Este é um relato em 4 capítulos de uma viagem ao Chile e Argentina. Era para ser somente ao Chile, mas, inesperadamente, teve um esticada a uma Villa portenha, como se lerá a seguir. A viagem em dois casais (eu, meu primo Eros e nossas esposas, Sonia e Viviane) teve pouco planejamento. O destino foi decidido por comodidade: não queríamos perder tempo em conexões na nossa temporada internacional de 9 dias. Assim, o voo de 3 horas direto entre Curitiba e Santiago mostrou-se perfeito.
Mas só a capital do Chile? Olhamos o mapa desse país que tem 4.329 km de norte a sul (é o mais comprido do mundo) e somente 175 km de leste a oeste, e descartamos Atacama. Pucón seria o destino ao sul.
Concordamos em ficar 5 dias na região central do Chile. Reservamos 2 hotéis em Santiago – um para a chegada e outro para a volta de Pucón – e outro para 3 dias em Pucón, deixando para decidir lá se nos hospedaríamos para os dois dias seguintes.
Explico o pouco planejamento: queríamos decidir os passeios conforme a nossa vontade do dia. Poderíamos ter surpresas, mas estávamos em viagem, relaxados, sem pressão. Só não contávamos com perrengues além da nossa imaginação.
Dica: instale QR Code no celular, sem ele você não acessa os cardápios nos restaurantes e cafés de Santiago, locais que não oferecem wi-fi, ao contrário dos congêneres argentinos. Aliás, ler cardápios em QR Code é um saco!
Capítulo 1: Os destinos, a gastronomia e os passeios
A capital do Chile, Santiago, é uma metrópole vibrante, três vezes maior que a capital do Paraná, Curitiba, com seus 6 milhões de habitantes. A cidade tem vários atrativos nos seus arredores para passeios tipo bate e volta, como Valparaíso e Viña del Mar, a estação de esqui de Portillo, conhecer e degustar os vinhos da Concha y Toro e Vale Nevado e Farellones, um parque e também estação de esqui.
Nossa primeira estadia em Santiago era de pouco mais de 41 horas, então a opção foi passear pela cidade.
E a melhor alternativa de chegar ao centro da cidade é pegar o metrô, principalmente se estiver hospedado na região de Providencia, que tem duas estações: Tobalada e Los Leones. Compre, mesmo se estiver em mais pessoas, uma tarjeta Bip, cartão que dá acesso ao metrô e é carregável. A compra do cartão custa CLP (pesos chilenos) 1,5 mil, cerca de R$ 10. O valor da passagem do metrô em Santiago varia conforme o movimento do dia: no horário de pico é mais caro. Não é recomendável pegar os táxis locais e o Uber funciona com o aplicativo brasileiro, mas um detalhe: só aceite que o Uber pegue você no ponto de partida. Acontece às vezes de o Uber pedir para pegar uma quadra antes, por exemplo. É fria.
Andamos pelo centro, numa das ruas principais, o Paseo Ahumada, que tem 4 quarteirões da Avenida Libertador General Bernardo O’Higgins até a Plaza das Armas. Na Avenida O’Higgins está a Biblioteca Nacional. Entramos para conhecer o prédio e havia a exposição “Gabriela Mistral no México”, bem interessante.
Detalhe importante: o comércio costuma abrir a partir das 10h. Nesta rua, muitas lojas (Ripley e Falabella, por exemplo), cafés e, também, muitos, muitos camelôs e engraxates, só que eles não assediam as pessoas. Nesta rua você vai encontrar várias casas de câmbio. A dica é levar seus reais ou dólar para trocar em Santiago. É seguro, mas as cotações variam muito e a cada instante.
Levamos alguns pesos de Curitiba. Por R$ 2.219,85 compramos 300 mil pesos na Fonseca Câmbio. Pode parecer muito, mas não é. Lá US$ 1 vale, em média, CLP 800 a 815. A carteira fica cheia de pesos chilenos… US$ 300 foram convertidos para 241,5 mil CLP. A taxa foi de CLP 805. Lembrando: no comércio chileno somente se aceitam pesos chilenos.
A Plaza das Armas, de 1541, é o Centro Histórico de Santiago, onde está a estátua de Pedro de Valdivia, fundador da cidade e “conquistador” do Chile. Não deixe de entrar na monumental Catedral Metropolitana. É uma construção impressionante. A Plaza é bem vigiada, com inúmeros policiais, mas é sempre recomendável tomar cuidado com bolsas e mochilas, documentos e celulares.
Depois visitamos o Museo Chileno de Arte Precolombino, na Calle Bandera, 3 minutos a pé da Plaza. É uma visita imperdível porque no subsolo do Museo você vai entender a história do Chile e seus povos originários com a mostra de inúmeras peças. Abre de terça a domingo, das 10h às 18h. Não abre às segundas e feriados. Estrangeiros pagam CLP 10 mil (R$ 65). Dentro, tem um café.
Passamos num supermercado. Sempre vamos a supermercados para conhecer os produtos locais. Para almoçar, atender uma memória gastronômica do Eros: cachorro-quente com abacate (palta, no Chile) e salsinha defumada, iguaria tradicional no país. Na calle Agustinas quase esquina com a Ahumada, fica desde 1952 o Dominó. Tem uma carta de vários sanduíches e por CLP 2.950, cerca de R$ 21, você come um cachorro-quente com duas salsichas (vina, para os curitibanos) com salsa verde, tomate, mayo Dominó, cebolinha temperada e… abacate. A conta para os 4, com sanduíches, papas fritas e chopp saiu por R$ 24,850 (R$ 170).
Metrô da Plaza das Armas para a Estação Central e, dali a 20 minutos a pé, o impactante Museo de La Memoria y los Derechos Humanos. Seus 5 mil m² não fazem esquecer os anos da ditadura Pinochet, de 1973 a 1990. Fica aberto de terça a domingo das 10h às 18h, com entrada livre.
Logo na entrada, todos os países que passaram e sobreviveram a períodos de violação de liberdades têm um quadro que resume esses anos. O Brasil está representado. Você sai do Museu rogando por um mundo melhor, de compreensão do outro e pelo outro, de convivência pacífica das diversidades e de que na democracia, com todos seus defeitos, o povo pode fazer escolhas a cada eleição, certas e erradas a cada turno, mas é ele que escolhe.
Cartas de prisioneiros, vídeos do ataque ao Palácio La Moneda, a reprodução dos diálogos dos militares nesse dia, jornais da época, a tortura e a luta pela volta do poder civil fazem do Museu uma visita obrigatória.
Mais uma viagem de metrô para descer na estação Boquedano em a partir daí, são cerca de 15/20 minutos até a La Chascona, uma das 3 casas chilenas do poeta e Prémio Nobel da Literatura de 1971 Pablo Neruda. A casa é mantida pela Fundación Pablo Neruda e abre para visitantes de terça a domingo, das 10h às 18h, a CLP 8 mil/pessoa (R$ 55). Na entrada entregam fone de ouvido que relata em várias línguas, incluindo português, todos os espaços da estranha e curiosa construção. Não são permitidas fotos durante a visita. Detalhe: La Chascona começou a ser construída em 1953 para Matilde Urrutia, com quem foi casado de 1966 a 1973. Neruda teve 3 casamentos e, ao que consta, umas 6 amantes. Lá, você pode ver todos os títulos da vasta produção do escritor.
TURISMO: O que fazer no Chile
Saindo, se fizer a visita à tarde, passe no Patio Bellavista, no bairro Bellavista, uma caminhada de cerca de 400 metros. O Pátio é um complexo de um quarteirão, 2 andares que unem comércio (arte, moda, design e artesanato), atividades culturais e gastronomia. É ponto de referência para turistas brasileiros e onde se encontram muitas famílias. Paramos para aperitivar no Backstage Emotions que fica no pátio do complexo. 2 piscos sour, 2 chopps, 1 vinho Adobe Carménère e 1 quinteto de empanadas saiu por CLP 57.673 com propina, a gorjeta (R$ 400).
Fomos abordados, lógico que estávamos com cara de turistas, pelo mágico Saek, que nos iludiu com suas mágicas e nos divertiu bastante. Suas apresentações podem ser acessadas aqui.
Antes de voltar para o hotel, uma passada no supermercado Jumbo no Shopping Costanera. É gigante e passear por seus corredores é conhecer produtos do dia a dia dos chilenos e muitos não são encontrados no Brasil. Aproveitando que estávamos no Shopping, providenciamos 2 chips da Claro com internet ilimitada para 7 dias sendo que o WhatsApp continuaria com o número brasileiro. Custaram CLP 7 mil (R$ 50) para 2 celulares.
No jantar, restaurante próximo ao hotel. O Entreturno, um bistrô que une gastronomia e jogos de mesa. Ali, você pode escolher um jogo de tabuleiro e passar o tempo, aperitivar bebericar e, depois, comer. Os 4 jantamos por CLP 97.680 (R$ 670).
Depois, na volta de Pucón, tivemos pouco mais de 40 horas novamente em Santiago, aonde chegamos no início da noite, tempo de fazer o check-in no hotel em Providencia, deixar as malas nos apartamentos e sair para jantar, em outro restaurante próximo ao hotel.
A poucos metros fomos ao Los Canallas, que já havíamos “namorado” na primeira estada. E o namoro deu certo. Restaurante de “cocina democrática francesa” nos conquistou. Do vinho da casa, o Los Canallas Cabernet Sauvignon, aos pratos que pedimos, tudo estava perfeito. Nele fizemos o que não havíamos feito em outros restaurantes, pedimos sobremesa, o postre no Chile, o Café Gourmand. É uma tábua que serve 1 mini crème brûllé à la vanille, 1 mini tintan, 2 minis brownies, e dois café à escolha entre te negro/verde ou expresso/americano. Como queríamos 1 crème brûllé para dividir e não tinha, a tábua trouxe 2. Ainda bem. Tudo delicioso. Tão perfeito que tentamos ir ao Los Canallas só para pedir o Gourmand, mas a fila de espera era de cerca de 1 hora. Por isso, é bom fazer reserva.
No dia seguinte, outra atração que todo brasileiro não pode deixar de fazer que é programa de turista, mas vale a pena comer centolla no Mercado Central de Santiago. Ali estão várias peixarias e você vai encontrar espécies desconhecidas para nós e com aparência estranha. E como é local de turistas, a abordagem para os restaurantes é quase corpo a corpo. É só saber que você é brasileiro que eles capricham no portunhol.
O Mercado é uma construção de 1872 e tem uma praça central que impressiona pelo seu telhado de ferro fundido.
Nossa escolha foi o Donde Augusto onde fizemos o que todos devem fazer: tirar fotos do caranguejo gigante só encontrado nas águas frias e profundas do Oceano Pacífico que, adulto, pode pesar até 2 kg.
Não é barato. Uma centolla média para 4 pessoas sai por CLP 80 mil, ou seja, cerca de R$ 500. Para duas, CLP 69 mil (R$ 475). Felipe, o garçom que faz todo um ritual para destrinchar o bicho, já quase fala português fluentemente, e sacou essa: “Deus fez a Cordilheira para não achar os argentinos”, frase que mostra a rivalidade entre os dois países.
Deu tempo para fazer compras, sim. Mas é preciso pesquisar. Se você paga cerca de CLP 20 mil para uma refeição para 2 pessoas comendo no Dominó, aquela bolada de pesos chilenos na carteira não significa muito. Então, saque o cartão de crédito.
Um jeans básico na Falabella, loja de departamento espalhada pelo Chile que tem uma unidade no Shopping Costanera Center, na Providencia, sai por CLP 9.990 (R$ cerca de 70) e 1 suéter masculino está a CLP 16,9 mil (R$ 120). O shopping tem 5 andares e lojas de várias especialidades, destacando-se, além da Falabella, a H&M, Ripley, GAP, Longines, Guess, Zara (com roupas diferentes do Brasil), Nautica, Adidas, Victoria’s Secret e Columbia, entre várias, junto com restaurantes e cafés. O prédio onde está o mall tem 64 andares, 300 metros de altura e é considerado o maior da América do Sul.
Lá no topo está o Sky Costanera, outro passeio de turista, mas só para quem não tem medo de altura. Uma torre panorâmica mostra Santiago em 360 graus e o legal e ir à hora do pôr do sol. O ingresso de segunda a quinta custa CLP 12 mil (R$ 85) adulto e CLP 5 mil (R$ 35) crianças; sexta, domingos e feriados, CLP 16 mil (R$ 110) adultos e crianças sobem de graça. O elevador levou 50s94 para chegar ao topo e a visão de lá só pode descrever quem visitar. Incrível.
Os pontos turísticos são apresentados em placas e há binóculos para os mais curiosos e um café também. Para descer, 47s90, mas a parada é no 5º andar do shopping. Das 10h às 22h. O último elevador para subir é às 21h; às 22h desce o último.
Nossa última refeição em Santiago, também próxima ao hotel, foi no El Wagon, restaurante que se autodefine como de “gastronomia de autor” que combina comida peruana e chilena. Pedimos uma Parrilla de mariscos (CLP 19,9 mil, ou R$ 140,00) que traz à mesa camarões, ostras, lulas, polvos e pedaços de peixe grelhado servidos com legumes da casa e batatas rústicas, e um Pescado a termidor (CLP 14,9 mil, R$ 100) de um peixe típico que nunca ouvíramos falar, Reineta, de sabor muito bom.
O site oficial de turismo no Chile dá dicas do que fazer em 3 dias em Santiago.
O Chile é um país onde acontecem terremotos. Sua posição geográfica é favorável a isso e em Santiago podem acontecer alguns tremores. Em 21 de março desse ano ocorreu um que teve magnitude de 5,5 graus na Escala Richter, que vai até 9, mas a cidade e suas construções são preparadas para esses impactos.
Para ir a Pucón, ao Sul de Santiago, são quase 800 km ou cerca de 9h de estrada. Fomos de avião até Temuco, onde alugamos na First um MG ZS, um SUV chinês, muito comportável, com um porta-malas onde cabia nossas malas, e percorremos 105 km. A estrada, para padrões brasileiros, é impecável. Passamos por 2 pedágios, CLP 3,2 mil (R$ 22) cada.
Para você ter uma comparação sobre o valor do combustível: no Chile tem 3 tipos de gasolina: 93 octanas a CLP 1.291 o litro (R$ 8,91); 94, CLP 1.326 (R$ 9,15) e 97, CLP 1.363 (R$ 9,40). Na Argentina também são 3 tipos. Super ARS 178 (R$ 4,45), Infina ARS 225 (R$ 5,63) e Ultra ARS 214 (R$ 5,35)
No Brasil, gasolina comum tem 87 octanas; na Argentina começa com 85.
Pucón é destino de inverno com a neve que começa a se precipitar em meados de junho. Outra atração para nosotros é o vulcão Villarica, ainda ativo, aliás um dos mais ativos da América do Sul. Em nossa estadia, a cidade estava em alerta amarelo, um passo para o vermelho, quando ocorre evacuação da cidade de quase 25 mil habitantes. Há pontos de encontros sinalizados para isso.
Levamos um pouco de azar em razão do tempo, praticamente sempre nublado, e estava frio. Mesmo assim nos arriscamos e fomos até o vulcão que fica a mais de 3 mil metros de altitude. Mas tem uma primeira parada: Cuevas Vulcánicas, em bom português cavernas vulcânicas. É um parque concessionado aberto todos os dias das 10h às 17h. Para visitar pagamos cada um CLP 18 mil (R$ 125). Mais abaixo que a cratera do vulcão, a 1,1 mil metros, o parque mostra num passeio de quase 1 hora uma caverna formada pelas lavas do Villarica. Há um passeio pelo bosque que não fizemos porque ventava e aumentava a sensação do frio e a neblina era intensa.
O guia dá todas as explicações sobre a formação da caverna e sobre a ação das lavas do Villarica. Para descer, leva calçado que não escorregue porque das paredes da caverna, cai água. Você desce, desce e ao final, a uns 25/30 minutos de caminhada segue ao fim quando o guia pergunta se pode desligar a luz. Eu e Eros, que fomos até o final (Sonia e Viviane preferiram voltar do meio do caminho), lógico que respondemos que sim. E aí se faz uma escuridão e um silêncio ao mesmo tempo surpreendente e tranquilo. Dá para imaginar antes da criação do fogo, como nossos antepassados deveriam se sentir ao fugir ou se proteger dentro das cavernas.
A bucólica Pucón recebe turistas de todo o mundo e se percebe, mesmo fora de temporada, que a turma do mochilão aproveita o Chile. É lugar para os esportes de inverno. No verão subir até o vulcão e fazer trilhas são as melhores atividades. Trilhas não estava no nosso cardápio.
A cidade tem lojas especializadas em roupas para o frio intenso, então é a oportunidade de renovar ou comprar roupas e calçados que aquecem. Se for esse seu caso, não abarrote a mala com roupas senão vai ter que comprar outra bagagem… Detalhe: lá, as roupas são mais caras que em Santiago.
Num dos dias, optamos por não tomar o café no hotel e no Café de La P, um dos poucos abertos antes das 9h, você tem um ambiente bonito, descontraído, com música e comida boa. Comemos mais do que muito bem. Eu pedi waffles com doce de leite. Os 4 pagamos CLP 33 mil (R$ 230). Eu queria comer os bolos ou tortas (de dar água na boca), mas não dava e planejamos voltar para saboreá-los. Não deu…
Na Pucon Xtremo existem diversos pacotes para passeios na região.
Onde comemos em Pucón: La Maga Uruguayan Steakhouse onde saboreia uma carne uruguaia no ponto com jantar para 4 com vinho a CLP 120.340 (R$ 830) e o Andiamo Cucina Italiana com massas muito saborosas e onde fizemos uma refeição, também com vinho, a CLP 59.731 (R$ 420).
Outro café da manhã foi a 25 km dali, em Villarica, cidade com quase 50 mil habitantes. No Café Bar 2001 fizemos um excelente desayuno acompanhado de um atendimento muito simpático. Para dois, foi CLP 11.282 (R$ 78). Depois fomos bater perna.
Para quem vai de carro a Villarica: o estacionamento nas ruas da cidade é pago. Um agente circula pela rua e coloca no para-brisa do carro um papel, que não é multa: é o registro da hora que ele passou ali. Ao sair, você tem que pegar o papel, ir ao agente e efetuar o pagamento. Quem nos atendeu foi um haitiano… Se não me engano, são CLP 20 pesos por minuto, o que dá R$ 0,13.
TURISMO: O que fazer na Argentina
A cidade fica às margens do Lago Villarica e um dos passeios é percorrer. As calçadas à beira do Lago, onde, em alguns pontos, se concentram restaurantes e vendedores de artesanato.
Um passeio que pode ser feito em qualquer época do ano e que não pudemos fazer (Eros e Viviane já fizeram e recomendam) é ir às Termas Geométricas, a 80 km do centro de Pucón.
O site oficial de turismo do Chile assim as descreve: “As Termas Geométricas têm mais de 60 piscinas de águas puras de nascente que brotam do solo a temperaturas que chegam aos 80°C e descem por entre as paredes de uma ravina, coberta de vegetação, no meio de florestas nativas em Parque Nacional Villarrica, no sul do Chile.
Entre Coñaripe e Pucón, no km 16 da estrada do parque, você chegará a este magnífico lugar chamado Geométrico porque é uma obra de arte estrutural projetada por Germán de Sol, que permite aos visitantes caminhar ao longo do desfiladeiro e mergulhar em suas muitas piscinas, de uma forma funcional e bonita. Essas fontes termais parecem saídas de um conto de fadas”.
Lógico que, se for visitar, tem que levar roupa de banho na mala. Toalhas tem lá. É passeio bate e volta. Abre das 10h às 19h e adulto paga CLP 42 mil (R$ 290). Há restaurante no local.
E por que não fomos às Termas? No hotel onde ficamos hospedados, encontramos um casal de Ribeirão Preto, Interior de São Paulo, André e Gisele, que estavam viajando de moto.
Nós 4 havíamos comprado vinho e queijo num supermercado local e numa cozinha e sala comunitária, eles chegaram com seu farnel. Conversa vai, conversa vem, nós que pensávamos em ir a San Martin de Los Andes, na Argentina, e a 185 km de Pucón, desistimos da ideia porque eles disseram que Villa la Angostura (295 km) era muito mais atraente. Mudamos de trajeto e resolvemos deixar o hotel um dia antes, mas avisando na recepção que, se não conseguíssemos passar a fronteira, voltaríamos.
E lá fomos no nosso MG na RN 40 para a Argentina.
No caminho, consulta à locadora para informar que iríamos à Argentina, o pedido de cerca de R$ 2 mil, nos fez optar por chegar à fronteira e passar à Argentina de ônibus. Mas, ao chegar ao Paso Fronterizo Internacional Cardenal Antonio Samore fomos informados que o último ônibus já havia cruzado a fronteira e que a imigração argentina ficava a 40 km do Paso. Mas em cerca de 1 hora a fronteira seria fechada, lembrando que no Chile era 1 hora a menos que a Argentina, que tinha o horário de Brasília.
Conversando aqui e ali, um carabineiro chileno gentilmente se dispôs a nos deixar em Villa la Angostura. Deixamos o carro alugado na garagem dele, pegamos nossas malas de mão com roupa para 2 dias e seguimos viagem cruzando a Cordilheira.
No meio do caminho, escolhemos um hotel e reservamos pelo Booking.
Villa la Angostura é uma graça de cidade e com quase 15 mil habitantes. Notamos vários turistas de diferentes nacionalidades, muitos viajando de bicicleta.
Como chegamos muito tarde, nos instalamos, descansamos um pouco e fomos jantar. Do hotel até o centro da Villa, uns 5 minutos a pé. Dá para fazer o caminho à noite sem problema, basta enfrentar o vento gelado. Só para ter uma ideia, o caminho de volta foi feito com sensação térmica de -2 graus.
Batemos perna um pouco e escolhemos o Al Alba Parrilla. A conta para todos ficou em ARS 72.596, ou seja, R$ 1.800.
Tem truta, aliás, que nos rios da região atrai pescadores. Um grupo que estava no nosso hotel, saía pela manhã e voltava no início da noite. Sem peixes porque eles pescavam e devolviam para a água.
No dia seguinte, nublado, fomos a pé até onde saem barcos para fazer um passeio pelo Lago Nahuel Huapi (ele tem mais de 500 km² e é o mesmo que banha Bariloche) e parar para trilha no Bosque de Arrayanes. É passeio de 3 horas, mas como o tempo não estava favorecendo, ele foi cancelado.
Do outro lado de onde partem os barcos está a Baía Mansa que tem uma praia bonita e em alguma época do ano deve ter água um pouco mais quente. Será?
Mas no Porto tem restaurantes e na temporada feirinha.
Procurando o que fazer, encontramos o MAC (Museo de Arte Contemporáneo Conrado Meier) e fomos visitá-lo. As instalações são simples, mas a exposição que estava à mostra nos surpreendeu. O argentino de Mendoza, Fernando Rosas, na exposição “Los Pájaros del Sueño” apresenta belíssimas esculturas em madeira que nos deixaram fascinados.
O MAC abre de terça a sábado, das 10h às 18h.
A vida da Villa é na Av. Arrayanes onde de ambos os lados estão restaurantes (uma placa do Malma informava: “Terrible cordero patagônico – más tierno que político em campaña!!!”), lojas e ao menos uma loja de câmbio e um supermercado.
Muitas lojas fecham para o almoço, e o funcionamento normal é das 10h às 12h30/13h; abrem após e seguem até às 21h.
Numa transversal, Cerro Inacayal 104, fica a Pampita Empanadas onde só serve… empanadas. São 17 tipos para comer no local em pé porque não há mesas ou levar. Custam de ARS 400 a 450 (R$ 10 a R$ 11,25). Entre as opções: jamon y queso, provolone, brie, carne picante e hongos y cebolla.
Podem fazer refeições no Finnegan, um Irish pub, onde jantamos com um cachorro circulando tranquilamente pelo salão e interagindo com os clientes. Aqui, um parêntesis: em todos os locais você encontra cachorros, de lojas a restaurantes. Eles entram e saem sem a menor cerimônia. Ao pedirmos explicação (aqui a Vigilância Sanitária teria chiliques) falaram que são perros comunitários, que circulam livremente durante o dia e voltam para a casa para dormir. Todos têm coleiras.
Vientos Vierdes é outra opção para um café da manhã. Se quiser um cafezinho, vá ao Mamba, uma cafeteria de especialidades.
Capítulo 2: Os hotéis
Nos hospedamos duas vezes em Santiago, em dois hotéis.
Ugo foi a primeira parada, mas se você for procurá-lo dias depois de sairmos mudou de nome: agora é Olá Hotel. Fica no bairro Providencia a poucas quadras do shopping Costanera e a poucos passos de diversos restaurantes.
É um hotel de design, simpático, com atendimento caloroso. A piscina fica no piso da recepção e no período em que estivemos ali não a vimos pegar sol, mas… No mesmo andar, o café, muito bem servido.
Os apartamentos são aconchegantes e as amenities são ótimas. Chuveiro com boa pressão e a cama maravilhosa. A diária no site do hotel está a R$ 589.
O Novotel Santiago Providencia foi o outro, na mesma quadra do Olá, só que do lado esquerdo. É padrão Novotel. A piscina fica no terceiro andar, é coberta, junto da academia.
Os quartos são espaçosos e aqui também as amenities também são o destaque. Quisemos comprar, mas no nosso check-out não havia disponível. O chuveiro é muito bom, como o café da manhã servido no restaurante La Murta. O quarto casal no site do Novotel sai a R$ 612.
Em Pucón procuramos uma marca que ficamos só uma vez e nos conquistou: Selina. Estávamos buscando acomodação na cidade e vimos Selina Pucón e nos recordamos da nossa hospedagem no Selina Porto, em Portugal, e não tivemos dúvida em reservá-lo.
Só que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Apesar de ter a mesma proposta o Selina Pucón é totalmente diferente do de Porto. Não que tenha sido uma decepção, mas entendemos ao entrar que a experiência seria diferente… Sem charme, mas acolhedor.
O Selina Pucón está numa construção em madeira, rústica e assim é a sua concepção. Os quartos são pequenos (não consigo imaginar onde o hóspede colocaria seus equipamentos de neve na temporada) mas a cama é muito confortável. O banheiro também é pequeno, mas a água é quente, apesar de você ter pouco espaço para “manobrar” durante o banho.
O hotel tem espaços para convivência: uma piscina, um grande jardim onde devem acontecer festas e uma cozinha comunitária com micro-ondas, fogão, pia e louças. Um hotel feito para jovens. Foi nesse espaço que conhecemos o casal de Ribeirão Preto que nos convenceu a ir a Villa la Angostura.
O Alma Andina Hosteria foi uma de nossas hospedagens em Angostura, muito confortável e com um café da manhã decente.
O quarto é grande, com cama impecável e calefação funcionando bem, o que é importante ali. Banheiro também é grande, mas teve um pecado: uma das toalhas de banho, tinha um furo. Mas esse detalhe não desmerece a hospedagem.
Fica 6 minutos a pé do centro e diária, pelo Booking, ficou a R$ 793,58 o casal para 2 noites.
Como tivemos que ficar uma noite não prevista a mais, no Booking a escolha foi pelo Hosteria Posta de los Colonos que fica quase na esquina da Av. Arrayanes, ou seja, praticamente no meio da muvuca. É de estilo rústico, todo em madeira (sem cheiro, para quem é alérgico) com apartamentos e banheiros confortáveis.
Se você precisar de tomadas, vai encontrar (e demoramos para achar) numa extensão com todas que fica ao lado da tv que está num suporte próximo ao teto. A diária pelo Booking sai a R$ 371.
Capítulo 3: Os voos
Ir para Santiago do Chile a partir de Curitiba é em voo direto da Latam. Você começa a entrar na viagem ao botar o pé no avião e ser recebido com saudação em espanhol pela equipe.
O voo é de 4 horas direto. No site da companhia aérea, a tarifa básica só de ida sai a partir de R$ 1.158,63 com direito a mochila e mala de mão (até 10 kg). Esta é a tarifa Light. A Plus (mochila, mala de mão, mala de até 23 kg despachada e marcação de assento) fica a R$ 1.903,58; a Top (mochila, mala de mão, mala de até 23 kg despachada e marcação de assento Latam), R$ 2.251,94 e a Plus/Premium Economy onde o assento do meio é bloqueado, custa R$ 2.242,00.
No trecho Santiago-Temuco-Santiago voamos com a Sky Airline, companhia aérea chilena de baixo custo. A ida foi num A321NX um avião bem confortável que lamentamos não pegar no trecho de volta, numa aeronave que não reclina a poltrona. O bilhete custa US$ 14 (R$ 70) para quase 1h30 de voo.
Mas um detalhe: todo o serviço de bordo é cobrado e não é barato. Um café Starbucks, US$ 5 (R$ 25) e o Combo Cheers com um snack doce ou salgado, 1 sanduíche e 1 cerveja ou espumante, US$ 16 (R$ 80).
A experiência da classe Premium
Decidimos, os quatro, para onde ir. Chile. Datas acertadas e decisão tomada, à mesa Jean e Vivi começaram a procurar nos seus pcs as passagens aéreas. Jean me pergunta: quer ir na classe Econômica ou Premium? Qual a diferença? Eu, que sempre viajo de Econômica, não fazia a menor ideia.
Claro que Primeira Classe sei que é muuuito diferente, mas Premium estava desconfiada. O argumento que me convenceu: espaço para as pernas. Reais a mais valeriam por este conforto. Um clique e eu estava lá na classe Premium.
Jean foi confirmar a passagem dele, na Premium também, e travou tudo. Teve que recomeçar o processo e não conseguiu. Comprou a passagem no Booking.com.
Nos 20 dias que antecederam a viagem, contatos e contatos com a Latam e nada de conseguir mudar de classe. Verdade que ele é persistente. Até a última hora ia ao balcão da companhia aérea, voltava, usava o aplicativo, o 0800. Nada. Sem acerto, o resultado: viajei de Premium e ele foi lá atrás com suas longas pernas quase espremidas.
Fazer o que? Aproveitei e relaxei de pernas esticadas. Olhando para os lados reparei que eu estava sozinha ali. Só eu naquela classe. Mas como? Na Latam, o Jean querendo pagar o upgrade e só informavam que a Premium estava lotada. Bem, se não querem vender, o problema é dos donos da companhia e não meu. Fui ler meu livro crente que as vantagens se resumiam a poder ficar de pernas esticadas e sem as malditas câimbras
Que nada! Lendo, fui surpreendida com a oferta de uma refeição. Com escolhas, frango ou carne, batatas ou… Vinho, senhora? Como não? Sobremesa: brownie e outras duas opções. Pensei nele lá atras, que sempre come a minha sobremesa e a dele. De pernas encolhidas. Tive pena. Até remorso. Mais vinho, senhora? Não aguentei. Classe Premium sempre. Com meu marido.
Sonia Bittencourt Féder
O que diz a Latam
Procurada, a Latam assim se manifestou: “A Latam disponibiliza três formas para upgrade de cabine, dependendo da tarifa que o cliente adquire no momento da compra em latam.com: upgrade por leilão, upgrade por cupons ou upgrade instantâneo. Vale ressaltar que os passageiros devem ter o comprovante de pagamento emitido na categoria Economy para poder fazer a oferta ao leilão e ter acesso ao upgrade.
1.Upgrade por leilão: O passageiro oferece o valor que está disposto a pagar para ter a opção de viajar em uma cabine superior. O pagamento é feito somente se sua oferta for aceita. As ofertas serão recebidas a partir de 10 dias antes da viagem e até 12 horas antes da partida do voo. Esse tipo de upgrade é feito somente pelos canais digitais.
2.Upgrade por cupons: O passageiro utiliza cupons obtidos de acordo com sua categoria de cliente ou por convênios bancários para solicitar upgrades para ele e seus acompanhantes. As ofertas serão recebidas de 48 horas a 12 horas antes da viagem. É importante ressaltar que a tarifa adquirida pelo passageiro no momento da compra precisa ser Top ou Plus. Esse tipo de upgrade pode ser feito somente pelos canais digitais.
3.Upgrade instantâneo: O passageiro paga um preço fixo para garantir seu upgrade de cabine instantaneamente. As ofertas serão recebidas a partir de 14 dias corridos antes do voo e até 12 horas antes da viagem, desde que haja disponibilidade na cabine Premium Economy ou Premium Business.
Em nenhum caso as solicitações podem ser feitas diretamente no aeroporto”.
Capítulo 4: A volta dos que não conseguiram
Como disse, a estadia em Villa la Angostura teve um dia a mais. Deixamos o Alma Andina num táxi com o Nestor que nos levou até a Aduana Argentina. Entramos numa fila, o que nos pareceu normal. Só que passaram minutos e minutos e ela não andava. Eros e Viviane foram a pé até a Aduana e, quando estavam retornando, já sabíamos por um guarda que passou dando a notícia para todos os motoristas que a Aduana ficaria fechada até a manhã seguinte porque não tinha energia elétrica.
Ao saber, Nestor não teve dúvida. Olhou para nós e disse: “Essa é a Argentina”, expressando uma dor pela momento que vive o país. Argentina que ele nos disse ao nos pegar no hotel que deveria ter um dia de turbilhão porque se especulava que o ministro da Economia estava para renunciar – o que não se concretizou – e que os bancos não abririam, o que também não se confirmou.
É difícil imaginar que um serviço público tão importante quanto um posto de fronteira tenha que ficar fechado por falta de energia e que não tenha um gerador ou, um plano de contingência para casos como esses. Não dá mais para usar caneta e papel numa situação dessas?
A fila inteira teve que retornar: quem estava na Argentina não poderia ir para o Chile e quem estava no Chile não entraria na Argentina.
No dia seguinte, já prevendo, saímos 2 horas mais cedo e pegamos uma fila mais extensa que no dia anterior. O que tiveram que fazer: deixar os inúmeros caminhões esperando e fazer os automóveis “furarem a fila” para adiantar o serviço.
Neste retorno, o taxista foi outro, que também se queixava do seu país, das dificuldades que anda enfrentando e da falta de esperança nos políticos. É uma pena porque a Argentina, assim como o Brasil, é um país que tem potencial para ser uma nação que pode viver sem sobressaltos. E, assim, como o Brasil, é linda.
Chile and Argentina, a journey in 4 chapters
This is a 4-chapter account of a trip to Chile and Argentina. It was supposed to be just for Chile, but, unexpectedly, it was extended to a Villa in Buenos Aires, as will be read below. The trip in two couples (me, my cousin Eros and our wives, Sonia and Viviane) had little planning. The destination was decided by convenience: we didn’t want to waste time making connections during our 9-day international stay. Thus, the 3-hour direct flight between Curitiba and Santiago proved to be perfect.
But only the capital of Chile? We look at the map of that country, which is 4,329 km from north to south (it’s the longest in the world) and only 175 km from east to west, and we discard Atacama. Pucón would be the destination to the south.
We agreed to stay 5 days in central Chile. We booked 2 hotels in Santiago – one for the arrival and the other for the return from Pucón – and another for 3 days in Pucón, leaving it to decide whether we would stay there for the next two days.
I explain the little planning: we wanted to decide the tours according to our will for the day. We could have surprises, but we were on the go, relaxed, without pressure. We just didn’t count on perrengues beyond our imagination.
Tip: install QR Code on your cell phone, without it you will not be able to access the menus in restaurants and cafes in Santiago, places that do not offer Wi-Fi, unlike their Argentine counterparts. By the way, reading menus in QR Code sucks!
Chapter 1: Destinations, gastronomy and tours
Chile’s capital, Santiago, is a vibrant metropolis, three times the size of Paraná’s capital, Curitiba, with its 6 million inhabitants. The city has several attractions in its surroundings for day trips, such as Valparaíso and Viña del Mar, the Portillo ski resort, discovering and tasting the wines of Concha y Toro and Vale Nevado and Farellones, a park and also a ski resort. ski.
Our first stay in Santiago lasted just over 41 hours, so the option was to walk around the city.
And the best alternative to get to the city center is to take the subway, especially if you’re staying in the Providencia area, which has two stations: Tobalada and Los Leones. Buy, even if you are with more people, a Bip card, a card that gives you access to the metro and is chargeable. The purchase of the card costs CLP (Chilean pesos) 1,500, about R$ 10. The value of the subway ticket in Santiago varies according to the movement of the day: at peak hours it is more expensive. It is not recommended to take local taxis and Uber works with the Brazilian application, but one detail: just accept that Uber picks you up at the departure point. It sometimes happens that Uber asks to pick up a block earlier, for example. It’s cold.
We walked downtown, on one of the main streets, Paseo Ahumada, which is 4 blocks from Avenida Libertador General Bernardo O’Higgins to Plaza das Armas. On Avenida O’Higgins is the National Library. We went in to see the building and there was the exhibition “Gabriela Mistral in Mexico”, very interesting.
Important detail: shops usually open from 10am. In this street, many shops (Ripley and Falabella, for example), cafes and, also, many, many peddlers and shoe shiners, only they don’t harass people. On this street you will find several exchange offices. The tip is to take your reais or dollar to exchange in Santiago. It is safe, but quotes vary greatly and from moment to moment.
We took some pesos from Curitiba. For R$2,219.85 we bought 300,000 pesos at Fonseca Câmbio. It may seem like a lot, but it’s not. There, US$ 1 is worth, on average, CLP 800 to 815. The wallet is full of Chilean pesos… US$ 300 were converted to 241,500 CLP. The rate was CLP 805. Remember: Chilean trade only accepts Chilean pesos.
The Plaza das Armas, from 1541, is the Historic Center of Santiago, where the statue of Pedro de Valdivia, founder of the city and “conquistador” of Chile, is located. Don’t miss the monumental Metropolitan Cathedral. It is an impressive construction. The Plaza is well guarded, with numerous police officers, but it is always recommended to be careful with purses and backpacks, documents and cell phones.
Then we visited the Museo Chileno de Arte Precolombino, on Calle Bandera, 3 minutes on foot from the Plaza. It is an unmissable visit because in the basement of the Museum you will understand the history of Chile and its original peoples with the exhibition of countless pieces. Open from Tuesday to Sunday, from 10 am to 6 pm. Not open on Mondays and holidays. Foreigners pay CLP 10 thousand (R$ 65). Inside, there’s a cafe.
We passed a supermarket. We always go to supermarkets to get to know the local products. For lunch, attend a gastronomic memory of Eros: hot dog with avocado (palta, in Chile) and smoked parsley, a traditional delicacy in the country. In calle Agustinas, almost at the corner of Ahumada, the Dominó has been located since 1952. There’s a menu of several sandwiches and for CLP 2,950, about R$21, you can eat a hot dog with two sausages (vina, for people from Curitiba) with green salsa, tomato, Dominó mayo, seasoned chives and… avocado. The bill for the 4 of us, with sandwiches, fried porridge and draft beer came to R$24,850 (R$170)
Subway from Plaza das Armas to Central Station and, from there, a 20-minute walk to the impressive Museo de La Memoria y los Derechos Humanos. Its 5,000 m² do not make you forget the years of the Pinochet dictatorship, from 1973 to 1990. It is open from Tuesday to Sunday from 10 am to 6 pm, with free admission.
Right at the entrance, all the countries that went through and survived periods of violation of freedoms have a table that summarizes those years. Brazil is represented. You leave the Museum praying for a better world, for understanding the other and for the other, for the peaceful coexistence of diversities and that in democracy, with all its flaws, the people can make choices at every election, right and wrong at every turn, but he chooses.
Letters from prisoners, videos of the attack on La Moneda Palace, reproductions of the military’s dialogues that day, newspapers from the time, torture and the struggle for the return of civil power make the Museum a must-visit.
One more subway ride to Boquedano station and from there, it’s about 15/20 minutes to La Chascona, one of the 3 Chilean homes of poet and 1971 Nobel Prize in Literature Pablo Neruda. The house is maintained by Fundación Pablo Neruda and is open to visitors from Tuesday to Sunday, from 10am to 6pm, CLP 8,000/person (R$55). At the entrance, they are given a headset that reports in several languages, including Portuguese, all the spaces of the strange and curious construction. Photos are not allowed during the visit. Detail: La Chascona began to be built in 1953 for Matilde Urrutia, with whom he was married from 1966 to 1973. Neruda had 3 marriages and, as it turns out, 6 lovers. There, you can see all the titles from the writer’s vast production.
Leaving, if you visit in the afternoon, stop by Pátio Bellavista, in the Bellavista neighborhood, a walk of about 400 meters. The Pátio is a complex of one block, 2 floors that unite commerce (art, fashion, design and handicraft), cultural activities and gastronomy. It is a reference point for Brazilian tourists and where many families meet. We stopped for an aperitif at Backstage Emotions, located in the courtyard of the complex. 2 piscos sour, 2 chopps, 1 Adobe Carménère wine and 1 quintet of empanadas cost CLP 57,673 with bribe, tip (R$ 400).
We were approached, of course we looked like tourists, by the magician Saek, who deceived us with his magic and had a lot of fun. His presentations can be accessed here.
Before heading back to the hotel, stop by the Jumbo supermarket in Shopping Costanera. It’s huge and strolling through its corridors is like getting to know Chilean everyday products, many of which are not found in Brazil. Taking advantage of the fact that we were at the mall, we got 2 Claro SIM cards with unlimited internet for 7 days and WhatsApp would continue with the Brazilian number. They cost CLP 7 thousand (R$ 50) for 2 cell phones.
For dinner, restaurant next to the hotel. Entreturno, a bistro that combines gastronomy and table games. There, you can choose a board game and pass the time, sipping, sipping and then eating. The 4 of us had dinner for CLP 97,680 (R$670).
Then, on the way back from Pucón, we had just over 40 hours again in Santiago, where we arrived in the early evening, time to check-in at the hotel in Providencia, leave our bags in the apartments and go out to dinner at another nearby restaurant. to the hotel.
A few meters away we went to Los Canallas, which we had already “dated” on our first stay. And the relationship worked. “French democratic cuisine” restaurant won us over. From the house wine, the Los Canallas Cabernet Sauvignon, to the dishes we ordered, everything was perfect. In it we did what we hadn’t done in other restaurants, we ordered dessert, the dessert in Chile, the Café Gourmand. It is a board that serves 1 mini crème brûllé à la vanille, 1 mini tintan, 2 mini brownies, and two coffees of your choice between black/green or espresso/American. As we wanted 1 crème brûllé to share and didn’t have any, the board brought 2. Good. Everything delicious. So perfect that we tried to go to Los Canallas just to order the Gourmand, but the queue was about 1 hour. Therefore, it is good to make a reservation.
The next day, another attraction that every Brazilian cannot miss is the tourist program, but it’s worth eating the carrot in the Central Market of Santiago. There are several fishmongers and you will find species unknown to us and with a strange appearance. And as it is a tourist spot, the approach to the restaurants is almost hand-to-hand. It’s just knowing that you’re Brazilian that they love Portuguese.
The Market is built in 1872 and has a central square that impresses with its cast-iron roof.
Our choice was Donde Augusto where we did what everyone should do: take pictures of the giant crab only found in the cold and deep waters of the Pacific Ocean which, as an adult, can weigh up to 2 kg.
It is not cheap. An average hundred for 4 people costs CLP 80 thousand, that is, around R$ 500. For two, CLP 69 thousand (R$ 475). Felipe, the waiter who goes through a whole ritual to unravel the animal, already speaks fluent Portuguese almost, and he got this: “God made the Cordillera not to find the Argentines”, a phrase that shows the rivalry between the two countries.
There was time to shop, yes. But you have to search. If you pay around CLP 20,000 for a meal for 2 people eating at Dominó, that heap of Chilean pesos in your wallet doesn’t mean much. So, pull out your credit card.
Basic jeans at Falabella, a department store spread across Chile that has a unit at Shopping Costanera Center, in Providencia, costs CLP 9,990 (about R$ 70) and 1 men’s sweater is CLP 16,900 (R$ 120 ). The mall has 5 floors and stores of various specialties, highlighting, in addition to Falabella, H&M, Ripley, GAP, Longines, Guess, Zara (with different clothes from Brazil), Nautica, Adidas, Victoria’s Secret and Columbia, among several , along with restaurants and cafes. The building where the mall is located has 64 floors, 300 meters high and is considered the largest in South America.
At the top there’s Sky Costanera, another tourist ride, but only for those who aren’t afraid of heights. A panoramic tower shows Santiago in 360 degrees and the cool thing is to go at sunset time. Tickets from Monday to Thursday cost CLP 12 thousand (R$ 85) for adults and CLP 5 thousand (R$ 35) for children; Friday, Sundays and holidays, CLP 16,000 (R$ 110) Adults and children ride for free. The elevator took 50s94 to reach the top and the view from there can only describe anyone visiting. Incredible.
The sights are displayed on signs and there are binoculars for the more curious and a cafe too. To get off, 47s90, but the stop is on the 5th floor of the mall. From 10 am to 10 pm. The last elevator to go up is at 9 pm; at 22:00 the last one goes down.
Our last meal in Santiago, also close to the hotel, was at El Wagon, a restaurant that defines itself as “author’s cuisine” that combines Peruvian and Chilean food. We ordered a Mariscos Parrilla (CLP 19.9 thousand, or R$ 140.00) which brings prawns, oysters, squid, octopus and pieces of grilled fish served with house vegetables and rustic potatoes, and a Termidor fish ( CLP 14.9 thousand, R$ 100) of a typical fish that we had never heard of, Reineta, with a very good taste.
Chile’s official tourism website gives tips on what to do in 3 days in Santiago.
Chile is a country where earthquakes happen. Its geographic position is favorable for this and in Santiago some tremors can happen. On March 21 of that year, there was a magnitude of 5.5 degrees on the Richter Scale, which goes up to 9, but the city and its buildings are prepared for these impacts.
To go to Pucón, south of Santiago, it is almost 800 km or about 9 hours on the road. We took a plane to Temuco, where we rented an MG ZS at First, a Chinese SUV, very comfortable, with a trunk where our suitcases could fit, and traveled 105 km. The road, for Brazilian standards, is impeccable. We went through 2 toll booths, CLP 3.2 thousand (R$ 22) each.
For you to have a comparison on the cost of fuel: in Chile there are 3 types of gasoline: 93 octane at CLP 1,291 a liter (R$ 8.91); 94, CLP 1,326 (BRL 9.15) and 97, CLP 1,363 (BRL 9.40). In Argentina there are also 3 types. Super ARS 178 (BRL 4.45), Infina ARS 225 (BRL 5.63) and Ultra ARS 214 (BRL 5.35). In Brazil, common gasoline has 87 octanes; in Argentina it starts with 85.
Pucón is a winter destination with snow that starts to fall in mid-June. Another attraction for nosotros is the Villarica volcano, still active, in fact one of the most active in South America. During our stay, the city was on yellow alert, one step towards red, when the city of almost 25,000 inhabitants was evacuated. There are signposted meeting points for this.
We were a little unlucky due to the weather, which was practically always cloudy and cold. Even so, we took a risk and went to the volcano, which is over 3,000 meters high. But there is a first stop: Cuevas Vulcánicas, in good Portuguese volcanic caves. It is a concession park open every day from 10am to 5pm. To visit, we paid CLP 18,000 (R$ 125) each. Lower than the crater of the volcano, at 1,100 meters, the park shows a cave formed by the lavas of Villarica in a walk of almost 1 hour. There is a walk through the woods that we didn’t do because it was windy and the feeling of cold increased and the fog was intense.
The guide gives all the explanations about the formation of the cave and the action of the lavas of Villarica. To go down, wear shoes that do not slip because water falls from the walls of the cave. You go down, down and at the end, about 25/30 minutes of walking, you go to the end when the guide asks if you can turn off the light. Me and Eros, who went all the way (Sonia and Viviane preferred to come back halfway through), of course we answered yes. And there is a darkness and silence at the same time surprising and peaceful. You can imagine before the creation of fire, how our ancestors must have felt to flee or take cover inside the caves.
The bucolic Pucón receives tourists from all over the world and it is clear, even out of season, that the backpackers enjoy Chile. It is a place for winter sports. In summer, going up to the volcano and hiking are the best activities. Trails was not on our menu.
The city has stores specialized in clothes for the intense cold, so it’s the opportunity to renew or buy warm clothes and shoes. If that’s your case, don’t cram your suitcase with clothes, otherwise you’ll have to buy another piece of luggage… Detail: there, clothes are more expensive than in Santiago.
On one of the days, we chose not to have breakfast at the hotel and at Café de La P, one of the few open before 9 am, you have a beautiful, relaxed atmosphere, with music and good food. We ate more than very well. I ordered waffles with dulce de leche. The 4 of us paid CLP 33 thousand (R$ 230). I wanted to eat the (mouth-watering) cakes or pies, but I couldn’t and we planned to come back for them. It didn’t…
At Pucon Xtremo, there are several packages for tours in the region.
Where we ate in Pucón: La Maga Uruguayan Steakhouse, where you can taste delicious Uruguayan meat with dinner for 4 with wine at CLP 120,340 (R$ 830) and Andiamo Cucina Italiana with very tasty pasta and where we had a meal, also with wine, at CLP 59,731 (BRL 420).
Another breakfast was 25 km away, in Villarica, a city with almost 50,000 inhabitants. At Café Bar 2001 we had an excellent breakfast accompanied by very friendly service. For two, it was CLP 11,282 (R$78). Then we went for a walk.
For those traveling by car to Villarica: parking on the streets of the city is paid. An agent walks down the street and puts a piece of paper on the windshield of the car, which is not a fine: it records the time he spent there. When leaving, you have to take the paper, go to the agent and make the payment. We were attended by a Haitian… If I’m not mistaken, it costs CLP 20 pesos per minute, which is R$ 0.13.
The city is on the shores of Lake Villarica and one of the tours is to walk. The sidewalks by the lake, where, at some points, restaurants and handicraft vendors are concentrated.
One tour that can be done at any time of the year and that we couldn’t do (Eros and Viviane have already done it and recommend it) is to go to Termas Geometricas, 80 km from the center of Pucón.
The official Chilean tourism website describes them as follows: “The Geometric Baths have more than 60 pools of pure spring water that spring from the ground at temperatures that reach 80°C and go down between the walls of a ravine, covered with vegetation. , in the middle of native forests in Villarrica National Park, in southern Chile.
Between Coñaripe and Pucón, at km 16 of the park road, you will arrive at this magnificent place called Geometric because it is a structural work of art designed by Germán de Sol, which allows visitors to walk along the canyon and dive in its many pools, in a functional and beautiful way. These hot springs look like something out of a fairy tale.”
Of course, if you go to visit, you have to take a bathing suit in your suitcase. Towels are there. It’s a round trip ride. It opens from 10 am to 7 pm and an adult pays CLP 42,000 (R$ 290). There is a restaurant on site.
And why didn’t we go to the Spa? At the hotel where we were staying, we met a couple from Ribeirão Preto, Interior of São Paulo, André and Gisele, who were traveling by motorcycle.
The 4 of us had bought wine and cheese at a local supermarket and in a kitchen and common room, they arrived with their pack. Talk goes, talk comes, we who thought of going to San Martin de Los Andes, Argentina, and 185 km from Pucón, gave up on the idea because they said that Villa la Angostura (295 km) was much more attractive. We changed our route and decided to leave the hotel a day earlier, but letting the reception know that if we couldn’t cross the border, we’d come back.
And there we went in our MG on the RN 40 to Argentina.
On the way, we consulted the rental company to inform them that we were going to Argentina, the request of around R$ 2,000 made us choose to arrive at the border and go to Argentina by bus. But, when we arrived at Paso Fronterizo Internacional Cardenal Antonio Samore, we were informed that the last bus had already crossed the border and that Argentine immigration was 40 km from Paso. But in about 1 hour the border would be closed, remembering that in Chile it was 1 hour less than Argentina, which had Brasilia time.
Chatting here and there, a Chilean carabineer kindly offered to drop us off at Villa La Angostura. We left the rental car in his garage, took our carry-on bags with clothes for 2 days and continued our journey across the Cordillera.
Halfway through, we chose a hotel and booked through Booking.com.
Villa de La Angostura is a charming city with almost 15,000 inhabitants. We noticed several tourists of different nationalities, many traveling by bicycle.
As we arrived very late, we settled in, rested a little and went to dinner. From the hotel to the center of the Villa, about 5 minutes on foot. You can walk the path at night without any problem, just face the icy wind. Just to give you an idea, the way back was made with a thermal sensation of -2 degrees.
We walked around a bit and chose Al Alba Parrilla. The account for all was ARS 72,596, that is, R$ 1,800.
There is trout, by the way, which in the rivers of the region attracts fishermen. A group that was at our hotel, left in the morning and returned in the early evening. No fish because they caught it and put it back in the water.
The next day, cloudy, we went on foot to where the boats leave to take a tour of Lake Nahuel Huapi (it has more than 500 km² and is the same as Bariloche) and stopped for a hike in Bosque de Arrayanes. It’s a 3-hour tour, but as the weather wasn’t favourable, it was cancelled.
On the other side of where the boats leave is Baía Mansa, which has a beautiful beach and at some time of the year the water should be a little warmer. It will be?
But in Porto there are restaurants and in the feirinha season.
Looking for something to do, we found the MAC (Museo de Arte Contemporáneo Conrado Meier) and went to visit it. The installations are simple, but the exhibition that was on display surprised us. The Argentine from Mendoza, Fernando Rosas, in the exhibition “Los Pájaros del Sueño” presents beautiful sculptures in wood that left us fascinated.
MAC is open from Tuesday to Saturday, from 10 am to 6 pm.
Villa life is on Av. Arrayanes where on both sides there are restaurants (a sign in Malma read: “Terrible Patagonian cordero – más tierno que politico em campaña!!!”), shops and at least one money changer and a supermarket.
Many stores close for lunch, and normal hours are 10am to 12:30pm/1pm; They open after and continue until 21:00.
On a side street, Cerro Inacayal 104, is Pampita Empanadas, which only serves… empanadas. There are 17 types to eat at the standing place because there are no tables or take away. They cost from ARS 400 to 450 (R$ 10 to R$ 11.25). Among the options: jamon y queso, provolone, brie, spicy meat and mushrooms and onions.
You can have meals at Finnegan, an Irish pub, where we had dinner with a dog walking peacefully around the room and interacting with customers. Here, a parenthesis: you can find dogs everywhere, from stores to restaurants. They come and go without the slightest ceremony. When we asked for an explanation (here the Health Surveillance would have tantrums) they said that they are community dogs, that roam freely during the day and return to the house to sleep. All have collars.
Vientos Vierdes is another option for breakfast. If you want a cup of coffee, head to Mamba, a specialty coffee shop.
Chapter 2: The hotels
We stayed twice in Santiago, in two hotels.
Ugo was the first stop, but if you go look for him days after we left, he changed his name: now he is Olá Hotel. It is located in the Providencia neighborhood, a few blocks from the Costanera shopping center and a few steps from several restaurants.
It is a design hotel, friendly, with warm service. The pool is on the reception floor and during the time we were there we didn’t see it get sun, but… On the same floor, the cafe, very well served.
The apartments are cozy and the amenities are great. Shower with good pressure and a wonderful bed. The daily rate on the hotel’s website is BRL 589.
The Novotel Santiago Providencia was the other, on the same block as the Olá, but on the left side. It’s Novotel standard. The pool is on the third floor, covered, next to the gym.
The rooms are spacious and here the amenities are also the highlight. We wanted to buy it, but at our check-out it was not available. The shower is very good, as is the breakfast served at La Murta restaurant. The fourth double on the Novotel website costs BRL 612.
In Pucón we looked for a brand that we only used once and that won us over: Selina. We were looking for accommodation in the city and saw Selina Pucón and remembered our stay at Selina Porto in Portugal and had no hesitation in booking it.
Only one thing is one thing and another thing is another thing. Despite having the same proposal, Selina Pucón is totally different from Porto. Not that it was a disappointment, but we understood upon entering that the experience would be different… Without charm, but welcoming.
The Selina Pucón is in a rustic wooden building and so is its design. The rooms are small (I can’t imagine where you would put your snow gear in season) but the bed is very comfortable. The bathroom is also small, but the water is hot, although you have little room to “maneuver” during the shower.
The hotel has spaces for living together: a swimming pool, a large garden where parties should take place and a communal kitchen with microwave, stove, sink and crockery. A hotel made for young people. It was in this space that we met the couple from Ribeirão Preto who convinced us to go to Villa la Angostura.
Alma Andina Hostería was one of our stays in Angostura, very comfortable and with a decent breakfast.
The room is large, with an impeccable bed and well-functioning heating, which is important there. Bathroom is also big, but had a sin: one of the bath towels had a hole.
It is a 6-minute walk from the center and, according to Booking, it was BRL 793.58 per couple for 2 nights.
As we had to stay an extra night, Booking chose Hosteria Posta de los Colonos, which is located almost on the corner of Av. Arrayanes, that is, practically in the middle of the crowd. It is rustic in style, all wood (no smell, for those who are allergic) with comfortable apartments and bathrooms.
If you need sockets, you will find them (and it took us a while to find them) in an extension with all of them that is next to the TV that is on a support near the ceiling. The daily rate through Booking costs BRL 371.
Chapters 3: The Flights
Going to Santiago de Chile from Curitiba is on a direct flight with Latam. You start to enter the journey when you step on the plane and are greeted with a greeting in Spanish by the staff.
The flight is 4 hours straight. On the airline’s website, the basic one-way fare starts at R$ 1,158.63 including backpack and hand luggage (up to 10 kg). This is the Light rate. Plus (backpack, hand luggage, checked bag of up to 23 kg and seat reservation) is R$ 1,903.58; the Top (backpack, hand luggage, checked bag of up to 23 kg and Latam seat booking), BRL 2,251.94 and the Plus/Premium Economy, where the middle seat is blocked, costs BRL 2,242.00.
On the Santiago-Temuco-Santiago stretch, we flew with Sky Airline, a low-cost Chilean airline. The trip was on an A321NX, a very comfortable plane that we regret not taking on the return leg, in an aircraft that does not recline the seat. The ticket costs US$ 14 (R$ 70) for almost 1h30 of flight.
But one detail: all on-board service is charged and is not cheap. A Starbucks coffee, US$ 5 (R$ 25) and Combo Cheers with a sweet or savory snack, 1 sandwich and 1 beer or sparkling wine, US$ 16 (R$ 80).
The Premium Class Experience
We decided, the four of us, where to go. Chile. Dates set and decision taken, at the table Jean and Vivi began to look for airline tickets on their computers. Jean asks me: do you want to go in Economy or Premium class? What’s the difference? I, who always travel by Economy, had no idea.
Of course First Class I know is sooooo different, but Premium was suspicious. The argument that convinced me: legroom. More Reais would be worth for this comfort. One click and I was there in Premium class.
Jean went to confirm his ticket, at Premium too, and everything stopped. He had to start the process over and he couldn’t. He bought the ticket on Booking.com.
In the 20 days leading up to the trip, contacts and contacts with Latam and nothing to be able to change classes. True, he is persistent. Until the last minute, he would go to the airline counter, come back, use the application, the 0800 number. Nothing. No match, the result: I traveled by Premium and he went back there with his long legs almost squeezed.
Do what? I took advantage and relaxed with my legs stretched out. Looking around, I noticed that I was alone there. Only me in that class. But how? At Latam, Jean wanted to pay for the upgrade and they only informed that Premium was full. Well, if they don’t want to sell, it’s the company owners’ problem, not mine. I went to read my book believing that the advantages were reduced to being able to keep my legs straight and without the damn cramps.
Nothing! Reading, I was surprised by the offer of a meal. With choices, chicken or beef, potatoes or… Wine, ma’am? How not? Dessert: brownie and two other options. I thought of him back there, who always eats my dessert and his. With shrunk legs. I felt sorry. Even remorse. More wine, ma’am? I couldn’t take it. Premium class always. With my husband.
Sonia Bittencourt Féder
What does Latam say?
When contacted, Latam said: “Latam offers three ways to upgrade a cabin, depending on the rate the customer purchases at the time of purchase at latam.com: auction upgrade, coupon upgrade or instant upgrade. It is worth noting that passengers must have a proof of payment issued in the Economy category in order to bid for the auction and access the upgrade.
1.Upgrade by auction: The passenger offers the amount he is willing to pay to have the option of traveling in a superior cabin. Payment is only made if your offer is accepted. Offers will be received from 10 days before travel and up to 12 hours before flight departure. This type of upgrade is only done through digital channels.
2.Upgrade through coupons: Passengers use coupons obtained according to their customer category or through bank agreements to request upgrades for themselves and their companions. Offers will be received from 48 hours to 12 hours prior to travel. It is important to note that the fare purchased by the passenger at the time of purchase must be Top or Plus. This type of upgrade can only be done through digital channels.
3. Instant Upgrade: Passenger pays a fixed price to guarantee their cabin upgrade instantly. Offers will be received from 14 calendar days before the flight and up to 12 hours before travel, provided there is availability in the Premium Economy or Premium Business cabin.
In no case can requests be made directly at the airport.”
Chapter 4: The Return of Those Who Didn’t Make It
As I said, the stay at Villa la Angostura had an extra day. We left the Alma Andina in a taxi with Nestor who took us to Aduana Argentina. We joined a queue, which seemed normal to us. But minutes and minutes passed and she didn’t walk. Eros and Viviane walked to Customs and, when they were returning, we already knew from a guard who passed giving the news to all drivers that Customs would be closed until the next morning because there was no electricity.
Upon learning, Nestor had no doubt. He looked at us and said: “This is Argentina”. Argentina that he told us when he picked us up at the hotel that it should have a day of turmoil because there was speculation that the Minister of Economy was about to resign – which did not materialize – and that the banks would not open, which was also not confirmed.
It’s hard to imagine that a public service as important as a border post would have to be closed due to lack of energy and that it doesn’t have a generator or a contingency plan for cases like these. Is it no longer possible to use pen and paper in such a situation?
The entire queue had to return: those who were in Argentina could not go to Chile and those who were in Chile would not enter Argentina.
The next day, predicting it, we left 2 hours earlier and took a longer queue than the day before. What they had to do: leave the countless trucks waiting and make the cars “cut in line” to speed up the service.
On this return, the taxi driver was another one, who also complained about his country, the difficulties he has been facing and the lack of hope in politicians. It’s a shame because Argentina, like Brazil, is a country that has the potential to be a nation that can live smoothly. And just like Brazil, it’s beautiful.
Chile y Argentina, un viaje en 4 capítulos
Este es un relato de 4 capítulos de un viaje a Chile y Argentina. Se suponía que iba a ser solo para Chile, pero, inesperadamente, se extendió a una Villa en Buenos Aires, como se leerá a continuación. El viaje en dos parejas (yo, mi primo Eros y nuestras esposas, Sonia y Viviane) tuvo poca planificación. El destino se decidió por conveniencia: no queríamos perder el tiempo haciendo conexiones durante nuestra estadía internacional de 9 días. Así, el vuelo directo de 3 horas entre Curitiba y Santiago resultó ser perfecto.
¿Pero sólo la capital de Chile? Miramos el mapa de ese país, que tiene 4.329 km de norte a sur (es el más largo del mundo) y solo 175 km de este a oeste, y descartamos Atacama. Pucón sería el destino hacia el sur.
Acordamos quedarnos 5 días en el centro de Chile. Reservamos 2 hoteles en Santiago, uno para la llegada y otro para el regreso de Pucón, y otro para 3 días en Pucón, dejando decidir si nos quedaríamos allí los próximos dos días.
Explico la pequeña planificación: queríamos decidir los recorridos de acuerdo con nuestra voluntad para el día. Podríamos tener sorpresas, pero íbamos sobre la marcha, relajados, sin presiones. Simplemente no contábamos con perrengues más allá de nuestra imaginación.
Tip: instala Código QR en tu celular, sin él no podrás acceder a los menús de los restaurantes y cafés de Santiago, lugares que no ofrecen wifi a diferencia de sus pares argentinos. Por cierto, ¡leer menús en código QR apesta!
Capítulo 1: Destinos, gastronomía y tours
La capital de Chile, Santiago, es una metrópolis vibrante, tres veces más grande que la capital de Paraná, Curitiba, con sus 6 millones de habitantes. La ciudad cuenta en sus alrededores con varios atractivos para excursiones de un día, como Valparaíso y Viña del Mar, el centro de esquí Portillo, descubriendo y degustando los vinos de Concha y Toro y Vale Nevado y Farellones, un parque y también un centro de esquí.
Nuestra primera estadía en Santiago duró poco más de 41 horas, por lo que la opción fue caminar por la ciudad.
Y la mejor alternativa para llegar al centro de la ciudad es tomar el metro, sobre todo si te hospedas en la zona de Providencia, que cuenta con dos estaciones: Tobalada y Los Leones. Compra, aunque estés con más gente, una tarjeta Bip, una tarjeta que te da acceso al metro y es de pago. La compra de la tarjeta cuesta CLP (pesos chilenos) 1.500, unos R$ 10. El valor del billete de metro en Santiago varía según el movimiento del día: en las horas pico es más caro. No se recomienda tomar taxis locales y Uber funciona con la aplicación brasileña, pero un detalle: solo acepta que Uber te recoja en el punto de partida. A veces sucede que Uber pide recoger un bloque antes, por ejemplo. Hace frío.
Caminamos por el centro, por una de las calles principales, Paseo Ahumada, que está a 4 cuadras de la Avenida Libertador General Bernardo O’Higgins a la Plaza das Armas. Sobre la Avenida O’Higgins se encuentra la Biblioteca Nacional. Entramos a ver el edificio y estaba la exposición “Gabriela Mistral en México”, muy interesante.
Detalle importante: los comercios suelen abrir a partir de las 10h. En esta calle, muchas tiendas (Ripley y Falabella, por ejemplo), cafés y, también, muchos, muchos vendedores ambulantes y limpiabotas, solo que no acosan a la gente. En esta calle tu encontrarás varias oficinas de cambio. El consejo es llevar tus reales o dólares para cambiarlos en Santiago. Es seguro, pero las cotizaciones varían mucho y de un momento a otro.
Tomamos unos pesos de Curitiba. Por R$ 2.219,85 compramos 300.000 pesos en Fonseca Câmbio. Puede parecer mucho, pero no lo es. Allí, US$ 1 vale, en promedio, CLP 800 a 815. La billetera está llena de pesos chilenos… US$ 300 se convirtieron en CLP 241.500. La tarifa fue de CLP 805. Recuerda: el comercio chileno solo acepta pesos chilenos.
La Plaza das Armas, de 1541, es el Centro Histórico de Santiago, donde se encuentra la estatua de Pedro de Valdivia, fundador de la ciudad y “conquistador” de Chile. No te pierdas la monumental Catedral Metropolitana. Es una construcción impresionante. La Plaza está bien vigilada, con numerosos policías, pero siempre se recomienda tener cuidado con carteras y mochilas, documentos y celulares.
Luego visitamos el Museo Chileno de Arte Precolombino, en la calle Bandera, a 3 minutos a pie de la Plaza. Es una visita imperdible porque en el sótano del Museo comprenderás la historia de Chile y sus pueblos originarios con la exhibición de innumerables piezas. Abierto de martes a domingo, de 10 a 18 horas. No abre los lunes y festivos. Los extranjeros pagan CLP 10 mil (R$ 65). En el interior, hay una cafetería.
Pasamos un supermercado. Siempre vamos a los supermercados a conocer los productos locales. Para el almuerzo, asista a una memoria gastronómica de Eros: perrito caliente con palta (palta, en Chile) y perejil ahumado, manjar tradicional del país. En la calle Agustinas, casi esquina con Ahumada, se ubica el Dominó desde 1952. Hay un menú de varios sándwiches y por CLP 2.950, unos R$ 21, puedes comer un hot dog con dos chorizos (vina, para los curitibanos) con salsa verde, tomate, mayonesa Dominó, cebollín aliñado y… aguacate. La cuenta para los 4, con sándwiches, avena frita y cerveza tirada, llegó a R$ 24.850 (R$ 170)
Metro desde la Plaza das Armas hasta la Estación Central y, desde allí, una caminata de 20 minutos hasta el impresionante Museo de La Memoria y los Derechos Humanos. Sus 5.000 m² no te hacen olvidar los años de la dictadura de Pinochet, de 1973 a 1990. Está abierto de martes a domingo de 10 a 18 horas, con entrada gratuita.
Justo en la entrada, todos los países que atravesaron y sobrevivieron períodos de vulneración de libertades tienen una tabla que resume esos años. Brasil está representado. Se sale del Museo rezando por un mundo mejor, por entender al otro y para el otro, por la convivencia pacífica de las diversidades y que en la democracia, con todas sus fallas, el pueblo pueda tomar decisiones en cada elección, bien o mal en todo momento, pero él elige.
Cartas de presos, videos del ataque al Palacio de La Moneda, reproducciones de los diálogos militares de ese día, periódicos de la época, la tortura y la lucha por el retorno del poder civil hacen del Museo una visita obligada.
Un viaje más en metro hasta la estación Boquedano y desde allí, son unos 15/20 minutos hasta La Chascona, una de las 3 casas chilenas del poeta y Premio Nobel de Literatura 1971 Pablo Neruda. La casa es mantenida por la Fundación Pablo Neruda y está abierta a visitas de martes a domingo, de 10 a 18 horas, CLP 8 mil/persona (R$ 55). En la entrada entregan un auricular que informa en varios idiomas, incluido el portugués, todos los espacios de la extraña y curiosa construcción. No se permiten fotografías durante la visita. Detalle: La Chascona se empezó a construir en 1953 para Matilde Urrutia, con quien estuvo casado de 1966 a 1973. Neruda tuvo 3 matrimonios y resulta que 6 amantes. Allí se pueden ver todos los títulos de la vasta producción del escritor.
Saliendo, si visitas por la tarde, pasa por Pátio Bellavista, en el barrio Bellavista, un paseo de unos 400 metros. El Pátio es un complejo de una manzana, 2 pisos que une comercio (arte, moda, diseño y artesanía), actividades culturales y gastronomía. Es un punto de referencia para los turistas brasileños y donde se reúnen muchas familias. Paramos a tomar el aperitivo en Backstage Emotions, situado en el patio del complejo. 2 piscos sour, 2 chuletas, 1 vino Adobe Carménère y 1 quinteto de empanadas costaron CLP 57.673 con soborno, propina (R$ 400).
Se nos acercó, claro que parecíamos turistas, el mago Saek, que nos engañó con su magia y se divirtió mucho. Se puede acceder a sus presentaciones aquí.
Antes de regresar al hotel, pase por el supermercado Jumbo en Shopping Costanera. Es enorme y pasear por sus pasillos es como conocer los productos cotidianos chilenos, muchos de los cuales no se encuentran en Brasil. Aprovechando que estábamos en el centro comercial, conseguimos 2 tarjetas Claro SIM con internet ilimitado durante 7 días y WhatsApp seguiría con el número de Brasil. Cuestan CLP 7 mil (R$ 50) por 2 celulares.
Para la cena, restaurante al lado del hotel. Entreturno, un bistró que combina gastronomía y juegos de mesa. Allí, puedes elegir un juego de mesa y pasar el tiempo, bebiendo, bebiendo y luego comiendo. Cenamos los 4 por CLP 97.680 (R$ 670).
Luego, de regreso desde Pucón, tuvimos poco más de 40 horas nuevamente en Santiago, donde llegamos a primera hora de la tarde, tiempo para hacer el check-in en el hotel de Providencia, dejar las maletas en los departamentos y salir a cenar al otro restaurante cercano al hotel.
A pocos metros nos dirigimos a Los Canallas, que ya habíamos “citado” en nuestra primera estancia. Y la relación funcionó. El restaurante “cocina democrática francesa” nos conquistó. Desde el vino de la casa, Los Canallas Cabernet Sauvignon, hasta los platos que pedimos, todo estuvo perfecto. En él hicimos lo que no habíamos hecho en otros restaurantes, pedimos postre, el postre en Chile, el Café Gourmand. Es una tabla que sirve 1 mini crème brûllé à la vanille, 1 mini tintan, 2 mini brownies y dos cafés a elegir entre negro/verde o espresso/americano. Como queríamos 1 crème brûllé para compartir y no teníamos, la mesa trajo 2. Bien. Todo delicioso. Tan perfecto que intentamos ir a Los Canallas solo para pedir el Gourmand, pero la cola era de aproximadamente 1 hora. Por lo tanto, es bueno hacer una reserva.
Al día siguiente, otro de los atractivos que todo brasileño no puede perderse es el programa turístico, pero vale la pena comerse la zanahoria en el Mercado Central de Santiago. Hay varias pescaderías y encontrarás especies desconocidas para nosotros y con un aspecto extraño. Y como es un punto turístico, el acercamiento a los restaurantes es casi mano a mano. Es solo saber que eres brasileño que les encanta el portugués.
El Mercado está construido en 1872 y tiene una plaza central que impresiona con su techo de hierro fundido.
Nuestra elección fue Donde Augusto donde hicimos lo que todo el mundo debe hacer: tomar fotografías del cangrejo gigante que solo se encuentra en las frías y profundas aguas del Océano Pacífico y que, de adulto, puede llegar a pesar hasta 2 kg.
no es barato Una centella promedio para 4 personas cuesta CLP 80 mil, o sea, alrededor de R$ 500. Para dos, CLP 69 mil (R$ 475). Felipe, el mozo que hace todo un ritual para desenredar al animal, ya habla portugués con fluidez, y le llegó esto: “Dios hizo la Cordillera para no encontrar a los argentinos”, frase que muestra la rivalidad entre los dos países.
Había tiempo para comprar, sí. Pero hay que buscar. Si pagas alrededor de CLP 20.000 por una comida para 2 personas comiendo en Dominó, ese montón de pesos chilenos en tu billetera no significa mucho. Entonces, saca tu tarjeta de crédito.
Jeans básicos en Falabella, una tienda por departamentos repartida por todo Chile que tiene una unidad en el Shopping Costanera Center, en Providencia, cuesta CLP 9.990 (alrededor de R$ 70) y 1 suéter de hombre CLP 16.900 (R$ 120). El centro comercial cuenta con 5 pisos y tiendas de diversas especialidades, destacándose, además de Falabella, H&M, Ripley, GAP, Longines, Guess, Zara (con diferentes prendas de Brasil), Náutica, Adidas, Victoria’s Secret y Columbia, entre varias, junto con restaurantes y cafeterías. El edificio donde se ubica el centro comercial tiene 64 pisos, 300 metros de altura y es considerado el más grande de Sudamérica.
En la cima está Sky Costanera, otro paseo turístico, pero solo para los que no le temen a las alturas. Una torre panorámica muestra Santiago en 360 grados y lo chulo es ir al atardecer. Las entradas de lunes a jueves cuestan CLP 12 mil (R$ 85) para adultos y CLP 5 mil (R$ 35) para niños; Viernes, domingos y feriados, CLP 16.000 (R$ 110) Adultos y niños viajan gratis. El ascensor tardó 50 s 94 en llegar a la cima y la vista desde allí solo puede describir a cualquiera que esté de visita. Increíble.
Las vistas se muestran en carteles y hay binoculares para los más curiosos y también una cafetería. Para bajar, 47s90, pero la parada está en el 5to piso del centro comercial. De 10 a 22 horas. El último ascensor en subir es a las 21 h; a las 22:00 baja el último.
Nuestra última comida en Santiago, también cerca del hotel, fue en El Carro, un restaurante que se autodefine como “cocina de autor” que combina comida peruana y chilena. Pedimos Mariscos Parrilla (CLP 19,9 mil, o R$ 140,00) que trae langostinos, ostras, calamares, pulpo y trozos de pescado a la parrilla servidos con verduras de la casa y papas rústicas, y un pescado Termidor (CLP 14,9 mil, R$ 100) de un pescado típico del que nunca habíamos oído hablar, Reineta, con muy buen sabor.
El sitio web oficial de turismo de Chile da consejos sobre qué hacer en 3 días en Santiago.
Chile es un país donde ocurren terremotos. Su posición geográfica es favorable para ello y en Santiago pueden ocurrir algunos temblores. El 21 de marzo de ese año hubo una magnitud de 5,5 grados en la escala de Richter, que sube a 9, pero la ciudad y sus edificaciones están preparadas para estos impactos.
Para ir a Pucón, al sur de Santiago, son casi 800 km o unas 9 horas de camino. Tomamos un avión a Temuco, donde alquilamos un MG ZS en First, un todoterreno chino, muy cómodo, con una cajuela donde cabían nuestras maletas, y recorrimos 105 km. El camino, para los estándares brasileños, es impecable. Pasamos por 2 puestos de cobro, CLP 3,2 mil (R$ 22) cada uno.
Para que tengas una comparación sobre el costo del combustible: en Chile hay 3 tipos de gasolina: 93 octanos a CLP 1.291 el litro (R$ 8,91); 94, CLP 1.326 (BRL 9,15) y 97, CLP 1.363 (BRL 9,40). En Argentina también hay 3 tipos. Súper ARS 178 (BRL 4,45), Infina ARS 225 (BRL 5,63) y Ultra ARS 214 (BRL 5,35)
En Brasil, la gasolina común tiene 87 octanos; en Argentina empieza con 85.
Pucón es un destino invernal con nieve que comienza a caer a mediados de junio. Otro atractivo para nosotros es el volcán Villarica, aún activo, de hecho uno de los más activos de Sudamérica. Durante nuestra estancia, la ciudad estaba en alerta amarilla, un paso hacia la roja, cuando la ciudad de casi 25.000 habitantes fue evacuada. Hay puntos de encuentro señalizados para ello.
Tuvimos un poco de mala suerte por el tiempo, que estuvo prácticamente siempre nublado y frío. Aun así, nos arriesgamos y fuimos al volcán, que tiene más de 3.000 metros de altura. Pero hay una primera parada: Cuevas Vulcánicas, en buenas cuevas volcánicas portuguesas. Es un parque de concesión abierto todos los días de 10 am a 5 pm. Para visitar, pagamos CLP 18.000 (R$ 125) cada uno. Más bajo que el cráter del volcán, a 1.100 metros, el parque muestra una cueva formada por las lavas de Villarica en una caminata de casi 1 hora. Hay un paseo por el bosque que no hicimos porque hacía viento y aumentaba la sensación de frío y la niebla era intensa.
El guía da todas las explicaciones sobre la formación de la cueva y la acción de las lavas de Villarica. Para bajar, use zapatos que no resbalen porque el agua cae de las paredes de la cueva. Bajas, bajas y al final, unos 25/30 minutos de caminata, llegas al final cuando el guía te pregunta si puedes apagar la luz. Yo y Eros, que fuimos hasta el final (Sonia y Viviane prefirieron volver a la mitad), por supuesto que respondimos que sí. Y hay una oscuridad y un silencio a la vez sorprendentes y apacibles. Puedes imaginarte antes de la creación del fuego, cómo debieron sentirse nuestros antepasados para huir o refugiarse dentro de las cuevas.
El bucólico Pucón recibe turistas de todo el mundo y está claro, incluso fuera de temporada, que los mochileros disfrutan de Chile. Es un lugar para los deportes de invierno. En verano, subir al volcán y hacer senderismo son las mejores actividades. Trails no estaba en nuestro menú.
La ciudad cuenta con tiendas especializadas en ropa para el frío intenso, así que es la oportunidad de renovar o comprar ropa de abrigo y calzado. Si ese es tu caso, no llenes tu maleta de ropa, sino tendrás que comprar otra maleta… Detalle: allí la ropa es más cara que en Santiago.
Uno de los días optamos por no desayunar en el hotel y en el Café de La P, uno de los pocos que abren antes de las 9 am, tienes un ambiente hermoso, relajado, con música y buena comida. Comimos más que muy bien. Pedí waffles con dulce de leche. Los 4 pagamos CLP 33 mil (R$ 230). Quería comer los pasteles o tartas (deliciosos), pero no pude y planeamos volver por ellos. no lo hizo…
En Pucón Xtremo, hay varios paquetes para tours en la región.
Donde comimos en Pucón: La Maga Uruguayan Steakhouse donde se puede degustar carne uruguaya con cena para 4 con vino a CLP 120.340 (R$ 830) y Andiamo Cucina Italiana con pasta muy rica y donde comimos, también con vino, en CLP 59.731 (BRL 420).
Otro desayuno fue a 25 km, en Villarica, ciudad de casi 50.000 habitantes. En Café Bar 2001 tuvimos un excelente desayuno acompañado de un servicio muy amable. Para dos, fue CLP 11.282 (R$ 78). Luego fuimos a dar un paseo.
Para quienes viajan a Villarrica en auto: el estacionamiento en las calles de la ciudad es de pago. Un agente va por la calle y pone un papel en el parabrisas del coche, que no es multa: registra el tiempo que ha pasado allí. Al salir, tienes que tomar el papel, ir al agente y hacer el pago. Nos atendió un haitiano… Si no me equivoco, cuesta CLP 20 pesos el minuto, que son R$ 0,13.
La ciudad está a orillas del lago Villarrica y uno de los recorridos es caminar. Las veredas junto al lago, donde en algunos puntos se concentran restaurantes y vendedores de artesanías.
Un tour que se puede hacer en cualquier época del año y que nosotros no pudimos (Eros y Viviane ya lo hicieron y lo recomiendan) es ir a Termas Geométricas, a 80 km del centro de Pucón.
El sitio web oficial de turismo de Chile los describe así: “Los Baños Geométricos cuentan con más de 60 pozas de agua pura de manantial que brotan del suelo a temperaturas que alcanzan los 80°C y descienden entre las paredes de una quebrada, cubiertas de vegetación. en medio de bosques nativos en el Parque Nacional Villarrica, en el sur de Chile.
Entre Coñaripe y Pucón, en el km 16 de la vía del parque, llegarás a este magnífico lugar llamado Geométrico porque es una obra de arte estructural diseñada por Germán de Sol, que permite a los visitantes caminar por el cañón y sumergirse en sus múltiples pozas. , de una manera funcional y hermosa. Estas aguas termales parecen sacadas de un cuento de hadas”.
Eso sí, si vas de visita, tienes que llevar bañador en la maleta. Las toallas están ahí. Es un viaje de ida y vuelta. Abre de 10 a 19 horas y un adulto paga CLP 42.000 (R$ 290). Hay un restaurante en el lugar.
¿Y por qué no fuimos al Spa? En el hotel donde nos alojábamos, nos encontramos con una pareja de Ribeirão Preto, Interior de São Paulo, André y Gisele, que viajaban en moto.
Los 4 habíamos comprado vino y queso en un supermercado local y en una cocina y sala común, llegaron con su paquete. Habla va, habla viene, los que pensábamos en ir a San Martín de Los Andes, Argentina, ya 185 km de Pucón, desistimos porque decían que Villa la Angostura (295 km) era mucho más atractiva. Cambiamos de ruta y decidimos salir del hotel un día antes, pero avisando en recepción que si no podíamos cruzar la frontera, volveríamos.
Y ahí nos fuimos en nuestro MG por la RN 40 rumbo a Argentina.
En el camino, consultamos a la empresa de alquiler para informarles que íbamos a Argentina, la solicitud de alrededor de R$ 2.000 nos hizo optar por llegar a la frontera e ir a Argentina en autobús. Pero, cuando llegamos al Paso Fronterizo Internacional Cardenal Antonio Samore, nos informaron que el último bus ya había cruzado la frontera y que la inmigración argentina estaba a 40 km de Paso. Pero en aproximadamente 1 hora estaría cerrada la frontera, recordando que en Chile era 1 hora menos que Argentina, que tenía hora de Brasilia.
Charlando aquí y allá, un carabinero chileno se ofreció amablemente a dejarnos en Villa La Angostura. Dejamos el auto alquilado en su cochera, llevamos nuestro equipaje de mano con ropa para 2 días y continuamos nuestro viaje por la Cordillera.
A mitad de camino, elegimos un hotel y reservamos a través de Booking.com.
Villa de La Angostura es una ciudad encantadora con casi 15.000 habitantes. Notamos varios turistas de diferentes nacionalidades, muchos viajando en bicicleta.
Como llegamos muy tarde, nos acomodamos, descansamos un poco y fuimos a cenar. Desde el hotel hasta el centro de la Villa, unos 5 minutos a pie. Puedes recorrer el sendero de noche sin ningún problema, solo enfréntate al viento helado. Para que os hagáis una idea, el camino de vuelta se hizo con una sensación térmica de -2 grados.
Caminamos un poco y elegimos Al Alba Parrilla. La cuenta para todos fue de ARS 72.596, o sea, R$ 1.800.
Hay truchas, por cierto, que en los ríos de la región atraen a los pescadores. Un grupo que estaba en nuestro hotel, salió por la mañana y regresó a primera hora de la tarde. Ningún pez porque lo atraparon y lo volvieron a poner en el agua.
Al día siguiente, nublado, fuimos a pie hasta donde salen las lanchas para dar una vuelta por el lago Nahuel Huapi (tiene más de 500 km² y es igual a Bariloche) y paramos por un sendero en el Bosque de Arrayanes. Es un recorrido de 3 horas, pero como el clima no era favorable, se canceló.
Al otro lado de donde salen los barcos está Baía Mansa, que tiene una playa preciosa y en alguna época del año el agua debería estar un poco más caliente. ¿Será?
Pero en Oporto hay restaurantes y en temporada feirinha.
Buscando algo que hacer, encontramos el MAC (Museo de Arte Contemporáneo Conrado Meier) y fuimos a visitarlo. Las instalaciones son sencillas, pero la exposición que se exhibía nos sorprendió. El argentino mendocino, Fernando Rosas, en la exposición “Los Pájaros del Sueño” presenta hermosas esculturas en madera que nos dejaron fascinados.
MAC está abierto de martes a sábado, de 10 am a 6 pm.
Villa vida está en Av. Arrayanes donde a ambos lados hay restaurantes (un letrero en Malma decía: “Terrible cordero patagónico – más tierno que politico em campaña!!!”), tiendas y al menos una casa de cambio y un supermercado.
Muchas tiendas cierran para el almuerzo y el horario normal es de 10 a. m. a 12:30 p. m./1 p. m.; Abren después y continúan hasta las 21:00.
En una calle lateral, Cerro Inacayal 104, está Pampita Empanadas, que solo sirve… empanadas. Hay 17 tipos para comer de pie porque no hay mesas ni para llevar. Cuestan de ARS 400 a 450 (R$ 10 a R$ 11,25). Entre las opciones: jamón y queso, provolone, brie, carne picante y champiñones con cebolla.
Puedes comer en Finnegan, un pub irlandés, donde cenamos con un perro que paseaba tranquilamente por la sala e interactuaba con los clientes. Aquí, un paréntesis: puedes encontrar perros en todas partes, desde tiendas hasta restaurantes. Van y vienen sin la menor ceremonia. Cuando pedimos una explicación (aquí la Vigilancia de Salud tendría berrinches) dijeron que son perros comunitarios, que deambulan libremente durante el día y regresan a la casa a dormir. Todos tienen collares.
Vientos Vierdes es otra opción para desayunar. Si quieres una taza de café, dirígete a Mamba, una cafetería de especialidad.
Capítulo 2: Los hoteles
Nos alojamos dos veces en Santiago, en dos hoteles.
Ugo fue la primera parada, pero si lo vas a buscar días después de que nos fuéramos, cambió de nombre: ahora es Olá Hotel. Se encuentra en la colonia Providencia, a pocas cuadras del centro comercial Costanera ya unos pasos de varios restaurantes.
Es un hotel de diseño, acogedor, con un servicio cálido. La piscina está en la planta de recepción y durante el tiempo que estuvimos allí no vimos que le diera el sol, pero… En la misma planta, la cafetería, muy bien servida.
Los apartamentos son acogedores y las comodidades son excelentes. Ducha con buena presión y una cama maravillosa. La tarifa diaria en el sitio web del hotel es BRL 589.
El Novotel Santiago Providencia era el otro, en la misma cuadra que el Olá, pero del lado izquierdo. Es el estándar de Novotel. La piscina está en el tercer piso, cubierta, al lado del gimnasio.
Las habitaciones son espaciosas y aquí las comodidades también son lo más destacado. Queríamos comprarlo, pero en nuestro check-out no estaba disponible. La ducha es muy buena, al igual que el desayuno que se sirve en el restaurante La Murta. El cuarto doble en el sitio web de Novotel cuesta BRL 612.
En Pucón buscamos una marca que solo usamos una vez y que nos conquistó: Selina. Estábamos buscando alojamiento en la ciudad y vimos a Selina Pucón y recordamos nuestra estancia en Selina Porto en Portugal y no dudamos en reservarlo.
Sólo una cosa es una cosa y otra cosa es otra cosa. A pesar de tener la misma propuesta, Selina Pucón es totalmente diferente a Porto. No es que fuera una decepción, pero entendimos nada más entrar que la experiencia sería diferente… Sin encanto, pero acogedor.
El Selina Pucón está en una construcción rústica de madera y su diseño también. Las habitaciones son pequeñas (no puedo imaginar dónde pondrías tu equipo de nieve en temporada) pero la cama es muy cómoda. El baño también es pequeño, pero el agua sale caliente, aunque tienes poco espacio para “maniobrar” durante la ducha.
El hotel cuenta con espacios para la convivencia: una piscina, un gran jardín donde se deben realizar fiestas y una cocina común con microondas, estufa, fregadero y vajilla. Un hotel hecho para gente joven. Fue en este espacio que conocimos a la pareja de Ribeirão Preto que nos convenció de ir a Villa la Angostura.
Alma Andina Hostería fue una de nuestras estadías en Angostura, muy cómoda y con un desayuno decente.
La habitación es grande, con una cama impecable y calefacción que funciona bien, que es importante allí. El baño también es grande, pero tenía un pecado: una de las toallas de baño tenía un agujero.
Está a 6 minutos a pie del centro y, según Booking, costaba 793,58 BRL por pareja durante 2 noches.
Como teníamos que quedarnos una noche más, Booking eligió la Hostería Posta de los Colonos, que se encuentra casi en la esquina de la Av. Arrayanes, es decir, prácticamente en medio de la multitud. Es de estilo rústico, todo madera (sin olor, para los alérgicos) con cómodos apartamentos y baños.
Si necesitas enchufes, los encontrarás (y nos costó encontrarlos) en una extensión con todos ellos que está al lado de la tele que está en un soporte cerca del techo. La tarifa diaria a través de Booking cuesta BRL 371.
Capítulos 3: Los vuelos
Ir a Santiago de Chile desde Curitiba es en un vuelo directo con Latam. Comienzas a entrar en el viaje cuando subes al avión y eres recibido con un saludo en español por parte del personal.
El vuelo es de 4 horas seguidas. En el sitio web de la aerolínea, la tarifa básica de ida comienza en R$ 1.158,63 incluyendo mochila y equipaje de mano (hasta 10 kg). Esta es la tarifa Light. Plus (mochila, equipaje de mano, maleta facturada de hasta 23 kg y reserva de asiento) es de R$ 1.903,58; la Top (mochila, equipaje de mano, equipaje documentado de hasta 23 kg y reserva de asiento Latam), R$ 2.251,94 y la Plus/Premium Economy, donde el asiento del medio está bloqueado, cuesta R$ 2.242,00.
En el tramo Santiago-Temuco-Santiago volamos con Sky Airline, una aerolínea chilena de bajo costo. El viaje fue en un A321NX, un avión muy cómodo que lamentamos no haber tomado en el tramo de vuelta, en un avión que no reclina el asiento. El billete cuesta US$ 14 (R$ 70) por casi 1h30 de vuelo.
Pero un detalle: todo el servicio a bordo es de pago y no es barato. Un café Starbucks, US$ 5 (R$ 25) y Combo Cheers con snack dulce o salado, 1 sándwich y 1 cerveza o espumante, US$ 16 (R$ 80).
La experiencia de clase premium
Decidimos, los cuatro, adónde ir. Chile. Fijadas las fechas y tomada la decisión, en la mesa Jean y Vivi comenzaron a buscar boletos de avión en sus computadoras. Jean me pregunta: ¿quieres ir en clase Turista o Premium? ¿Cuál es la diferencia? Yo, que siempre viajo en Economy, no tenía ni idea.
Por supuesto, sé que First Class es muuuy diferente, pero Premium sospechaba. El argumento que me convenció: el espacio para las piernas. Más reales valdrían por esta comodidad. Un clic y estaba allí en clase Premium.
Jean fue a confirmar su billete, también a Premium, y todo paró. Tuve que reiniciar el proceso y falló. Compré el billete en Booking.com.
En los 20 días previos al viaje, contactos y contactos con Latam y nada para poder cambiar de clase. Es cierto que es persistente. Hasta el último minuto, iba al mostrador de la aerolínea, regresaba, usaba la aplicación, 0800. Nada. Sin coincidencia, el resultado: viajé en Premium y él volvió allí con sus largas piernas casi apretadas.
¿Hacer lo que? Aproveché y me relajé con las piernas estiradas. Mirando a mi alrededor, me di cuenta de que estaba solo allí. Solo yo en esa clase. ¿Pero como? En Latam, Jean quería pagar el upgrade y solo informaron que Premium estaba completo. Bueno, si no quieren vender es problema de los dueños de la empresa, no mío. Fui a leer mi libro creyendo que las ventajas se reducían a poder mantener las piernas rectas y sin los malditos calambres.
¡Nada! Leyendo, me sorprendió la oferta de una comida. Con opciones, pollo o ternera, patatas o… ¿Vino, señora? ¿Como no? Postre: brownie y otras dos opciones. Pensé en él allá atrás, que siempre se come mi postre y el suyo. Con las piernas encogidas. Lo sentí. Incluso remordimiento. ¿Más vino, señora? No pude soportarlo. Clase premium siempre. Con mi marido.
Sonia Bittencourt Feder
¿Qué dice Latam?
Cuando se contactó, Latam dijo: “Latam ofrece tres formas de mejorar una cabina, dependiendo de la tarifa que el cliente compre en el momento de la compra en latam.com: actualización de subasta, actualización de cupón o actualización instantánea. Cabe señalar que los pasajeros deben contar con un comprobante de pago emitido en la categoría Economy para poder ofertar en la subasta y acceder al upgrade.
1.Upgrade por subasta: El pasajero ofrece el monto que está dispuesto a pagar para tener la opción de viajar en una cabina superior. El pago solo se realiza si se acepta su oferta. Las ofertas se recibirán desde 10 días antes del viaje y hasta 12 horas antes de la salida del vuelo. Este tipo de actualización solo se realiza a través de canales digitales.
2.Upgrade a través de cupones: Los pasajeros utilizan cupones obtenidos según su categoría de cliente oa través de convenios bancarios para solicitar upgrades para ellos y sus acompañantes. Las ofertas se recibirán de 48 horas a 12 horas antes del viaje. Es importante señalar que la tarifa adquirida por el pasajero al momento de la compra debe ser Top o Plus. Este tipo de actualización solo se puede realizar a través de canales digitales.
3. Mejora instantánea: el pasajero paga un precio fijo para garantizar su mejora de cabina al instante. Las ofertas se recibirán desde 14 días naturales antes del vuelo y hasta 12 horas antes del viaje, siempre que haya disponibilidad en cabina Premium Economy o Premium Business.
En ningún caso se podrán realizar solicitudes directamente en el aeropuerto.”
Capítulo 4: El regreso de los que no lo lograron
Como dije, la estadía en Villa la Angostura tuvo un día extra. Salimos del Alma Andina en un taxi con Néstor quien nos llevó a Aduana Argentina. Hicimos cola, lo que nos pareció normal. Pero pasaban minutos y minutos y ella no caminaba. Eros y Viviane caminaron hacia la Aduana y, cuando regresaban, ya sabíamos por un guardia que pasaba dando la noticia a todos los choferes que la Aduana estaría cerrada hasta la mañana siguiente porque no había electricidad.
Al enterarse, Néstor no tuvo dudas. Nos miró y dijo: “Esto es Argentina”. Argentina que nos dijo cuando nos recogió en el hotel que debía tener un día de revuelo porque se especuló que el Ministro de Economía estaba a punto de renunciar -lo que no se concretó- y que los bancos no abrirían, lo cual fue tampoco confirmado.
Es difícil imaginar que un servicio público tan importante como un puesto fronterizo tenga que ser cerrado por falta de energía y que no cuente con un generador o un plan de contingencia para casos como estos. ¿Ya no es posible usar lápiz y papel en tal situación?
Toda la cola tenía que volver: los que estaban en Argentina no podían ir a Chile y los que estaban en Chile no entrarían a Argentina.
Al día siguiente, prediciéndolo, salimos 2 horas antes y hicimos una cola más larga que el día anterior. Lo que tenían que hacer: dejar esperando a los innumerables camiones y hacer que los autos “enfilaran” para agilizar el servicio.
En este regreso, el taxista fue otro, que también se quejó de su país, de las dificultades que atraviesa y de la falta de esperanza en los políticos. Es una pena porque Argentina, al igual que Brasil, es un país que tiene potencial para ser una nación que puede vivir tranquila. Y al igual que Brasil, es hermoso.