O Caminho de Cora Coralina vai ser reaberto nesta sexta (28 de agosto), depois de ficar sem receber visitantes oficialmente desde março de 2020, por causa do novo coronavírus. O percurso foi idealizado em 2013 e o projeto teve como propósito interligar os municípios, povoados, fazendas e atrativos, passando por antigos caminhos, numa rota turística para caminhantes e ciclistas.

O Caminho de Cora Coralina é uma trilha de 300 quilômetros em meio à natureza preservada, que pode ser percorrida a pé, de bicicleta ou a cavalo, inteira ou por trechos.

Partindo de Corumbá de Goiás em direção à antiga capital, a cidade de Goiás, o percurso inclui oito cidades históricas, oito povoados e três unidades de conservação ambiental. O itinerário cruza reservas ecológicas, fazendas com sedes antigas, ruínas de lavras de ouro e cidades com seus casarões do período colonial e igrejas centenárias.   

Traçado

Caminhadas, cavalgadas, cicloturismo, arvorismo, pêndulo, rapel, escalada, tirolesa e boia-cross em meio à paisagem única do Cerrado, com serras, nascentes, cachoeiras, quedas d’água e corredeiras, além dos rios e córregos, estão garantidos. Ao longo do trajeto, nas áreas de descanso e pontos de apoio, textos de Cora Coralina integram o roteiro, que une poesia, história, natureza, cultura, arquitetura e folclore. A gastronomia é um atrativo a mais, valorizando elementos locais na composição de pratos únicos e saborosos.

O retorno do Caminho é cercado de segurança. Associação Caminho de Cora Coralina, segundo seu presidente Bismarque Villa Real, está atuando para que o retorno seja seguro para todos, com os cuidados necessários para receber o turista e também com a maneira correta de orientar os visitantes.

Para a definição do traçado tomou-se como principais fontes documentais o relato de viagem “A Jornada a Goiás de Luís da Cunha Menezes, desde Salvador, em 1778”, quando este veio empossar-se no governo da Capitania de Goiás; os livros “Viagem à Província de Goiás” e “Viagem ao Interior do Brasil” dos naturalistas Auguste de Saint’Hilaire e Johan Emanuel Pohl respectivamente, que passaram por esses caminhos entre 1818 e 1821; “Viagem às Terras Goyanas”, de Oscar Leal, extraordinário relato escrito nos anos 1880; e o “Relatório Cruls” – Relatório da Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil que explorou, entre 1892 e 1893, uma ampla região do entorno do Distrito Federal para definir a localização da nova Capital do Brasil.

Fonte: Assessoria de Imprensaz

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