A Covid-19 ainda não arrefeceu e para viajar ao Exterior muitos países ainda exigem o certificado de vacina contra a Covid-19. Mas não é só ela. Dependendo de onde se deseja viajar é preciso estar atento a outras vacinas e às exigências sanitárias de cada país ou cidade. Entre os destinos mais procurados pelos brasileiros estão Miami, nos Estados Unidos, e Lisboa, em Portugal.
Esses dois países exigem comprovante de vacinação contra Covid-19. Para entrar nos Estados Unidos é preciso atestar que o passageiro completou o esquema vacinal 15 dias antes do embarque. Já a União Europeia, bloco do qual Portugal faz parte, pede a conclusão do primeiro ciclo vacinal há pelo menos 270 dias, com um imunizante aprovado pela União Europeia (AstraZeneca, Pfizer/BioNTech ou Janssen; a CoronaVac tem restrição em alguns países) ou Organização Mundial da Saúde (OMS).
Outra imunização exigida dentro e fora do país é contra a febre amarela.
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No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que ela seja aplicada para quem deseja visitar o Norte, Centro-Oeste, parte do Nordeste, Minas Gerais, Noroeste de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. “O viajante deve se vacinar contra a doença pelo menos 10 dias antes de embarcar. Imunizantes como este, contra Covid-19 e demais doenças também estão disponíveis na rede privada, na qual o cliente pode optar pelo serviço em domicílio”, informa Gustavo Campana, vice-presidente Médico do Grupo Alliar, que tem rede de laboratório no país.
A vacina contra Hepatite A é indicada para quem vai para a Índia e outros países asiáticos, além de cidades litorâneas com saneamento básico precário, assim como o imunizante contra febre tifoide.
Além disso, dependendo do destino, é necessário o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP). No portal Civnet, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é possível verificar a exigência de cada país e como e onde tirar a certificação no campo “Exigências de viagem”. É preciso fazer cadastro para ter acesso às informações.
“Além da vacinação, é importante que o viajante procure um médico com pelo menos um mês de antecedência para verificar seu estado de saúde. Dessa forma, se tem o tempo necessário para a realização de exames e tratamentos, caso seja necessário”, completa Campana.
Com apoio FSB