Quando você imagina que conhecendo uma região da Costa Rica você viu tudo, esse país que faz parte do Caribe na América Central, surpreende com novas aventuras e experiências.

Ainda são poucos os brasileiros que elegem a Costa Rica como destino de férias e passeios. Menos de 16 mil visitaram o país no ano passado, mas somente no primeiro semestre de 2023, quase 10 mil desembarcaram em San José, a capital, tornando o Brasil um dos seis principais emissores da América do Sul.

País menos conhecido dos brasileiros que Jamaica, Aruba República Dominicana ou Bahamas, quatro dos 18 países que formam a região, a Costa Rica é o verdadeiro destino para quem gosta de ecoturismo e praias (sejam as do Pacífico ou do Caribe).

A cultura de preservação da natureza está enraizada na cabeça e nas ações de todos os costarricenses o que faz que o país tenha 35% de sua área coberta por uma floresta natural, 13,7% de floresta secundária e 4,6% de floresta decídua temperada. 6% da diversidade do mundo está nesse país de apenas 51,1 mil km² (maior que o Espírito Santo com seus 46 mil km² e menor que o Rio Grande do Norte, com 52,8 mil km²). Além disso, a Costa Rica tem 120 vulcões, mas poucos ativos, como o Poás, a cerca de 35 km da capital, visita que deve ser programada, sim, porque não há perigo para conhecê-lo se o Parque estiver aberto para visitações.

Mais um dado impressionante: 97,5% da população é alfabetizada. A maioria fala o inglês.

E receber turistas é um dos principais negócios da Costa Rica. O turismo representa 6% do PIB – Produto Interno Bruto – (dados de 2021) diretamente e se forem sendo somadas a influência do turismo indiretamente, esse valor totaliza 10,8% (dados de 2019), ou seja, em 2021, o turismo rendeu ao país US$ 3,8 bilhões. O salário-mínimo é de ₡ 258 mil (colones) equivalente a US$ 479 (R$ 2,5 mil).

Apesar de pequena, a Costa Rica tem muito a mostrar e oferecer. Para todos os bolsos.

Now Boarding visitou a Costa do Pacífico do país em junho e, agora, o Instituto Costarricense de Turismo convidou jornalistas da Abrajet (Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo) para conhecer o Caribe Norte e Sul, duas regiões totalmente diferente, apesar de próximas na província de Limón.

Mas, antes, vamos falar da capital, San José.

O que fazer em San José

A capital concentra praticamente metade dos 5 milhões de habitantes da Costa Rica: são quase 2,5 milhões vivendo em San José. Durante o dia, mais de 1,5 milhão de pessoas passam pelo Centro que tem vida agitada 24 horas principalmente por sediar empresas que trabalham com países Ásia e Europa na área de tecnologia. Muitos dos componentes dos microchips usados no mundo são fabricados na Costa Rica.

A tecnologia é a terceira maior fonte de receita do PIB, atrás do turismo e exportação de bananas. O quarto, acredite, vem da venda de soros antiofídicos porque na Costa Rica vivem 227 espécies de cobras; 27 venenosas.

Normalmente o turista fica muito pouco tempo em San José, que é a porta de entrada dos principais voos do país e conexão para os diversos destinos internos. Mas é um desperdício não ficar ao menos dois dias na capital.

Primeiro, pelos hotéis. A rede hoteleira de San José é muito boa e você pode escolher, por exemplo, se hospedar num hotel boutique. Não vale a pena só dormir, curta um pouco do hotel. Depois, três museus devem ser visitados: Museu do Oro, Museu Nacional e Museu do Jade.

O Museu Nacional, na Praça da Democracia, retrata a Costa Rica desde seus primeiros habitantes até hoje. É uma viagem pela história do país somente num lugar. Aberto de terça a sábado, das 8h30 às 16h30, e domingo, das 9h às 4h30.

Museu Nacional. Foto: Facebook

Ingresso a US$ 11. Infelizmente, nas duas viagens não deu para visitá-lo.

O Museu do Jade é um prédio de cinco andares com amostras interativas. O curioso é que na Costa Rica não tem esta pedra preciosa, mas o país estava na rota de comércio entre a América do Sul e a do Norte. O Museu é muito interessante por contar a história da pedra e situá-la dentro da Costa Rica mostrando sua utilização por vários povos. Dá para ficar horas sem se cansar; e aprendendo. Abre todos os dias da semana das 8h às 17h. Ingresso para estrangeiro a US$ 16 e menores de 6 a 12 anos, US$ 2. Fica a 5 minutos a pé do Museu Nacional.

Já o Museu do Ouro desperta todo tipo de curiosidade que esse metal tem na história da humanidade e dá nas pessoas.

Existe uma informação de que o Museu, instalado num subterrâneo, tinha uma ligação, através de um túnel, com a Embaixada dos Estados Unidos…

O Museu não é só ouro. É numismática, arqueologia, arquitetura e artes visuais. Na apresentação o Museu informa: “Viaje conosco no tempo e encontre em nossa sala do Museu do Ouro Pré-Colombiano as chaves para mergulhar na história pré-colombiana do que hoje conhecemos como Costa Rica e compreender as contribuições de seus povos originários na construção de uma sociedade multiétnica e sociedade pluricultural”.

Museu do Ouro.

E, realmente, é uma viagem num edifício em forma de pirâmide invertida, em três pisos e 12 metros de profundidade. Fica numa caminhada de cerca de 6 minutos do Museu do Jade.

Estão em exposição cerca de 700 peças de ouro pré-colombiano o que dá para imaginar o quanto vale o que está à vista de quem visita.

Outro Museu que deve ser visitado com vagar para poder aproveitar todo o seu ensinamento.

Esta pepita tem 2,3 kg.

Aberto todos os dias das 9h15 às 17h com ingressos a US$ 16 para estrangeiros.

Curiosidade: a Costa Rica tem minérios, com o ouro, mas a mineração é proibida no país em nome da sustentabilidade ambiental.

Comida

E se deu fome, San José tem uma cena gastronômica variada, mas deve-se procurar pela comida regional.

Como a Costa Rica produz 27 tipos de bananas, a fruta está presente em vários pratos, assim o coentro. Existe um prato similar ao nosso PF (plato hecho), que chamam de Casado, com arroz, feijão e uma carne.

Plantação de bananas. Foto: Lucia Rodriguez

Escalante é o bairro gastronômico da cidade, mas é no restaurante Sikwa que você terá uma experiência gustativa impressionante.

O Sikwa, do chef Pablo Bonilha, apresenta, desde 2018, a cozinha costarricense com receitas de seus antepassados, guardando a tradição dos povos originários.

Nosso grupo provou um menu de sete pratos, alguns deles que ainda não entraram no cardápio. Foi uma degustação de texturas, sabores e história. O Sikwa é o único do tipo na Costa Rica.

No cardápio, Corvina o pargo pequeno (600 gramas aproximadamente) frito entero sobre hash brown de plátano verde, ensalada fresca de chayote, berros y rábanos, ₡ 13.600 (R$ 124) ou Tamal de pejibaye com panzada de cerdo em adobo de Chilipinol & frijoles molidos com culantro coyote, ₡ 9.930 (R$ 91).

De terça a sexta, das 18h às 23h, e sábado, das 13h às 23h.

Não deixe de ir: vulcões

E San José tem vulcões para ver bem pertinho, um ainda ativo, outro extinto. Vale a pena conhecer os dois para ver as diferenças. O Poás é o vulcão que está ativo e ao se aproximar da cratera você começa a sentir cheiro de enxofre. Está a 2.687 metros de altura e a caminhada até a cratera é tranquila e você tem boa visão da boca do vulcão. O Parque fica aberto todos os dias das 8h às 16h e o ingresso para estrangeiros é de US$ 15.

Vulcão Irazú.

Já o vulcão Irazú é uma visita completamente diferente do Poás. Sua última explosão foi em 1994 e ao entrar no Parque (aberto todos os dias das 8h30 às 15h30. US$ 15 o tíquete para estrangeiros) chegar à sua cratera é uma caminhada mais fácil que a do Poás. O interessante é você pode fazer uma caminhada sobre um leito que já expeliu lavas. Fica a 3.342 metros e o trajeto de carro (a 53 km do centro da cidade) é numa estrada sinuoso. Lá em cima, prepara-se: se o tempo estiver fechado, venta muito.

Pessoas caminham por onde correu lava.

Duas opções de hospedagem em San José

A Costa Rica também é conhecida pelo seu café. Apesar de não ser um dos dez maiores produtores, o café costarricense cultivado em solos férteis de origem vulcânica e baixa acidez tem sabor especial. Passando num supermercado, compre e coloque na mala. Não vai se arrepender. E um dos hotéis sugeridos para ficar na capital, remete ao café no seu nome: Grano de Oro. É um hotel boutique que fica na antiga residência, de 1910, da família Pozuelo e tem arquitetura vitoriana. Abriu as portas como hotel em 1991 e, com uma ampliação numa segunda propriedade também dos Pozuelo, tem 34 apartamentos. Pode escolher entre ficar numa acomodação Standard, Superior, Deluxe Patio, Deluxe King, Deluxe Queen, ou numa das três Suítes (Garden, Jardim Privado ou Family).

O De Luxo Pátio é uma surpresa ao entrar: tem pequeno pátio com cadeiras e uma fonte d’agua que embala o sono. A diária nela é de US$ 260 + 13%.

De Luxo Pátio.

Se puder, faça uma refeição no restaurante porque vai valer a pena.

E ainda falando de café, faça uma visita ao Teatro Nacional, edificação de 1890. Paga-se ₡ 3,5 mil (R$ 33) para fazer a visita. No Teatro, tem o Alma Café com um cardápio com diferentes tipos de café.

O DoubleTree by Hilton Hotel Cariari tem uma proposta totalmente diferente, já que é hotel de uma bandeira internacional. Com apartamentos amplos (são nove opções de acomodações), o Cariari tem uma piscina enorme e uma jacuzzi que funciona à noite, muito bem-vinda após os passeios. À noite, pode tentar a sorte no cassino e, quem sabe, pagar a viagem.

Foi o nosso hotel da última noite na Costa Rica, onde o Instituto Costarricense de Turismo nos presenteou com um espetáculo de swing crioulo com o grupo La Cuna del Swing.

A 42 km de San José, Cartago, cidade histórica por ser o primeiro assentamento espanhol na Costa Rica, de 1563, fica aos pés o Irazú que destruiu a cidade em 1723. Aqui está a Hacienda Orosi um encanto de águas termais. Espaço bem cuidado e pequeno, sem muita agitação, portanto, essas águas termais com sete piscinas com temperatura entre 34ºC e 39ºC são água geotérmicas que fluem naturalmente do solo e se aquecem devido a atividade vulcânica da região.

As águas termais de Orosi.

Diz que tem qualidades terapêuticas e relaxantes. Não podemos aproveitar porque caiu uma tempestade quando chegamos e só fizemos uma refeição no restaurante do local. Abre todos os dias da semana das 9h às 20h, a partir de US$ 45 com direito a um armário e uma toalha. Tem vestiário.

Em Cartago, a Basílica de Nuestra Señora de Los Ángeles é uma construção muito bonita erguida sobre o santuário onde está a pedra onde apareceu a Virgen de Los Ángeles, conhecida como “Negrita” pelo povo da Costa Rica, a santa do país.

É emocionante ver a devoção das pessoas aos pés da pedra, tocando a imagem da santa e compenetrados orando. Clicando nesse link você lê a história da santa que apareceu para uma jovem em 1635.

Fiéis rezam diante da imagem da “Negrita”.

Rumo à aventura no Caribe Norte

Pegando a Ruta 32 que corta o Parque Nacional Bráulio Carillo, cruza-se o único túnel da Costa Rica (são 575 metros de comprimento), passa pela floresta onde foram tomadas imagens do filme “Jurassic Park”, e chega-se ao Parque Nacional Tortuguero para iniciar dias impactantes.

Após quase 3 horas de viagem – com uma parada para café da manhã no restaurante El Ceibo – estamos em La Pavona, à beira do Rio La Suerte. Aqui, deixamos o continente para entrar num barco, percorrer por quase uma hora o La Suerte e ir ao encontro da Isla Samay, um pedaço de terra que fica entre o continente e o Mar do Caribe.

No barco, numa viagem tranquila, passando também pelo Rio La Penitencia, sob um calor forte, vimos algumas aves e um jacaré. Acho que todos estavam n’água, a melhor opção para aquela hora do dia.

O calor é escaldante, já que adentramos numa floresta tropical úmida. Por isso a recomendação para colocar na mala: 1. uma camiseta para o dia e outra para a noite; mochila impermeável; 3. Repelente (se bem que não tive problemas com mosquitos); 4. Protetor solar; 5. Garrafa para repor água e 6. Capa de chuva.

É muito legal chegar de barco a Samay e descobrir que o turismo pode ser feito em qualquer lugar. Ali, onde vamos ficar por dois dias (é pouco), tudo só chega por barco. Os hotéis recebem seus suprimentos semanalmente por isso se você tem alguma restrição alimentar tem que avisar com antecedência, e incrível, tem internet.

Este canto da Costa Rica além de ser um destino de ecoturismo na veia é, também, local para pesca esportiva. Entre outubro e novembro, pescadores, alguns brasileiros, vão atrás do Sábalo, no Brasil conhecido como Curimbatá, que pode pesar até 7 quilos.

Atracar no Pachira Lodge e dar depois de poucos passos com uma piscina é uma imagem impactante por encontrar esse tipo de estrutura quase no meio de nada.

A entrada do Pachira.

Vale o alerta: você está num destino de ecoturismo, então não espere suntuosidade, mas terá nos doze hotéis que estão ali, acomodações muito boas e tudo o que precisa para ficar bem hospedado. É um ecoturismo sem perrengue. Mas você vai encontrar várias teias de aranha pelo seu caminho. E dos mais diferentes tipos.

O Parque Bráulio Carillo tem uma área de 47,5 hectares onde vivem mais de 500 espécies de aves e mais de seis mil de plantas.

E se tem enjoo por andar de barco, pode levar remédio porque o carro em Tortuguero é o barco para qualquer coisa. E mais: prepare-se para acordar cedo. Todas as atividades fora dos hotéis começam logo cedo. A justificativa: é quando a vida selvagem está mais ativa. Ah! E em Tortuguero, ao contrário de San José, não é recomendável tomar água da torneira.

Vista área do Pachira. Foto: Facebook

Meu chalé no Pachira (são 80 apartamentos), no meio da mata, tinha 14 janelas, todas com mosquiteiro, mas não tem frigobar, tv ou cofre. Tem ventilador de teto. E, apesar de estar sozinho, colocaram quatro toalhas à disposição. À princípio, não entendi, mas após o primeiro banho e ao tomar o segundo, a explicação: a umidade não deixa a toalha secar. Diárias a partir de US$ 300 com refeições.

Ao lado do Pachira, do mesmo grupo hoteleiro, está o Aninga Lodge, com 33 bangalôs construídos sobre palafitas para preservar a circulação dos animais. Tem acomodações para uma, duas ou três pessoas e a diária sai a partir de US$ 300/pessoa all inclusive. No Aninga fica o Spa que pode ser usado também pelos hóspedes do Pachira.

São várias as atividades para fazer em Tortuguero. Sempre na natureza.

De barco, logo cedo, antes das 7h, no Lago de Tortuguero passeamos para observar a biodiversidade, principalmente pássaros, macacos (são três espécies: mono Colorado, Cariblanco e Congo) e bichos preguiça. Os olhos do guia e do condutor do barco são de lince, porque encontram os animais onde só enxergamos o verde das árvores. O passeio é tranquilo porque a água parece um tapete. O passeio está incluso na diária do Pachira Lodge.

Noutro dia o grupo se dividiu: a maioria preferiu pegar caiaque e remar pelos canais de Tortuguero, que são cinco, enquanto outro, nesse eu, fomos ao Cerro Tortuguero para fazer uma trilha e ir a um mirante. A trilha é fácil, calçada, mas chegar ao mirante é um desafio: são 433 degraus e ao final você está a 119 metros acima do nível do mar.

A vista do mirante após 433 degraus.

O Cerro é um vulcão extinto e do mirante se tem uma ampla vista do Parque, das comunidades de Tortuguero e São Francisco e dá para olhar até onde a vista alcança.

Durante a trilha o guia Ruben Aragon, da Banana Tour, explica sobre plantas e bichos e mostra uma caverna onde dormem inúmeros morcegos. São 11 tipos no país, sendo dois deles vampiros.

Aragon tentando nos convencer a fazer “amizade” com uma aranha.

O Parque abre das 6h às 12h e das 13h às 16h, e estrangeiros pagam US$ 16,95. O passeio dura mais de duas horas.

O Parque Nacional foi criado em 1970 e a partir dessa data todo o local foi protegido. Mas como já tinham moradores, foi permitida a presença deles no Parque. São cerca de 1,2 mil os habitantes locais (80% da Nicaragua) e a maioria mora em Tortuguero Downtown. Esse “centrinho” tem lojas, restaurantes, bares e pousadas numa rua de quase 1 km. Os restaurantes fecham às 20h30.

Tortuguero Downtown.

Aqui, no Caribe Norte da Costa Rica é local de preservação de tartarugas e para protegê-las tem o Sea Turtle Conservancy. São 29 km de praias que não podem ser usadas por turistas para banho.

Quando visitamos a ONG, dois brasileiros – Larissa Andrade, veterinária, e Daniel Cutrim, biólogo – estavam prestando trabalho ali.

A Sea Turtle faz a contagem de ninhos e monitora as tartarugas Baula (a maior do mundo podendo chegar a 2 metros de comprimento e pesar até 700 quilos), Verde e Carey (tartaruga-de-pente).

As tartarugas que nascem na costa caribenha da Costa Rica retornam ao mesmo local 25 anos depois para depositar seus ovos.

É possível fazer um passeio noturno para ver a desova, mas não tivemos sorte. A noite estava chuvosa e muito escura e nosso guia, Castor, foi muito indelicado e grosso com o grupo o que nos fez encurtar o passeio que seria de mais de duas horas para 50 minutos.

Mesmo assim, foi possível ver uma Baula fazendo a desova.

Apesar da nossa experiência não ter sido a melhor, é um passeio que recomendo. US$ 40.

Outro passeio bem legal é jantar num restaurante flutuante. Com capacidade para 24 pessoas, o Katonga sai do Mawamba Lodge às 19h e navega suavemente pelo Lago. Por US$ 42/pessoa você tem um menu completo com aperitivos, entrada, salada, prato principal e sobremesa. A comida é saborosa. Você retorna por volta das 21h.

O grupo visitou outros hotéis.

O Laguna Lodge tem 110 apartamentos para acomodar até 250 pessoas. Os quartos são espaçosos oferecendo todo o conforto e, na frente dos apartamentos, tem cadeiras para aproveitar o frescor da noite. Fica no lado do continente com fundos para o Mar do Caribe. Aceita hospedagem a partir de duas noites com pensão completa a US$ 332/pessoa.

O mapa do Laguna Lodge.

Menor, na mesma margem do Laguna, o Mawamba Lodge tem 52 quartos (de 17 m² e 30 m²; tem apartamento adaptado para portadores de necessidades especiais) para uma lotação de até 130 pessoas. Mawamba quer dizer “fortaleza verde” na língua suajili​, do Quênia. O hotel tem piscina. Pacote para três dias e duas noites sai a US$ 215/pessoa por dia no sistema all inclusive.

Piscina do Mawamba Lodge. Foto: Sandra Coelho

E com 66 apartamentos (quatro para PcDs), o Evergreen Lodge fica entre um canal e o Lago. Com piscina e dois restaurantes, para ficar dois dias e uma noite, a tarifa está a partir de US$ 276,60, também com refeições.

Todos os hotéis oferecem diversos tipos de passeios e cada um tem seus barcos para transportar seus hóspedes.

A boa vibe de Puerto Viejo no Caribe Sul

Para ir ao Caribe Sul, a partir de Tortuguero só de barco (algumas horas de navegação) ou voo. Dentro do Parque tem uma boa pista de pouso explorada pela companhia aérea Sansa Airlines que, aliás, faz várias rotas internas na Costa Rica.

Voando modelo Caravan para até nove passageiros, o voo Tortuguero-Limón foi de pouco menos de 20 minutos sobrevoando a costa do Mar do Caribe. No nosso caso, o Instituto fretou uma aeronave, para ir a Limón tem que ir até San José (30 minutos de voo) e dali pegar outro voo até Limón (mais 40 minutos) num custo total de US$ 225 (R$ 1.110). Ou seja, é preciso voltar a La Pavona e pegar a rodovia para chegar à capital.

Embarcando para Limón.

O pouso em Limón, onde existem dois portos para receber cruzeiros (são 215 por temporada), foi em frente à Ilha Uvita que foi uma parada para Cristóvão Colombo em sua última viagem às Américas, em 1502 (ele descobriu a América em 1492). Colombo permaneceu duas semanas na Ilha quando fez contato com cerca de trezentos indígenas que, conta a história, estavam vestidos de ouro.

Mas nosso destino era ainda mais ao Sul, a 60 km de Limón: Puerto Viejo de Talamanca. A fronteira com o Panamá fica a apenas 45 km de distância.

Aqui, nesta pequena vila praiana, a vibe é afro-caribenha: surfe, tuk-tuk circulando por ruas pequenas, várias lojinhas e música reggae e reggaeton. Se sentir um cheiro estranho no ar, e pensou que era aquilo, é aquilo mesmo: marijuana. O vilarejo tem um vibe hippie.

São seis praias – Playa Negra, Grande, Cocles, Manzanillo, Ponta Uva e Chiquita – para curtir a temperatura média de 26ºC (as chuvas são entre junho e agosto e novembro e janeiro). O tempo na nossa estadia estava nublado mas praias têm mar calmo, de água norma, boas para famílias.

A rua principal é de muita agitação e o grupo almoçou no Tamara, restaurante de culinária caribenha bem no centrinho. Feitos os pedidos, alguns enquanto aguardavam os pratos foram conhecer as lojas do entorno. Deu para visitar umas quatro e, inevitavelmente, fazer umas comprinhas…

O Tamara é um dos restaurantes conhecidos como “soda” que são restaurantes de refeições populares, comida caribenha e mais em conta. Foi fundado por um nativo, Edwin Patterson, em 1981. O ceviche de camarão, como entrada, sai a ₡ 6 mil (R$ 55), uma mariscada com lagosta para duas pessoas, ₡ 35 mil (R$ 321) e um polvo com alho, grelhado, salsa caribenha e caribbean sauce, ₡ 9 mil (R$ 82).

Inscrição no Tamara. Foto: Marialda Beghetto

Nossa hospedagem foi em uma nova surpresa, no Le Cameleon Boutique Hotel, o primeiro desse tipo na região.

É de tirar o fôlego a capacidade dos arquitetos e designers na construção dos hotéis na Costa Rica.  Em todos dessa viagem ao Caribe e da outra ao Pacífico, os hotéis oferecem um conforto que faz você pensar: “Vou ficar aqui sem fazer nada!”. E, sim, não se acanhe, fique mesmo. Aproveite tudo de cada hotel, mesmo que tire um dia para ficar nele sem fazer algum passeio. Não é desperdício, já que você está pagando por toda a estrutura que ele oferece.

Aberto em 2009, o Le Cameleon tem apartamentos Ocean Premium Suite, Le Cameleon Suite, Ocean Suite com frente para a praia, Junior Suite, Deluxe Room, Family Room, Superior Room, Standard Room e a Romantic Suite que tem uma piscina privada e fica de frente para a praia. Os apartamentos estão entre a vegetação do hotel numa área de 1 hectare, o que permite ver aves, macacos e preguiças. São duas piscinas, uma com jacuzzi.

Superior Room. Divulgação

No nº 7.040 na Escuela de Cocles, o hotel fica no lado direito, mas cruzando a rua está o Gigi Beach uma enorme área (ali está a outra piscina com borda infinita) onde fica o restaurante (café da manhã é com a brisa do mar), cadeiras de praias e, a Praia de Cocles que é ideal para surfistas. A praia, diga-se, não é privada.

Vista aérea do Le Cameleon com o Gigi Beach na parte de cima da foto. Divulgação

Um dos sócios do Le Cameleon é o tunisiano Mag Phil Ben Abdelkader, que estava no hotel e conversou com o grupo. Outro que conversou, mas em português com sotaque carioca, foi Klaus Duarte, brasileiro que girou o mundo trabalhando em hotéis e no Le Cameleon é responsável pela hospitalidade, serviço que desenvolve muito bem porque toda a equipe é simpática e atenciosa.

Ben Abdelkader, de boné vermelho, trabalhando.

Diárias a partir de US$ 300.

E se você reclama dos preços de salgados e refeições em Aeroportos, lá vai: um misto quente e uma Coca-Cola no Aeroporto de Tocumen, na Cidade do Panamá, lá vai: US$ 16,50 (R$ 82).

Preguiças

Viajando pela Costa Rica você vai ouvir falar muito em bichos preguiça, os perezosos para os costarricenses. Em Cahuita, a 16 km de Puerto Viejo, tem um santuário desses bichinhos que, infelizmente, não pudemos visitar por estar passando por reformas. Tours das 8h às 14h com passeios de 1 hora e não abre nas segundas. A partir de 13 anos paga US$ 28 e de 5 a 12 anos, US$ 15.

O voo

Ida e volta foi pela Copa Airlines. De São Paulo a San José é um voo de quase 9 horas. Destacando que na Cidade do Panamá são 2 horas a menos que o Brasil, e na Costa Rica, 3 horas. O voo tem escala na Cidade do Panamá (entre 30 minutos e 1 hora). Panamá-San José são menos de 50 minutos de voo. O retorno é praticamente o mesmo tempo.

Na ida, infelizmente o equipamento usado pela Copa já estava bem usado. Era um 737-800 que causou muito desconforto no grupo. Um detalhe do voo na ida: três cachorros foram à bordo na cabine dos passageiros. A da foto ao lado, chegaria ao Panamá e voaria até o Canadá onde a sua tutora estava indo morar para fazer pós-graduação. A volta, porém, foi num 737 Max, bem mais confortável.

Um voo de 21 a 28 de outubro (a alta temporada na Costa Rica é de novembro a maio e a baixa de setembro a outubro) com uma mala despachada de 23 quilos sai a partir de R$ 3,3 mil ida e volta.

Levar colones?

Nem se preocupe em levar colones. Todo comércio aceita dólar (em alguns até o troco é em dólar) e se precisar fazer câmbio, pode fazer na recepção dos hotéis.

Cansado do voo

Na volta ao Brasil às vezes não se consegue uma conexão perto do horário do desembarque. Primeiro, porque o Terminal 3, o internacional do GRU Airport, é muito longe do doméstico e, segundo, tem que pegar a bagagem e passar pela aduana e, se você for sortudo, pode apitar e ser selecionado para inspeção.

Por isso, uma boa providência é usufruir do W Premium Lounge do Terminal 2. Ele fica à esquerda logo depois de passar pelo raio X.

Espaçoso e confortável, aberto 24 horas, com comidinhas (inclusive para vegetarianos e veganos) e bebidas. Se precisar, tem ducha.

O acesso para 1 hora é de R$ 130; crianças R$ 66.

Foi uma viagem e tanto. Costa Rica deixa, por tudo o que oferece, vontade de “vou voltar”. Na GR Turismo você vai encontrar as melhores informações para fazer uma viagem para aproveitar de tudo da Costa Rica, seja do Caribe ou do Pacífico. Costa Rica, o país da sustentabilidade, de hotéis maravilhosos, aventuras, da Pura Vida, praias azuis e vulcões te espera.

Jean Luiz Féder, jornalista associado à Abrajet-PR

Visitaram a Costa Rica a convite do Instituto Costarricense de Turismo, além da Now Boarding, os jornalistas profissionais de Turismo da Abrajet, da esquerda para a direita: Lúcio Freire dos Santos (PR), Sandra Coelho (MG), Marialda Pereira Beghetto (PR), Jean Luiz Féder (PR), Mariana Rocha (GR Turismo), Maely Silva e Evandro Novak (SC). Toda a viagem teve a companhia da guia de turismo Lucia Sánchez Rodriguez (agachada na foto tirada no vulcão Irazú) que com suas informações deu suporte a esta reportagem. Agradecimentos também ao Roberto, motorista que nos conduziu com tranquilidade pelas estradas costarricenses, tendo paciência para escutar todas nossas histórias.

Exploring the surprises of Costa Rica’s Northern and Southern Caribbean

When you imagine that by visiting a region of Costa Rica you have seen everything, this country that is part of the Caribbean in Central America surprises you with new adventures and experiences.

There are still few Brazilians who choose Costa Rica as a vacation and tour destination. Less than 16,000 visited the country last year, but in the first half of 2023 alone, almost 10,000 landed in San José, the capital, making Brazil one of the six main emitters in South America.

A country less known to Brazilians than Jamaica, Aruba, Dominican Republic or Bahamas, four of the 18 countries that make up the region, Costa Rica is the true destination for those who enjoy ecotourism and beaches (whether in the Pacific or the Caribbean).

The culture of nature preservation is rooted in the minds and actions of all Costa Ricans, which means that the country has 31% of its area covered by natural forest, 13.7% by secondary forest and 4.6% by deciduous forest. tempered. 6% of the world’s diversity is found in this country of just 51,100 km² (larger than Espírito Santo with its 46,000 km² and smaller than Rio Grande do Norte, with 52,800 km²). Furthermore, Costa Rica has 120 volcanoes, but few active ones, such as Poás, about 35 km from the capital, a visit that should be planned, yes, because there is no danger of visiting it if the Park is open for visitors.

Another impressive fact: 97.5% of the population is literate. Most speak English.

And welcoming tourists is one of Costa Rica’s main businesses. Tourism represents 6% of GDP – Gross Domestic Product – (2021 data) directly and if the influence of tourism is added indirectly, this value totals 10.8% (2019 data), that is, in 2021, tourism earned the country US$3.8 billion. The minimum wage is ₡258 thousand (colones) equivalent to US$524.

Despite being small, Costa Rica has a lot to show and offer. For all budgets.

Now Boarding visited the country’s Pacific Coast in June and, now, the Costa Rican Tourism Institute has invited journalists from Abrajet (Brazilian Association of Tourism Journalists) to visit the North and South Caribbean, two totally different regions, despite nearby in the province of Limón.

But first, let’s talk about the capital, San José.

What to do in San José

The capital is home to practically half of Costa Rica’s 5 million inhabitants: there are almost 2.5 million living in San José. During the day, more than 1.5 million people pass through the Center, which has a busy life 24 hours a day, mainly because it hosts companies. who work with countries in Asia and Europe in the area of technology. Many of the microchip components used around the world are manufactured in Costa Rica.

Technology is the third largest source of GDP revenue, behind tourism and banana exports. The fourth, believe me, comes from the sale of anti-venom serums because 227 species of snakes live in Costa Rica; 27 poisonous.

Tourists usually spend very little time in San José, which is the gateway for the country’s main flights and connections to various internal destinations. But it’s a waste not to spend at least two days in the capital.

First, through the hotels. The hotel network in San José is very good and you can choose, for example, to stay in a boutique hotel. It’s not worth just sleeping, enjoy the hotel for a while. Afterwards, three museums must be visited: Gold Museum, National Museum and Jade Museum.

The National Museum, in Democracy Square, portrays Costa Rica from its first inhabitants to today. It’s a journey through the country’s history in just one place. Open Tuesday to Saturday, from 8:30 am to 4:30 pm, and Sunday, from 9 am to 4:30 pm.

Entrance fee is US$ 11. Unfortunately, we were unable to visit it on both trips.

The Jade Museum is a five-story building with interactive displays. The curious thing is that Costa Rica does not have this precious stone, but the country was on the trade route between South and North America. The Museum is very interesting because it tells the story of the stone and locates it within Costa Rica, showing its use by various peoples. You can stay for hours without getting tired; and learning. Open every day of the week from 8am to 5pm. Entry for foreigners is US$16 and children aged between 6 and 12 are US$2. It is a 5-minute walk from the National Museum.

Photo: Lúcio Freire dos Santos

The Gold Museum awakens all kinds of curiosity that this metal has in the history of humanity and gives people.

There is information that the Museum, located underground, had a connection, through a tunnel, with the United States Embassy…

The Museum is not just gold. It is numismatics, archaeology, architecture and visual arts. In the presentation, the Museum informs: “Travel with us through time and find in our room at the Pre-Columbian Gold Museum the keys to delve into the pre-Columbian history of what we know today as Costa Rica and understand the contributions of its original peoples in the construction of a multiethnic society and pluricultural society”.

And, really, it is a journey in a building shaped like an inverted pyramid, on three floors and 12 meters deep. It is about a 6-minute walk from the Jade Museum.

Around 700 pieces of pre-Columbian gold are on display, which makes it possible to imagine how much value is on display for those who visit.

Another museum that should be visited slowly to take advantage of all its teachings.

Open every day from 9:15am to 5pm with tickets priced at US$16 for foreigners.

Fun fact: Costa Rica has minerals, including gold, but mining is prohibited in the country in the name of environmental sustainability.

Food

And if you feel hungry, San José has a varied gastronomic scene, but you should look for regional food.

As Costa Rica produces 27 types of bananas, the fruit is present in several dishes, as is cilantro. There is a dish similar to our PF (dish made), which they call Casado, with rice, beans and meat.

Escalante is the city’s gastronomic district, but it is at the Sikwa restaurant that you will have an impressive taste experience.

Since 2018, Sikwa, by chef Pablo Bonilha, has been presenting Costa Rican cuisine with recipes from its ancestors, preserving the tradition of the original people.

Our group sampled a seven-course menu, some of which have not yet been added to the menu. It was a tasting of textures, flavors and history. Sikwa is the only one of its kind in Costa Rica.

On the menu, Corvina or small sea bream (600 grams approximately) deep-fried over green plantain hash browns, fresh salad of chayote, bell peppers and horseradish, ₡ 13,600 (US$25) or Tamal de pejibaye with panzada de cerdo in Chilipinol adobo & frijoles molidos with coyote culantro, ₡9,930 (US$18).

From Tuesday to Friday, from 6pm to 11pm, and Saturday, from 1pm to 11pm.

Don’t miss: volcanoes

And San José has volcanoes to see very close by, one still active, the other extinct. It’s worth knowing both to see the differences. Poás is the active volcano and as you approach the crater you begin to smell sulfur. It is 2,687 meters high and the walk to the crater is peaceful and you have a good view of the volcano’s mouth. The Park is open every day from 8am to 4pm and admission for foreigners is US$15.

The Irazú volcano is a completely different visit to Poás. Its last explosion was in 1994 and upon entering the Park (open every day from 8:30 am to 3:30 pm. US$ 15 per ticket for foreigners) getting to its crater is an easier walk than Poás. The interesting thing is you can take a walk on a bed that has already expelled lava. It is at 3,342 meters and the car journey (53 km from the city center) is on a winding road. Up there, be prepared: if the weather is bad, it will be very windy.

Two accommodation options in San José

Costa Rica is also known for its coffee. Despite not being one of the ten largest producers, Costa Rican coffee grown in fertile soils of volcanic origin and low acidity has a special flavor. When passing by a supermarket, buy it and put it in your suitcase. You will not regret. And one of the hotels suggested to stay in the capital, refers to the café in its name: Grano de Oro. It is a boutique hotel located in the old residence, from 1910, of the Pozuelo family and has Victorian architecture. It opened its doors as a hotel in 1991 and, with an expansion in a second property also owned by Pozuelo, it has 34 apartments. You can choose between staying in Standard, Superior, Deluxe Patio, Deluxe King, Deluxe Queen accommodation, or one of the three Suites (Garden, Private Garden or Family).

The De Luxo Pátio is a surprise when you enter: it has a small patio with chairs and a water fountain that lulls you to sleep. The daily rate is US$260 + 13%.

If you can, have a meal at the restaurant because it will be worth it.

And still talking about coffee, pay a visit to the National Theatre, a building from 1890. You pay ₡3,500 (R$33) to visit. At the Theatre, there is Alma Café with a menu with different types of coffee.

The DoubleTree by Hilton Hotel Cariari has a totally different proposal, as it is an international hotel. With spacious apartments (there are nine accommodation options), Cariari has a huge swimming pool and a jacuzzi that operates at night, very welcome after sightseeing. At night, you can try your luck at the casino and, who knows, pay for your trip.

It was our last night’s hotel in Costa Rica, where the Costa Rican Tourism Institute treated us to a Creole swing show with the group La Cuna del Swing.

42 km from San José, Cartago, a historic city for being the first Spanish settlement in Costa Rica, dating back to 1563, lies at the foot of the Irazú that destroyed the city in 1723. Here is the Hacienda Orosi, a charm of thermal waters. A well-kept and small space, without much excitement, therefore, these thermal waters with seven pools with temperatures between 34ºC and 39ºC are geothermal waters that flow naturally from the ground and heat up due to the region’s volcanic activity. It says it has therapeutic and relaxing qualities. We couldn’t enjoy it because a storm hit when we arrived and we only had a meal at the on-site restaurant. Open every day of the week from 9am to 8pm, from US$45 including a locker and a towel. There’s a changing room.

In Cartago, the Basilica of Nuestra Señora de Los Ángeles is a very beautiful building built over the sanctuary where there is the stone where the Virgen de Los Ángeles appeared, known as “Negrita” by the people of Costa Rica, the saint of the country.

It is moving to see the devotion of people at the foot of the stone, touching the image of the saint and praying intently. By clicking on this link you can read the story of the saint who appeared to a young girl in 1635.

Heading for adventure in the Northern Caribbean

Taking Ruta 32 which runs through the Bráulio Carillo National Park, you cross the only tunnel in Costa Rica (575 meters long), pass through the forest where images from the film “Jurassic Park” were taken, and arrive at the National Park Tortuguero to start impactful days.

After almost 3 hours of travel – with a stop for breakfast at the El Ceibo restaurant – we are in La Pavona, on the banks of the La Suerte River. Here, we leave the mainland to get on a boat, travel around La Suerte for almost an hour and go to Isla Samay, a piece of land that lies between the mainland and the Caribbean Sea.

On the boat, on a calm trip, also passing through the La Penitencia River, in the strong heat, we saw some birds and an alligator. I think everyone was in the water, the best option for that time of day.

The heat is scorching, as we enter a humid tropical forest. That’s why the recommendation to pack: 1. a t-shirt for the day and another for the night; Waterproof backpack; 3. Repellent (although I didn’t have any problems with mosquitoes); 4. Sunscreen; 5. Bottle to refill water and 6. Raincoat.

It’s really cool to arrive in Samay by boat and discover that tourism can be done anywhere. There, where we are going to stay for two days (it’s not much), everything only arrives by boat. Hotels receive their supplies weekly so if you have any dietary restrictions you have to let them know in advance, and amazingly, there is internet.

This corner of Costa Rica, in addition to being an ecotourism destination, is also a place for sport fishing. Between October and November, fishermen, some Brazilians, go after Sábalo, in Brazil known as Curimbatá, which can weigh up to 7 kilos.

Sunset at Lake Tortuguero. Photo: Marialda Beghetto.

Docking at Pachira Lodge and just a few steps away from a swimming pool is a striking image of finding this type of structure almost in the middle of nowhere.

It’s worth warning: you’re in an ecotourism destination, so don’t expect sumptuousness, but you will have very good accommodation in the twelve hotels there and everything you need to stay well. It’s hassle-free ecotourism. But you will find several cobwebs along your way. And of the most different types.

Bráulio Carillo Park has an area of 47.5 hectares where more than 500 species of birds and more than six thousand plants live.

And if you get seasick from taking a boat, you can take medicine because the car in Tortuguero is the boat for anything. And more: get ready to wake up early. All activities outside the hotels start early in the morning. The rationale: this is when wildlife is most active. Oh! And in Tortuguero, unlike San José, drinking tap water is not recommended.

My chalet in Pachira (there are 80 apartments), in the middle of the forest, had 14 windows, all with mosquito nets, but no minibar, TV or safe. It has a ceiling fan. And, despite being alone, they made four towels available. At first, I didn’t understand, but after the first shower and when taking the second, the explanation: the humidity doesn’t let the towel dry. Daily rates from US$300 with meals.

Next to Pachira, from the same hotel group, is Aninga Lodge, with 33 bungalows built on stilts to preserve the movement of animals. It has accommodation for one, two or three people and the daily rate starts at US$300/person all inclusive. At Aninga there is the Spa that can also be used by Pachira guests.

There are several activities to do in Tortuguero. Always in nature.

By boat, early in the morning, before 7 am, on Tortuguero Lake we walked to observe the biodiversity, mainly birds, monkeys (there are three species: mono Colorado, Cariblanco and Congo) and sloths. The eyes of the guide and the boat driver are those of a lynx, because they find the animals where we only see the green of the trees. The ride is peaceful because the water looks like a carpet. The tour is included in the daily rate at Pachira Lodge.

On another day, the group split up: the majority preferred to take a kayak and paddle through the Tortuguero canals, of which there are five, while another, like me, went to Cerro Tortuguero to take a trail and go to a viewpoint. The trail is easy, paved, but getting to the viewpoint is a challenge: there are 433 steps and at the end you are 119 meters above sea level.

Cerro is an extinct volcano and from the viewpoint you have a wide view of the Park, the communities of Tortuguero and São Francisco and you can look as far as the eye can see.

During the trail, guide Ruben Aragon, from Banana Tour, explains about plants and animals and shows a cave where countless bats sleep. There are 11 types in the country, two of which are vampires.

The Park is open from 6am to 12pm and from 1pm to 4pm, and foreigners pay US$16.95. The tour lasts more than two hours.

The National Park was created in 1970 and from that date the entire site was protected. But as there were already residents, their presence in the Park was allowed. There are around 1,200 local inhabitants (80% from Nicaragua) and the majority live in Tortuguero Downtown. This “little center” has shops, restaurants, bars and inns on a street of almost 1 km. Restaurants close at 8:30 pm.

Here, in the Northern Caribbean of Costa Rica, there is a place to preserve turtles and to protect them there is the Sea Turtle Conservancy. There are 29 km of beaches that cannot be used by tourists for swimming.

When we visited the NGO, two Brazilians – Larissa Andrade, a veterinarian, and Daniel Cutrim, a biologist – were working there.

Sea Turtle counts nests and monitors Baula turtles (the largest in the world, reaching 2 meters in length and weighing up to 700 kilos), Green and Carey (hawksbill turtle).

Turtles that hatch on the Caribbean coast of Costa Rica return to the same location 25 years later to lay their eggs.

It is possible to take a night tour to see the spawning, but we had no luck. The night was rainy and very dark and our guide, Castor, was very rude and rude to the group, which made us shorten the tour from more than two hours to 50 minutes.

Even so, it was possible to see a Baula spawning.

Although our experience wasn’t the best, it’s a tour that I recommend. $40.

Another really cool trip is to have dinner in a floating restaurant. With capacity for 24 people, Katonga leaves Mawamba Lodge at 7pm and sails smoothly across the Lake. For US$42/person you get a full menu with appetizers, starter, salad, main course and dessert. The food is tasty. You return around 9pm.

The Katonga floating restaurant. Photo Evandro Novak

The group visited other hotels.

Laguna Lodge has 110 apartments to accommodate up to 250 people. The rooms are spacious offering every comfort and, in front of the apartments, there are chairs to enjoy the coolness of the night. It is on the side of the continent overlooking the Caribbean Sea. Accommodation from two nights with full board at US$332/person is accepted.

Smaller, on the same bank of the Laguna, Mawamba Lodge has 52 rooms (17 m² and 30 m²; there is an apartment adapted for people with special needs) for up to 130 people. Mawamba means “green fortress” in the Suajili language of Kenya. Does the hotel have a swimming pool. Package for three days and two nights costs US$215/person per day on an all-inclusive basis.

And with 66 apartments (four for PwDs), Evergreen Lodge is located between a canal and the Lake. With a pool and two restaurants, for two days and one night, the price starts at US$276.60, including meals.

Notice at Evergreen Lodge. Photo: Sandra Coelho

All hotels offer different types of tours and each one has its own boats to transport its guests.

The good vibe of Puerto Viejo in the South Caribbean

To go to the South Caribbean, from Tortuguero you only need to take a boat (a few hours of sailing) or fly. Inside the Park there is a good airstrip operated by the airline Sansa Airlines which, in fact, operates several internal routes in Costa Rica.

Flying a Caravan model for up to nine passengers, the Tortuguero-Limón flight took just under 20 minutes over the coast of the Caribbean Sea. In our case, the Institute chartered an aircraft, to go to Limón you have to go to San José (30 minutes flight) and from there take another flight to Limón (another 40 minutes) for a total cost of US$ 225 (R$ 1,110) . In other words, you need to return to La Pavona and take the highway to reach the capital.

The landing in Limón, where there are two ports to receive cruises (there are 215 per season), was in front of Uvita Island, which was a stop for Christopher Columbus on his last trip to the Americas, in 1502 (he discovered America in 1492). Columbus stayed on the island for two weeks when he made contact with around three hundred indigenous people who, as the story goes, were dressed in gold.

But our destination was even further south, 60 km from Limón: Puerto Viejo de Talamanca. The border with Panama is just 45 km away.

Here, in this small beach village, the vibe is Afro-Caribbean: surfing, tuk-tuk traveling through small streets, several little shops and reggae and reggaeton music. If you smell a strange smell in the air, and you thought it was that, it is exactly that: marijuana. The village has a hippie vibe.

There are six beaches – Playa Negra, Grande, Cocles, Manzanillo, Ponta Uva and Chiquita – to enjoy the average temperature of 26ºC (the rains are between June and August and November and January). The weather during our stay was cloudy but the beaches have calm seas, with normal water, good for families.

The main street is very busy and the group had lunch at Tamara, a Caribbean cuisine restaurant right in the center. Once the orders were made, some of them, while waiting for the dishes, went to visit the surrounding stores. I was able to visit about four and, inevitably, do a little shopping…

Tamara is one of the restaurants known as “soda” which are popular restaurants, Caribbean food and more. It was founded by a native, Edwin Patterson, in 1981. Shrimp ceviche, as a starter, costs ₡ 6 thousand (R$ 55), a seafood with lobster for two people, ₡ 35 thousand (R$ 321) and an octopus with garlic, grilled, Caribbean parsley and Caribbean sauce, ₡9 thousand (R$82).

Our accommodation was in a new surprise, at Le Cameleon Boutique Hotel, the first of its kind in the region.

The capacity of architects and designers in building hotels in Costa Rica is breathtaking. On all of this trip to the Caribbean and the other to the Pacific, the hotels offer comfort that makes you think: “I’m just going to stay here and do nothing!” And yes, don’t be shy, stay. Take advantage of everything in each hotel, even if you take a day to stay there without doing any sightseeing. It’s not a waste, since you’re paying for all the structure it offers.

Opened in 2009, Le Cameleon has Ocean Premium Suite apartments, Le Cameleon Suite, Ocean Suite with beachfront, Junior Suite, Deluxe Room, Family Room, Superior Room, Standard Room and the Romantic Suite which has a private pool and is located facing the beach. The apartments are located among the hotel’s vegetation in an area of 1 hectare, which allows you to see birds, monkeys and sloths. There are two swimming pools, one with a jacuzzi.

At nº 7.040 in Escuela de Cocles, the hotel is on the right side, but across the street is Gigi Beach, a huge area (there is the other infinity pool) where the restaurant is located (breakfast is with the sea breeze ), beach chairs and Cocles Beach, which is ideal for surfers. The beach, it must be said, is not private.

One of Le Cameleon’s partners is Tunisian Mag Phil Ben Abdelkader, who was at the hotel and spoke to the group. Another person who spoke, but in Portuguese with a Rio accent, was Klaus Duarte, a Brazilian who traveled the world working in hotels and at Le Cameleon is responsible for hospitality, a service that he develops very well because the entire team is friendly and attentive.

Brazilian Klaus Duarte is responsible for hospitality at Le Cameleon. Foto: Evandro Nokak

Daily rates from US$300.

And if you complain about the prices of snacks and meals at airports, here you go: a hot mix and a Coca-Cola at Tocumen Airport, in Panama City, there you go: US$ 16.50 (R$ 82).

Sloths

Traveling through Costa Rica you will hear a lot about sloths, the perezosos for Costa Ricans. In Cahuita, 16 km from Puerto Viejo, there is a sanctuary for these animals that, unfortunately, we were unable to visit as it was undergoing renovations. Tours from 8am to 2pm with 1-hour tours and not open on Mondays. Ages 13 and up pay US$28 and ages 5 to 12 pay US$15.

Take colones?

Don’t even worry about taking colones. All stores accept dollars (in some, even the change is in dollars) and if you need to exchange currency, you can do so at the hotel reception.

It was quite a trip. Costa Rica, with everything it offers, leaves you wanting “I’m going to go back”. At GR Turismo you will find the best information for taking a trip to enjoy everything in Costa Rica, whether in the Caribbean or the Pacific. Costa Rica, the country of sustainability, wonderful hotels, adventures, Pura Vida, blue beaches and volcanoes awaits you.

Jean Luiz Féder, journalist associated with Abrajet-PR

Visiting Costa Rica at the invitation of the Instituto Costarricense de Turismo, in addition to Now Boarding, the professional tourism journalists from Abrajet, from left to right: Lúcio Freire dos Santos (PR), Sandra Coelho (MG), Marialda Pereira Beghetto (PR ), Jean Luiz Féder (PR), Mariana Rocha (GR Turismo), Maely Silva and Evandro Novak (SC). The entire trip was accompanied by tour guide Lucia Sánchez Rodriguez (crouched in the photo taken at the Irazú volcano) who, with her information, supported this report. Thanks also to Roberto, the driver who took us calmly along the Costa Rican roads, having the patience to listen to all our stories.

Explorando las sorpresas del Caribe Norte y Sur de Costa Rica

Cuando imaginas que al visitar una región de Costa Rica lo has visto todo, este país que forma parte del Caribe en Centroamérica te sorprende con nuevas aventuras y experiencias.

Todavía son pocos los brasileños que eligen Costa Rica como destino de vacaciones y turismo. Menos de 16.000 visitaron el país el año pasado, pero solo en el primer semestre de 2023, casi 10.000 aterrizaron en San José, la capital, lo que convierte a Brasil en uno de los seis principales emisores de América del Sur.

País menos conocido por los brasileños que Jamaica, Aruba, República Dominicana o Bahamas, cuatro de los 18 países que componen la región, Costa Rica es el verdadero destino para quienes disfrutan del ecoturismo y las playas (ya sea en el Pacífico o en el Caribe).

La cultura de la preservación de la naturaleza está arraigada en la mente y en las acciones de todos los costarricenses, lo que hace que el país tenga un 31% de su superficie cubierta por bosque natural, un 13,7% por bosque secundario y un 4,6% por bosque caducifolio templado. El 6% de la diversidad mundial se encuentra en este país de apenas 51.100 km² (más grande que Espírito Santo con sus 46.000 km² y menor que Rio Grande do Norte, con 52.800 km²). Además, Costa Rica tiene 120 volcanes, pero pocos activos, como el Poás, a unos 35 km de la capital, una visita que conviene planificar, eso sí, porque no hay peligro de visitarlo si el Parque está abierto a los visitantes.

Otro dato impresionante: el 97,5% de la población está alfabetizada. La mayoría habla inglés.

Y recibir turistas es uno de los principales negocios de Costa Rica. El turismo representa el 6% del PIB – Producto Interno Bruto – (datos de 2021) de manera directa y si se suma la influencia del turismo de manera indirecta, este valor suma el 10,8% (datos de 2019), es decir, en 2021 el turismo le reportó al país US$ 3.800 millones. El salario mínimo es de ₡258 mil (colones) equivalentes a US$524.

A pesar de ser pequeña, Costa Rica tiene mucho que mostrar y ofrecer. Para todos los presupuestos.

Now Boarding visitó en junio la Costa Pacífica del país y, ahora, el Instituto Costarricense de Turismo ha invitado (*) a periodistas de Abrajet (Asociación Brasileña de Periodistas de Turismo) a visitar el Caribe Norte y Sur, dos regiones totalmente diferentes, aunque cercanas en el Provincia de Limón.

Pero primero hablemos de la capital, San José.

Qué hacer en San José

La capital alberga prácticamente la mitad de los 5 millones de habitantes de Costa Rica: en San José viven casi 2,5 millones, durante el día más de 1,5 millones de personas pasan por el Centro, que tiene una vida ajetreada las 24 horas del día, principalmente porque alberga empresas que trabajan con países de Asia y Europa en el área de tecnología. Muchos de los componentes de los microchips utilizados en todo el mundo se fabrican en Costa Rica.

La tecnología es la tercera fuente de ingresos del PIB, detrás del turismo y las exportaciones de banano. El cuarto, créanme, proviene de la venta de sueros antídotos porque en Costa Rica viven 227 especies de serpientes; 27 venenosos.

Los turistas suelen pasar muy poco tiempo en San José, que es la puerta de entrada de los principales vuelos del país y conexiones hacia diversos destinos internos. Pero es un desperdicio no pasar al menos dos días en la capital.

Primero, a través de los hoteles. La red hotelera en San José es muy buena y puedes optar, por ejemplo, por alojarte en un hotel boutique. No vale solo dormir, disfruta un rato del hotel. Luego se deben visitar tres museos: Museo del Oro, Museo Nacional y Museo del Jade.

El Museo Nacional, en la Plaza de la Democracia, retrata a Costa Rica desde sus primeros habitantes hasta la actualidad. Es un recorrido por la historia del país en un solo lugar. Abierto de martes a sábado, de 8:30 a 16:30 horas, y domingo, de 9:00 a 16:30 horas.

El precio de la entrada es de 11 dólares estadounidenses. Desafortunadamente, no pudimos visitarlo en ambos viajes.

El Museo del Jade es un edificio de cinco pisos con exhibiciones interactivas. Lo curioso es que Costa Rica no posee esta piedra preciosa, pero el país se encontraba en la ruta comercial entre América del Sur y del Norte. El Museo es muy interesante porque cuenta la historia de la piedra y la ubica dentro de Costa Rica, mostrando su uso por varios pueblos. Puedes quedarte durante horas sin cansarte; Y aprendiendo. Abierto todos los días de la semana de 8 a 17 horas. La entrada para extranjeros cuesta 16 dólares EE.UU. y los niños de 6 a 12 años 2 dólares EE.UU. Está a 5 minutos a pie del Museo Nacional.

El Museo del Oro despierta todo tipo de curiosidades que este metal tiene en la historia de la humanidad y aporta a las personas.

Hay información de que el Museo, ubicado bajo tierra, tenía conexión, a través de un túnel, con la Embajada de Estados Unidos…

El Museo no es sólo oro. Se trata de numismática, arqueología, arquitectura y artes visuales. En la presentación, el Museo informa: “Viaja con nosotros a través del tiempo y encuentra en nuestra sala del Museo del Oro Precolombino las claves para profundizar en la historia precolombina de lo que hoy conocemos como Costa Rica y comprender los aportes de sus los pueblos originarios en la construcción de una sociedad multiétnica y pluricultural”.

Fotografía: Mariana Rocha

Y, realmente, es un recorrido en un edificio con forma de pirámide invertida, de tres plantas y 12 metros de profundidad. Está a unos 6 minutos a pie del Museo del Jade.

Se exhiben alrededor de 700 piezas de oro precolombino, lo que permite imaginar cuánto valor se exhibe para quienes lo visitan.
Otro museo que conviene visitar poco a poco para aprovechar todas sus enseñanzas.

Abierto todos los días de 9:15 a 17 horas con entradas con un precio de 16 dólares estadounidenses para extranjeros.

Dato curioso: Costa Rica tiene minerales, incluido el oro, pero la minería está prohibida en el país en nombre de la sostenibilidad ambiental.

Alimento

Y si te entra hambre, San José tiene un panorama gastronómico variado, pero debes buscar comida regional.

Como Costa Rica produce 27 tipos de plátanos, la fruta está presente en varios platos, al igual que el cilantro. Existe un plato parecido a nuestro PF, al que llaman Casado, con arroz, frijoles y carne.

Escalante es el distrito gastronómico de la ciudad, pero es en el restaurante Sikwa donde vivirás una experiencia gustativa impresionante.
Desde 2018, Sikwa, del chef Pablo Bonilha, presenta la cocina costarricense con recetas de sus antepasados, preservando la tradición del pueblo originario.

Nuestro grupo probó un menú de siete platos, algunos de los cuales aún no se han agregado al menú. Fue una degustación de texturas, sabores e historia. Sikwa es el único de su tipo en Costa Rica.

En el menú, Corvina o dorada pequeña (600 gramos aproximadamente) frita sobre papas de plátano verde, ensalada fresca de chayote, pimientos morrones y rábano picante, ₡ 13.600 (US$25) o Tamal de pejibaye con panzada de cerdo en Chilipinol adobo y frijoles molidos con coyote culantro, ₡9.930 (US$18).

De martes a viernes, de 18 a 23 horas, y sábado, de 13 a 23 horas.

No te pierdas: volcanes

Y San José tiene volcanes para ver muy de cerca, uno todavía activo y el otro extinto. Vale la pena conocer ambos para ver las diferencias. Poás es el volcán activo y a medida que te acercas al cráter empiezas a oler azufre. Tiene 2.687 metros de altura y la caminata hasta el cráter es tranquila y se tiene una buena vista de la boca del volcán. El parque está abierto todos los días de 8 a 16 horas y la entrada para extranjeros cuesta 15 dólares estadounidenses.

El volcán Irazú es una visita completamente diferente a Poás. Su última explosión fue en 1994 y al ingresar al Parque (abierto todos los días de 8:30 am a 3:30 pm. US$ 15 por entrada para extranjeros) llegar a su cráter es una caminata más fácil que Poás. Lo interesante es que puedes dar un paseo sobre un lecho que ya ha expulsado lava. Está a 3.342 metros y el trayecto en coche (a 53 km del centro de la ciudad) se realiza por una carretera sinuosa. Allí arriba, prepárate: si hace mal tiempo, hará mucho viento.

Dos opciones de alojamiento en San José

Costa Rica también es conocida por su café. A pesar de no ser uno de los diez mayores productores, el café costarricense cultivado en suelos fértiles de origen volcánico y baja acidez tiene un sabor especial. Al pasar por un supermercado, cómpralo y mételo en tu maleta. No te vas a arrepentir. Y uno de los hoteles sugeridos para hospedarse en la capital, hace referencia al café en su nombre: Grano de Oro. Es un hotel boutique ubicado en la antigua residencia, de 1910, de la familia Pozuelo y tiene arquitectura victoriana. Abrió sus puertas como hotel en 1991 y, con una ampliación en un segundo inmueble también propiedad de Pozuelo, cuenta con 34 apartamentos. Podrás elegir entre alojarte en alojamiento Estándar, Superior, Deluxe Patio, Deluxe King, Deluxe Queen o una de las tres Suites (Garden, Private Garden o Family).

El De Luxo Pátio sorprende al entrar: tiene un pequeño patio con sillas y una fuente de agua que arrulla el sueño. La tarifa diaria es de 260 dólares EE.UU. + 13%.

Si puedes, come en el restaurante porque merecerá la pena.

Y aún hablando de café, visita el Teatro Nacional, un edificio de 1890. Pagas ₡3.500 (R$33) para visitarlo. En el Teatro se encuentra Alma Café con una carta con diferentes tipos de café.

El DoubleTree by Hilton Hotel Cariari tiene una propuesta totalmente diferente, ya que es un hotel internacional. Con amplios apartamentos (hay nueve opciones de alojamiento), Cariari cuenta con una enorme piscina y un jacuzzi que funciona de noche, muy bienvenido después de hacer turismo. Por la noche podrás probar suerte en el casino y, quién sabe, pagarte el viaje.

Fue nuestra última noche de hotel en Costa Rica, donde el Instituto Costarricense de Turismo nos obsequió con un show de swing criollo con el grupo La Cuna del Swing.

La Cuna del Swing.

A 42 km de San José, Cartago, ciudad histórica por ser el primer asentamiento español en Costa Rica, que data de 1563, se encuentra al pie del Irazú que destruyó la ciudad en 1723. Aquí se encuentra la Hacienda Orosi, un encanto de aguas termales. aguas. Un espacio bien cuidado y pequeño, sin demasiadas agitaciones, por ello, estas aguas termales con siete pozas con temperaturas entre 34ºC y 39ºC son aguas geotermales que brotan naturalmente del suelo y se calientan debido a la actividad volcánica de la región. Se dice que tiene cualidades terapéuticas y relajantes. No pudimos disfrutarlo porque cuando llegamos se desató una tormenta y solo comimos en el restaurante del hotel. Abierto todos los días de la semana de a h, a partir de 45 US $ incluyendo taquilla y toalla. Hay un vestuario.

En Cartago, la Basílica de Nuestra Señora de Los Ángeles es un edificio muy hermoso construido sobre el santuario donde se encuentra la piedra donde apareció la Virgen de Los Ángeles, conocida por los costarricenses como “Negrita”, la santa del país. .

Es conmovedor ver la devoción de la gente al pie de la piedra, tocando la imagen del santo y rezando intensamente. Pulsando en este enlace podrás leer la historia del santo que se apareció a una joven en 1635.

Rumbo a la aventura en el Caribe Norte

Tomando la Ruta 32 que atraviesa el Parque Nacional Bráulio Carillo, se cruza el único túnel de Costa Rica (575 metros de largo), se atraviesa el bosque donde se tomaron imágenes de la película “Parque Jurásico” y se llega al Parque Nacional Tortuguero para Comienza días impactantes.

Después de casi 3 horas de viaje -con parada para desayunar en el restaurante El Ceibo– estamos en La Pavona, a orillas del río La Suerte. Aquí dejamos tierra firme para subirnos a un barco, recorrer La Suerte durante casi una hora y dirigirnos a Isla Samay, un pedazo de tierra que se encuentra entre tierra firme y el Mar Caribe.

En la embarcación, en un viaje tranquilo, pasando también por el río La Penitencia, en el fuerte calor, vimos algunas aves y un caimán. Creo que todos estaban en el agua, la mejor opción para esa hora del día.

El calor es abrasador, mientras nos adentramos en un bosque tropical húmedo. Por eso la recomendación de empacar: 1. una camiseta para el día y otra para la noche; Mochila impermeable; 3. Repelente (aunque no tuve ningún problema con los mosquitos); 4. Protector solar; 5. Botella para rellenar agua y 6. Chubasquero.

Es realmente genial llegar a Samay en barco y descubrir que se puede hacer turismo en cualquier lugar. Allí, donde vamos a quedarnos dos días (no es mucho), todo llega sólo en barco. Los hoteles reciben sus suministros semanalmente, por lo que si tienes alguna restricción dietética debes informarles con anticipación y, sorprendentemente, hay Internet.

Este rincón de Costa Rica, además de ser un destino de ecoturismo, también es un lugar para la pesca deportiva. Entre octubre y noviembre, los pescadores, algunos brasileños, van tras el Sábalo, en Brasil conocido como Curimbatá, que puede llegar a pesar hasta 7 kilos.

Atracar en Pachira Lodge y a solo unos pasos de una piscina es una imagen impactante de encontrar este tipo de estructuras casi en medio de la nada.

Vale avisar: estás en un destino ecoturístico, así que no esperes suntuosidad, pero tendrás muy buen alojamiento en los doce hoteles que hay allí y todo lo necesario para estar bien. Es ecoturismo sin complicaciones. Pero encontrarás varias telarañas en tu camino. Y de los más diferentes tipos.

El Parque Bráulio Carillo tiene una extensión de 47,5 hectáreas donde habitan más de 500 especies de aves y más de seis mil plantas.

Y si te mareas por tomar un barco, puedes tomar medicinas porque el auto en Tortuguero es el barco para cualquier cosa. Y más: prepárate para levantarte temprano. Todas las actividades fuera de los hoteles comienzan temprano en la mañana. La razón: aquí es cuando la vida silvestre está más activa. ¡Oh! Y en Tortuguero, a diferencia de San José, no se recomienda beber agua del grifo.

Mi chalet en Pachira (hay 80 apartamentos), en medio del bosque, tenía 14 ventanas, todas con mosquiteras, pero no tenía minibar, televisión ni caja fuerte. Tiene ventilador de techo. Y, a pesar de estar solos, pusieron a disposición cuatro toallas. Al principio no lo entendí, pero después de la primera ducha y al tomar la segunda, la explicación: la humedad no deja secar la toalla. Tarifas diarias desde 300 US$ con comidas.

Junto a Pachira, del mismo grupo hotelero, se encuentra Aninga Lodge, con 33 bungalows construidos sobre pilotes para preservar el movimiento de los animales. Tiene alojamiento para una, dos o tres personas y la tarifa diaria comienza en US$300/persona todo incluido. En Aninga se encuentra el Spa que también puede ser utilizado por los huéspedes de Pachira.

Hay varias actividades para hacer en Tortuguero. Siempre en la naturaleza.

En bote, temprano en la mañana, antes de las 7 am, en el Lago Tortuguero caminamos para observar la biodiversidad, principalmente aves, monos (hay tres especies: mono colorado, cariblanco y congo) y perezosos. Los ojos del guía y del conductor de la embarcación son los de un lince, porque encuentran a los animales donde nosotros sólo vemos el verde de los árboles. El paseo es tranquilo porque el agua parece una alfombra. El tour está incluido en la tarifa diaria en Pachira Lodge.

Otro día, el grupo se dividió: la mayoría prefirió tomar un kayak y remar por los canales de Tortuguero, que son cinco, mientras que otro, como yo, se dirigió al Cerro Tortuguero para tomar un sendero e ir a un mirador. El sendero es fácil, asfaltado, pero llegar al mirador es un desafío: son 433 escalones y al final te encuentras a 119 metros sobre el nivel del mar.

El Cerro es un volcán extinto y desde el mirador se tiene una vista amplia del Parque, de las comunidades de Tortuguero y São Francisco y se puede mirar hasta donde alcanza la vista.

Durante el recorrido, el guía Rubén Aragón, de Banana Tour, explica sobre plantas y animales y muestra una cueva donde duermen innumerables murciélagos. Hay 11 tipos en el país, dos de los cuales son vampiros.

El Parque está abierto de 6 a 12 y de 13 a 16, y los extranjeros pagan US$ 16,95. El recorrido dura más de dos horas.

El Parque Nacional fue creado en 1970 y desde esa fecha todo el sitio quedó protegido. Pero como ya había residentes, se permitió su presencia en el Parque. Hay alrededor de 1,200 habitantes locales (80% de Nicaragua) y la mayoría vive en el Centro de Tortuguero. Este “pequeño centro” cuenta con tiendas, restaurantes, bares y posadas en una calle de casi 1 km. Los restaurantes cierran a las 20:30 horas.

Aquí, en el Caribe Norte de Costa Rica, existe un lugar para preservar las tortugas y para protegerlas está Sea Turtle Conservancy. Hay 29 km de playas que los turistas no pueden utilizar para nadar.

Cuando visitamos la ONG, dos brasileños: Larissa Andrade, veterinaria, y Daniel Cutrim, biólogo, estaban trabajando allí.

Sea Turtle cuenta nidos y monitorea las tortugas Baula (la más grande del mundo, alcanza los 2 metros de largo y pesa hasta 700 kilos), Verde y Carey (tortuga carey).

Las tortugas que nacen en la costa caribeña de Costa Rica regresan al mismo lugar 25 años después para desovar.

Después de desovar, la tortuga regresa al mar. Foto: Miguel Sánchez

Es posible realizar un recorrido nocturno para ver el desove, pero no tuvimos suerte. La noche estaba lluviosa y muy oscura y nuestro guía, Castor, fue muy grosero y maleducado con el grupo, lo que nos hizo acortar el recorrido de más de dos horas a 50 minutos.

Aun así, fue posible ver un desove de Baula.

Aunque nuestra experiencia no fue la mejor, es un tour que recomiendo. $40.

Otro viaje realmente genial es cenar en un restaurante flotante. Con capacidad para 24 personas, Katonga sale de Mawamba Lodge a las 7pm y navega suavemente a través del lago. Por 42 US$/persona obtienes un menú completo con entrantes, entrante, ensalada, plato principal y postre. La comida es deliciosa. Regresas alrededor de las 21:00 horas.

El grupo visitó otros hoteles.

Laguna Lodge cuenta con 110 apartamentos con capacidad para alojar hasta 250 personas. Las habitaciones son amplias y ofrecen todas las comodidades y, frente a los apartamentos, hay sillas para disfrutar del frescor de la noche. Está en el lado del continente que da al Mar Caribe. Se acepta alojamiento a partir de dos noches con pensión completa a 332 US$/persona.

Más pequeño, en la misma orilla de la Laguna, Mawamba Lodge dispone de 52 habitaciones (17 m² y 30 m²; hay un apartamento adaptado para personas con necesidades especiales) con capacidad para 130 personas. Mawamba significa “fortaleza verde” en el idioma suajili de Kenia. El hotel tiene piscina. El paquete de tres días y dos noches cuesta US$215/persona por día en régimen de todo incluido.

Mawamba Lodge.

Y con 66 apartamentos (cuatro para personas con discapacidad), Evergreen Lodge está ubicado entre un canal y el lago. Con piscina y dos restaurantes, para dos días y una noche, el precio comienza en US$276,60, incluyendo comidas.

Evergreen Lodge. Fotografía: Sandra Coelho

Todos los hoteles ofrecen diferentes tipos de tours y cada uno cuenta con sus propias embarcaciones para transportar a sus huéspedes.

La buena vibra de Puerto Viejo en el Caribe Sur

Para ir al Caribe Sur, desde Tortuguero sólo necesitas tomar un barco (unas pocas horas de navegación) o volar. Dentro del Parque existe una buena pista de aterrizaje operada por la aerolínea Sansa Airlines que, de hecho, opera varias rutas internas en Costa Rica.

En un modelo Caravan con capacidad para nueve pasajeros, el vuelo Tortuguero-Limón tomó poco menos de 20 minutos sobre la costa del Mar Caribe. En nuestro caso, el Instituto fletó un avión, para ir a Limón hay que ir a San José (30 minutos de vuelo) y de allí tomar otro vuelo a Limón (otros 40 minutos) por un costo total de US$ 225 (R$ 1.110). Es decir, hay que regresar a La Pavona y tomar la carretera para llegar a la capital.

El desembarco en Limón, donde existen dos puertos para recibir cruceros (hay 215 por temporada), fue frente a la Isla Uvita, que fue escala de Cristóbal Colón en su último viaje a América, en 1502 (descubrió América en 1492). Colón permaneció en la isla durante dos semanas cuando tomó contacto con alrededor de trescientos indígenas que, según cuenta, iban vestidos de oro.

Pero nuestro destino estaba aún más al sur, a 60 km de Limón: Puerto Viejo de Talamanca. La frontera con Panamá está a sólo 45 km.

Aquí, en este pequeño pueblo costero, el ambiente es afrocaribeño: surf, paseos en tuk-tuk por calles pequeñas, varias tiendecitas y música reggae y reggaetón. Si hueles un olor extraño en el aire y pensabas que era eso, es exactamente eso: marihuana. El pueblo tiene un ambiente hippie.

Hay seis playas –Playa Negra, Grande, Cocles, Manzanillo, Ponta Uva y Chiquita– para disfrutar de la temperatura promedio de 26ºC (las lluvias son entre junio y agosto y noviembre y enero). El clima durante nuestra estadía estuvo nublado pero las playas tienen mares tranquilos, con agua normal, buenas para familias.

La calle principal está muy transitada y el grupo almorzó en Tamara, un restaurante de cocina caribeña justo en el centro. Una vez realizados los pedidos, algunos de ellos, mientras esperaban los platos, se dirigieron a visitar las tiendas de los alrededores. Pude visitar a unas cuatro e, inevitablemente, hacer algunas compras…

Tamara es uno de los restaurantes conocidos como “soda” que son restaurantes populares, comida caribeña y más. Fue fundado por un nativo, Edwin Patterson, en 1981. El ceviche de camarón, como entrante, cuesta ₡ 6 mil (R$ 55), un marisco con langosta para dos personas, ₡ 35 mil (R$ 321) y un pulpo con ajo asado, perejil caribeño y salsa caribeña, ₡9 mil (R$82).

Nuestro alojamiento fue una nueva sorpresa, en Le Cameleon Boutique Hotel, el primero de su tipo en la región.

Es impresionante la capacidad de los arquitectos y diseñadores en la construcción de hoteles en Costa Rica. En todo este viaje al Caribe y otro al Pacífico, los hoteles ofrecen comodidades que te hacen pensar: “¡Me voy a quedar aquí y no hacer nada!”. Y sí, no seas tímido, quédate. Aprovecha todo lo que hay en cada hotel, incluso si te tomas un día para quedarte allí sin hacer nada de turismo. No es un desperdicio, ya que estás pagando por toda la estructura que ofrece.

Inaugurado en 2009, Le Cameleon cuenta con apartamentos Ocean Premium Suite, Le Cameleon Suite, Ocean Suite con frente a la playa, Junior Suite, Deluxe Room, Family Room, Superior Room, Standard Room y la Suite Romántica que cuenta con piscina privada y está ubicada frente a la playa. . Los apartamentos están ubicados entre la vegetación del hotel en un área de 1 hectárea, lo que permite observar aves, monos y perezosos. Hay dos piscinas, una con jacuzzi.

En el nº 7.040 de Escuela de Cocles, el hotel está del lado derecho, pero al otro lado de la calle está Gigi Beach, una zona enorme (allí está la otra piscina infinita) donde se encuentra el restaurante (el desayuno es con la brisa del mar), playa sillas y la playa Cocles, ideal para surfistas. La playa, hay que decirlo, no es privada.

Uno de los socios de Le Cameleon es el mago tunecino Phil Ben Abdelkader, que estuvo en el hotel y habló con el grupo. Otra persona que habló, pero en portugués con acento carioca, fue Klaus Duarte, un brasileño que viajó por el mundo trabajando en hoteles y en Le Cameleon es responsable de la hospitalidad, servicio que desarrolla muy bien porque todo el equipo es amable y atento.

Tarifas diarias desde 300 dólares EE.UU.

Y si te quejas de los precios de snacks y comidas en los aeropuertos, ahí lo tienes: un mix caliente y una Coca-Cola en el aeropuerto de Tocumen, en Ciudad de Panamá, ahí lo tienes: US$ 16,50 (R$ 82).

Perezosos

Viajando por Costa Rica escucharás mucho sobre los perezosos, los perezosos para los costarricenses. En Cahuita, a 16 km de Puerto Viejo, existe un santuario para estos animales que lamentablemente no pudimos visitar porque estaba en remodelación. Visitas de 8 a 14 horas con recorridos de 1 hora y lunes cerrado. De 13 años en adelante pagan US$28 y de 5 a 12 años pagan US$15.

¿Tomar colones?

Ni siquiera te preocupes por tomar colones. Todas las tiendas aceptan dólares (en algunas incluso el cambio es en dólares) y si necesitas cambiar moneda, puedes hacerlo en la recepción del hotel.

Fue todo un viaje. Costa Rica con todo lo que ofrece te deja con ganas de “voy a volver”. En GR Turismo encontrarás la mejor información para realizar un viaje para disfrutar todo en Costa Rica, ya sea en el Caribe o el Pacífico. Costa Rica, el país de la sustentabilidad, maravillosos hoteles, aventuras, Pura Vida, playas azules y volcanes te espera.

Jean Luiz Féder, periodista asociado a Abrajet-PR

De visita en Costa Rica, por invitación del Instituto Costarricense de Turismo, además de Now Boarding, los periodistas profesionales de turismo de Abrajet, de izquierda a derecha: Lúcio Freire dos Santos (PR), Sandra Coelho (MG), Marialda Pereira Beghetto (PR ), Jean Luiz Féder (PR), Mariana Rocha (GR Turismo), Maely Silva y Evandro Novak (SC). Todo el viaje estuvo acompañado por la guía turística Lucía Sánchez Rodríguez (agachada en la foto tomada en el volcán Irazú) quien con sus datos apoyó este reporte. Gracias también a Roberto, el conductor que nos llevó tranquilamente por las carreteras de Costa Rica, teniendo la paciencia de escuchar todas nuestras historias.

 

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