Um incêndio danificou diversos moais na Ilha de Páscoa, no Chile, informou o governo do país e as autoridades indígenas. Iniciado no dia 6 de outubro, o fogo se alastrou e destruiu cerca de 100 hectares da ilha.

Segundo o prefeito local, Pedro Edmunds, algumas das estátuas “sofreram danos irreparáveis”, mesma opinião do responsável pelo parque nacional Ariki Tepano. “Os danos são irreparáveis e com consequências que vão além do que os olhos podem ver”, acrescentou.

Já o restaurador italiano Lorenzo Casamenti, que acabou de retornar de uma missão à Ilha de Páscoa, afirmou que acredita que os danos “são graves”, mas que alguns dos moais poderão ser “reparados”.

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“Das fotos que vi, parece que os moais afetados pelas chamas no vale de Ranu Raraku são ao menos cinco, mas não se sabe outros foram danificados no exterior. É importante que as autoridades intervenham rapidamente para remover a capa preta que cobre as estátuas. Isso pode ser feito com água e sabão. Mas, se esperarem, o dano poderá ser irreversível”, acrescentou à Ansa.

A Ilha de Páscoa havia sido reaberta à visita do público apenas há três meses por conta do longo fechamento da pandemia de Covid-19. Agora, o sítio foi novamente fechado.

Os moais também são conhecidos como Cabeças da Ilha de Páscoa ou Naoki. São mais de 880 estátuas gigantescas de pedra espalhadas pela Ilha de Páscoa e que foram construídas entre 1250 e 1500 pelo povo Rapanui.

Alguns desses moais têm entre 4,5 a 6 metros de comprimento e pesam entre 1 a 27 toneladas. A maior parte deles, entretanto, tem mais de 20 metros de altura.

Fonte: Ansa

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