Vale a pena. Muita a pena! Talvez você já tenha visitado lugares que por mais fotos ou filmes que fizesse e depois contasse aos amigos, não conseguiam expressar a beleza e a emoção da visita. Você tenta explicar, mas faltam palavras, que nem as fotos e vídeos adiantam. Os Lençóis Maranhenses é um desses lugares. E olha que conheci na seca, quando as lagoas são muito poucas. Os Lençóis ficam a quase 6 horas de carro de São Luís, a capital do Maranhão.
O Parque Nacional Lençóis Maranhenses que tem uma área de 1.550 km² e é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICMBio, pode ser visitado sem cobrança de entrada. Os Lençóis Maranhenses têm cerca de 10 mil anos.
Da capital do Maranhão é preciso cruzar cerca de 290 km da BR-402, rodovia de pista simples. Não vale a pena alugar um carro; o melhor é contratar o serviço de transfer (verifique se o seu hotel faz. No nosso caso, contratamos a R$ 350/pessoa com o Geovane – 98-99126-0758, incluindo o barco para Atins) porque você vai ter que fazer uma travessia de barco a partir da cidade de Barreirinhas, porta de entrada dos Lençóis, para atingir o distrito de Atins, um povoado com quase 2 mil habitantes onde só se anda com veículo 4×4 ou a pé.
O nome Lençóis Maranhenses, se deve, segundo se diz, a partir da imagem de um lençol que se coloca sobre a cama e forma, de vez em quando, “bolhas” ou “dunas”. Ali num perímetro de 270 km há um ecossistema de mangue, dunas e restingas inserido num bioma costeiro marinho. Ok, mas como as dunas, algumas com até 30 metros de altura, se formam? Lá fui fuçar o Google para encontrar uma explicação.
No site da USP a informação é a seguinte: “As dunas nos Lençóis Maranhenses são formadas-modificadas pela ação do vento devido a constante retirada e deposição de areia. Ao longo dos anos, as dunas migram progressivamente na direção dos ventos predominantes. Esta continua alteração provavelmente reflete nas características físicas, químicas e biológicas das lagoas, com modificações na composição e dominância de espécies”.
A Revista Fapesp Pesquisa, na edição de março de 2023, publica o artigo “Segredos nos Lençóis Maranhenses” que a certa altura diz: “As dunas se movem graças a um fenômeno chamado de saltação. Tudo começa quando o vento sopra com força suficiente para levantar do chão alguns grãos de areia. Ao caírem de volta, esses grãos colidem com outros, que respingam para cima. O número de grãos saltando aumenta cada vez mais, até formar uma nuvem de areia rente ao chão, com até 15 centímetros de altura. Se o vento sopra sempre numa mesma direção, as dunas assumem uma forma de meia-lua conhecida como barcana, um monte com dois braços orientados na direção do vento. A saltação acumula areia sobre as costas das barcanas e faz os grãos subirem até seu topo, antes de deslizarem sobre avalanches para o outro lado. Assim as barcanas crescem e se movimentam empurradas pelo vento”. Vale a leitura que está nesse link.
E, agora, entendendo um pouco da sua formação, vale dizer que os Lençóis estão listados no best-seller editado em 18 idiomas “1.000 Lugares para conhecer antes de morrer – Um guia para toda a vida”, de Patricia Schultz. Diz ela à página 402 do livro que os Lençóis são “uma paisagem inimaginável para quem não a conhece”. Se você, brasileiro, não conhece, está na hora de programar a viagem. Aposto que na volta, vai ser difícil escolher o adjetivo que melhor represente os Lençóis.
Quando ir
Deixamos Curitiba eu, Sonia Bittencourt, Eros Féder e Viviane Mayr, no voo da Azul às 9h45 numa quinta-feira com escala em Viracopos e chegamos em São Luís às 16h. A volta, também com a Azul, foi no voo às 16h55 com parada no Aeroporto de Viracopos em pouso em Curitiba às 23h55.
Ao programar sua viagem você pode escolher a época do ano para ver os Lençóis cheios ou com poucas lagoas. De fevereiro a maio é a estação das chuvas e de junho a janeiro a da seca. Tudo vai depender das condições das chuvas na região, então novembro e dezembro devem ser os meses com menos lagoas.
Uma recomendação para colocar na bagagem: não pode faltar protetor solar, boné e garrafa para água. Vai precisar.
Ficamos alguns dias na capital – isso conto mais adiante – e fomos para Atins com hospedagem na pousada Lagoa do Vento (indicação do irmão da Viviane, Tino) por três dias a R$ 2.435,40 o casal.
A pousada é de um casal francês e três paulistas, tem seis acomodações e os apartamentos têm cama ótima e banheiro muito bom, ar-condicionado (essencial para dormir bem), os travesseiros são perfeitos e uma varanda com rede. Não tem tv – e não faz falta! Com piscina (o irmão da Viviane não teve essa sorte porque ela foi recém-inaugurada), a Lagoa conta restaurante e o café da manhã, na baixa temporada, é bem servido. Só éramos nós de hóspedes.
Tente aproveitar e relaxar na piscina e peça um gin tônica (R$ 39), casquinha de caranguejo (R$ 58) ou dadinhos de tapioca (R$ 42).
A Iara, Rafaela e João foram super atenciosos.
Em Atins não é recomendável beber água da torneia e água você vai tomar muito porque a temperatura passa fácil dos 35ºC, por isso a importância de levar seu cantil.
Em frente ao Rio Preguiças – são quase 60 minutos de barco a partir de Barreirinhas – Atins está fora do Parque Nacional, mas bem próximo dele. A comunidade é simples, como sua infraestrutura, mas tem o essencial para passar dias tranquilos.
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Os Lençóis
É tudo próximo, mas não se arrisque a caminhar. A areia é muito fofa, cansativa para andar, o sol escaldante e, à noite, a iluminação pouca. Arriscamos ir a Casa de Juja, um dos restaurantes recomendados de Atins. São 850 metros. O Google Maps diz que são 11 minutos de caminhada. Mentira! Depois de alguns metros cada passo fica mais difícil. Foram cerca de 25 minutos para chegarmos exaustos ao restaurante. Mas tinha água e cerveja gelada para recompensar.
Casa de Juja é comandada por Luana, filha de Juja, e tem um ano e meio em Atins (há uma unidade em São Luís). Serve almoço e jantar todos os dias e em março entra em férias coletivas.
Nosso pedido foi Delícias do Mar (camarões e lagostas grelhadas, filé de pescada em crosta de castanha e vegetais grelhados ao azeite, servido sobre placa de pedra sabão, a R$ 240), e Sonha de Juja, uma receita criada pela Juja (lagostinhas, camarões, patinhas de caranguejos, mexilhões misturados ao arroz cremoso e molhadinho, a R$ 150). Tudo com bebidas deu R$ 496,10 para quatro pessoas. Na volta, espertos, pedimos um carro e chegamos à pousada em menos de 4 minutos.
Vá ao La Pizza, em frente ao Lagoa do Vento, de culinária italiana e pizza napolitana. A bruschetta (clássica ou caprese) é excelente, como as massas que são artesanais (provamos e aprovamos o ravioli de carne) e produzidas diariamente e as pizzas, de massas finas e casca crocante.
Mas deixemos a comida de lado e vamos aos Lençóis.
Você vai ter que contratar um serviço que inclui o transporte (caminhonete 4×4) com um guia. É possível alugar um quadriciclo e ir sozinho, mas o risco de ser perder na imensidão das dunas é muito provável.
Por indicação do pessoal da Lagoa do Vento, contatamos o Everton (98-99238-3869) e com ele fizemos diversos passeios. Fomos aos Lençóis, com direito a ficar o tempo que quiser numa lagoa, no nosso caso a Lagoa do Gavião (guia leva cadeira) e almoço no restaurante do Sr. Antônio. Serve camarão grelhado na brasa (arroz de cuxá, feijão de corda, farofa e vinagrete, R$ 140), peixada para duas pessoas (arroz branco e pirão, R$ 150) e carne de sol, também para duas pessoas (baião de dois, farofa e vinagrete, R$ 120) entre outros pratos. Pegamos um barco e fomos ver a revoada dos Guarás com direito a um pôr do sol magnífico; alugamos quadriciclo e fizemos um transfer para o restaurante Stresse Zero de onde, segundo diz, tem o pôr de sol mais lindo de Atins. Ele fica à beira d’água, tem redes para descansar, e é um bom local para passar o dia e tem, sim, um belo final de tarde. Tem umas pingas bem diferentes para provar.
São Luís
Sobre o quadriciclo. Em 10 minutos – ou menos – você aprender a dirigir. O difícil é andar com o dito na areia. Até agora não sei se é melhor andar no rastro de quem passou antes ou tentar fazer o caminho. Mas é uma experiência bem legal que, já que está lá, tem que fazer. Esses e outros serviços deu R$ 5,1 mil para os quatro.
Para quem é mais radical, Atins oferece oportunidade de fazer stand up paddle, caiaque, surfe, kitesurfe e windsurfe.
Numa manhã, Eros e Viviane pegaram um quadriciclo 4×4 e foram passear até Mandacaru, uma vila de pescadores que fica entre a praia de Caburé e a praia de Atins, e onde mora a maioria das pessoas que trabalham em Atins. “Seguimos – conta Eros – numa estrada arenosa e sinuosa até o Farol Preguiças, com o tamanho de oito andares que lá do alta tem uma vista linda. Saboreamos um belo sorvete de frutas regionais, tomamos banho de rio e conversamos com os moradores. Ali tem uma feirinha de artesanato. Voltamos felizes por termos feito o passeio”.
Não dá vontade de deixar Atins e sua vida tranquila. É bom fazer turismo, ficar tranquilo, ficar mais tempo sem ver o celular, com a preocupação singela de não perder o café da manhã e depois decidir o que fazer o resto do dia. Mas isso, sempre tem um começo, meio e fim.
E o fim é pegar o barco para Barreirinhas, deixar os 25 km de dunas dos Lençóis, navegar pelo “tapete” do Rio Preguiças e rodar até São Luís.
Os Lençóis Maranhenses foi considerado o segundo parque nacional mais bonito do mundo. É o que revela um estudo realizado pela empresa Bounce que analisou os principais parques em todo o planeta por meio de suas postagens nas redes sociais, pesquisas no Google e dados de avaliações de clientes. O Parque Nacional Kruger, na África do Sul ocupa a primeira colocação da lista e a terceira está com o Parque Nacional Bromo Tengger Semeru, na Indonésia.
O estudo, divulgado em janeiro de 2024, aponta os Lençóis Maranhenses como o atrativo mais bem cotado nas avaliações do Google, com nota 4,9 em 5, e ocupa o terceiro lugar em visualizações do TikTok, com pouco mais de 292 milhões. O parque também ocupa o quinto lugar em postagens no Instagram, com 505.603, e as buscas no Google por “Lençóis Maranhenses” totalizam 70,8 mil.
Nossa hospedagem na capital dos maranhenses foi no Ibis São Luis.
Pegamos o Ibis reformando apartamentos e, por isso, tivemos alguns contratempos. É, como todo bandeira Ibis da Accor um hotel para quem quer passar a noite. Percebemos problemas de limpeza e mofo na primeira hospedagem. Eros e Vivi tiveram que trocar de quarto por causa do cheiro. Trocaram de quarto. Eu matei uma barata no nosso apartamento. No retorno de Atins, ficamos em apartamentos melhores que já estavam reformados bem mais limpos. Mas é difícil se acostumar com um banheiro sem toalha de rosto.
São Luís tem 411 de história e, por isso, não deixe de passear no centro para ver os azulejos portugueses que emolduram residências. É a história nas fachadas das casas.
Ficamos poucas horas na capital, mas fomos duas vezes na Praia de São Marcos na Av. Litorânea onde tem uma praia que para chegar da areia ao mar são cerca de 140 passos e onde há vários bares e restaurantes.
Os bares são pé na areia. No Dunas Beach a pegada é pagode e forró e tentamos um pouco de distância do som. Pedimos nosso primeiro caranguejo (5 unidades a R$ 64,90), carne de sol (R$ 74,90) e, para conhecer, arroz de cuxá (R$ 16) que, ok, conhecemos. Com couvert artístico e bebidas, R$ 321,62.
Pôr do sol
No Estrela Dalva 2 mais caranguejo. Dessa vez com leite de coco (R$ 67) que foi o melhor caranguejo que Eros, Viviane e Sonia já comeram (eu não sou muito de); tanto que pediram duas vezes; caranguejo toc toc sem cabeça (R$ 57); camarão a milanesa (R$ 79) que não estava com essa graça toda. Os quatro pagamos, nessa sentada, com bebida, R$ 448,20. Voltamos outra vez no Estrela para repetir o caranguejo com leite de coco que tem essa receita: leite de coco, tomate, cebola, pimenta de cheiro. Refoga. Põe extrato tomate, corante, leite de coco, cozinha um pouco e depois coloca o caranguejo.
Nessa Avenida, no outro lado da rua, tem o Blaus, uma ótima sorveteria com diversas opções que vão do cupuaçu, carimbo, bacuri, castanha do pará, açaí, taperebá (igual a cajá) a tapioca, passando por tradicionais como maracujá, flocos e floresta negra. Tem linha zero lactose e zero açúcar. Os preços variam, mas um copinho com uma bola de sorvete diet sai por R$ 17. E dá para provar cada um antes de fazer o pedido.
O restaurante Cabana do Sol, também na Litorânea, foi indicado por várias pessoas, seja no hotel, no Uber e conhecidos, entretanto, apesar do local ser muito bonito não achamos tudo isso que falaram. Pedimos patinha a milanesa (R$ 97) e baião de dois (R$ 28) como aperitivos e não ficamos para jantar. Com bebidas deu R$ 243,33.
Já no centro da cidade fica o Cafofinho da Tia Dica, outro famoso e São Luís. Ele é um refúgio com ar-condicionado depois de uma caminhada. Fica na Travessa Marcelino Almeida, 173. A pedida foi um filé de tambaqui (R$ 139) e arroz do mar (R$ 128) que deu bem para todos. Tem música ao vivo e ouvimos o Felipe Telles com uma excelente seleção de MPB. A nota, com couvert, ficou em R$ 473,20.
No centro (como estávamos hospedados do outro lado, tivemos que cruzar a ponte sobre o Rio Anil) dá para conhecer o tradicional Mercado das Tulhas (R. da Freira Praia Grande) com coisas da região, caminhar pela Rua Portugal, ir à Praça Nauro Machado, ao Centro Cultural Vale do Maranhão e ao Museu do Regaee. Batendo perna, sempre dá para descobrir algo.
Imperdível é ver o pôr do sol na Ponta da Areia. Antes de ir, verifique que horas o sol vai se pôr e chegue antes para poder pegar um bom lugar no Espigão Costeiro e tomar uma água de coco ou cerveja.
Deixe a noite cair e caminhe aproveitando o frescor do início da noite para ir ao Champs Mall. Vai encontrar uma concentração de restaurantes num cenário muito bonito com vários lounges na areia. Confesso que foi uma bela surpresa encontrar um local tão atraente.
Entre as diversas opções, fomos no Smoke SLZ para “desintoxicar” de tanto frutos do mar. A linguiça artesanal foi o aperitivo a R$ 49 e pedimos dois sanduíches: um clássico (com bacon) a R$ 29, e o duplo com salada (bacon e picles) a R$ 37 que, para nosso espanto, tinha um hambúrguer que se desmanchava na boca. Nunca havia degustado um hambúrguer tão bom.
E a noite ainda reserva outra boa surpresa, esta para Sonia. Andando pela areia chegou um vendedor oferecendo ostra. À princípio olhamos com desconfiança porque passamos a viagem inteira procurando ostra sem sucesso. Com o vendedor já abrindo uma, viramos para o garçom que disse que poderíamos comer sem receio. E ele estava certo: as ostras estavam maravilhosas, com o seu Alcides, de 52 anos e sete filhos, (98-98400-9450) abrindo cada uma e servindo com limão e um sal “preparado pela dona encrenca”. As ostras ele mesmo pega em Raposa, a 20 km de São Luís. Foram algumas dúzias a R$ 35 cada. Foi uma noite especial para encerrar nosso último dia de viagem.
Jean Luiz Féder, jornalista associado à Abrajet-PR
Atualizado em 04/janeiro/2024 e em 19/janeiro/2024
Lençóis Maranhenses are of indescribable beauty
It is worth it. So worth it! Maybe you’ve already visited places that no matter how many photos or films you took and then told your friends about, they couldn’t express the beauty and emotion of the visit. You try to explain, but words are missing, and even photos and videos are no use. Lençóis Maranhenses is one of those places. And look, I met them during the drought, when the lakes are very few. Lençóis is almost a 6-hour drive from São Luís, the capital of Maranhão.
The Lençóis Maranhenses National Park, which has an area of 1,550 km² and is managed by the Chico Mendes Institute for Biodiversity Conservation, ICMBio, can be visited without an entry fee. The Lençóis Maranhenses are around 10 thousand years old.
From the capital of Maranhão it is necessary to cross approximately 290 km of the BR-402, a single-lane highway. It’s not worth renting a car; the best thing is to hire a transfer service (check if your hotel does it. In our case, we hired it at R$ 350/person with Geovane – 98-99126-0758, including the boat to Atins) because you will have to make a boat crossing from the city of Barreirinhas, gateway to Lençóis, to reach the district of Atins, a town with almost 2 thousand inhabitants where you can only get around by 4×4 vehicle or on foot.
The name Lençóis Maranhenses is said to come from the image of a sheet that is placed on the bed and forms, from time to time, “bubbles” or “dunes”. There, within a perimeter of 270 km, there is an ecosystem of mangroves, dunes and restingas inserted in a coastal marine biome. Ok, but how do dunes, some up to 30 meters high, form? So I went to Google to find an explanation.
On the USP website the information is as follows: “The dunes in Lençóis Maranhenses are formed-modified by the action of the wind due to the constant removal and deposition of sand. Over the years, the dunes progressively migrate in the direction of the prevailing winds. This continuous change probably reflects the physical, chemical and biological characteristics of the lakes, with changes in the composition and dominance of species”.
The Fapesp Pesquisa Magazine, in the March 2023 edition, publishes the article “Segredos nos Lençóis Maranhenses” which at one point says: “The dunes move thanks to a phenomenon called saltation. It all starts when the wind blows with enough force to lift a few grains of sand from the ground. When falling back, these grains collide with others, which splash upwards. The number of bouncing grains increases more and more, until a cloud of sand is formed close to the ground, up to 15 centimeters high. If the wind always blows in the same direction, the dunes take on a half-moon shape known as a barcana, a hill with two arms oriented in the direction of the wind. Saltation accumulates sand on the backs of the boats and causes the grains to rise to the top, before sliding on avalanches to the other side. Thus, the boats grow and move, pushed by the wind.” It’s worth reading this link.
And now, understanding a little about its background, it is worth mentioning that Lençóis is listed in the best-seller published in 18 languages “1,000 Places to See Before You Die – A Guide for Life”, by Patricia Schultz. She says on page 402 of the book that Lençóis is “an unimaginable landscape for those who don’t know it”. If you, Brazilian, don’t know it, it’s time to plan your trip. I bet that when you return, it will be difficult to choose the adjective that best represents Lençóis.
When to go
Me, Sonia Bittencourt, Eros Féder and Viviane Mayr left Curitiba on the Azul flight at 9:45 am on a Thursday with a stopover in Viracopos and arrived in São Luís at 4 pm. The return trip, also with Azul, was on the flight at 4:55 pm with a stop at Viracopos Airport and landing in Curitiba at 11:55 pm.
When planning your trip you can choose the time of year to see Lençóis full or with few lagoons. February to May is the rainy season and June to January is the dry season. Everything will depend on the rain conditions in the region, so November and December should be the months with fewer lakes.
A recommendation to pack in your luggage: sunscreen, a hat and a bottle of water cannot be missing. Will need.
We stayed in the capital for a few days – I’ll talk about that later – and went to Atins with accommodation at the Lagoa do Vento guesthouse (recommended by Viviane’s brother) for three days at R$ 2,435.40 per couple.
The inn is owned by a French couple and three people from São Paulo, it has six accommodations and the apartments have great beds and a very good bathroom, air conditioning (essential for sleeping well), the pillows are perfect and a balcony with a hammock. There’s no TV – and there’s no need for it! With a swimming pool (Viviane’s brother wasn’t that lucky because it was recently opened), Lagoa has a restaurant and breakfast, in low season, is well served. We were just guests.
Try to enjoy and relax by the pool and order a gin and tonic (R$39), crab cone (R$58) or tapioca cubes (R$42).
Iara, Rafaela and João were super attentive.
In Atins it is not recommended to drink tap water and you will drink a lot of water because the temperature easily exceeds 35ºC, hence the importance of taking your canteen.
In front of the Preguiças River – it’s almost 60 minutes by boat from Barreirinhas – Atins is outside the National Park, but very close to it. The community is simple, like its infrastructure, but it has the essentials to spend peaceful days.
The Lençóis
Everything is close by, but don’t risk walking. The sand is very soft, tiring to walk on, the sun is scorching and, at night, the lighting is poor. We risked going to Casa de Juja, one of the recommended restaurants in Atins. It’s 850 meters. Google Maps says it’s an 11 minute walk. Lie! After a few meters each step becomes more difficult. It took about 25 minutes for us to arrive at the restaurant exhausted. But there was water and cold beer to compensate.
Casa de Juja is run by Luana, Juja’s daughter, and has been in Atins for a year and a half (there is a unit in São Luís). It serves lunch and dinner every day and goes on collective holidays in March.
Our order was Delícias do Mar (grilled prawns and lobsters, hake fillet in a chestnut crust and vegetables grilled in olive oil, served on a soapstone plate, R$ 240), and Sonha de Juja, a recipe created by Juja (crayfish , prawns, crab legs, mussels mixed with creamy and wet rice, R$ 150). Everything with drinks came to R$496.10 for four people. On the way back, we smartly asked for a car and arrived at the inn in less than 4 minutes.
Go to La Pizza, opposite Lagoa do Vento, for Italian cuisine and Neapolitan pizza. The bruschetta (classic or caprese) is excellent, as are the handmade pastas (we tried and approved the meat ravioli) and produced daily and the pizzas, with thin crusts and a crispy crust.
But let’s leave the food aside and go to Lençóis.
You will have to hire a service that includes transport (4×4 truck) with a guide. It is possible to rent a quad bike and go alone, but the risk of getting lost in the immensity of the dunes is very likely.
On recommendation from the people at Lagoa do Vento, we contacted Everton (98-99238-3869) and went on several tours with them. We went to Lençóis, with the right to stay as long as we want in a lagoon, in our case Lagoa do Gavião (guide takes a chair) and lunch at Mr. Antônio’s restaurant. Serves grilled shrimp (cuxá rice, string beans, farofa and vinaigrette, R$ 140), fish for two people (white rice and pirão, R$ 150) and sun-dried meat, also for two people (baião de dos , farofa and vinaigrette, R$ 120) among other dishes. We took a boat and went to see the flock of Guarás with a magnificent sunset; We rented a quad bike and took a transfer to the Stresse Zero restaurant where, according to what is said, there is the most beautiful sunset in Atins. It is located at the water’s edge, has hammocks to rest, and is a good place to spend the day and, yes, a beautiful afternoon. There are some very different drips to try.
Saint Louis
About the quad bike. In 10 minutes – or less – you can learn to drive. The difficult part is walking with that said on the sand. Until now I don’t know if it’s better to walk in the footsteps of those who passed before or try to follow the path. But it’s a really cool experience that, since you’re there, you have to do it. These and other services gave R$5,100 to the four.
For those who are more radical, Atins offers the opportunity to do stand up paddleboarding, kayaking, surfing, kitesurfing and windsurfing.
You don’t want to leave Atins and your peaceful life. It’s good to go sightseeing, relax, spend more time without looking at your cell phone, worry about not missing breakfast and then decide what to do for the rest of the day. But it always has a beginning, middle and end.
And the end is to take the boat to Barreirinhas, leave the 25 km of Lençóis dunes, sail along the “carpet” of the Preguiças River and drive to São Luís.
Our accommodation in the capital of Maranhão was at the Ibis São Luis.
We got Ibis renovating apartments and, as a result, we had some setbacks. It is, like every Accor Ibis brand, a hotel for those who want to spend the night. We noticed cleaning and mold problems during our first stay. Eros and Vivi had to change rooms because of the smell. They changed rooms. I killed a cockroach in our apartment. Upon returning from Atins, we stayed in better apartments that were already renovated and much cleaner. But it’s hard to get used to a bathroom without a hand towel.
São Luís has 411 history and, therefore, be sure to take a walk in the center to see the Portuguese tiles that frame residences. It’s the story on the facades of the houses.
We only spent a few hours in the capital, but we went twice to Praia de São Marcos on Av. Litorânea where there is a beach that takes around 140 steps to get from the sand to the sea and where there are several bars and restaurants.
The bars are right on the sand. At Dunas Beach the vibe is pagoda and forró and we try to stay a little away from the sound. We ordered our first crab (5 units at R$64.90), sun-dried meat (R$74.90) and, to get to know it, cuxá rice (R$16) which, ok, we know. With cover charge and drinks, R$ 321.62.
Sunset
At Estrela Dalva 2 more crab. This time with coconut milk (R$67) which was the best crab that Eros, Viviane and Sonia have ever eaten (I’m not much of one); so much so that they asked twice; headless knock-knock crab (R$57); Milanese shrimp (R$ 79) which wasn’t that good. The four of us paid, in that sitting, with drinks, R$ 448.20. We went back to Estrela again to repeat the crab with coconut milk.
On this Avenue, on the other side of the street, there is Blaus, a great ice cream shop with several options ranging from cupuaçu, carimbo, bacuri, Brazil nuts, açaí, taperebá (similar to cajá) to tapioca, including traditional ones such as passion fruit, flakes and black forest. It has a zero lactose and zero sugar line. Prices vary, but a small cup with a scoop of diet ice cream costs R$17. And you can try each one before placing the order.
The Cabana do Sol restaurant, also on Litorânea, was recommended by several people, whether at the hotel, on Uber or acquaintances, however, despite the place being very beautiful, we didn’t find everything they said. We ordered patinha a milanesa (R$97) and baião de Dois (R$28) as appetizers and didn’t stay for dinner. With drinks it was R$ 243.33.
In the city center is Cafofinho da Tia Dica, another famous São Luís. It is an air-conditioned refuge after a walk. It is located at Travessa Marcelino Almeida, 173. The order was a tambaqui fillet (R$ 139) and sea rice (R$ 128) which was good for everyone. There is live music and we listen to Felipe Telles with an excellent selection of MPB. The bill, with cover charge, was R$473.20.
In the center (as we were staying on the other side, we had to cross the bridge over the Anil River) you can visit the traditional Mercado das Tulhas (R. da Freira Praia Grande) with things from the region, walk along Rua Portugal, go to Praça Nauro Machado, the Vale do Maranhão Cultural Center and the Regaee Museum. By working your way through it, you can always discover something.
A must-see is watching the sunset at Ponta da Areia. Before you go, check what time the sun will set and arrive early so you can get a good spot on Espigão Costeiro and have some coconut water or beer.
Let the night fall and walk, enjoying the coolness of the early evening, to go to the Champs Mall. You will find a concentration of restaurants in a very beautiful setting with several lounges on the sand. I confess that it was a nice surprise to find such an attractive place.
Among the various options, we went to Smoke SLZ to “detox” from so much seafood. The homemade sausage was the appetizer at R$49 and we ordered two sandwiches: a classic (with bacon) at R$29, and a double with salad (bacon and pickles) at R$37 which, to our surprise, had a burger that it melted in the mouth. I had never tasted such a good burger.
And the night still has another good surprise in store, this one for Sonia. Walking along the sand, a seller arrived offering oysters. At first we looked with suspicion because we spent the entire trip looking for oysters without success. With the seller already opening one, we turned to the waiter who said we could eat without fear. And he was right: the oysters were wonderful, with Mr. Alcides, 52 years old and with seven children, (98-98400-9450) opening each one and serving it with lemon and salt “prepared by Mrs. Trouble”. He catches the oysters himself in Raposa, 20 km from São Luís. There were a few dozen at R$35 each. It was a special night to end our last day of the trip.
Jean Luiz Féder, journalist associated with Abrajet-PR
Los Lençóis Maranhenses son de una belleza indescriptible
Vale la pena. ¡Así que vale la pena! Tal vez ya hayas visitado lugares que, por muchas fotos o películas que tomaste y luego les contaste a tus amigos, no pudieron expresar la belleza y la emoción de la visita. Intentas explicarlo, pero faltan palabras y ni siquiera las fotos y los vídeos sirven. Lençóis Maranhenses es uno de esos lugares. Y mira, los encontré durante la sequía, cuando los lagos son muy pocos. Lençóis está a casi 6 horas en coche de São Luís, la capital de Maranhão.
El Parque Nacional Lençóis Maranhenses, que tiene una superficie de 1.550 km² y está gestionado por el Instituto Chico Mendes para la Conservación de la Biodiversidad, ICMBio, se puede visitar sin pagar entrada. Los Lençóis Maranhenses tienen alrededor de 10 mil años.
Desde la capital de Maranhão es necesario recorrer aproximadamente 290 km de la BR-402, una carretera de un solo carril. No vale la pena alquilar un coche; lo mejor es contratar un servicio de transfer (consulta si tu hotel lo ofrece. En nuestro caso lo contratamos a R$ 350/persona con Geovane – 98-99126-0758, incluido el barco hasta Atins) porque tendrás que realizar una travesía en barco desde la ciudad de Barreirinhas, puerta de entrada a Lençóis, para llegar al distrito de Atins, localidad de casi 2 mil habitantes donde sólo es posible desplazarse en vehículo 4×4 o a pie.
Se dice que el nombre Lençóis Maranhenses proviene de la imagen de una sábana que se coloca sobre la cama y forma, de vez en cuando, “burbujas” o “dunas”. Allí, en un perímetro de 270 km, existe un ecosistema de manglares, dunas y restingas insertos en un bioma marino costero. Vale, pero ¿cómo se forman las dunas, algunas de hasta 30 metros de altura? Entonces fui a Google para encontrar una explicación.
En el sitio web de la USP la información es la siguiente: “Las dunas de Lençóis Maranhenses se forman-modifican por la acción del viento debido a la constante remoción y deposición de arena. Con el paso de los años, las dunas migran progresivamente en dirección de los vientos dominantes. Este cambio continuo probablemente refleja las características físicas, químicas y biológicas de los lagos, con cambios en la composición y dominancia de las especies”.
La Revista Fapesp Pesquisa, en su edición de marzo de 2023, publica el artículo “Segredos nos Lençóis Maranhenses” que en un momento dice: “Las dunas se mueven gracias a un fenómeno llamado saltación. Todo comienza cuando el viento sopla con fuerza suficiente para levantar unos cuantos granos de arena del suelo. Al caer, estos granos chocan con otros, que salpican hacia arriba. El número de granos que rebotan aumenta cada vez más, hasta que se forma una nube de arena cerca del suelo, de hasta 15 centímetros de altura. Si el viento sopla siempre en la misma dirección, las dunas adquieren forma de media luna conocida como barcana, una colina con dos brazos orientados en la dirección del viento. La saltación acumula arena en la parte trasera de los barcos y hace que los granos suban a la superficie, antes de deslizarse en avalanchas hacia el otro lado. Así, los barcos crecen y se mueven, empujados por el viento”. Vale la pena leer este enlace.
Y ahora, entendiendo un poco sus antecedentes, cabe mencionar que Lençóis figura en el best-seller publicado en 18 idiomas “1.000 lugares para ver antes de morir – Una guía para la vida”, de Patricia Schultz. Ella dice en la página 402 del libro que Lençóis es “un paisaje inimaginable para quien no lo conoce”. Si tú, brasileño, no lo sabes, es hora de planificar tu viaje. Apuesto a que cuando vuelvas será difícil elegir el adjetivo que mejor represente a Lençóis.
Cuando ir
Yo, Sonia Bittencourt, Eros Féder y Viviane Mayr salimos de Curitiba en el vuelo Azul a las 9:45 de la mañana de un jueves con escala en Viracopos y llegamos a São Luís a las 4 de la tarde. El viaje de regreso, también con Azul, fue en el vuelo de las 16.55 con escala en el aeropuerto de Viracopos y aterrizaje en Curitiba a las 23.55.
Al planificar tu viaje puedes elegir la época del año para ver Lençóis lleno o con pocas lagunas. De febrero a mayo es la temporada de lluvias y de junio a enero es la temporada seca. Todo dependerá de las condiciones de lluvia en la región, por lo que noviembre y diciembre deberían ser los meses con menos lagos.
Una recomendación para empacar en el equipaje: no puede faltar protector solar, gorra y botella de agua. Necesitará.
Nos quedamos unos días en la capital – de eso hablaré más adelante – y fuimos a Atins con alojamiento en la pensión Lagoa do Vento (recomendada por el hermano de Viviane) por tres días a R$ 2.435,40 por pareja.
La posada es propiedad de un matrimonio francés y tres paulistas, tiene seis alojamientos y los apartamentos tienen camas estupendas y muy buen baño, aire acondicionado (indispensable para dormir bien), las almohadas son perfectas y un balcón con hamaca. . No hay televisión… ¡y no es necesaria! Con piscina (el hermano de Viviane no tuvo tanta suerte porque fue inaugurada recientemente), Lagoa tiene un restaurante y el desayuno, en temporada baja, está bien servido. Sólo éramos invitados.
Intente disfrutar y relajarse junto a la piscina y pida un gin tonic (R$ 39), un cono de cangrejo (R$ 58) o unos cubitos de tapioca (R$ 42).
Iara, Rafaela y João fueron súper atentos.
En Atins no se recomienda beber agua del grifo y beberás mucha agua porque la temperatura supera fácilmente los 35ºC, de ahí la importancia de llevar tu cantimplora.
Frente al río Preguiças – está a casi 60 minutos en barco desde Barreirinhas – Atins está fuera del Parque Nacional, pero muy cerca de él. La comunidad es sencilla, al igual que su infraestructura, pero cuenta con lo indispensable para pasar unos días tranquilos.
Los Lençóis
Todo está cerca, pero no te arriesgues a caminar. La arena es muy suave, cansa caminar sobre ella, el sol abrasa y, por la noche, la iluminación es escasa. Nos arriesgamos a ir a Casa de Juja, uno de los restaurantes recomendados en Atins. Son 850 metros. Google Maps dice que es una caminata de 11 minutos. ¡Mentir! Al cabo de unos metros cada paso se vuelve más difícil. Nos tomó unos 25 minutos llegar agotados al restaurante. Pero había agua y cerveza fría para compensar.
La Casa de Juja está dirigida por Luana, la hija de Juja, y está en Atins desde hace un año y medio (hay una unidad en São Luís). Sirve almuerzos y cenas todos los días y se va de vacaciones colectivas en marzo.
Nuestro pedido fue Delícias do Mar (langostinos y langostas a la parrilla, filete de merluza en costra de castañas y verduras asadas en aceite de oliva, servido en un plato de esteatita, R$ 240), y Sonha de Juja, una receta creada por Juja (cangrejos de río, langostinos , patas de cangrejo, mejillones mezclados con arroz cremoso y húmedo, R$ 150). Todo con bebidas salió a R$ 496,10 para cuatro personas. A la vuelta pedimos inteligentemente un coche y llegamos a la posada en menos de 4 minutos.
Vaya a La Pizza, frente a Lagoa do Vento, para disfrutar de cocina italiana y pizza napolitana. La bruschetta (clásica o caprese) es excelente, al igual que las pastas artesanales (probamos y aprobamos los ravioles de carne) y de producción diaria y las pizzas, de masa fina y corteza crujiente.
Pero dejemos la comida a un lado y vayamos a Lençóis.
Tendrás que contratar un servicio que incluye transporte (camioneta 4×4) con guía. Es posible alquilar un quad e ir solo, pero el riesgo de perderse en la inmensidad de las dunas es muy probable.
Por recomendación de la gente de Lagoa do Vento, nos comunicamos con Everton (98-99238-3869) y realizamos varios recorridos con ellos. Fuimos a Lençóis, con derecho a quedarnos todo el tiempo que queramos en una laguna, en nuestro caso Lagoa do Gavião (el guía toma silla) y almorzamos en el restaurante del Sr. Antônio. Sirve camarones a la plancha (arroz cuxá, judías verdes, farofa y vinagreta, R$ 140), pescado para dos personas (arroz blanco y pirão, R$ 150) y carnes secadas al sol, también para dos personas (baião de dos, farofa y vinagreta, R$ 120) entre otros platos. Tomamos una lancha y fuimos a ver el rebaño de Guarás con un magnífico atardecer; Alquilamos un quad y cogimos un transfer hasta el restaurante Stresse Zero donde, según dicen, se encuentra el atardecer más bonito de Atins. Está ubicado a la orilla del agua, tiene hamacas para descansar y es un buen lugar para pasar el día y sí, una hermosa tarde. Hay algunos goteos muy diferentes para probar.
San Luís
Sobre el quad. En 10 minutos –o menos– podrás aprender a conducir. Lo difícil es caminar con eso dicho sobre la arena. Hasta ahora no sé si es mejor seguir los pasos de los que pasaron antes o intentar seguir el camino. Pero es una experiencia realmente genial que, ya que estás ahí, tienes que hacerlo. Estos y otros servicios entregaron R$ 5.100 a los cuatro.
Para los más radicales, Atins ofrece la oportunidad de practicar stand up paddle, kayak, surf, kitesurf y windsurf.
No quieres dejar Atins y tu vida pacífica. Está bien hacer turismo, relajarse, pasar más tiempo sin mirar el móvil, preocuparse por no perderse el desayuno y luego decidir qué hacer el resto del día. Pero siempre tiene un principio, un desarrollo y un final.
Y el final es tomar el barco hasta Barreirinhas, dejar los 25 km de dunas de Lençóis, navegar por la “alfombra” del río Preguiças y conducir hasta São Luís.
Nuestro alojamiento en la capital de Maranhão fue en el Ibis São Luis.
Conseguimos Ibis renovando apartamentos y, como resultado, tuvimos algunos contratiempos. Es, como toda marca Accor Ibis, un hotel para aquellos que quieran pasar la noche. Notamos problemas de limpieza y moho durante nuestra primera estancia. Eros y Vivi tuvieron que cambiar de habitación por el olor. Cambiaron de habitación. Maté una cucaracha en nuestro apartamento. Al regresar de Atins, nos hospedamos en mejores apartamentos que ya estaban renovados y mucho más limpios. Pero es difícil acostumbrarse a un baño sin toalla de mano.
São Luís tiene 411 historia y, por eso, no dejes de dar un paseo por el centro para ver los azulejos portugueses que enmarcan las residencias. Es la historia en las fachadas de las casas.
Solo estuvimos unas horas en la capital, pero fuimos dos veces a la Praia de São Marcos en la Av. Litorânea, donde hay una playa que recorre unos 140 escalones para llegar de la arena al mar y donde hay varios bares y restaurantes.
Los bares están justo en la arena. En Dunas Beach el ambiente es de pagoda y forró y tratamos de mantenernos un poco alejados del sonido. Pedimos nuestro primer cangrejo (5 unidades a R$ 64,90), carne secada al sol (R$ 74,90) y, para conocerlo, arroz cuxá (R$ 16) que, bueno, ya conocemos. Con entrada y bebidas, R$ 321,62.
Puesta de sol
En Estrela Dalva 2 cangrejos más. Esta vez con leche de coco (R$ 67) que fue el mejor cangrejo que jamás comieron Eros, Viviane y Sonia (yo no soy muy de esos); tanto es así que preguntaron dos veces; cangrejo toc-toc sin cabeza (57 reales); Camarones a la milanesa (R$ 79) que no estaban tan buenos. Los cuatro pagamos, en esa sesión, con bebidas, R$ 448,20. Volvimos nuevamente a Estrela para repetir el cangrejo con leche de coco.
En esta Avenida, al otro lado de la calle, está Blaus, una gran heladería con varias opciones que van desde cupuaçu, carimbo, bacuri, nueces de Brasil, açaí, taperebá (similar al cajá) hasta tapioca, pasando por las tradicionales como como maracuyá, copos y selva negra. Tiene una línea cero lactosa y cero azúcar. Los precios varían, pero una taza pequeña con una bola de helado dietético cuesta R$ 17. Y puedes probar cada uno antes de realizar el pedido.
El restaurante Cabana do Sol, también en Litorânea, fue recomendado por varias personas, ya sea en el hotel, en Uber o conocidos, sin embargo, a pesar de que el lugar era muy bonito, no encontramos todo lo que decían. Pedimos patinha a milanesa (R$97) y baião de Dois (R$28) como aperitivo y no nos quedamos a cenar. Con bebidas costó R$ 243,33.
En el centro de la ciudad se encuentra Cafofinho da Tia Dica, otro famoso São Luís, un refugio climatizado después de un paseo. Está ubicado en Travessa Marcelino Almeida, 173. El pedido fue un filete de tambaqui (R$ 139) y arroz de mar (R$ 128) que estuvo bien para todos. Hay música en vivo y escuchamos a Felipe Telles con una excelente selección de MPB. La factura, con recargo, fue de R$ 473,20.
En el centro (como nosotros estábamos alojados al otro lado, tuvimos que cruzar el puente sobre el río Anil) se puede visitar el tradicional Mercado das Tulhas (R. da Freira Praia Grande) con cosas de la región, caminar por la Rua Portugal , dirígete a la Praça Nauro Machado, el Centro Cultural Vale do Maranhão y el Museo Regaee. Al recorrerlo, siempre podrás descubrir algo.
Una visita obligada es contemplar el atardecer en Ponta da Areia. Antes de ir, consulta a qué hora se pondrá el sol y llega temprano para poder conseguir un buen lugar en Espigão Costeiro y tomar un poco de agua de coco o cerveza.
Deje caer la noche y camine, disfrutando del frescor del atardecer, para dirigirse al Champs Mall. Encontrará una concentración de restaurantes en un entorno muy bonito con varios salones sobre la arena. Confieso que fue una grata sorpresa encontrar un lugar tan atractivo.
Entre las diversas opciones, acudimos a Smoke SLZ para “desintoxicarnos” de tanto marisco. La salchicha casera fue el aperitivo a R$ 49 y pedimos dos sándwiches: uno clásico (con tocino) a R$ 29, y uno doble con ensalada (tocino y pepinillos) a R$ 37 que, para nuestra sorpresa, llevaba una hamburguesa que se derretía. en la boca. Nunca había probado una hamburguesa tan buena.
Y la noche todavía tiene reservada otra buena sorpresa, esta para Sonia. Caminando por la arena, llegó un vendedor ofreciendo ostras. Al principio miramos con recelo porque pasamos todo el viaje buscando ostras sin éxito. Como el vendedor ya abría uno, recurrimos al camarero que nos dijo que podíamos comer sin miedo. Y tenía razón: las ostras estaban maravillosas, con el señor Alcides, de 52 años y siete hijos, (98-98400-9450) abriendo cada una y sirviéndolas con limón y sal “preparadas por la señora Trouble”. Él mismo pesca las ostras en Raposa, a 20 km de São Luís. Había unas cuantas docenas a 35 reales cada una. Fue una noche especial para finalizar nuestro último día de viaje.
Jean Luiz Féder, periodista asociado a Abrajet-PR