As quatro companhias aéreas que atuam no Brasil participaram hoje (28) do painel “Voar é seguro”, realizado durante a Abav Collab 2020. Foi a primeira vez que Azul, Gol, Latam e Voepass estiveram com representantes para falar sobre o setor. E todas as companhias foram unânimes em garantir a segurança de voar no Brasil.
A mesa redonda foi comandada pela presidente da Abav Nacional (Associação Brasileira de Agências de Viagens), Magda Nassar, e teve a participação do presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Eduardo Sanovicz.
Logo no início, John Rodgerson, presidente da Azul foi sincero e enfático: “Precisamos salvar nossa indústria” para dizer que as companhias “fizeram mais que faziam” para aumentar a segurança dos passageiros não só dentro dos aviões, mas também em toda a operação que envolve uma viagem aérea. Jerome Cadier, CEO da Latam, complementou dizendo que os “protocolos de viagem mudaram” para falar que as companhias passaram a incentivar “os meios digitais para fazer check-in e despacho de bagagens”.
Não somos concorrentes na segurança dos passageiros
Presidente da Gol, Paulo Kakinoff, não deixou de registrar que “todos somos competidores ferrenhos, mas somos unidos nos momentos que são necessários e na pandemia as companhias se ajudaram operacionalmente”. Rodgerson assegurou: “Não somos concorrentes em segurança dos passageiros, somos parceiros”. E o diretor executivo da Voepass, Eduardo Busch, garantiu que os modelos turbo hélice que a companhia opera “também têm a mesma segurança” para os passageiros.
É verdade que a Covid-19 afetou as quatro empresas. Na Voepass, por exemplo, “ficamos 102 dias sem operar e foi quando precisamos saber como sobreviver com a falta total de receitas”, disse Eduardo, mas os outros três representantes afirmaram que não deixaram de voar e que foram as aeronaves da Azul, Gol e Latam que transportaram respirados, máscaras, fizeram a repatriação de brasileiros e, também, a locomoção gratuita de profissionais da saúde.
Agora, falou Rodgerson, é “hora de parar de chorar”. E as companhias estão percebendo que, aos poucos, viagens estão sendo programadas. Kakinof, da Gol, disse que o feriado de 7 de setembro foi uma lição. “Chegamos a 60/70% do que voamos em 2019”, revelou, para completar que ficou a expectativa dos próximos quatorze dias e “não aconteceu um pico de surto” o que mostra que o “brasileiro está preparado para essa experiência diferente” que é viajar na pandemia.
1 caso de Covid-19
Para ratificar que a viagem aérea é segura, o presidente da Gol revelou “em nossos tripulantes com até 30 horas de voo por mês verificamos um caso de Covid em 1.156 decolagens e não podemos ter a certeza de que esse tripulante foi infectado durante o voo ou em outra atividade”.
Outro ponto em comum entre os quatro participantes é que a viagem internacional vai demorar para acontecer, muito em razão das dificuldades que cada país impõe, mas quando ela acontecer “o retorno será muito mais rápido”, disse Jerome. E outra concordância é a de que o passageiro deve aproveitar esse momento de tarifas baixas porque, segundo o presidente da Latam “o excesso de capacidade leva a preços mais baixos”.
Ofertas de roteiros
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