O Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, abre as portas e volta a receber público amanhã (16), sexta, com limite de pessoas para visitação nas salas expositivas e em todo o Museu, para garantir o distanciamento seguro. Será permitida a presença de duzentas pessoas por hora. O Museu recomenda para uma visita segura, o uso máscaras de proteção. Se achar necessário, traga mais de uma para que possa substitui-la ao longo da visita. Se esqueceu, a MON Loja tem máscaras à venda.

Outra providência adota será a indicação de algumas rotas, sinalizadas nos pisos, dentro do Museu, bem como uma indicação dos sentidos para subida e descida nas rampas, para deixar o fluxo mais organizado e seguro.

O papel foi substituído e guia da programação e folders das exposições, estão em versões digitais, disponíveis por QR codes, que estarão na entrada do Museu e nas salas expositivas.

Pessoas cegas ou com baixa-visão que desejem visitar o espaço tátil do programa MON Para Todos deverão obrigatoriamente agendar a sua visita pelo e-mail agendamento@mon.org.br, para que o Museu possa organizar as medidas de higienização necessárias. Por segurança, o acesso a esse espaço não está disponível para os demais visitantes.

O MON estará aberto de terça a domingo, das 10h às 18h.

Exposição de premiado escultor britânico

Para comemorar a reabertura, o Museu Oscar Niemeyer (MON) apresenta a exposição “Espécies Raras”, de Tony Cragg, um dos mais destacados escultores britânicos contemporâneos. A exposição estava agenda para março, mas foi suspensa pela pandemia.

São aproximadamente cem obras, entre desenhos e esculturas, a maioria em grandes dimensões, que fazem parte da coleção do próprio artista.

Os materiais utilizados vão do vidro ao bronze, passando pela madeira e pela fibra de vidro, entre outros. Três obras estão instaladas na área externa do Museu: duas junto ao Espelho d’Água, sob o edifício do Olho, e uma no Vão-livre.

Ambientada no Olho, a mostra integra-se perfeitamente ao espaço e ganha um caráter único. Tony Cragg provoca o espectador com a ambiguidade de sua obra. “Formas orgânicas e geométricas, diferentes escalas, profusão de materiais trabalhados pelo artista, capturam e pedem um olhar atento, imaginativo, livre”, diz Juliana.

A exposição é dedicada à produção realizada a partir dos anos 2000, mas mostra também peças emblemáticas feitas nas décadas de 1980 e 1990. São esculturas e desenhos que permitem ao público uma imersão no processo criativo de Tony Cragg.

Entre os destaques da mostra estão duas obras apresentadas pela primeira vez no Brasil: “Sinbad” (2000) e “Minster” (1988), feita de anéis e engrenagens de aço. Outros pontos altos da exposição são: “Eroded Landscape” (1999), uma escultura construída por várias camadas de objetos de vidro como: copos, vasos, lustres, garrafas; “Secretions” (1995), feita a partir de dados colados.

Sinbad. Foto: Charles Duprat

Essas obras revelam um processo construtivo a partir da justaposição de objetos preexistentes. Outras séries de esculturas utilizam materiais diversos como madeira, bronze, fibra de vidro, alumínio, de tal modo que o próprio material da escultura conduz às suas soluções formais e estéticas.

Tony Cragg nasceu em Liverpool, no Reino Unido, em 1949, e desde 1977 vive e trabalha em Wuppertal, Alemanha. Frequentou a Wimbledon School of Art, em Londres, em 1973, onde recebeu seu título de bacharel. Em 1977, concluiu mestrado na Royal College of Art.

MON em Casa

Durante o período em que o Museu ficou fechado, foram oferecidas virtualmente todas as suas atividades, como exposições, oficinas artísticas, programas específicos como Arte Para Maiores e Artistas do Acervo, mediações e outras.

Após a reabertura física do Museu, as atividades virtuais criadas durante a quarentena serão mantidas. No período em que esteve fechado, o MON disponibilizou mais de 40 oficinas artísticas em posts e vídeos, em suas redes sociais, alcançando aproximadamente 260 mil pessoas. Todo o material está reunido neste hotsite.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Comentários

Leave A Comment