Uma novidade para quem viajar a Itália: o país autorizou, pela primeira vez, a “vindima turística”, ou seja, a participação de turistas no ciclo da colheita das uvas.
A liberação foi possível graças a um acordo firmado entre a agência estatal sobre questões trabalhistas e o coletivo de cidades produtoras de vinho.
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O acordo especifica que a vindima turística será “a atividade de colheita da uva, não remunerada, de breve duração, com caráter cultural e recreativo, desenvolvida por turistas e realizada preferencialmente durante hospedagem no território ou em visita e degustação em vinícolas locais”.
A presidente do coletivo de cidades Città del Vino, Angela Radica, afirmou que “regularizar a vindima turística significa dar um impulso importante ao enoturismo, que na Itália já movimenta 2,5 bilhões de euros e atrai 14 milhões de pessoas” por ano.
A Associação Nacional das Cidades do Vinho foi criada em março de 1987 por 39 prefeitos com o objetivo de ajudar os municípios a desenvolverem produtos locais e alimentares e vitivinícolas, todas as atividades e projetos que permitem uma melhor qualidade de vida, desenvolvimento sustentável e oportunidades de trabalho.
O turismo rural nas Cidades dos Vinhos movimenta cerca de € 3 milhões e já recebe mais de 5 milhões de turistas.
As cidades que fundaram a Associação são: Alba, Asti, Barbaresco, Barile, Barolo, Buonconvento, Canale, Carema, Carmignano, Castagneto Carducci, Castellina in Chianti, Castelnuovo Berardenga, Diano d’Alba, Dogliani, Dozza, Florença, Frascati, Gaiole in Chianti, Gattinara, Greve in Chianti, Jesi, La Morra, Marino, Melissa, Monforte, Montalcino, Montecarotto, Montefalco, Montescudaio, Neive, Nizza Monferrato, Ovada, Pramaggiore, Radda in Chianti, Rufina, San Severo, Siena, Treiso d’ Alba e Zagarolo.
Fontes: Ansa e Città del Vino