Remanescente dos tempos dos ciclos do Ouro e Café, São José do Barreiro, alcançada de São Paulo pela BR-116 e depois pela SP-068 (Estrada dos Tropeiros) no Vale Histórico Paulista que também tem as cidades de Queluz, Bananal, Areias, Silveiras e Arapeí, é destino para quem gosta da prática de turismo de aventura, contemplação, ecoturismo e vivenciar história.
Hoje com quase 5 mil habitantes, São José do Barreiro começou com os tropeiros no século XVII vindos de Minas Gerais que escoavam o ouro até Paraty, no Rio de Janeiro. São José tornou-se ponto para descanso, e, por causa dos dois rios que cortam a cidade (hoje Formoso e Barreiro), e o intenso tráfego no local transformou-se num grande atoleiro, daí o nome São José do Barreiro.
No final do século XVII, o coronel João Ferreira de Souza fundou o arraial e em 1820 foi erguida a Igreja Matriz que recebeu o nome da cidade. Assim como todas as cidades naquela época o desenvolvimento aconteceu em torno da Igreja. Com solo fértil e próxima aos portos de Mambucaba e de Paraty, ambas no Rio, atraiu inúmeras fazendas de café. São José do Barreiro foi emancipada a município em 9 de março de 1859.
Com localização estratégica a 273 km de São Paulo e a 214 km do Rio de Janeiro, a cidade tornou-se também rota da Corte. D. Pedro I que se hospedou na fazenda Pau d’Alho em sua viagem que o levou à Proclamação da Independência. Anos depois a Princesa Isabel costumava se hospedar na fazenda São Francisco, onde é possível ver a fronha de linho em que dormiu no Museu localizado na fazenda.
A cidade continuou sendo rota de empresários e políticos após a Proclamação da República, já que era cortada pela importante rodovia Rio-São Paulo que ligava a capital do Brasil à cidade de São Paulo, polo industrial. Em 1928 o então Presidente da República, Washington Luís, inaugurou o Clube dos 200, um local com arquitetura colonial espanhola que possui traços da art déco na decoração e que hospedou ricos e políticos muitos famosos como Greta Garbo e Carmem Miranda, cujas assinaturas podem ser vistas no livro de registro exposto aos visitantes. O local até hoje funciona como hotel.
Passeios históricos e turismo de experiência
Uma das peculiaridades de São José do Barreiro- Vale Histórico é o turismo de residência ou experiência. A maioria das fazendas locais e administradas pelas famílias herdeiras abriram suas casas para visitas guiadas e para hospedagem. O diferencial é levar o turista a se sentir nas antigas hospedarias. Os quartos das fazendas foram adaptados para receber os hóspedes e se transformaram em suítes, mas, em alguns não sendo possível, o banheiro é compartilhado, assim como a área social onde acontecem encontros e saraus e na enorme mesa de jantar da casa grande, onde os hóspedes conversam e se deliciam com a culinária local como uma grande família. Daí o nome turismo de experiência.
TURISMO: Conheça a trilha radical no Parque Caminhos do Mar
As fazendas estão conservadas e mantém as características da arquitetura colonial. Saindo da sede é possível conhecer os terreiros de secagem do café e ruínas das tulhas, alambiques e realizar passeios a pé ou cavalgadas além de banhos em cachoeiras. Para citar algumas fazendas centenárias que recebem hóspedes: Fazenda São Francisco, Fazenda São Benedito, Fazenda da Barra, Pousada Fazenda Lageado.
Na zona rural, mas próxima ao centro da cidade pode-se conhecer as cachoeiras como as da Esmeralda, Formoso, da Mata e Usina.
No perímetro urbano o turista observará casarões construídos em pau a pique e taipa. As ruas em paralelepípedo são um convite ao caminhar sem pressa e a saborear as deliciosas bolachas caseiras com café da Mavic, em frente ao coreto e Praça da Matriz emoldurada pela muralha verde da Serra da Bocaina.
No estilo colonial o prédio da Câmara Municipal também é outro atrativo no centro da cidade. São José do Barreiro recebe os turistas com seu portal no estilo de arquitetura tropeira, ponto turístico para fotos.
No bairro do Formoso parada para saborear as famosas coxinhas no Bar do Osvaldo, tipicamente de interior, simples, mas com muita prosa.
A poucos metros fica a divisa com o Rio de Janeiro, uma ponte sobre o Rio Formoso separa os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mais precisamente da cidade de Resende. E para quem gosta de artesanato vale a visita a Terralinda Artesanato, com conotação social o trabalho feito com crochê é diferenciado.
Depois de tanta andança a fome bate. Então saborear a comida caseira e tropeira no restaurante Rancho no centro histórico é uma boa pedida.
Ecoturismo, aventura e contemplação
Saindo do centro da cidade são 25 km de estrada (em boa conservação) para chegar ao Parque Nacional da Serra da Bocaina. O ideal é fazer a visitação com guias treinados e com carro 4X4.
Com 104 mil hectares o Parque Nacional é uma das maiores áreas protegidas de Mata Atlântica e São José do Barreiro tem o privilégio de ser o portal do Parque que se estende até as cidades de Angra dos Reis e Paraty (RJ), Areias, Cunha e Ubatuba (SP). É no Parque Nacional da Serra da Bocaina que está o maior pico do Estado de São Paulo, o Pico Tira Chapéu, a 2.088 metros no morro Bela Vista e de onde é possível avistar as cidades do Vale do Paraíba, toda cordilheira da Serra da Mantiqueira e a baía de Paraty.
O Parque possui uma das maiores biodiversidades onde vale a observação de toda sua flora e fauna. É o local onde se podem ver os famosos cogumelos azul e vermelho. Estima-se que 60% da vegetação é composta por mata nativa e o restante foi regenerada há 30 anos. Cerca de 300 espécies de pássaros foram registradas e a mata é ainda habitat de várias espécies de cobras e insetos além de macacos, tatu e onça.
O Parque Nacional da Serra da Bocaina oferece uma gama de atrativos entre trilhas e cachoeiras. As mais famosas são Santo Izidro, a Posses e dos Veados. Há também a Trilha do Ouro com 73 km de extensão chegando à praia de Mambucaba, em Angra dos Reis. Esta trilha tem duração de quatro dias e só pode ser feita com guias treinados a andar na mata e floresta.
Aos arredores do Parque a Serra e os campos da Bocaina são ricos em atrativos naturais ideais para a prática do turismo de aventura e ecoturismo. Há muitas trilhas para pedalar de mountain bike e são bastante procuradas por grupos que querem manter o contato com a natureza. No roteiro tanto a pé quanto de bike estão incluídos mirantes para contemplação, cachoeiras como a do Paredão, as ruínas da Casa de Pedra, em estilo francês, construída no início do século passado e que marcou os tempos áureos da Bocaina.
A rampa de voo livre atrai os voadores de asa delta e paraglider mais experientes devido à complexidade, altura e ventos.
A estrada para a Serra da Bocaina é um atrativo a parte. Com vários mirantes naturais pelo percurso é possível contemplar em vários trechos as cadeias de montanhas que formam as serras da Bocaina e Mantiqueira.
Muitas pousadas estão localizadas na serra como as Encanto da Bocaina, Campos da Bocaina, Ventos da Bocaina, Recanto da Floresta Eco Lodge e a Pousada Fazenda Conde d’Eu, ótimas e aconchegantes depois de dias exaustivos de tanta aventura.
Em altitudes mais baixas a Represa do Funil é um atrativo turístico para quem curte esportes náuticos. Com estrutura para receber turistas.
Do outro lado da represa o Reserva Porto da Bocaina encanta pela paisagem proporcionada e estrutura hoteleira com quartos com vista para a represa.
Na zona rural da cidade a Pousada D. Esmeralda, que além dos quartos possui uma grande área com estrutura para camping, vai ter como companhia os mimosos macacos saguis que circulam pelo hotel livremente.
Para quem quer ficar no centro da cidade há várias pousadas entre elas, a Pousada do Lobo, e a Pousada Jardim das Artes.
Adrenaline and history in São José do Barreiro of the Gold and Coffee cycles
Reminiscent of the times of the Gold and Coffee cycles, São José do Barreiro, reached from São Paulo by BR-116 and then by SP-068 (Estrada dos Tropeiros) in the São Paulo Historic Valley which also has the cities of Queluz, Bananal, Areias, Silveiras and Arapeí, is a destination for those who enjoy adventure tourism, contemplation, ecotourism and experiencing history.
Today with almost 5 thousand inhabitants, São José do Barreiro began with drovers in the 17th century from Minas Gerais who transported gold to Paraty, in Rio de Janeiro. São José became a resting point, and, because of the two rivers that cross the city (today Formoso and Barreiro), and the intense traffic in the place it turned into a large quagmire, hence the name São José do Barreiro.
At the end of the 17th century, Colonel João Ferreira de Souza founded the camp and in 1820 the Mother Church was built, which received the name of the city. Like all cities at that time, development happened around the Church. With fertile soil and close to the ports of Mambucaba and Paraty, both in Rio, it attracted numerous coffee farms. São José do Barreiro was emancipated as a municipality on March 9, 1859.
With a strategic location 273 km from São Paulo and 214 km from Rio de Janeiro, the city also became a route for the Court. D. Pedro I who stayed at the Pau d’Alho farm on his trip that led him to the Proclamation of Independence. Years later, Princess Isabel used to stay at the São Francisco farm, where you can see the linen pillowcase she slept on in the Museum located on the farm.
The city continued to be a route for businessmen and politicians after the Proclamation of the Republic, as it was crossed by the important Rio-São Paulo highway that connected the capital of Brazil to the city of São Paulo, an industrial hub. In 1928, the then President of the Republic, Washington Luís, inaugurated the Clube dos 200, a place with Spanish colonial architecture that has traces of art deco in its decoration and that hosted famous rich people and politicians such as Greta Garbo and Carmem Miranda, whose signatures can be seen in the log book exposed to visitors. The place still operates as a hotel today.
Historical tours and experience tourism
One of the peculiarities of São José do Barreiro- Vale Histórico is residence or experience tourism. Most local farms run by heir families have opened their homes for guided tours and accommodation. The difference is to make tourists feel like they are in old inns. The farms’ rooms were adapted to receive guests and were transformed into suites, but in some cases this is not possible, the bathroom is shared, as is the social area where meetings and soirees take place and the huge dining table in the big house, where guests chat and enjoy local cuisine like a big family. Hence the name experience tourism.
The farms are preserved and maintain the characteristics of colonial architecture. Leaving the headquarters it is possible to visit the coffee drying yards and ruins of the warehouses, stills and take walks or horseback rides as well as bathing in waterfalls. To name a few century-old farms that welcome guests: Fazenda São Francisco, Fazenda São Benedito, Fazenda da Barra, Pousada Fazenda Lageado.
In the rural area, but close to the city center, you can visit waterfalls such as Esmeralda, Formoso, Mata and Usina.
In the urban perimeter, tourists will see mansions built in wattle and daub and mud. The cobblestone streets are an invitation to walk leisurely and enjoy the delicious homemade cookies and coffee from Mavic, in front of the bandstand and Praça da Matriz framed by the green wall of Serra da Bocaina.
In the colonial style, the City Council building is also another attraction in the city center. São José do Barreiro welcomes tourists with its gateway in the style of Tropeiro architecture, a tourist spot for photos.
In the Formoso neighborhood, stop to taste the famous coxinhas at Bar do Osvaldo, typically in the countryside, simple, but with a lot of prose.
A few meters away is the border with Rio de Janeiro, a bridge over the Rio Formoso separates the states of São Paulo and Rio de Janeiro, more precisely from the city of Resende. And for those who like crafts, it’s worth visiting Terralinda Artesanato, with its social connotation, the work done with crochet is different.
After so much walking, hunger hits. So enjoying homemade, tropeira food at the Rancho restaurant in the historic center is a good option.
Ecotourism, adventure and contemplation
Leaving the city center, it is 25 km of road (in good repair) to reach the Serra da Bocaina National Park. The ideal is to visit with trained guides and in a 4X4 car.
With 104 thousand hectares, the National Park is one of the largest protected areas of the Atlantic Forest and São José do Barreiro has the privilege of being the gateway to the Park that extends to the cities of Angra dos Reis and Paraty (RJ), Areias, Cunha and Ubatuba (SP). It is in the Serra da Bocaina National Park that the highest peak in the State of São Paulo is located, Pico Tira Chapéu, at 2,088 meters on the Bela Vista hill and from where it is possible to see the cities of Vale do Paraíba, the entire Serra da Mantiqueira mountain range and Paraty Bay.
The Park has one of the greatest biodiversity where it is worth observing all its flora and fauna. It is the place where you can see the famous blue and red mushrooms. It is estimated that 60% of the vegetation is made up of native forest and the rest was regenerated 30 years ago. Around 300 species of birds have been recorded and the forest is also home to several species of snakes and insects, as well as monkeys, armadillos and jaguars.
The Serra da Bocaina National Park offers a range of attractions, including trails and waterfalls. The most famous are Santo Izidro, Posses and dos Veados. There is also the Gold Trail, 73 km long, reaching Mambucaba beach, in Angra dos Reis. This trail lasts four days and can only be done with guides trained to walk in the forest.
Surrounding the Park, Serra and the Bocaina fields are rich in natural attractions ideal for adventure tourism and ecotourism. There are many trails for mountain biking and they are popular with groups who want to stay in touch with nature. The itinerary, both on foot and by bike, includes viewpoints for contemplation, waterfalls such as Paredão, the ruins of the French-style Casa de Pedra, built at the beginning of the last century and which marked the golden age of Bocaina.
The free-flying ramp attracts more experienced hang gliders and paragliders due to the complexity, height and winds.
The road to Serra da Bocaina is an attraction in itself. With several natural viewpoints along the route, it is possible to admire the mountain ranges that form the Bocaina and Mantiqueira mountains in various sections.
Many inns are located in the mountains, such as Encanto da Bocaina, Campos da Bocaina, Ventos da Bocaina, Recanto da Floresta Eco Lodge and Pousada Fazenda Conde d’Eu, great and cozy after exhausting days of so much adventure.
On the other side of the dam, Reserva Porto da Bocaina enchants with its proportionate landscape and hotel structure with rooms overlooking the dam.
In the rural area of the city, Pousada D. Esmeralda, which in addition to the rooms has a large area with facilities for camping, will have as company the cute marmoset monkeys that roam the hotel freely.
For those who want to stay in the city center, there are several guesthouses, including Pousada do Lobo and Pousada Jardim das Artes.
Adrenalina e historia en São José do Barreiro de los ciclos del Oro y del Café
Con reminiscencias de los tiempos de los ciclos del Oro y del Café, São José do Barreiro, alcanzada desde São Paulo por la BR-116 y luego por la SP-068 (Estrada dos Tropeiros), en el Valle Histórico de São Paulo, que también cuenta con las ciudades de Queluz, Bananal , Areias, Silveiras y Arapeí, es un destino para quienes disfrutan del turismo de aventura, contemplación, ecoturismo y vivir la historia.
Hoy con casi 5 mil habitantes, São José do Barreiro comenzó con boyeros en el siglo XVII de Minas Gerais que transportaban oro para Paraty, en Río de Janeiro. São José se convirtió en un punto de descanso y, debido a los dos ríos que atraviesan la ciudad (hoy Formoso y Barreiro), y al intenso tráfico del lugar se convirtió en un gran lodazal, de ahí el nombre de São José do Barreiro.
A finales del siglo XVII, el coronel João Ferreira de Souza fundó el campamento y en 1820 se construyó la Iglesia Matriz, que recibió el nombre de la ciudad. Como todas las ciudades de aquella época, el desarrollo se produjo en torno a la Iglesia. De suelo fértil y cerca de los puertos de Mambucaba y Paraty, ambos en Río, atrajo numerosas fincas cafetaleras. São José do Barreiro fue emancipado como municipio el 9 de marzo de 1859.
Con una ubicación estratégica a 273 km de São Paulo y 214 km de Río de Janeiro, la ciudad se convirtió también en ruta de la Corte. D. Pedro I que se alojó en la finca Pau d’Alho en su viaje que le llevó a la Proclamación de la Independencia. Años más tarde, la princesa Isabel se alojaba en la finca São Francisco, donde se puede ver la funda de almohada de lino sobre la que dormía en el Museo ubicado en la finca.
La ciudad continuó siendo ruta de empresarios y políticos después de la Proclamación de la República, ya que era atravesada por la importante carretera Río-São Paulo que conectaba la capital de Brasil con la ciudad de São Paulo, un polo industrial. En 1928, el entonces presidente de la República, Washington Luís, inauguró el Clube dos 200, un lugar de arquitectura colonial española que tiene vestigios de art déco en su decoración y que acogió a personajes ricos y políticos ilustres como Greta Garbo y Carmem Miranda. cuyas firmas pueden verse en el libro de registro expuesto a los visitantes. El lugar todavía funciona como hotel en la actualidad.
Rutas históricas y turismo de experiencias
Una de las peculiaridades de São José do Barreiro-Vale Histórico es el turismo de residencia o de experiencias. La mayoría de las granjas locales regentadas por familias herederas han abierto sus casas para visitas guiadas y alojamiento. La diferencia es hacer que los turistas se sientan como en antiguas posadas. Las habitaciones de las fincas se adaptaron para recibir invitados y se transformaron en suites, pero en algunos casos esto no es posible, el baño es compartido, al igual que el área social donde se realizan reuniones y veladas y la enorme mesa de comedor de la casa grande. donde los huéspedes charlan y disfrutan de la gastronomía local como una gran familia. De ahí el nombre de turismo de experiencias.
Las fincas se conservan y mantienen las características de la arquitectura colonial. Saliendo de la sede es posible visitar los patios de secado de café y ruinas de los almacenes, alambiques y realizar caminatas o paseos a caballo así como bañarse en cascadas. Por nombrar algunas fincas centenarias que reciben a los huéspedes: Fazenda São Francisco, Fazenda São Benedito, Fazenda da Barra, Pousada Fazenda Lageado.
En la zona rural, pero cerca del centro de la ciudad, se pueden visitar cascadas como la Esmeralda, Formoso, Mata y Usina.
En el perímetro urbano, los turistas verán mansiones construidas con adobe, barro y barro. Las calles adoquinadas son una invitación a caminar tranquilamente y disfrutar de las deliciosas galletas caseras y el café de Mavic, frente al quiosco y la Praça da Matriz enmarcada por el muro verde de la Serra da Bocaina.
De estilo colonial, el edificio del Ayuntamiento es también otro de los atractivos del centro de la ciudad. São José do Barreiro recibe a los turistas con su portal de estilo arquitectónico Tropeiro, un lugar turístico para fotografías.
En el barrio de Formoso, haz una parada para degustar las famosas coxinhas en el Bar do Osvaldo, típicamente de campo, sencillas, pero con mucha prosa.
A pocos metros se encuentra la frontera con Río de Janeiro, un puente sobre el Río Formoso separa los estados de São Paulo y Río de Janeiro, más precisamente de la ciudad de Resende. Y para quienes gustan de las manualidades, vale la pena visitar Terralinda Artesanato, con su connotación social, el trabajo realizado con crochet es diferente.
Después de tanto caminar, llega el hambre. Así que disfrutar de comida casera y tropeira en el restaurante Rancho del centro histórico es una buena opción.
Ecoturismo, aventura y contemplación
Saliendo del centro de la ciudad, son 25 km de carretera (en buen estado) para llegar al Parque Nacional de la Serra da Bocaina. Lo ideal es visitarlo con guías capacitados y en un vehículo 4X4.
Con 104 mil hectáreas, el Parque Nacional es una de las mayores áreas protegidas de la Mata Atlántica y São José do Barreiro tiene el privilegio de ser la puerta de entrada al Parque que se extiende a las ciudades de Angra dos Reis y Paraty (RJ), Areias , Cunha y Ubatuba (SP). Es en el Parque Nacional Serra da Bocaina donde se encuentra el pico más alto del Estado de São Paulo, el Pico Tira Chapéu, a 2.088 metros sobre el cerro Bela Vista y desde donde es posible observar las ciudades de Vale do Paraíba, la toda la Sierra de la Mantiqueira y la Bahía de Paraty.
El Parque posee una de las mayores biodiversidades donde vale la pena observar toda su flora y fauna. Es el lugar donde podrás ver las famosas setas azules y rojas. Se estima que el 60% de la vegetación está compuesta por bosque nativo y el resto fue regenerado hace 30 años. Se han registrado alrededor de 300 especies de aves y el bosque también alberga varias especies de serpientes e insectos, además de monos, armadillos y jaguares.
El Parque Nacional Serra da Bocaina ofrece una variedad de atracciones, incluidos senderos y cascadas. Los más famosos son Santo Izidro, Posses y dos Veados. También está la Ruta del Oro, de 73 km de longitud, que llega hasta la playa de Mambucaba, en Angra dos Reis. Este sendero tiene una duración de cuatro días y sólo se puede realizar con guías capacitados para caminar en el bosque.
Alrededor del Parque, la Sierra y los campos de Bocaina son ricos en atractivos naturales ideales para el turismo de aventura y el ecoturismo. Hay muchos senderos para ciclismo de montaña y son populares entre grupos que desean estar en contacto con la naturaleza. El itinerario, tanto a pie como en bicicleta, incluye miradores para la contemplación, cascadas como la de Paredão, las ruinas de la Casa de Pedra, de estilo francés, construida a principios del siglo pasado y que marcó la época dorada de Bocaina.
La rampa de vuelo libre atrae a aladeltas y parapentes más experimentados debido a la complejidad, la altura y los vientos.
El camino hacia la Serra da Bocaina es un atractivo en sí mismo. Con varios miradores naturales a lo largo del recorrido, es posible admirar las sierras que forman las sierras de Bocaina y Mantiqueira en varios tramos.
Muchas posadas están ubicadas en la montaña, como Encanto da Bocaina, Campos da Bocaina, Ventos da Bocaina, Recanto da Floresta Eco Lodge y Pousada Fazenda Conde d’Eu, grandes y acogedoras después de agotadores días de tanta aventura.
Al otro lado de la presa, la Reserva Porto da Bocaina encanta con su paisaje proporcionado y su estructura hotelera con habitaciones con vistas a la presa.
En la zona rural de la ciudad, la Pousada D. Esmeralda, que además de las habitaciones cuenta con una amplia zona con instalaciones para acampar, tendrá como compañía a los simpáticos monos tití que deambulan libremente por el hotel.
Para aquellos que quieran alojarse en el centro de la ciudad, hay varias casas de huéspedes, entre ellas la Pousada do Lobo y la Pousada Jardim das Artes.