Muito se falou em 2020 dos efeitos perversos da pandemia na economia e na vida das pessoas. Às vezes fica difícil mensurar o impacto que a Covi-19 causou, mas uma informação que vem da margem brasileira da Itaipu mostra o tamanho do problema que foi o ano passado. Em 2020 Itaipu recebeu 233.408 visitantes. Em 2019 foram 1.028.225 milhão de pessoas (um recorde); ou seja, uma redução de 64% de visitas no ano da pandemia. Por esses números podemos projetar a dificuldade que foi para outros destinos, restaurantes, hotéis, museus, parques, aviação e tantas outras áreas e, citando-os, temos que lembrar das pessoas que fazem estes setores pulsarem. É… foi um ano difícil, como será 2021, mas este ano, pelo menos, com a perspectiva de que possamos ter aprendido com os perrengues do ano passado e não esquecer de, mesmo com a vacina, de seguir as orientações das autoridades sanitárias que recomendam o uso da máscara por mais um tempo.
E, voltando a Foz do Iguaçu, o turismo é a principal atividade econômica da cidade da tríplice fronteira, respondendo por mais de 50% do PIB do município, e sofreu forte impacto com as medidas restritivas para o enfrentamento do novo coronavírus. A principal estratégia da retomada do segmento foi a campanha Vem Pra Foz, lançada em junho pela Itaipu e parceiros do trade turístico, uma iniciativa para salvar o setor da estagnação.
O foco foi a manutenção de empregos do setor, que direta e indiretamente emprega profissionais das mais variadas áreas, entre camareiras, taxistas, empresários, guias de turismo, garçons e outros.
A estagnação do turismo, a partir de março, com o avanço da pandemia da Covid-19, resultou em milhares de perdas de frentes de trabalho, mas a estratégia possibilitou o retorno de boa parte desses trabalhadores à atividade. Para isso, o destino adotou uma série de medidas sanitárias, como treinamento e capacitação de pessoal, ocupação restrita, uso obrigatório de máscaras, distanciamento social e distribuição de álcool e gel.
“Mais uma vez Foz do Iguaçu saiu na frente e provou que o turismo seguro é a tendência para atrair visitantes do mundo inteiro, e turismo seguro é o que Foz do Iguaçu oferece”, destacou o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna. E acrescenta: “Foi um ano de superações e 2021 será ainda melhor”.
Passeios oferecidos
No momento, estão em funcionamento três passeios no Complexo Turístico Itaipu (CTI): a Itaipu Panorâmica, que recebeu o maior número de turistas em 2020, o Ecomuseu e o Refúgio Biológico Bela Vista. Em período normal, há também a Itaipu Especial, que permite que o visitante vá até o coração da usina. De acordo com o gerente do CTI, Yuri Benites, para 2021 os visitantes podem esperar muitas novidades.
Um novo CTI
“Aproveitamos o período de menor movimentação para promover reformas e melhorias que vão proporcionar uma experiência ainda mais inesquecível aos turistas e visitantes que moram em Foz do Iguaçu e região”, disse Benites. Entre as adequações, estão a reforma do Mirante do Vertedouro, um dos principais pontos no circuito turístico da usina, e do Centro de Recepção de Visitantes.
A revitalização atende a uma demanda da Assessoria de Turismo da Itaipu, que também está trabalhando em outras opções de passeio que complementarão o circuito turístico Itaipu. Um deles é o Itaipu Memória, que vai percorrer um trecho entre o novo Mercado Municipal em construção e passar pelas vias A, B e C para contar como foi o período da construção, contextualizando com a história de Foz do Iguaçu.
“É uma forma de homenagear os milhares de barrageiros que ergueram a usina e deixaram como legado para o Brasil e o Paraguai a maior hidrelétrica em produção de energia limpa e renovável do planeta”, ressaltou Silva e Luna, completando que serve “também de preservar a história da fronteira, para quem aqui vive e os nossos visitantes”.
Fonte: Divisão de Imprensa Itaipu