Os incêndios florestais que atingiram a região do Ártico durante o verão de 2020 emitiram uma quantidade recorde de dióxido de carbono, segundo informações dos Serviço Europeu de Monitoramento da Atmosfera do Copernicus (Cams, na sigla em inglês).

Em 2020, os incêndios no Círculo Polar Ártico emitiram cerca de 244 milhões de toneladas de poluentes em seis meses. O número é superior ao registrado ao longo de 2019, que teve 181 milhões de toneladas no ano inteiro.

Segundo os cientistas do Cams, os incêndios florestais aumentaram, principalmente, na República de Sakha, na Sibéria, que dizimaram milhões de hectares de campos e criaram um pico nas emissões de CO² de 208 megatons em 2019 para 395 em 2020.

“Embora as causas permaneçam incertas e difíceis de identificar, é provável que alguns dos incêndios no início da temporada tenham sido causados pelos chamados ‘incêndios de zumbis’, que podem ter ficado ativos no subsolo durante os meses de inverno”, declarou os pesquisadores.

Nos Estados Unidos, a Califórnia registrou um grande número de incêndios florestais, incluindo o segundo e o terceiro piores incêndios da história do estado.

Os cientistas monitoram os incêndios ao redor do globo diariamente, com base em observações de satélite. Ele conseguem identificar a intensidade e a quantidade estimada de emissões de CO².

Fonte: Ansa

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