Turistas com deficiência visual e auditiva ganham um aplicativo que usa recursos de audiodescrição e de Libras, a Língua Brasileiras de Sinais. O Tatu (Tecnologia Assistiva no Turismo) foi apresentado pelo Ministério do Turismo e tem parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
O Tatu apresenta duas opções de perfis acessíveis para o usuário.
No perfil para pessoas com deficiência visual é utilizado a tecnologia text-to-speech para melhorar a experiência do usuário e audiodescrições para descrever os itens do acervo de cada atração.
No perfil para pessoas com deficiência auditiva, foram feitos vídeos com traduções para Libras com o objetivo de proporcionar uma experiência completa de entendimento dos itens que os museus dispostos no Tatu abarcam.
“O Ministério do Turismo realiza, historicamente, uma série de ações voltadas para incentivar e ampliar a presença do turista com deficiência no cenário doméstico”, explicou Rafaela Lehmann, coordenadora-geral de Turismo Responsável do Ministério do Turismo. “Essa parceria com a Ufal é mais um capítulo deste compromisso, que visa ampliar a acessibilidade dos nossos destinos além de representar um diferencial competitivo importante”, disse.
O aplicativo Tatu tem como objetivo permitir que pessoas com deficiência auditiva ou visual visitem atrativos turísticos de forma fácil e autônoma por meio do GPS ou bluetooth. “Percebemos que era necessário ter uma usabilidade diferente para cada perfil de público e por isso as interfaces são personalizadas”, explicou Fábio Machado, professor da Ufal.
“Essa parceria é muito interessante porque ele melhora o ambiente para todos e não apenas para os turistas. Isso é fantástico”, destacou Rodrigo Machado, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humano. “Acredito que esse projeto vai garantir autonomia para as pessoas com deficiência visual e auditiva”, finalizou.
O aplicativo foi apresentado num debate sobre turismo acessível na ABAV Collab e contou com as participações de Rafaela Lehmann, coordenadora-geral de Turismo Responsável do Ministério do Turismo; Rodrigo Machado, diretor de políticas temáticas do Direito da Pessoa com Deficiência do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; e Fábio Coutinho, professor adjunto do instituto de computação (UFAL).
Fonte: Ministério do Turismo