Um bom vinho não é fruto do acaso. Assim define João Portugal Ramos, enólogo ícone de Portugal que tem como marca histórica a revolução feita na região do Alentejo a partir dos anos 80.

E dessa revolução nasce um vinho com história. Alentejo, que, significa: “além do rio Tejo” quando se olha a partir de Lisboa, já teve marcas de fenícios, celtas e romanos, que deixaram um importante legado da era antes de Cristo. E ali nasce o vinho Marquês de Borba, em Estremoz, numa região em que as uvas têm condições ideais de amadurecimento.

Marquês de Borba.

O nome do vinho é por conta do título de nobreza e está na família de João Portugal Ramos desde 1811. O equilíbrio, que o vinho tinto deve ter entre taninos, acidez e álcool, tem neste exemplar uma excelente referência, e está hoje, numa das melhores relações custo-qualidade de Portugal. E quais as uvas que são usadas para fazê-lo? Alicante Bouschet, Aragonez, Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon. Podemos traçar um paralelo com cinco amigos, onde cada um contribuiu com uma característica pessoal para a harmonia do grupo.

O divertido, o sério, o elegante, o conciliador e o prático.  Nos vinhos de “corte” ou “assemblage” segue-se a mesma linha, onde cada uva empresta a sua personalidade ao vinho. Marquês de Borba tem como característica principal a elegância dos grandes vinhos. Taninos suaves, aromas que convidam à próxima taça. Agora se imagine diante de um bom cordeiro assado e uma taça de Marquês de Borba com uma boa companhia, é claro. Imperdível!

Rodrigo Albernaz, gerente de vinhos da importadora Porto a Porto

Publicado no Aeroporto Jornal – outubro/2013

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