Toda viagem tem um objetivo: férias, trabalho, explorar um novo destino ou visitar um parente que mora no Exterior. Esse foi nosso caso. Fomos à Turquia para visitar Renata, irmã de Sonia, que mora há anos naquele país e hoje vive em Antalya, uma cidade, aliás, que deve ser visitada pela riqueza cultural e belas praias. Mas nosso roteiro também teve paradas em Barcelona, Istambul, Capadócia, Albânia e, como última parada, Madri, para ficarmos cinco dias e visitarmos seus museus.
Antes de aterrissarmos em Madri, tivemos uma surpresa ao entrar no voo de cerca de 3h30 de Tirana, capital da Albânia, para a capital da Espanha, pela Iberia. No nosso check-in o atendente nos deu um upgrade para a classe Business. Apesar do voo curto, viajar de Business é para lá de bom, seja pelas poltronas, atendimento e, principalmente, refeição. Para quem pode, nada melhor para enfrentar horas de voos.
Saímos do Brasil com três agendamentos: compramos aqui do Brasil entradas para o Museu do Prado, Palácio Real de Madri e Thyssen-Bornemisza. Madri é uma cidade espetacular para visitar, apesar de que dias antes de nossa chegada madrilenhos fizeram manifestações contra o número excessivo de turistas na cidade, em algumas situações jogando água nos visitantes. Nós não sentimos essa hostilidade e aproveitamos muito bem Madri e, principalmente, os seus museus, foco da nossa visita.
A cidade tem pouco mais de 3 milhões de habitantes e recebe, em média, 9 milhões de turistas por ano. Só que nesse verão europeu a expectativa era de que 40 milhões de turistas passariam pela Espanha.
Nós não sentimos essa hostilidade e aproveitamos muito bem a cidade e, principalmente, os museus, foco da nossa visita.
Museu do Prado
Um dos mais importantes museus do mundo, se você quiser visitá-lo precisa comprar sua entrada com antecedência. Durante todo o dia formam-se filas enormes para entrar no Museu. Nossa sugestão: agende a visita para as 14h porque, se você gosta de arte, vai precisar de tempo, muito tempo para ver e apreciar tudo. Ficamos pouco mais de 4 horas e não conseguimos ver tudo.
Abre de segunda a sábado, das 10h às 20h, e domingo, das 10h às 19h, com entrada a € 15, maiores de 65 anos € 7,50 e entrada gratuita para menores de 18 anos. Audioguia acresce € 5 e se optar por visita guiada, € 10.
O Museu foi criado em 1819, com mais de 100 salas e galerias que abrigam uma coleção de mais de 17 mil obras. Uma sala bem legal para visitar é a que se dedica a obras que são consideradas falsas.
Museu Thyssen-Bornemisza
O Thyssen-Bornemisza surgiu quando o governo espanhol adquiriu boa parte da coleção da família Thyssen-Bornemisza. Fica no Palácio de Villahermosa e são três andares de exposição.
Ingresso a € 13 (com audioguia, € 18), acima 65 anos, € 9 (com audioguia, € 14) e menores de 18 anos não pagam (com audioguia, € 5). Está aberto toda segunda das 12h às 16h, sendo que nesse dia clientes com cartão Mastercard não pagam, e de terça a domingo das 10h às 19h. Visite com tempo e calma.
Ali estão mais de mil obras que mostram a história da arte do século XIII até o século XX.
Uma observação ao ver as coleções nos dois museus: a figura do rosto de Cristo é a mesma desde as pinturas mais antigas…
Palácio Real de Madri
Patrimônio Nacional, o Palácio Real de Madri é a morada oficial do Rei de Espanha, mas é mais utilizado para atos oficiais importantes. No local estava antes o El Alcázar de Madri que foi destruído por um incêndio em 1734. A construção atual começou em 1738 e encerrou em 1755. Tem 135 mil m² e 4.318 quartos.
De março a outubro, abre de segunda a sábado das 10h às 18h e domingo das 10h às 16h; de abril a setembro, de segunda a sábado das 10h às 19h e domingo das 10h às 16h. A visita ao Palácio e a Galeria custa € 24; 5 a 16 anos e acima 65 anos, € 12. As bilheterias fecham uma hora antes do encerramento.
É uma visita para 2h, 2h30.
O Palácio impressiona e reflete o poderio da Espanha XVII. São obras de arte e a galeria é um espaço que reúne enormes tapeçarias e carruagens.
Goya
Sempre nos meus textos digo que só se conhece um pouco as cidades andando a pé. E batendo perna em Madri, Sonia e eu demos de cara com um enorme banner: “La academia casa de Goya”. Não tivemos dúvida, fomos conhecer e ficamos maravilhados com a mostra que apresenta uma coleção de placas gravadas por Goya. A qualidade do trabalho do artista é única e sua arte de gravar no cobre para retratar o cotidiano espanhol é o registro da história e, em muitas, mostra sua insatisfação com o estado das coisas.
Vale muito a visita.
De terça a domingo, das 10h às 15h, incluindo feriados, a € 9, com maiores de 65 anos pagando € 5 e menores de 18 anos, livre ingresso.
TURISMO: Albânia, um país que se abre para o turismo mostrando seus mares azuis
Onde ficar
O Catalonia Gran Via Madrid foi nossa hospedagem. Muito bem localizado, na Gran Vía, 7-9, fica numa das principais ruas da capital e próximo da Porta do Sol (8 minutos a pé), Museu do Prado (15 minutos a pé) e a 5 minutos da C. de la Montera, uma rua para pedestres com vários restaurantes e lojas.
Tivemos um pequeno problema ao nos hospedar. O hotel, que fica num edifício do início do século XX estava em reformas, com corredores em obras empoeirados, e ao abrirmos as cortinas do apartamento, na sacada demos de cara com andaimes. Mas ao explicar na recepção, mudamos de quarto e a troca foi boa. Recomendamos.
Onde comer
A Plaza Mayor que deve ser um dos locais mais visitados de Madri, com suas nove entradas, é rodeada por restaurantes. Mas a dica é descer os 36 degraus da Calle la Escalerilla de Piedra e dar na C. de Cuchilleros, 17, para comer no Sobrino de Botín, de 1725, o restaurante mais antigo do mundo ainda em atividade segundo o Guiness Book. Lá serve uma carne de porco de dar água na boca.
Na C. de la Montera, próximo ao Catalonia, o Taberna La Española serve comida típica espanhola e pratos tradicionais. Mas se atente a um detalhe: o restaurante serve na parte interna e na rua, sendo que os pratos servidos na calçada têm um acréscimo no preço. Isso serve para todos os demais. Uma tortilla de gambas y gulas sai a € 7,40 na calçada.
Na Cava de San Miguel, 8, no centro, outra pedida é o Mirador del Arco de Cuchilleros, com mais de 100 anos de história. Um champiñon com fritas custou € 11.
Um local que não pode ficar fora da lista, apesar de ser muito disputado, é o Mercado de San Miguel, na Plaza de San Miguel. Abre de domingo a quinta das 10h à meia-noite, e sexta, sábado e vésperas de feriados das 10h à 1h. Nesse espaço encontrará os mais diversos tipos de aperitivos e comidas, de alcachofras, jamón, tapas das mais diversas, vieiras e o que possa imaginar em mais de 20 estabelecimentos.
Tapa Montera, também próximo ao hotel, tem um cardápio que privilegia as tapas.
Próximo ao Museu do Prado (3 minutos a pé) tem a loja Torrons Vicens que desde 1775 produz torrones, ou nougat, dos mais diversos sabores.
Compras perto do hotel
Se ainda tiver espaço na mala, três lojas de departamento: a Primark (a 6 minutos a pé), a H&M España (5 minutos) e a Lefties (também 5 minutos).
A viagem teve assessoria da GR Turismo.
Sonia Cristina Bittencourt, jornalista, e Jean Luiz Féder, jornalista, associado à Abrajet-PR (Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo – Paraná)
Don’t miss your trip to Madrid: get to know its museums
Every trip has a purpose: vacation, work, exploring a new destination or visiting a relative who lives abroad. That was our case. We went to Turkey to visit Renata, Sonia’s sister, who has lived in that country for years and now lives in Antalya, a city that is worth visiting for its cultural richness and beautiful beaches. But our itinerary also included stops in Barcelona, Istanbul, Cappadocia, Albania and, as a last stop, Madrid, for five days.
Before landing in Madrid, we were surprised when we boarded the flight that lasted about 3h30 from Tirana, the capital of Albania, to the capital of Spain, on Iberia. At our check-in, the attendant upgraded us to Business class. Despite the short flight, traveling in Business class is really good, whether it’s for the seats, service and, especially, the food. For those who can afford it, there’s nothing better than facing hours of flying.
We left Brazil with three reservations: we bought tickets for the Prado Museum, the Royal Palace of Madrid and the Thyssen-Bornemisza here in Brazil. Madrid is a spectacular city to visit, although a few days before our arrival, locals protested against the excessive number of tourists in the city, sometimes throwing water at visitors. We did not feel any hostility and enjoyed Madrid very much, especially its museums, the focus of our visit.
The city has a little over 3 million inhabitants and receives, on average, 9 million tourists per year. However, this European summer, the expectation was that 40 million tourists would visit Spain.
We did not feel any hostility and enjoyed the city very much, especially its museums, the focus of our visit.
Prado Museum
One of the most important museums in the world, if you want to visit it you need to buy your ticket in advance. Huge lines form all day long to get into the Museum. Our suggestion: schedule your visit for 2pm because, if you like art, you’ll need time, a lot of time to see and appreciate everything. We were there for a little over 4 hours and we didn’t manage to see everything.
It’s open Monday to Saturday, from 10am to 8pm, and Sunday, from 10am to 7pm, with admission costing €15, over-65s €7.50 and free admission for under-18s. Audio guides cost €5 and if you opt for a guided tour, €10.
The museum was created in 1819, with more than 100 rooms and galleries that house a collection of more than 17 thousand works. A really cool room to visit is the one dedicated to works that are considered fakes.
Thyssen-Bornemisza Museum
The Thyssen-Bornemisza Museum was created when the Spanish government acquired a large part of the Thyssen-Bornemisza family collection. It is located in the Villahermosa Palace and has three floors of exhibitions.
Admission is €13 (with audio guide, €18), over 65s, €9 (with audio guide, €14) and under 18s go free (with audio guide, €5). It is open every Monday from 12pm to 4pm, with Mastercard customers free on those days, and from Tuesday to Sunday from 10am to 7pm. Take your time and visit calmly.
There are over a thousand works that show the history of art from the 13th century to the 20th century.
One thing to note when viewing the collections in both museums: the figure of Christ’s face has been the same since the earliest paintings…
Royal Palace of Madrid
A national heritage site, the Royal Palace of Madrid is the official residence of the King of Spain, but is used more for important official events. The site was previously home to the Alcázar of Madrid, which was destroyed by fire in 1734. The current construction began in 1738 and was completed in 1755. It has 135,000 m² and 4,318 rooms.
From March to October, it is open from Monday to Saturday from 10 am to 6 pm and on Sundays from 10 am to 4 pm; from April to September, from Monday to Saturday from 10 am to 7 pm and on Sundays from 10 am to 4 pm. A visit to the Palace and Gallery costs €24; 5 to 16 years old and over 65 years old, €12. Tickets close one hour before closing time.
The visit lasts 2 to 2.5 hours.
The Palace is impressive and reflects the power of 17th-century Spain. There are works of art and the gallery is a space that houses enormous tapestries and carriages.
Goya
In my texts I always say that you can only get to know a city a little by walking. And while walking around Madrid, Sonia and I came across a huge banner: “La academia casa de Goya”. We had no doubts, we went to see it and were amazed by the exhibition that presents a collection of plates engraved by Goya. The quality of the artist’s work is unique and his art of engraving on copper to portray Spanish daily life is a record of history and, in many cases, shows his dissatisfaction with the state of things.
It is well worth the visit.
From Tuesday to Sunday, from 10am to 3pm, including holidays, €9, with over-65s paying €5 and under-18s free entry.
Where to stay
The Catalonia Gran Via Madrid was our place to stay. It is very well located, at Gran Vía, 7-9, on one of the main streets of the capital and close to Puerta del Sol (8 minutes on foot), the Prado Museum (15 minutes on foot) and 5 minutes from C. de la Montera, a pedestrian street with several restaurants and shops.
We had a small problem when we checked in. The hotel, which is in a building from the beginning of the 20th century, was undergoing renovations, with dusty corridors under construction, and when we opened the curtains of the apartment, we came face to face with scaffolding on the balcony. But after explaining this to reception, we were able to change rooms and the change was fine. We recommend it.
Where to eat
The Plaza Mayor, which must be one of the most visited places in Madrid, with its nine entrances, is surrounded by restaurants. But the tip is to go down the 36 steps of Calle la Escalerilla de Piedra and go to C. de Cuchilleros, 17, to eat at Sobrino de Botín, which dates back to 1725 and is the oldest restaurant in the world still in operation, according to the Guinness Book. It serves mouth-watering pork.
In C. de la Montera, near Catalonia, Taberna La Española serves typical Spanish food and traditional dishes. But be aware of one detail: the restaurant serves both indoors and on the street, and dishes served on the sidewalk have an extra price. This applies to everyone else. A tortilla de gambas y gulas costs €7.40 on the sidewalk.
At Cava de San Miguel, 8, in the city center, another place to visit is Mirador del Arco de Cuchilleros, with over 100 years of history. A mushroom with fries cost €11.
A place that cannot be left off the list, despite being very popular, is Mercado de San Miguel, in Plaza de San Miguel. It is open from Sunday to Thursday from 10 am to midnight, and on Friday, Saturday and the day before holidays from 10 am to 1 am. In this space you will find the most diverse types of appetizers and food, from artichokes, ham, tapas of the most diverse variety, scallops and everything you can imagine in more than 20 establishments.
Tapa Montera, also close to the hotel, has a menu that focuses on tapas.
Near the Prado Museum (3 minutes on foot) is the Torrons Vicens store, which has been producing torrones, or nougat, in a variety of flavors since 1775.
Shopping near the hotel
If you still have space in your suitcase, there are three department stores: Primark (6 minutes on foot), H&M España (5 minutes) and Lefties (also 5 minutes).
The trip was organized by GR Turismo.
Sonia Cristina Bittencourt, journalist, and Jean Luiz Féder, journalist, associated with Abrajet-PR (Brazilian Association of Tourism Journalists – Paraná)
No te pierdas tu viaje a Madrid: descubre sus museos
Todo viaje tiene un propósito: vacaciones, trabajo, explorar un nuevo destino o visitar a un familiar que vive en el extranjero. Ese fue nuestro caso. Fuimos a Turquía a visitar a Renata, la hermana de Sonia, que vive en ese país desde hace años y ahora vive en Antalya, una ciudad que merece la pena visitar por su riqueza cultural y sus hermosas playas. Pero nuestro itinerario también tuvo paradas en Barcelona, Estambul, Capadocia, Albania y, como última parada, Madrid, durante cinco días.
Antes de aterrizar en Madrid, nos llevamos una sorpresa al abordar el vuelo de aproximadamente 3h30 de duración desde Tirana, capital de Albania, hasta la capital de España, vía Iberia. En nuestro check-in, el asistente nos ascendió a clase Business. A pesar de lo corto del vuelo, viajar en Business es más que bueno, ya sea por los asientos, el servicio y, sobre todo, la comida. Para los que puedan, no hay nada mejor que afrontar horas de vuelos.
Salimos de Brasil con tres reservas: compramos entradas aquí en Brasil para el Museo del Prado, el Palacio Real de Madrid y el Thyssen-Bornemisza. Madrid es una ciudad espectacular para visitar, aunque días antes de nuestra llegada los madrileños se manifestaron contra el excesivo número de turistas en la ciudad, lanzando en algunas situaciones agua a los visitantes. Nosotros no sentimos esa hostilidad y disfrutamos mucho de Madrid y, especialmente, de sus museos, foco de nuestra visita.
La ciudad tiene poco más de 3 millones de habitantes y recibe, de media, 9 millones de turistas al año. Sin embargo, este verano europeo la expectativa era que por España pasaran 40 millones de turistas.
Nosotros no sentimos esa hostilidad y disfrutamos muy bien de la ciudad y, especialmente, de sus museos, foco de nuestra visita.
Museo del Prado
Uno de los museos más importantes del mundo, si quieres visitarlo es necesario comprar tu entrada con antelación. Se producen enormes colas durante todo el día para entrar al Museo. Nuestra sugerencia: programa tu visita para las 14:00 horas porque, si te gusta el arte, necesitarás tiempo, mucho tiempo para verlo y apreciarlo todo. Nos quedamos poco más de 4 horas y no pudimos verlo todo.
Abierto de lunes a sábado, de 10 a 20 horas, y domingo, de 10 a 19 horas, con la entrada 15 €, mayores de 65 años 7,50 € y entrada gratuita para menores de 18 años. La audioguía añade 5€ y si optas por una visita guiada, 10€.
El Museo fue creado en 1819, con más de 100 salas y galerías que albergan una colección de más de 17 mil obras. Una sala realmente interesante para visitar es la dedicada a obras que se consideran falsas.
Museo Thyssen-Bornemisza
El Thyssen-Bornemisza nació cuando el gobierno español adquirió gran parte de la colección de la familia Thyssen-Bornemisza. Está ubicado en el Palacio de Villahermosa y cuenta con tres pisos de exposición.
Entrada 13€ (con audioguía, 18€), mayores de 65 años, 9€ (con audioguía, 14€) y menores de 18 años gratis (con audioguía, 5€). Está abierto todos los lunes de 12 a 16 horas, ese día los clientes con tarjeta Mastercard no pagan, y de martes a domingo de 10 a 19 horas. Visita con tiempo y calma.
Son más de mil obras que muestran la historia del arte desde el siglo XIII hasta el siglo XX.
Una observación al ver las colecciones de ambos museos: la figura del rostro de Cristo es la misma de las pinturas más antiguas…
Palacio Real de Madrid
Patrimonio Nacional, el Palacio Real de Madrid es la residencia oficial del Rey de España, pero se utiliza más para eventos oficiales importantes. En el solar se encontraba anteriormente El Alcázar de Madrid, que fue destruido por un incendio en 1734. La construcción actual se inició en 1738 y finalizó en 1755. Tiene 135 mil m² y 4.318 habitaciones.
De marzo a octubre, abierto de lunes a sábado de 10 a 18 horas y los domingos de 10 a 16 horas; de abril a septiembre, de lunes a sábado de 10 a 19 horas y domingo de 10 a 16 horas. La visita al Palacio y la Galería cuesta 24€; De 5 a 16 años y mayores de 65 años, 12€ Taquilla cierra una hora antes del cierre.
Es una visita de 2h, 2h30.
El Palacio es impresionante y refleja el poder de España en el siglo XVII. Son obras de arte y la galería es un espacio que reúne enormes tapices y carruajes.
Goya
En mis textos siempre digo que las ciudades sólo se conocen un poco caminando. Y paseando por Madrid, Sonia y yo nos topamos con un cartel enorme: “La academia casa de Goya”. No tuvimos dudas, fuimos a verlo y quedamos maravillados con la exposición que presenta una colección de placas grabadas por Goya. La calidad de la obra del artista es única y su arte del grabado sobre cobre para retratar la vida cotidiana española es un registro de la historia y, en muchos sentidos, muestra su descontento con el estado de las cosas.
Vale la pena la visita.
De martes a domingo, de 10 a 15 horas, festivos incluidos, 9 €, mayores de 65 años pagan 5 € y menores de 18 años entrada gratuita.
Donde alojarse
El Cataluña Gran Vía Madrid fue nuestro alojamiento. Muy bien situado, en Gran Vía, 7-9, está en una de las calles principales de la capital y cerca de la Puerta del Sol (8 minutos andando), Museo del Prado (15 minutos andando) y a 5 minutos de C. de la Montera, calle peatonal con varios restaurantes y comercios.
Tuvimos un pequeño problema al hacer el check-in. El hotel, que está ubicado en un edificio de principios del siglo XX, estaba en reformas, con pasillos polvorientos en construcción, y cuando abrimos las cortinas del apartamento, en el balcón nos topamos con un andamio. Pero al explicar en recepción nos cambiaron de habitación y el cambio fue bueno. Recomendamos.
Donde comer
La Plaza Mayor, que debe ser uno de los lugares más visitados de Madrid, con sus nueve entradas, está rodeada de restaurantes. Pero el consejo es bajar los 36 escalones de la calle la Escalerilla de Piedra y acabar en la C. de Cuchilleros, 17, para comer en el Sobrino de Botín, de 1725, el restaurante más antiguo del mundo aún en funcionamiento según el Libro Guinness. Libro. Allí sirven una deliciosa carne de cerdo.
En C. de la Montera, cerca de Cataluña, Taberna La Española sirve comida típica española y platos tradicionales. Pero atención a un detalle: el restaurante sirve en el interior y en la calle, y los platos servidos en la acera tienen un precio adicional. Esto se aplica a todos los demás. Una tortilla de gambas y gulas cuesta 7,40€ en la acera.
En la Cava de San Miguel, 8, en el centro, otro favorito es el Mirador del Arco de Cuchilleros, con más de 100 años de historia. Un champiñón con patatas fritas cuesta 11€.
Un lugar que no puede quedar fuera de la lista, a pesar de ser muy popular, es el Mercado de San Miguel, en la Plaza de San Miguel. Abierto de domingo a jueves de 10 a 24 horas, y los viernes, sábados y vísperas de festivos de 10 a 1 horas. En este espacio encontrarás los más diversos tipos de aperitivos y comidas, desde alcachofas, jamón, las más diversas tapas, vieiras y todo lo que puedas imaginar en más de 20 establecimientos.
Tapa Montera, también cerca del hotel, tiene una carta centrada en las tapas.
Cerca del Museo del Prado (a 3 minutos andando) se encuentra la tienda Torrons Vicens, que desde 1775 produce turrones, de distintos sabores.
Compras cerca del hotel
Si todavía tienes espacio en tu maleta, tres grandes almacenes: Primark (a 6 minutos andando), H&M España (5 minutos) y Lefties (también a 5 minutos).
El viaje fue asesorado por GR Turismo.
Sonia Cristina Bittencourt, periodista, y Jean Luiz Féder, periodista, asociados a Abrajet-PR (Asociación Brasileña de Periodistas de Turismo – Paraná)