O Rio Tejo é o rio que dá nome à região e é o mais longo da Península Ibérica, situado no centro de Portugal. Além de ser uma das mais importantes belezas naturais da região, o Tejo contribui de forma decisiva para o terroir e influenciar o perfil dos vinhos ali produzidos. O Rio Tejo influencia até mesmo a gastronomia local, rica de pratos preparados com lampreia e sável (uma espécie de peixe), além de receitas com carne de cabrito.
O Tejo, então, é um destino perfeito para quem quer unir um bom vinho português com culinária típica desta localidade do país.
Culinária que acompanha bem os vinhos produzidos da região, tanto que o Tejo está ligado à produção de vinhos desde 2000 a.C. e é uma das principais regiões vitivinícolas de Portugal e que, felizmente, dispõe de uma infinidade de rótulos no mercado brasileiro. Para conhecer mais sobre os vinhos do Tejo clique neste link. É da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo que conta com mais de 80 associados e controla o cumprimento das regras e a certificação dos vinhos brancos, roses, tintos, espumantes, licorosos e vinagres produzidos na região com direito a Denominação de Origem do Tejo (DO Tejo) e a Indicação Geográfica Tejo (IG Tejo). Todos os vinhos certificados pela CVR Tejo têm o selo de garantia ‘Tejo’ no rótulo
A maioria das vinícolas do Tejo promovem o enoturismo ou seja, abrem para a visitação e provas, caso da Quinta Monteiro de Matos, em Santarém, a Quinta do Casal Branco, em Almeirim, a Quinta Casal das Freiras, em Madalena, entre outras.
Em algumas é possível participar da vindima, pisa de uvas com os pés e colheita de azeitona (as que produzem azeite). Há também passeios a cavalo, de charrete nas vinhas e festivais musicais, piquenique à beira-rio, hospedagem e restaurantes.
História
Terra de Mosteiros, cidades, vilas e quintas pertencentes a aristocratas, o Tejo já foi estância de férias e de temporadas de caça. A região ainda hoje se rege pela tradição da criação do cavalo Puro Sangue Lusitano. O Convento de Cristo de Tomar ou o estilo gótico predominante em Santarém, que tornam esta cidade um museu a céu aberto, são só dois dos seus atrativos patrimoniais.
Para os amantes da natureza, o viajante pode fazer observação de aves e atividades outdoor ou iniciativas ligadas à vinha e ao vinho.
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Outra atração são as impressionantes salinas de Rio Maior, em plena macrozona do Bairro, em funcionamento desde 1177. Nesta zona a água do subsolo fica 7 vezes mais concentrada que a água do mar, sob uma jazida gigantesca de sal-gema. Os vinhos que nascem neste terroir expressam um Tejo totalmente diferente e único marcado pelo frescor salgado e atlântico.
É também no Tejo que se encontra uma das mais dramáticas e lindas vinhas de Portugal: a Vinha do Convento da Serra, impressionando por estar plantada em solo de calhau rolado, com uma cobertura de 4 metros de profundidade, acumulados ali pelo rio há cerca milhares de anos. No Campo estão as famosas Lezírias, terras mais férteis que se concentram em torno do leito do rio.
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