Existem passeios que estão no imaginário das pessoas. Fazer um safari na África é muito provável que esteja nessa lista. Um safári oferece encontros únicos com a vida selvagem e paisagens deslumbrantes. Mas têm regras que Carol Caro, da agência Excursy, detalha nesse texto:
1.Escolha do destino
“A África é um continente vasto com uma variedade incrível de parques nacionais e reservas de vida selvagem”, explica Carol. Os destinos mais populares incluem o Parque Nacional Serengeti, na Tanzânia, conhecido pela migração anual e o Parque Nacional Kruger, na África do Sul, que oferece uma das melhores infraestruturas para visitantes. Outras opções incluem o Delta do Okavango em Botsuana e a Reserva Nacional de Masai Mara no Quênia.
2.Melhor época para visitar
A melhor época para um safari depende da região e do que você espera ver. “Para quem deseja observar a grande migração na Tanzânia, os melhores meses são de julho a outubro. Já para avistar predadores em ação, os meses de estiagem, geralmente de junho a outubro, são ideais, pois os animais se reúnem em torno dos poucos pontos de água”, aconselha Carol.
3.Saúde e vacinação
Antes de embarcar para a África, é crucial verificar as vacinas necessárias. “Vacinas contra febre amarela, tétano e hepatite A são geralmente recomendadas, além da profilaxia contra malária em áreas endêmicas”, informa Carol. Além disso, é recomendável contratar um seguro-viagem que cubra condições médicas emergenciais.
TURISMO: 8 vinícolas para conhecer na Europa e América do Sul
4.O que vestir no safari
- A melhor maneira de se aproximar da vida selvagem é misturar-se o máximo possível com o ambiente, tornando-se neutro. Use roupas verdes, marrons e cáqui para não atrair atenção desnecessária. Para a África do Sul, cáqui é a cor recomendada.
- Os tecidos leves e respiráveis minimizam o ruído ao caminhar. As camadas são uma ótima maneira de levar luz, mas permanecer aquecido. As temperaturas podem ser amenas nos safaris matinais, quentes à tarde e frias à noite. As camadas permitem que você remova a roupa para ficar confortável conforme as temperaturas flutuam.
- Camisas arejadas de mangas compridas com gola protegem seus braços e pescoço do sol.
- Calças de combate são perfeitas com muitos bolsos para guardar sua câmera, protetor solar e binóculos.
- Uma jaqueta leve ou lã é ótima para uma camada extra de calor caso você precise. O velo é ótimo porque também seca rápido.
- Os tênis confortáveis são adequados para a maioria dos safaris, até mesmo para safaris a pé. Você pode esperar entrar e sair do veículo de safari com frequência e fazer algumas caminhadas leves pelo mato.
- Os chapéus são uma forma fantástica de proteger a cabeça e o rosto do sol em um veículo de safári aberto e têm o benefício adicional de reduzir o brilho para uma melhor visualização da caça.
- Óculos de sol devem ser usados para bloquear os raios nocivos e os óculos polarizados cortam o brilho para garantir que você não perca nada.
- Não se esqueça de levar traje de banho se sua hospedagem tiver piscina.
O que não vestir no Safari
- Não leve roupas de cores vivas ou estampas ocupadas. Isso chamará a atenção para você e assustará a vida selvagem
- Evite roupas camufladas, pois alguns países africanos reservam esse padrão apenas para militares.
- As cores escuras atraem o tsé-tsé, então fique longe de roupas azuis escuras ou pretas – elas causam uma mordida dolorosa!
- Roupas claras mostrarão rapidamente a sujeira e manchas, já que em ambientes naturais é comum encontrar poeira, lama e sujeira.
5.Respeito à vida selvagem e às normas locais
O que fazer:
- Siga as regras e regulamentos do parque.
- Ouça o guia e siga as instruções dadas por ele. É vital respeitar as regras do parque e manter uma distância segura dos animais em seu habitat natural.
- Respeite os animais e mantenha uma distância segura.
- Observe os animais com calma e evite fazer barulhos altos ou movimentos bruscos.
Embale todo seu lixo e jogue em local adequado.
O que não fazer:
- Alimentar os animais ou deixar a comida sem vigilância.
- Aproximar-se muito dos animais ou tente tocá-los.
- Fazer barulhos altos ou movimentos bruscos que possam assustar os animais.
- Usar fotografia com flash ou perturbar os animais durante os momentos de descanso ou alimentação
Carol fala que o turista está “no habitat dos animais e devemos observá-los sem interferir em seu comportamento natural”. Também é importante apoiar práticas de turismo responsável que contribuam para a conservação ambiental e para o bem-estar das comunidades locais.
6.Escolha do guia e do operador de safari
Um bom guia faz toda a diferença em um safari. Opte por operadores de safari com boas avaliações e que empregam guias locais experientes. “Guarde um tempo para pesquisar e escolher um operador que respeite as diretrizes de turismo sustentável e sua segurança pessoal”, recomenda Carol.
Um safari africano é mais do que uma viagem, é uma imersão em um mundo diferente que exige preparação e respeito pelo ambiente e pelas culturas locais, finaliza Carol Caro.
Com apoio Baronesa Relações Públicas