A Now Boarding testou um dos veículos mais comentados nos meios automotivos dos últimos meses. O novo Honda New City Sedan Touring 2022, que após o término da produção nacional do Civic e do Fit e da espera do novo HRV, tornou-se por vários meses o único modelo Honda em produção nacional, disponível para venda.

A unidade que passou pelo test drive foi o sedan na versão Touring, que é a mais equipada, na belíssima cor Azul Cósmico. Preço: R$ 130.400.

Com relação ao modelo anterior, ele cresceu em comprimento, largura e entre eixos, ganhando linhas mais sóbrias e muita tecnologia e conforto para os ocupantes.

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Seu destaque é a nova motorização 1.5l DOHC i-VTEC flex, 4 cilindros, 126 cv, 15,5 kgmf, aspirado e com injeção direta. É fruto da nova regra de controle de emissões, que finalmente está fazendo as montadoras desenvolverem motores cada vez mais eficientes e econômicos.

 

De série na versão Touring há o Honda Sensing, com vários dispositivos de auxílio a condução, tais como o ACC, piloto automático adaptativo; CMBS, sistema de frenagem automática no caso de colisão iminente; LKAS sistema de permanência em faixa que centraliza o carro na faixa; RDM, sistema que evita que o carro saia da faixa e AHB, sistema de ajuste automático de farol alto e baixo, itens que o fazem ficar um nível acima de todos os seus concorrentes diretos. Aliás, todo o sistema de iluminação é em LED.

Apesar de ser um sedan compacto, o interior do Honda New City Sedan Touring 2022 é maior do que parece, trazendo amplo espaço para quatro adultos e um porta-malas de 519 litros.

Os bancos traseiros são bipartidos facilitando o transporte de objetos maiores e os dianteiros estão mais ergonômicos e bem moldados amenizando o cansaço ao volante. Seu novo painel ganhou um quadro de instrumentos funcional, de fácil leitura, acesso e visualização de todas as funções personalizáveis do computador de bordo. Uma pena que a nova central multimídia de 8 polegadas, apesar de completa, com interação sem fio ao Android Auto e Apple Car Play, câmera de ré e o Lane Watch, tem um grafismo que destoa bastante do conjunto, até não parecendo ser original do carro.

O volante multifuncional tem excelente pegada e é um pouco deslocado para a direita, colocando o ponto de visão do motorista mais centrado na estrada. É equipado com Padlle Shift para a troca das marchas. Apesar de ter um câmbio CVT, ele simula com perfeição até 7 marchas e detecta quando é necessário usar o freio motor, mantendo e reduzindo automaticamente a velocidade quando necessário.

Com rodas de liga leve diamantadas e equipado com os pneus Bridgestone Ecopia EP150-185/55R 16 a direção é leve e fácil de manobrar. Na cidade é ágil e econômico. Já na estrada, pegando velocidade, tanto o elevado ruído dos pneus quanto o do vento invadem a cabine. Carece de uma melhor forração fono absorvente nas caixas de roda e entre a cabine e o motor, que também se faz audível quando o motor é exigido um pouco mais. Também fez falta a faixa degradê azul no para-brisa: a Honda foi uma das últimas montadoras a tirá-lo de produção.

Rodamos 587,4 km, sendo 80% estrada e 20% cidade, com as seguintes médias: 10,65 km/l na cidade e 17,46 km/l na estrada, abastecido com gasolina.

O veículo foi cedido pela fábrica.

Texto e fotos: Carlos Fernando Schrappe Borges

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