreiro. Cardápio com peixe, camarão, lagosta, massa, frango, filé, risoto e polvo. Tem duas opções para casal: a Massa dos Sonhos (fetuccine cozido a um toque especial com camarão, molho pomodoro de leite gratinado com queijo) a R$ 98,90 e a Caldeirada Frutos do Mar da Mainha (filé de peixe, polvo, camarão e aratu com toque especial de leite de coco, acompanhado de pirão e arroz branco com sabor de quero mais), a R$ 149,50.

Cada um escolheu um prato diferente e todos estavam no ponto. Viviane destacou o ponto do Polvo da Hello (polvo grelhado na manteiga e ervas, acompanhado de arroz de queijo e purê de banana, R$ 69,90). Como não como esse bicho, mas já vi muita gente pedir e reclamar da textura, palmas para o Milagreiros.

E voltamos para Maceió. Desta vez ficamos no Mercure Maceió Pajuçara Hotel (a partir de R$ 372 no site do hotel), foi um bom upgrade se comparado com o Ibis da mesma rede. A localização é muito boa, em frente à praça de Pajuçara, o que permite, além de ir à praia, fazer vários passeios a pé, com diversos restaurantes próximos.

Mercure Maceio Pajuçara Hotel. Divulgação

E um, colado ao hotel, o Imperador dos Camarões onde a surpresa, além da boa comida, é a porção do prato. Tranquilo pedir um e servir até 3 pessoas, lógico, dependendo da fome desta terceira que vai dividir a refeição. Serve também carnes, aves, risotos, mas você está no Nordeste então é para se empanturrar de frutos de mar, né?! Tem lagosta, polvo, camarão. O Camarão Imperador serve 2 pessoas a R$ 142,90 e vem com camarão grelhado na manteiga, envolvido em molho de catupiry gratinado, servido com arroz cremoso e batata pala 100% artesanal.

E um destaque para o Mercure Pajuçara. No dia seguinte ao fazer o check out e chegar em Curitiba recebi uma ligação do hotel: haviam encontrado no quarto onde me havia hospedado minha carteira com cartões de visita. Mandaram pelo Correio.

Além da Feira de Artesanato, na Pajuçara, vale visitar o Mercado do Artesanato, no bairro Levada. Se perguntar para qualquer um dos lojistas dali eles vão garantir que esse é o “maior mercado de artesanato do Nordeste”. E ali tem de tudo. Nós compramos redes a R$ 180 e na barraca 45 você encontra o Arlindo Monteiro que faz esculturas em palitos de fósforos. É impressionante a obra que ele produz. Vale passar e conferir o trabalho.

As esculturas em palito de fósforo do Arlindo Monteiro.

Como a viagem foi muito gastronômica, seguem indicações de restaurantes que não podem ficar de fora do seu roteiro de refeições em Maceió.

Na Bodega do Sertão (almoço e jantar) te espera uma mesa de buffet com as mais diversas iguarias do Nordeste: chiclete de carne de sol, sarapatel, guisado de bode e galinha e buchada de bode. A R$ 94,50 por pessoa.

Buffet nordestino no Bodega do Sertão.

O restaurante Janga, em frente à praia de Pajuçara, é muito movimentado, por isso é bom chegar cedo. O lugar é bonito e aconchegante e a comida excelente. Dá até saudade.

Saboreamos a Lagosta Alagoana: 600 gramas de cauda de lagosta grelhadas e finalizadas com manteiga de camarão, acompanhada de um risoto de limão siciliano e alho poró finalizado com gergelim negro. Esse risoto é de comer ajoelhado, como dizia meu pai. O cardápio informa que serve 3 pessoas a R$ 260.

A Lagosta Alagoana no Janga.

De tão bom, fomos duas vezes ao Akuaba, a duas quadras da Praia de Jatiúca. A recomendação foi feita na recepção do Ibis e valeu mesmo. Serve diversos pratos de pescados da culinária nordestina. O acarajé, no cardápio citado como aperitivo, além de ótimo serve de refeição, embora o caruru não tenha sido apreciado pela nossa mesa. Mas vem com tomate verde, que para o Eros foi um diferencial. R$ 19. Tem Bobó de camarão, Arroz de polvo, vários tipos de moquecas e até uma moqueca light, sem azeite e dendê e leite de coco.

O carajé aperitivo no Akuaba.

Outra dica para comer muito bem e se divertir é o Zito Budega que abre somente a partir das 17h e praticamente fecha a R. Sargento Alberto Melo Costa, no bairro do Poço. Música gostosa, com direito a sanfona, petiscos e drinques deliciosos em meio a uma decoração rica em tradições nordestinas. Escolha uma das mesas da rua que ficam em frente ao palco. Interessante é que o próprio dono, o Zito, atende a todos, passando de mesa em mesa. E faz seus garçons servirem uma cachaça local para lá de boa. Você, claro, paga, mas é tudo alegria e diversão.

Música, diversão e comida boa no Zito Budega.

Um detalhe muito importante nos restaurantes e bares à beira mar: por causa da maré, muitos estabelecimentos atendem somente até às17h.

Sonia Bittencourt e Jean Luiz Féder

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