Organização e planejamento são fundamentais para tutor de pet que desejam levar na viagem seu animal de estimação neste fim de ano. Quem dá as orientações é a gerente técnica do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba, Vivien Midori Morikawa.

“Saber com antecedência se vai ser possível levar o animal até o destino ou se vai ser possível deixá-lo no local de origem com tranquilidade e segurança é o mais importante”, afirma. Em qualquer uma das situações, reforça, é necessário considerar a personalidade dos animais e os hábitos já criados.

Se o animal viaja junto

– Vacinação e saúde em dia

Mesmo que a viagem com o pet seja feita em veículo particular, autoridades policiais podem parar o veículo e exigir a documentação que comprove a vacinação do animal, o que também o protege da exposição a doenças que podem comprometer a sua qualidade de vida no retorno.

– No carro

Caixa de transporte ou cinto de segurança são obrigatórios. É bom sempre “acostumar” o animal com esses equipamentos. Um jejum é interessante, porque ele pode enjoar. Mas tenha água e alimento para oferecer ao longo da viagem, que deve ter paradas regulares para alimentação e necessidades. Se for fazer uso de medicação para enjoo, consultar o médico veterinário.

– Hospedagem pet friendly

Há hotéis preparados para receber animais de estimação. Verifique se esse é o caso do seu local de reserva e quais são as regras para evitar surpresas desagradáveis.

– Casa de familiares

Nesse caso, a orientação é verificar se todos os membros da família estão de acordo com a presença do animal e se haverá outros. Também é preciso observar, lembra Vivien, se o ambiente será bom e seguro para seu cão – se será um ambiente mais agitado, com pessoas e outros animais, sem controle do acesso à rua, o que pode favorecer uma fuga.

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Se o animal fica

– Alguém de confiança para cuidar em casa

Manter o pet em casa, no ambiente em que está acostumado, é uma boa escolha. E então, pedir que algum conhecido de confiança vá cuidar dele. Vivien alerta, no entanto, para não deixar o animal sozinho caso ele se assuste demais com o agito que acontece às vésperas de Natal e Ano Novo, embora seja proibido soltar fogos com estampido, o que é norma em Curitiba.

– Ir para um pet hotel

Para esta opção, vale muito a questão da antecedência, já que as vagas se esgotam rapidamente. Ver um local de confiança, em que o animal já tenha ficado anteriormente ou que seja recomendado. A vantagem é a companhia e interação com pessoas e outros pets.

Com apoio da Agência de Notícias Curitiba

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