Hoje (19 de maio) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou novas medidas sanitárias para a aviação brasileira que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vem adotando por causa da pandemia do Covid-19. Os protocolos devem ser seguidos por aeroporto e empresas aéreas. Estão mantidas as orientações atuais: distanciamento de pessoas nos aeroportos, higienização de aeroportos e aeronaves e o uso dos equipamentos de proteção individual pelos funcionários do setor aéreo.
Dentro das diretrizes a serem adotadas para empresas aéreas e aeroportos estão medidas como:
• Utilização de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) por trabalhadores e servidores públicos, conforme a situação;
• Incentivo as campanhas de comunicação visando a prevenção e combate ao Covid-19;
• Divulgação de avisos sonoros nos voos, áreas de embarque e desembarque nacionais e internacionais;
• Distanciamento de 2 metros entre pessoas no aeroporto;
• Desestímulo a aglomerações nas praças de alimentação de aeroportos e em espaços de check-in de embarque e, especialmente, desembarque dentro das aeronaves;
• Uso de máscara por passageiros e funcionários em geral;
• Desinfecção de toda a área de movimentação de passageiros, pontes de embarque, aeronaves, ônibus e demais espaços de uso comum;
• Organização criteriosa do procedimento de embarque de passageiros e especialmente desembarque da aeronave até o solo, orientando para que os passageiros permaneçam sentados na aeronave no pouso e informados que o desembarque será realizado por filas, iniciando pelos assentos situados mais à frente da aeronave;
• Recomendada a suspensão do serviço de bordo nos voos nacionais. No caso de manutenção desse serviço, priorizar alimentos e bebidas em embalagens individuais, higienizadas antes do serviço. Nos voos internacionais, deve ser priorizado alimentos e bebidas em embalagens individuais, higienizadas antes do serviço.
A malha aérea hoje
Atualmente, somente 44 cidades estão sendo atendidas pelas companhias aéreas, somando apenas 1.254 voos semanais contra os 14.781 previstos para o período, uma redução de 90% para o mercado doméstico. No mercado internacional, a redução é de praticamente 100%, sendo os voos poucos existentes focados em repatriação de brasileiros que estão no exterior e transporte de carga.
A novas medidas sanitárias e a malha aérea essencial buscam proteger os passageiros e profissionais que precisam se deslocar, além de preparar o setor aéreo para o momento de retomada da demanda pelo transporte.
Em abril a demanda por voos domésticos recuou 93,1% e oferta foi reduzida em 91,6%. No mercado internacional, a redução de demanda chegou a 96,1% e a oferta está 91,1% menor do que no mesmo período do ano passado.
Fonte: Anac