Muito embora o isolamento social tenha pausado temporariamente as viagens, ele não deixa de ser uma boa oportunidade de planejar com mais calma as próximas que, certamente virão, assim que for possível se aventurar com segurança. O planejamento é uma das principais etapas quando se fala em todo tipo de deslocamento, dos menores aos maiores. Não é preciso ir muito longe. Aqui mesmo, em território nacional, há um nicho turístico que vale muito a pena conhecer melhor: os jardins botânicos. O Brasil possui fauna e flora riquíssimas, simplesmente a maior biodiversidade do planeta com pouco menos de 104 mil espécies de animais e mais de 43 mil exemplares de vegetais. E esses números são só os conhecidos e, portanto, catalogados. Especialistas apontam que é muito provável que ainda haja outros tantos a serem descobertos pelo homem.

Para quem se interessa por este tipo de turismo, com bastante interação com a natureza, tem-se a seguir uma lista com sete opções de jardins botânicos para se visitar após a pandemia:

1. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: um dos mais conhecidos e visitados do país, foi inaugurado em 1808 pelo então príncipe regente, Dom João e possui a incrível área total de 144 hectares, dentre os quais 57 podem ser visitados.

2. Instituto Inhotim, Brumadinho, Minas Gerais: fundado no ano de 2002, é, em verdade, um grande complexo cultural que mistura jardim botânico e centro de arte contemporânea, recebendo a alcunho de maior museu a céu aberto do mundo. A denominação de jardim botânico fora concedida pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos, a CNJB, em 2010. O Instituto Inhotim abriga, hoje, nada mais, nada menos do que o maior aglomerado de diversas espécies de plantas vivas dentre todos os jardins botânicos do país.

3. Jardim Botânico de Curitiba, Paraná: a principal atração turística pública da cidade, muito famosa pela sua imponente estufa de vidro e pelo seu jardim geométrico muito bem cuidado, foi inaugurada no ano de 1991 e recebe, em média, um milhão de turistas anualmente. São 245 mil m² contendo mais de 300 mil espécies.

4. Jardim Botânico de São Paulo ou Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo: fundado em 1928, é um dos grandes abrigos de espécies em extinção. São 360 mil m² de Mata Atlântica dentro da maior metrópole do Brasil.

5. Jardim Botânico de Brasília, Distrito Federal: seus quase 530 hectares abertos à visitação constituem um dos mais fascinantes do Brasil. Vegetação típica do Cerrado, museu da história natural, piqueniques, bosque de ipês, jardim em movimento e até mesmo um anfiteatro estão entre as principais atividades por lá.

6. Jardim Botânico de Salvador, Bahia: são cerca de dezessete hectares guardando uma soma que ultrapassa a casa das sessenta mil espécies vegetais, tudo em terras onde, até o ano de 2002, existia o Horto da Mata dos Oitis. O local conserva e estuda espécies que mantenham alguma ligação com a cultura afro-brasileira; é o chamado espaço etnobotânico.

7. Jardim Botânico de Porto Alegre, Rio Grande do Sul: listado entre os mais importantes do país, possui quase quarenta hectares e é voltado para a vegetação da região sul do Brasil. Lá é possível visitar cinco mil árvores (algumas, inclusive, ameaçadas de extinção), lagos com tartarugas, serpentário e até um museu.

Com apoio do Clube Candeias.

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